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Capítulo 13 - Leila e Bob

Pov Leila

Sempre gostei de ser popular, e o facto de até ter a imagem perfeita sempre me ajudou: loira de olhos azuis, era a menina dos olhos dos meus pais até ela nascer...Carla. Quando os meus pais me contaram que eu ia ter uma irmã ou um irmão não fiquei extasiada, não sinceramente não gostei da ideia. Por isso sempre disse que queria um irmão, pelo menos assim eu continuaria a ser a única princesa da família.

Contudo isso não aconteceu, e em vez de uma irmã eu tive duas. Sim, a minha mãe teve gémeas, Carla e Cátia. Infelizmente, ou felizmente para mim, o parto correu mal e uma delas morreu logo após o seu nascimento, enquanto a outra patinha feia ficou no hospital durante meses. Rezei para que ela também não resistisse, mas para meu desespero e alegria dos meus pais ela conseguiu sair daquele hospital com vida.

Quando Carla veio para casa, passou a ser o centro da atenção de todos, e eu que sempre fui a princesa do meu pai passei para segundo plano, Carla para além de ser a "gémea que sobreviveu" era a cópia perfeita do meu pai: cabelo castanho claro e olhos castanhos. E de repente eu deixei de existir, tudo girava à volta daquela pirralha, tudo o que ela fazia era perfeito, e eu...eu fui descartada, era mais velha por isso podia cuidar de mim, tinha que ser crescida porque a minha "maninha" era mais frágil.

E assim fomos crescendo, na frente de todos eu era a irmã mais velha maravilhosa, porém pelas costas de todos eu era a pior de todas, e por mais que eu a humilhasse ela tinha-me como alguém a idolatrar, chegava a ser cansativo e enjoativo. No entanto, e graças a Deus a minha popularidade nunca foi ameaçada por aquela mosca morta, ela era considerada por todos os meus colegas alguém insignificante, era "a nerd" da escola, a menina dos papás...e eu fazia de tudo para que a vida dela na escola fosse a mais difícil possível, mas sem ninguém nunca se aperceber que eu estava por trás de tudo o que lhe acontecia.

Quando finalmente acabei os estudos obrigatórios não quis seguir para a faculdade, nunca gostei de estudar, ao contrário da mosca morta. Então surgiu uma oferta do fotografo que fez as fotos do Baile de Finalistas para fazer um book, claro que aceitei na hora. Contudo, precisava de dinheiro para o fazer, consegui convencer a minha mãe a dar-me o dinheiro pedindo que não contasse nada ao meu pai, sei que ele nunca iria permitir. Ela hesitou um pouco, mas com algum jeito consegui convencê-la. Este book era a minha oportunidade para ter uma vida fora daquela cidadezinha, por isso prometi que se caso aquilo desse em alguma coisa contaríamos ao meu pai, mas que naquele momento era apenas um momento de diversão.

Passado alguns meses, que para mim foram um suplício, pois o meu pai obrigou-me a trabalhar na loja, o fotografo contactou-me. Fiquei feliz da vida quando ele me disse que havia uma agência de modelos que tinha ficado interessada em assinar contrato comigo. Pulei de felicidade, o que mais sonhei iria tornar-se realidade: eu ia sair daquela cidadezinha e viver uma vida de princesa. Eu ia ser modelo, eu ia viajar, ia conhecer o mundo...claro que eu sabia que não ia ser assim de um dia para o outro, mas eu tinha os meus trunfos e iria chegar ao topo bem depressa.

Convencer o meu pai que era isto que eu queria foi complicado, mas ele não podia me impedir afinal eu era maior de idade e quer ele aceitasse ou não eu iria assinar este contrato. A minha mãe deu-me uma ajuda e ao fim de algum tempo ela conseguiu fazer o Sr. Charles aceitar que a vida era minha, e eu tinha todo o direito de escolher o que fazer. Bem acho que a minha mãe o ameaçou com alguma coisa, tipo greve de sexo...ou qualquer coisa assim. Parti assim de Savannah e fui para Nova Iorque, e assim comecei a minha carreira de modelo e consegui transformar-me numa modelo de Top, sim eu era a modelo mais requisitada daquela agência. Até que ele apareceu na minha vida- Bob Adams - e tudo mudou, porque a Leila que sempre prometeu nunca se apaixonar, acabou por cair de quatro pelo médico mais cobiçado de Nova Iorque e arredores.

