Capítulo 4: Sonho vs pesadelo
"Os nossos medos e receios não devem ser cargas para nós, mas cargas de oração."
Por Jasmin
Meus olhos devoram o livro fixado em minhas mãos, de maneira suntuosa, aquando o vento oriental embala os meus cabelos por eu estar acamada no sofá da varanda que faz frontalidade com a areia branca da praia, em reciprocidade as águas turquesas do oceano que espelham o brilho sereno da luz do sol, em pleno meio dia tropical.
Minutos seguidos, meu marido despertara a minha atenção, ao adentrar pelo aposento, com o cabelo enxercado e gotículas de águas minguando em torno de seu peito exposto, antes de eu sentir seus lábios molhados selando os meus.
- Como foi o surf? - Fecho o livro e o coloco por cima da mesinha.
Ele assentara-se no mesmo móvel onde encontro-me, repousando a prancha contra o vidro da janela.
- Foi ótimo. As ondas estavam favoráveis. - Sorri, secando o corpo com uma toalha branca - e você, terminou seu livro?
- Sim, e aprendi algo bem interessante. - Sorrio empolgada.
Reergo o meu corpo, que estivera deitado sobre o sofá de piscina, e sento-me com as pernas entrelaçadas na posição de lótus.
- Como o quê?
- Um jogo de afinidade.
Ele semicerra os olhos, apoiando o braço entre a cabeceira do sofá, bastante intrigado.
- Hmm... Eu não gosto desses jogos. - Objeta coçando a barba rasa.
Escondo uma mecha de cabelo por detrás da minha orelha, antes de recolher o meu corpo do móvel estufado, assentando-me ao colo de meu marido, deixando um selinho em seus lábios que não desmentem o gosto a água salgada.
- Não me importo de te encher de beijos, a tarde toda, só para lhe convencer. - Rebato desafiadora. E o bom som de sua risada ecoara direito em meus ouvidos.
- Tudo bem, irei arriscar! - Ergue uma das mãos em rendição, enquanto a outra acareciara a minha coxa.
- Yeah... - Produzo uma salva de palmas amena - É por isso que eu te amo, lindo. - Deixo um selinho ruidoso em seus lábios. Ele ri.
Convenço-o a estar a cinco passos distante de mim. Foi inevitável não rir de sua expressão horrorizada, provavelmente sua mente está sendo martelada com as seguintes palavras - Eu acho que no final, isso ficará feio para mim - os olhos de Will são tão transparentes como uma bola de cristal, não é necessário ser uma espécie de vidente para decifra-los em diferentes circunstâncias.
- Fica calmo, amor. - Engolo o riso - Esse não é um daqueles jogos que no final nos arrependemos de ter jogado, mas irá reavivar a nossa conexão.
- Promete? - Lança-me um olhar indagoso - porque se for isso, eu nunca volto a experimentar nenhum tipo desses jogos.
- Prometo!
Beijo os meus dedos, de vezes em consecutivas, os quais estão entrelaçados. Seu riso aprazível ecoa novamente.
- Eu estou ferrado. - Acerta o seu rosto com um tapa sereno - Você é tão encatadora e perfeita, que dificilmente consigo me concentrar.
A sensação de borbeletas passeando em torno de meu estômago, apanhara-me desprevenida provocando um sorriso melífluo em meus lábios - É incrível como esse cara consegue deixar-me desnorteada mesmo sem ser intencional - Uma imperiosa vontade de beija-lo queima o meu ser.
- Ai, para com isso. - Agito a cabeça, tentando libertar-me da traiçoeira hipnose - Desarmar o parceiro com palavras é trapacear, podes perder um ponto por isso. - Aponto-o com a ponta da caneta.
- Nem pensar, falar o que sinto não é trapacear. - Pisca, galanteador. -Ainda assim, não disse a vontade imensa que eu tenho de matar as saudades desses seus lábios cativantes. - Morde o lábio inferior.
- Will!
