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Capítulo 5: Medo e incertezas

"A correção e convicção do Espírito Santo nunca é um motivo de nos causar intimidação, mas para nos mostrar um caminho melhor."
Jenn Johnson

Por Jasmim

San Francisco - California - USA

A névoa densa e rasteira forra uma imensa parte da cidade, nessa manhã dos dias finais do penúltimo mês do ano. Por mais que a neblina ofusque a vista da varanda, consigo enxergar o carro de meu marido correndo pela autoestrada até perdê-lo de minha vistagem.

Pelo fato do dia estar intensamente frio, com cerca de 9º C, e eu estar trajada por um pijama minúsculo, regresso ao dormitório. Assento-me sobre a beira da cama com as pernas enlaçadas, estando assim por defronte a lareira que contém uma TV na parte superior. Coloco a bandeja do café sobre o colo e aproveito degustar do aprazível manjar, que meu encantador esposo confecionara para mim, enquanto me delicio do calor proveniente da leve fogueira.

Sincronizo o Good Morning America, não antes de ligar a tevê, a fim de me manter atualizada sobre os últimos acontecimentos do país no período em que estivera ausente. Me distraira tanto com o que se reporta e com o magnifico gosto da panqueca que há em minha boca, até ao ponto de estremecer minha fisionomia assim que um sonido irrequieto procede do meu aparelho telefónico.

- Por esse motivo, eu prefiro colocar o celular no vibratório! - Resmungo comigo mesma, depois de me recompor do mero susto.

Retiro o smart phone da cama e um enorme sorriso desenha o meu rosto ao ver de quem é a videochamada, me levando a atender com uma tremenda empolgação.

- Já havia pensado que se esqueceu de mim. - Faço um bico, no momento em que avisto a mulher negra com os cabelos presos em um coque alto.

- Impossível! - Sorri com doçura - Eu nunca me esquecerei da minha menina, que é agora uma "mulher casada". - Enfatiza nas últimas palavras, impulsionando-nos a cair num riso unanime.

- Isso mesmo Dra. Jacob, sua menina está muito bem casada.

Posiciono a mão que contém a aliança em frente a câmara de selfie para poder exibir o anel de rubi, movendo continuamente o dedo anelar. Minha mãe não entala o riso.

- Você está tão irradiante, filha. É fácil perceber o quão feliz está. - Sorrio ouvindo tais palavras - Seu pai ficaria muito satisfeito ao presenciar sua menina a terminar os cinco anos de faculdade com 22 anos, ter uma proposta de emprego em uma ótima escola e se casar aos 23! Ainda é difícil crer que se casou, parece ontem que era um bebê. - Finaliza com a voz embargada.

- Por favor, não vai chorar agora, mamãe. Senão farei o mesmo.

- Tudo bem. - Exibe um leve sorriso, soprando os olhos - Seu pai sempre torcia para que você não herdasse esse meu lado vulnerável, infelizmente foi um sonho frustrado. - Dá de ombros, eu rio.

- Eu lembro sempre que ele dizia isso. - Minha mãe acompanha-me no riso - Sinto a falta dele, mamãe. Queria tanto ser levada ao altar por ele. - Desabafo, procurando calar o choro.

Logo um silêncio unanime governa entre nós. Consto exatamente como isso também afetara minha mãe.

- Não duvido como seria lindo presenciar tal momento.

Aceno com a cabeça e ela parece refletir no que virá dizer a seguir:

- Mas os planos do Senhor vão muito além das nossas vontades. De uma coisa pode ter a certeza: Seu pai está muito melhor agora do que alguma vez estaria connosco, pois finalmente foi para a casa e um dia nos juntaremos a ele e de uma coisa você deve lembrar; Mark estaria totalmente orgulhoso em ver o que a menina dele se tornou.

- Amém. - Deixo uma lagrima passear em minha face - A senhora sabe sempre o que dizer. Eu te amo, Dra. Jacob.

- Eu te amo, meu amor. Mais uma vez sinto muito por não estar em seu casamento, eu devo estar parecendo uma péssima mãe. - Sua lamentação se torna plausível.

- Ah mamãe, isso é absolutamente o oposto. A senhora estava com tudo pronto e as passagens em mãos, mas um dos integrantes da comunidade que você ajuda estava entre a vida e a morte e somente a senhora poderia ajuda-lo. A vida daquele homem estava nas suas mãos e a família dele contava com a sua intervenção como medica. Mesmo com muita dor, preferiu faltar no casamento da filha para salvar a vida de um desconhecido, isso sim é o amor que o Senhor nos instrui a ter para com o próximo. Eu me orgulho muito de você e está proibida de se culpar por isso.