Ele era filho da directora da agência onde eu trabalhava, e embora todas soubéssemos quem ele era, não havia modelo que não tivesse já tido um caso com ele. Sim ele era um mulherengo, um safado...Ah! Mas o que tinha de safado tinha de lindo. Eu sabia da sua fama, mas sabia também que se o conseguisse fisgar teria a vida de princesa que sempre quis. Então engendrei o melhor plano do mundo, conquistei-o. Porém o que eu não esperava era apaixonar-me por este homem, e ao fim de dois anos de uma relação complicada onde tanto nos amávamos e não nos desgrudávamos, como nos odiávamos de morte, eu engravidei. Sim, não estava nos nossos planos e temos não um mas dois filhos -  Jack e Elena, os dois fisicamente parecidos comigo mas de feitio eram tudo do pai.

Nunca nos casámos, nós não precisávamos de um papel para sabermos que pertencíamos um ao outro, apesar de todas as brigas nós nos amávamos à nossa maneira. Contudo, sempre fomos discretos em relação aos gémeos, eles cresceram afastados de nós, até porque nunca quis abandonar a minha vida de modelo que felizmente não foi prejudicada com a gravidez, e Bob continuou a sua vida de médico e de safado. Os únicos que sabiam dos gémeos eram os pais de Bob, que amavam os netos, que aliás moravam com eles.

Quando os meus sogros se cansaram daquela vida de empresários, quem tomou conta da agência foi a irmã de Bob que por sinal sempre me odiou, e assim do nada fui retirada dos maiores contratos e fui acabando por ser esquecida. Foi quando descobri que minha querida irmãzinha tinha casado com um dos maiores engenheiros civis de Seattle, e assim mais uma vez aquela "coisa" me tirava tudo, como é que eu iria aparecer nos meus pais de rabo entre as pernas com dois filhos e sem ter um emprego. Bob, também não ficou de fora na pequena vingança da irmã, que o retirou da direcção do hospital.

Quando fiquei a saber que aquela sonsa estava de bem na vida, junto com Bob engendramos um plano perfeito para que este entrasse em cena e se apoderasse da fortuna de Ray Steele. Claro que teríamos que tirar o maridinho da minha irmã de cena, mas isso seria talvez o mais fácil, mais difícil seria Bob conquistar a sonsa, ou não porque convenhamos ninguém conseguia resistir ao charme do meu homem, sim meu, mesmo que ele tivesse que casa com ela, seria sempre meu.

Pov Bob

Minha vida sempre foi fácil, sempre tive tudo de bom e do melhor. Os meus pais eram directores da maior agência de modelos de Nova Iorque, e sempre tiveram alguma esperança que seguisse esse rumo. Porém aquele mundo não me fascinava, quer dizer o mundo dos negócios, porque conviver com aquelas beldades era como se vivesse no paraíso todos os dias. Decidi viver os meus sonhos e formei-me em medicina em Cirurgia Plástica, deixando toda aquela vida de administração e gestão da empresa para a minha irmã.

Sempre me envolvi com as modelos da agencia, nunca escondi que era um bon-vivant, até a conhecer a ela. Leila Wilks, ela era um sonho de mulher, e tal como eu ambiciosa. O início do nosso relacionamento foi como todos os outros, sem compromisso, sem cobranças de parte a parte. Tivemos mais discussões do que as que posso contar com os dedos das mãos, contudo, as reconciliações foram e são até hoje memoráveis. E com o passar do tempo fui me vendo apaixonado por aquela mulher, que me enfeitiçou de tal forma que não tive como negar que eu a amava. Ao fim de dois anos de uma relação tensa, complicada mas regada de paixão descobrimos que íamos ser pais, não foi a melhor noticia do mundo, contudo fez os meus pais saltar de alegria. Assim que os gémeos nasceram deixámos os dois com  eles, Leila não queria deixar o trabalho de modelo e eu não queria ficar em casa e aturar dois bebés.

Mas não há bem que sempre dure, e quando os meus pais resolveram largar o mundo dos negócios passaram todo o império, que incluía não só a Agência de Modelos como também o Hospital onde eu era o director, para as mãos da minha irmã. Mal podia eu sonhar que ela se vingaria de mim, do que lhe fiz na sua infância, anos mais tarde. Mas a verdade é que como dizem "a vingança é um prato que se serve frio" e a minha querida irmãzinha soube aplicar bem esta frase. Despediu-me do meu próprio hospital e despediu Leila da agência, estávamos sem saber o que fazer, de mãos vazias. E foi nessa altura que nos surgiu a notícia que a irmãzinha da Leila estava a viver uma vida de Rainha, casada com o melhor engenheiro civil de Seattle, a única coisa que tínhamos que fazer era tirar-lo do caminho e depois eu iria conquistar aquela sonsa.