Repreendo-o, sem esconder o sorriso esbanjado em meus lábios.
- Tudo bem, baby girl. Podemos começar.
Ajeito-me na ponta do sofá, com as pernas enlaçadas, enquanto ele aconchega-se do lado oposto, após pegarmos os objetos de anotações, onde constarão as perguntas e respostas de cada.
- Pronto! - Sua voz chama a minha atenção - Eu já terminei, mas pode começar primeira. - Encosta o bloco sobre as suas pernas que estão cruzadas.
- Está bem... - Mordo a tampa da caneta ao fitar as minhas questões, a fim de certificar-me se estejam mesmo a altura - Começando: dentre as adaptações cinematográficas; "Em defesa de Cristo" e "Uma vida com propósito" qual é a minha favorita?
Fito-o desafiadora, ao mesmo tempo ele arregalara os olhos como se realmente fosse apanhado desacautelado. Em resposta a sua reação, arqueio as sobrancelhas tentando dizer-lhe "É melhor que não erre". Como um bom entendendor, ele apenas exibe um sorriso amarelo.
- Essa é difícil, - Coça a nuca - porque sempre te vi a chorar, ao ver esses filmes. - Faz uma careta. Eu dou de ombros - Mas eu acho que é uma vida com propósito. - Hesita - Acertei? - Entorta o lábio receoso.
Busco fazer algum supense, que pelo seu cenho franzido, percebe-se o quanto o deixara intrigado mas eu divirto-me com a cena. Até que pego o papel e viro na direção do meu marido, tendo a resposta destacada em tamanho grande, para que possa ler claramente.
Após de seus olhos vislumbrarem a minha resposta que fora ao encontro da dele, sua empolgação, nada humilde, suscita risos em meus lábios.
- Pode festejar a vontade, amor. - Sorrio satisfeita - Por enquanto, você é o cara e espero que continuemos assim. Agora é sua vez.
- Vamos à isso. - Estala os dedos e massageia o pescoço - Super bowl e champions league, qual é o meu campeonato favorito?
Fuzila-me com o olhar, como se dissesse "acertei a sua questão, é bom que não erre a minha". Aceno com as duas mãos, com o intuito de deixa-lo despreocupado. Tranquilizo-me o suficiente para que eu venha estar apta na resposta.
- Apesar de seres americano, eu penso que é a segunda opção.
Encaro-o por segundos seguidos, não pouco medrosa de sua resposta. Um grito satisfeito, fora o bastante para eu comprovar a imensa alegria que tive depois de ler a sua resposta, a qual não diferira da minha. Meu belo marido, não segurou o riso ao fitar sua esposa meio sem noção.
- Essa é a última das 5, já acertou todas só falta mais essa. - Endereito-me no sofá - Qual é o país da Europa que eu priorizo conhecer ao seu lado?
- Gostei dessa, sobretudo por me incluires - Sorri com doçura e eu correspondo - Acho que é a Suíça.
- Isso mesmo. - Aplaudo eufórica - Eu sabia que você me conhece super bem.
- É óbvio! - Expele o ar pela boca, encostando seu tronco na parede do sofá - Você é a mulher que me roubou o coração, é impossível eu não estudar e saber suas preferências e prioridades. - Meu olhar tolo, espelha o sorriso meloso em torno de meus lábios.
- Eu te amo.
- Comprovaremos isso se acertar na minha última questão!
- Ok, manda vir.
Bato no braço do sofá, como se fora um tambor. Ele ri, meneneando a cabeça.
- Qual foi a maior aventura que eu fiz?
Realmente, agora apanhara-me desarmada. Mordo um dos lábios, bastante apreensiva, Will é a pessoa mais aventureira que eu conheço. São incontáveis e imperceptíveis os desportos radicais que ele gozara. Desconheço um tipo de desafio que ele não tenha arriscado. Nesse momento terei de pagar o preço de apaixonar-me por um apreciador de exportes extremistas.
- Não vou esconder que essa é a mais difícil, mas creio que foi: escalar o monte McKinley.