- Você é realmente uma bênção do Senhor, minha filha. É uma honra testificar a grande mulher que se tornou. - Mesmo com a camara do fone, avisto o extremo brilho que seus olhos espelham.

- Agora está dizendo isso porque é minha mãe.

- É, talvez um pouco só. - Rimos em uníssono - Agora preciso desligar. Se cuida e deia um abraço ao Willian por mim.

- Pode deixar, beijos. - Atiro beijos com a palma da mão, antes de deligar a ligação em vídeo.

Desço os degraus das escadas que dão acesso ao piso abaixo, rumo a cozinha, com o intuito de devolver a louça que eu usara para a refeição matinal. Meus lábios ressaltam um sorriso admirável ao perceber que Willian higienizara todas as peças de louça que se usou na noite anterior e a que ele utilizara na manhã de hoje.

Permaneço com as mãos por detrás da cintura investigando o que posso fazer e não acho nada, senão os utensílios que eu trazera comigo. Sem dúvidas que meu marido quisera-me poupar de trabalhos domésticos.

"Onde você estava durante a minha vida inteira, Willian Brown?" - Penso alto enquanto recoloco a chávena no armário de parede que abriga cada peça corretamente ordenada. - "Que hora teria acordado para fazer tudo isso?"

Apenas chego a conclusão de que o meu amor consegue ser uma caixinha de surpresas até quando é desintencional. Não havendo mais nada a fazer, regresso ao aposento a fim de tomar um banho rápido. Pela temperatura que o dia de hoje distribui, só o homem de aço arriscaria demorar no balneário.

Deixo a água morna do chuveiro percorrer em torno de meu corpo, mas ao envés de relaxar com tal momento minha mente passa a ser inundada por questões deprimentes.

Em cada segundo indago-me sobre os pressentimentos aterrorizadores que eu tivera a nosso respeito, mas tudo piora quando busco relacionar isso com o sonho que Willian me contara nessa manhã. Será que realmente sobrevirá uma grande tragédia entre nós? Quanto tempo falta para acontecer? Se acontecer, como o nosso casamento ficará, como eu ficarei? Será que ele continuará a me amar? O que o Senhor quer nos mostrar com tudo isso? Will continuará a ser meu e eu dele?

Quando dera por mim, meu corpo se aflige em intenso nervosismo e tremores contínuos, causados por minha alma inquieta. As lágrimas que vertem ao rosto acabam por se aliar com o líquido transparente jorrado pelo chuveiro. Eu quero não me angustiar, mas é impossível através do medo que se aglomera de meu ser.

●●●●

Depois de analisar a calça jeans escura que casa com a blusa de mangas compridas acinzentada presente em meu corpo, crio uma trança de lado em meu cabelo, e no preciso momento o espelho reflete os meus olhos - meio inchados - por conta dos choros que eu despertara a minutos atrás. Encaro o meu reflexo por segundos e meneio a cabeça repreendendo a mim mesma. Eu acabei de voltar da minha lua-de-mel, não é certo me atormentar com teorias depressivas.

Então, no momento em que me movera do closet para o dormitório, uma Bíblia Sagrada deixada sobre o criado mudo, que pela aparência mostra pertencer ao meu marido, chama minha atenção. Não sei o porquê, mas quando a encarei sentira um leve arrepio sobre as minhas espinhas. É como se Deus quisera-me falar algo no preciso instante.

Não hesito em tomar a livro sagrado e um caderno de anotações, antes de me acomodar sobre a poltrona de camurça situada em um canto do comodo. Encaro a Bíblia continuamente sem saber onde irei abrir. Indecisa, selo os olhos e faço uma breve oração:

- Senhor, por favor fale para mim agora. - Desabafo com a voz arrastada - A minha alma necessita muito disso.

Desprendo os olhos e a primeira coisa que executo é: abrir as escrituras no aleatório. Não oculto a emoção ao avaliar o versículo que atraira a minha atenção. As palavras de Provérbios 3:5 são a prova de que Deus se importa comigo mais do que mereço.

"Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento." Meus olhos circulam por essas palavras por varias vezes seguidas, podendo meditar no grande significado que as mesmas me transmitem. Pego uma caneta e de forma concentrada, escrevo algumas notas que me são orientadas pelo Espírito Santo.