E assim o fizemos, fazer aquele ser desaparecer não foi difícil, ele era daqueles que gostava de colocar as mãos na massa nos seus projectos e foi fácil fazer com que ele sofresse um "pequeno" acidente numa das suas obras. Depois foi uma questão de tempo para fazer aquela sonsa cair na minha lábia. Durante o nosso primeiro ano de casado mantive-me o mais calmo e apaixonado possível, sempre me encontrava com Leila no hospital, para não levantar suspeitas. Mas ao fim desse ano fartei-me da Carla e daquela miúda irritante, primeiro comecei por proibi-la de ir trabalhar o que não resultou pois ela negava-se a obedecer. Até que um dia já não aguentando mais levantei a mão e lhe bati, ela pegou na irritante da filha e fugiu para Savannah para casa dos pais. Leila ficou furiosa comigo e ameaçou-me com greve de sexo se eu não conseguisse que Carla voltasse.

Claro que o tive que fazer, mas aquela historia de brincar às casinhas iria acabar no momento em que ela voltasse a casa. Já não suportava mais ter que actuar como o  marido querido e amoroso. Fiz o meu teatro e Carla voltou para casa, mas ao contrário do que ela pensava a vida dela foi de mal a pior, e no caminho para Savannah eu descobri o ponto fraco dela - Anastacia, aquela menina irritante. Ela seria o passaporte para ter tudo o que queríamos de Carla, e assim foi. Ela deixou de trabalhar, e para que a filha não sofresse deixava-me fazer o que eu queria dela...claro que esta parte Leila não sabia.

Contudo, nem tudo corre como queríamos.Leila descobriu que eu andava a meter-me com a irmã e veio pedir-me explicações em casa, e uma coisa levou a outra se é que me entendem. E foi nessa altura de prazer entre mim e Leila que aquela menina irritante aparece e nos flagra. Leila depressa se levanta e pega nela e perde a cabeça batendo na miúda, Carla aparece e tudo se desmorona. Até que eu de novo volto a usar o ponto fraco de Carla e desta vez sem dó nem piedade, com a ajuda de Leila mantivemos Carla sob controle e a peste com um medo de morte de nós.

Claro que não esperávamos que Carla engravidasse de mim assim de caras, e embora Leila quisesse que ela fizesse um aborto, como médico eu não o podia permitir. Deixámos a criança nascer, mas a mantivemos em segredo e claro que exigimos que nem eu nem Leila a víssemos ou ouvíssemos. Os anos foram passando e um dia Carla conseguiu fugir com as duas, e a polícia veio atrás de nós. Leila conseguiu fugir, mas eu infelizmente não. Como réu primário e sem provas consegui sair ao fim de uns meses, e reencontrei Leila.

Reconstruimos a nossa vida, até que Amélia, uma amiga de Elena nos pediu que ficássemos com a filha bebé. No início não quisemos, se fosse uma menina mais velha não teria pensado duas vezes, mas um bebé iria dar muito trabalho. Porém ela convenceu-nos dizendo que iria tirar a fortuna toda do seu ex-marido em troca da criança, e que até ela o conseguir podíamos fazer o que quiséssemos com a menina. Então para não termos muito trabalho, Leila foi a um orfanato e em troca de algum dinheiro conseguimos trazer uma miúda para tomar conta da bebé durante o dia. Mas claro que á noite aproveitávamos bem daquela coisa pequena, e tal como Carla depressa encontrámos o seu ponto fraco - a Bebé.

Ao fim de dois anos finalmente Amélia telefonou-nos dizendo que conseguira, iria tirar tudo de Grey e que era a hora de voltarmos para entregarmos a menina. O que eu não esperava era voltar a ver aquela que sempre foi a minha perdição...sim eu quis muito tocar naquela miúda, sempre a quis fazer minha, no entanto Leila nunca me deixou. E como ela estava linda, agora era uma mulher, uma mulher linda...e agora nem Leila me vai impedir de fazer Anastácia minha.

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