Persigo-o com o olhar enquanto ele levantara-se para vir ao meu encontro, sem desconfirmar ou confirmar o que eu comentara. Assenta-se junto a mim, e sem delongas seus braços envolvem-me até eu me sentar em seu colo, onde além de sua respiração ofegante e o calor de seu corpo, sou corrompida por seus olhos arrebatadores.
- Eu sabia que tinha mais de mil razões para me casar com você, - Fala com firmeza, amparado meus cabelos para trás - Eu sou absolutamente louco por ti.
Gestos expressam mais do que palavras, logo não penso duas vezes para me entregar em seus braços, sem quaisquer tipo de objeção.
●●●●
Meus olhos pestanejam, e o sutil e gracioso brilho do pôr do sol, bisbilhotando os vidros da janela junto aos reflexos do ocêano; fora a primeira coisa que visualizo, após um rico tempo de soneca.
Reviro o meu corpo para o lado oposto da cama e ao envez de observar meu marido, fito algo inédito - um envelope - sobre seu travesseiro, destacado com o seguinte título: "Não pense muito, apenas abra-me". Não omito um sorriso depois de ler, a caligrafia arranjada denuncia que Will aprontara algo.
Desembrulho o sobrescrito, não pouco curiosa a fim de descobrir o que há nele. Por derradeiro, acho um bilhete:
" Vá se arrumar, coloque aquele seu perfume francês "Les Exclusifs", que somente você sabe usar como deve-se. Por cima da primeira prateleira do closet há uma caixa, vista o que encontrar nela."
Não posso encobrir, como isso provocara grande ansiedade em mim. Mas não hesito em cumprir cada coisa que ele ordenara. Após um banho rápido, e deixar algumas leves ondas nos fios de cabelos, conduzo-me à prateleira do closet onde descubro uma caixa.
Meu olhar arregala-se, de tamanha surpresa ao visualizar; um vestido de renda longo, cujo o estilo tropical se deixa destacar devido a leveza do tecido que casa aprimoradamente com a cor branca, possuindo uma racha tênue, do joelho em diante, aprovando a perfeição do traje.
Há também um par de rasteira e - uma tiara de flores coloridas - para completar o requintoso conjunto. Enquanto avaliara o objetivo não reprimi o riso ao comprovar o quão detalhista ele fora.
O sorriso torna-se inevitável, enquanto admiro, no espelho de parede, a peça de roupa presente em meu corpo. Preciso admitir que está incrível, várias hipóteses vasculham em minha mente, tentando imaginar a reação dele ao me ver assim. Depois de tomar a tiara de flores, acho um bilhete no fundo da caixa.
"Siga o caminho e vá até a janela que dá acesso ao mar, lá saberá o que fazer."
Após de me arrumar, sigo até o local onde ele sugerira, onde encontro um outro bilhete escrito - Empurre a janela - Assim que eu faço isso, meu olhar perplexo acompanhado de minha boca entre aberta, não fora o suficiente para demonstrar minha enorme surpresa.
Um conjunto de velas aromáticas, acessas, que elegantemente formam flechas, as quais apontam para diante, preenchem todo o percurso. De tanto nervosismo, minhas mãos gemem repetidamente, mas não hesito em seguir as setas até encontrar um coração, formado pelas ostentosas velas perfumadas, dentro dele encontro a seguinte escrita:
* "Je t'aime, Jasmin Brown" Eu sempre serei louco por você, e você sempre será a minha garota*
Encarar tudo isso, sem sentir a emoção a flor da pele, fora impossível e simplesmente deixo as lágrimas descerem em meu rosto, o qual desconsegue omitir o sorriso formado em meus lábios. Tudo o que sinto nesse instante é ver meu marido, abraça-lo e nunca mais solta-lo.
- Ok, Jasmin... - Sopro os olhos, com as mãos, tentando reprimir as lágrimas - Se concentre.