1. A confiança no Senhor deve ser um pilar alicerçado em nossas vidas.

2. Por mais que diante de uma situação já tenha o óbvio, eu devo-me limitar da análise humana, do meu próprio óbvio e confiar no Senhor. Confiar no plano e nas promessas que tem para mim.

O nosso lado carnal é bastante limitado e por mais que saibamos que a confiança no Senhor deve ser ilimitada, ainda assim preferimos olhar com a natureza humana (limitada).

Devemos chegar ao nível em que mesmo estando difícil, ou já tenha um decreto humano, aprendamos a olhar e confiar no Senhor. Não é fácil, mas a cada dia necessita-se edificar esse alicerce em nossas vidas até ao ponto de vivenciarmos impossíveis e milagres, como fruto dessa confiança.

Se firmando sobre nosso o próprio entendimento, estaremos a limitar a porção do sobrenatural em nossas vidas. 1Cor 2:9 diz "As coisas que o olho não viu, o ouvido não ouviu e não passaram ao coração do homem são as que Ele preparou para os que o amam". No entanto, se eu me basear no que penso ou no meu entendimento não estou a crer, nem aplicar essa promessa na minha vida. Porque tudo o que eu entendo é porque tenho domínio ou vivenciei.

Mas o Senhor diz que são as coisas que não ouvimos, vimos e nem passaram ao nosso coração e quando se confia no Senhor sem barreira, e desviamos o nosso próprio entender, veremos coisas em nossas vidas que nem sequer nos passaram pela mente.

No entanto, o Senhor alerta a se fixar, crer e confiar somente nEle. O meu entendimento é enganoso, mas os planos do Senhor são perfeitos. Como filhos de Deus até na contra - esperança devemos ver esperança, na dor - alívio - na guerra - paz. Porque a nossa fé não deve se basear no comum ou normal desse mundo, nem no que o mundo diz mas firmar-se no que Deus diz.

Fecho os olhos e com fé sussurro:

- Tudo bem, Senhor. Eu vou confiar em ti.

Apos declarar tais palavras, pressinto um grande peso a ser tirado de meus ombros e consequentemente todo o meu medo, que antes habitara em mim, se esvaece. Com enorme paz e tranquilidade agradeço ao Espirito Santo por seu grande conforto e consolo.

O apito de meu aparelho celular rouba a minha atenção, mas ignoro-o e opto em ter um momento na presença do meu Jesus, pois somente na presença dEle o ser humano encontra tranquilidade e sustento. Deixo o Espirito Santo me orientar e sem me aperceber, começo a fluir orando no Espirito.

Com um enorme sorriso no rosto, encerro o meu tempo com o Senhor. Verifico o relógio do fone e percebo que orei por quase uma hora, mas parecera tão pouco que nem vi o tempo a passar. Percebo que há um SMS na caixa de entrada do aplicativo.

As borboletas familiares voltam a invadir o meu estomago ao ver de quem é a mensagem.

"Eu não faço ideia do que está havendo comigo, boneca. Porque eu preciso confessar que já não consigo trabalhar direito de tanto pensar em ti."

Mordo o lábio inferior, sorrindo que nem uma tola apaixonada que impulsivamente me jogo sobre a cama de costas, assim que lera o texto que meu marido enviara a quase uma hora atrás.

"Nossa, Sr. Brown. Será que eu lhe causo tanto impacto assim?"

Envio-lhe a resposta, sem ceder a tentação de provocar.

" Não imagina o quanto! Estou a sorrir o tempo todo que nem uma marionete. Eu estou morrendo de saudades do meu tesouro. A prova disso é que eu devia estar a trabalhar ao envés de estar a lhe enviar mensagens. Me sinto como um idiota apaixonado daqueles filmes de romance. Amor, o que você fez com o coração desse pobre rapaz?"

Gargalho o mais alto possível ao ler isso, e quando as risadas cessam, as substituo por um sorriso gigantesco que fico com os cantos da boca doridos, lendo as palavras mais de duas vezes consecutivas. Só após isso opto em jogar um pouquinho.

"Se está sorrindo como marionete é porque está mesmo enlaçado de amor. Porque eu nem sinto saudades. Para que saiba eu sou inocente, não fiz nada com esse seu lindo coração. Mas eu penso que gosto desse idiota dos filmes de romance."

Um minuto não se passara para ele reagir a minha resposta:

"Ai, essa doeu. A sério que estou a morrer de saudades sozinho? Acredito que esse idiota dos romances ficou com o coração destroçado ao saber que sua amada não sente saudades."

Não evito formar um bico no rosto, já que no meu interior nascera um anseio de abraça-lo nesse instante. Jamais, em minha sã consciência, despedaçaria o coração do homem que me fora presenteado por Deus.

"Own, coitadinho do meu idiota dos romances. A verdade verdadeira é que essa garota é perdidamente louca por você e começou morrendo de saudades desde que vira o carro de seu amado circular pela estrada. Eu conto cada minuto e segundo para que volte. Eu seria capaz de te roubar do seu trabalho, só para estar na sua preciosa companhia".

Dizem que os apaixonados, por vezes, agem sem raciocinar - nunca pensara nisso - mas eu realmente seria capaz de cometer algo inusitado simplesmente por amor. Estar distante da pessoa amada será sempre um safírico, não importa se o tempo esteja repartido em pouquíssimas horas ou em longos anos.

"Precisava ver o sorriso ridículo que eu dei nesse momento. Ainda bem que estou isolado em meu escritório. Como eu queria fugir daqui para ficar na sua companhia, Sra. Brown! Mas infelizmente não posso deixar meu filho nascer com um pai desempregado."

Dou outra longa gargalhada ao ler seus últimos escritos.

"É por isso que eu me casei com você, Sr. Brown. Não somente por lhe amar mas por ter um bom senso."

"Eu casei com a mulher mais gentil, doce, inteligente, linda, e fabulosa do mundo. Eu te amo, meu tesouro do Senhor. Agora tenho que ir. Senão meu chefe irá terminar com a minha cara de idiota apaixonado."

Eu verdadeiramente oro para que quando estivermos a espera de um filho, ele venha a herdar o senso de humor natural do pai. Não importa quando ou aonde, Will sabe sempre como arrancar um riso de mim.

"Eu te amo, meu amuleto do Senhor. Por favor volte para o seu trabalho, eu quero que meu marido volte em casa como um bobo dos romances e não um vilão de filme de terror."

Depois de enviar a mensagem de texto, repouso o objeto eletrónico sobre o criado mudo e consigo verificar a ausência de retratos em nosso quarto. Lembro de não ter colocado as nossas fotos nalguns compartimentos necessários de casa, quando era suposto concluir ontem, mas pelo cansaço da viajem o adiei.

Alivio-me em deixar tal tarefa para hoje, pois assim não terei de estar entediada em casa, mas felizmente terei certa ocupação. Como não existe nem sequer um porta retrato para moldar as fotografias, precisarei ir a uma loja para comprar alguns. Tomo um sobretudo para esquentar o meu corpo, um gorro e um cachecol, ainda que a temperatura não atinja graus negativos, San Francisco é bastante fresca nessa época do ano.

Há um estabelecimento fixado em uma avenida próxima ao apartamento, logo decidira caminhar, podendo assim, também, voltar a desfrutar das ruas de minha cidade natal.

Observo a quantidade de árvores que deixam as folhas amarelas, laranjas e acastanhadas, propícias do outono da Califórnia, embalarem até o chão, que é pisado por uma multidão evidentemente apressada, consultando os relógios de seus pulsos e cravando os olhares nos celulares sem prestar atenção por onde passam.

A estrada é preenchida por vários veículos, públicos e particulares, que não me facilitara fazer a travessia de um lado para o outro, mesmo estando bloqueada por uns 2 minutos, por fim estivera posicionada na outra margem da rua.

Continuo com os passos ligeiros enquanto minhas mãos se escondem no bolso do grande casaco, até que as batidas de meu coração aceleram por causa do amplo susto que tomara ao visualizar a pessoa que encontra-se a poucos metros de mim.

Aquele rosto negro é inconfundível, eu o reconheceria em qualquer ângulo. Mas o que ele faz aqui depois de tanto tempo? Como pode voltar logo agora que estou casada? Eu preciso arranjar uma maneira de o desviar de mim, quanto mais breve possível. Em hipótese alguma deve-me ver, não agora.

Nervosa e apreensiva, apresso os meus passos, retornando ao meu antigo percurso. Um pressentimento pesado de que ele esteja a me seguir cobre o meu peito. Aflita apresso os meus passos na travessia da estrada.

Em milésimas de segundos a buzina de um veículo ecoa fortemente sobre meus ouvidos, quando viro o rosto, as luzes dos faróis atordoam a minha visão e simultaneamente ouço um misto de vozes bradando cuidado! corra logo! Meu corpo entra em choque, deixando minhas pernas paralisadas. Desconseguindo ter qualquer reação, apenas aperto os olhos preparando-me para o embate.

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