Volto o olhar para frente e após alguns poucos passos, fico irradiada com tudo o que cobre o meu campo de visão.
Uma mesa de dois, adornada em branco e marrom, à beira da piscina composta por um arco de velas acessas nas margens. No lado exterior a paissagem das águas do oceano, ladeada pela extensão de palmeiras e rochas elevam o requinte do início da noite.
E por fim, uma figura masculina com seus 1,86 de altura, usando uma camisa e calça branca de tecido leve, aparecera em minha frente. Quando seus olhos oceânicos colidem contra os meus, as batidas de meu coração se tornam desproporcionais.
Pois agora eu sei: Eu amo-o em uma proporção muito além de qualquer entendimento.
●●●●
Por Willian
Os olhos caramelizados quebram todo tipo de domínio que governara em mim, e amolecera o meu coração que atinge elevadas batidas por ela.
Meu olhar fascinado ao fitar-lhe tornara-se inquestionável; pois ela está esbeltamente plena. O vestido assenta-lhe como uma luva, desenhando suas curvas à rigor, e ao mesmo tempo seu perfume delicado e envolvente completa a sua elegância, já a tiara de flores apenas testifica quem ela é - minha rainha.
- Wau, - Sorrio irradiado - você está incrível!
- Obrigada. - Coloca uma mecha de cabelo por detrás da orelha - Você também está muito elegante. - Apenas sorrio.
Depois de dado um longo suspiro, decido executar a real intenção de tudo isso. Estamos no último dia da viagem de lua de mel, no entanto devera ser encerrado como minha esposa merece.
Seguro uma de suas mãos, enquanto a outra afaga o seu rosto e deixo um beijo demorado em torno de sua testa. Então, tomo algo em meu bolso e entrego à ela.
- Os escritos ainda não terminaram? - Sorri desconfiada - Eu acho que a noite promete. - Desembrulha o envelope.
- Na verdade isso não foi escrito por mim. - Argumento inquieto.
Percebendo isso, ela afaga as minhas mãos com seu toque delicado. Tal ato acalenta-me sem qualquer resistência.
- Está tudo bem, amor? - Acarecia o meu rosto com a outra mão.
- Está sim. - Esbanjo um sorriso fraco - Mas irá entender depois de lê-la.
Ela acenara em concordância, antes de ler o escrito em alto som:
"Oi querida, se está lendo isso é porque você é nossa nora."
- Como assim?
Indaga-me perdida, com as sobrancelhas levantadas. Em resposta à isso, eu apenas gesticulo para que ela prossiga, e assim o faz;
"Nesse momento, deve estar confusa, mas eu e meu marido escrevemos isso para a futura esposa do nosso filho. O futuro é incerto para nós e nunca saberemos o que nos espera. Amanhã poderemos estar aqui ou não. Mas se for o caso, então você estará lendo isso nesse instante.
Gostaríamos tanto de estar ao vosso lado e de conhecê-la, mas como não aconteceu eu quero que saiba que nós oramos muito a favor dessa união. O Senhor cuidará de vocês e os instruirá em todos os vossos caminhos e com Ele por perto, vocês não terão falta de nada. Se está lendo isso é porque você é a mulher que nós clamamos para que o Senhor desse ao nosso filho. Passarão por momentos difíceis sim, mas a mão do Senhor estará do vosso lado para os segurar quando estiverem a cair. Seja corajosa, forte, guerreira e acima de tudo ame ao Senhor, pois Ele teve uma razão para vos unir. Acredite; Willian cuidará bem de você, porque se não o fizer, já oramos para o Senhor lhe disciplinar."
Ela não reprime um leve riso, tentando secar os olhos, que lacrimejam continuamente, um pouco antes de prosseguir:
"Embora que não nos conheçamos pessoalmente, saiba que nós já te amamos como nossa própria filha e têm a nossa bênção para essa nova fase de suas vidas. Para provar isso, Willian irá colocar a minha aliança de casamento em você, quero que use-a até que a morte os separe, pois isso será como símbolo de bênção e aprovação dos pais do seu marido. Sejam bastante felizes e - bem vinda a família Brown.
Ps... Queremos netos! Não há dúvidas de que eles serão absolutamente lindos e amados."
Assim que ela terminara de ler os escritos, abaixo-me com um dos joelhos sobre o chão, sem oferecendo-lhe espaço de agir. descubro a caixa que guardara um anel banhado em ouro e enfeitado com uma pedra de rubi, cujo seu tamanho e brilho tornam-se notáveis nessa noite de luar. Ainda que seu sorriso magnífico roube a minha atenção, ela não para de fungar.
- Esse anel está na minha família a vários anos, e em honra aos meus pais, eu prometi a Deus que ele só voltará a ser usado pela minha Eva, e eu já não duvido de que seja você. Jasmin Brown, aceita envelhecer comigo até o último dia de nossas vidas?
- Sim, - Fala com a voz embargada - é tudo o que eu mais quero. - Não omito o sorriso satisfatório.
Para selar o momento, deposito o aro de ouro em seu dedo anelar. Um abraço cheio de afeição fora o bastante para provar o nosso misto de sentimentos e amor que temos um pelo outro.
- Eu te amo muito, Willian. - Aconhega-se em meus braços - Essa foi uma das coisas mais lindas que já presenciei. - O calor de sua voz, aquece o meu pescoço - Seus pais estariam extremamente orgulhosos, do homem que você se tornou.
Eu realmente sou grato por essa mulher fantástica, que eu ganhara como esposa, não duvido o quão maravilhados meus pais estariam ao conhecê-la. Volto a encarar sua face aprazível, levantando, de maneira sutil, seu queixo trazendo seus lábios próximo aos meus, e com anseio beijamo-nos como se não houvesse amanhã.
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- Hey, vovôzinho, olha para mim! - Chama a minha atenção. - Agora diz se sou, ou não, mais aventureira do que você! - Grita empolgada, já que estivera quase no topo.
- Sim, por acaso você ganhou, por enquanto, nem sei como, mas haverá desforra. - Grito a uns metros atrás dela.
- Ah, não seja tão mal perdedor.
No mesmo instante parece que de repente, meu olhar se tornara aberto e rapidamente percebo que algo está errado. A corda dela desprende-se até que - tudo sucede velozmente - sem ter alguma oportunidade de intervir, apenas grito:
- Jasmin! - Manifesto-me aterrorizado.
- Willian...
Deparo-me com a cena mais horrorizante da minha vida, ao ver a mulher que eu amo, bradando pelo meu nome, cheia de pavor, enquanto caí de uma montanha que consequentemente terá um impacto fatal.
- Não!
O suor cobre o meu rosto e as mãos descontroladamente tremem ao despertar do trágico sonho. O sentimento de nostalgia tornara-se inexplicável, devido ao pânico que há estacionado em minha alma.
No mesmo momento a luz do abajur ilumina o cômodo.
- Amor o que aconteceu? - Fala com a voz rouca, esfregando os olhos. __ Oh Céus, você está estremecendo muito. - Assusta-se ao encarar-me.
Rapidamente atraí-me em seu abraço, bastante caloroso e aconchegante. Mas a única reação que consigo ter é chorar sem nenhuma pretensão. Através do misto de alívio ao saber que ela está aqui! Mas ao mesmo tempo, devido o medo de perde-la.
- Shh... - Acarecia a minha nuca - Vai ficar tudo bem, foi apenas um pesadelo. Eu estou aqui com você.
Ouvir isso estimulara-me a aumentar o choro, enquanto a isso, minha esposa abraça-me mais forte sem dizer nada. Quando comecei a acalmar-me, ela fizera-me deitar em seu colo, afagando os meus cabelos e cantarolando a música Be Still da Bethel Music. É espantoso como a voz dela soara tranquilizante, como se fosse Deus me aquietando.
Então, consigo descansar em seu regaço, até que acabo por adormecer novamente.
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