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Capítulo 27: A crise

Antes de eu chamar Você conhece minha necessidade. Você está sempre indo na minha frente
Estou confiante de que Sua fidelidade me guiará

Steffany Gretzinger - confident ( midia acima)

San Francisco - Califórnia (EUA)

— Por favor, diga-me que és realmente real! — A voz sai manhosa e os olhos ficam preguiçosos após de tê-los aberto.

Meu marido sorri depois de flagra-lo com um dos ouvidos encostado sobre o meu ventre e a sussurar palavras polidas ao nosso filho. Ultimamente está a se tornar um prazeroso costume acordar e contemplar tal cenário. Parece a uma cena cinematográfica, é aprazível e extremamente gostoso ver o esposo criando laços com o bebê a partir dessa fase.

— Como dormiu a futura mãe de primeira-viagem? — Ele se aproxima de meu rosto e deixa um selinho nos lábios.

— Penso que tive uma das melhores noites de minha vida. — Mordo o lábio sugestiva — Tanto que acordei com fome. — Exponho um biquinho.

Willian cai na risada. A risada gostosa que tine como música que delicia a audição. Não deixo de admirar os olhos azuis, os quais ainda hipnotizam-me o cérebro. Céus, como tive saudades disso. Ainda não parece real que estamos novamente abaixo do mesmo teto e a espera do nosso filho juntos após de tudo o que passamos. Confesso que não tem sido um mar de rosas, tendo em causa as consequências do acidente de Willian , contudo tem-se mostrado ser forte a cada dia para darmos a volta por cima. Ao menos já não parece depressivo como nas primeiras circunstâncias.

— Está com desejo, boneca?

— Por irónico que pareça estou sim. — Faço uma careta — Será que estou tão previsível assim?

Willie ri.

— Naah, eu é que estou ficando bom nisso. A nossa filha contou-me sobre.

Dessa vez, eu rio.

— Nossa filha, quer mesmo uma menina, ein amor. Eu já estou com quatro meses, podemos fazer o ultrassom para termos a certeza do sexo. Que tal?

— E perder sua cara de surpresa quando deres a luz a uma menina e me perguntares como eu sabia isso o tempo todo? — Rio extasiada dessa sua tamanha convicção — Dispenso isso. Mas agora diga, o que quer comer?

Ele pondera-me com o cotovelo apoiado sobre a cama, adornada em lençóis brancos e beges, em contrapartida suas mãos estão sobre a bochecha. Seu tronco está exposto e ainda me perco nele durante segundos, contemplando sem pressa o abdômen bem definido. Meu Willie perdeu algum peso, durante o período de internação, porém ainda enlevo-me na perfeição de seu corpo. É impressionante que embora não gozando de absoluta saúde física, meu esposo continua atrair-me desesperadamente.

— Sabia que sou ainda mais louca por você?

Ele sorri, o sorriso bobo que o deixa singularmente angelical. Como é possível ele ser tão pleno?

— Quando iniciou a ser aduladora, Jasmin Brown? Não nasci ontem.

Eu rio.

— Sei que não nasceu ontem. Por isso és o amor da minha vida.

— É melhor eu levantar, antes que seja sentenciado por me aproveitar da vulnerabilidade da esposa gestante. — Gargalho novamente. Amo seu senso de humor, não é desgastante rir de seus falatórios toda a manhã. Não me enjoa, nem cansa, pelo contrário, me deleito nisso — Todavia para que conste, eu nunca fui tão doido por amor como eu sou por ti, e arrisco dizer que sempre serei. Só você tem o meu coração, Jasmin Brown. Somente você.

Arrepios atacam-me a barriga. A maravilhosa sensação de borboletas salteando pelo estômago, não dá tréguas. Confesso que é reconfortante voltar a ter isso. Nenhum homem conseguiu, nem consegue fazer o que esse homem a minha frente o faz. Apaixonada, encosto seus lábios aos meus, me permito sentir sua respiração, apreciar a maciez de seus beiços rosados e finalmente beijo-o com amor e desespero.

A cada segundo a vontade de querer-me saciar mais de seus beijos, só acresce. Até então — surgir um forte ronco no meu estômago — é,  carregar um bebê acaba com vaidades. Soltamos os lábios e inevitavelmente rimos. Esse é um daqueles micos que não pensei em pagar tão cedo ao lado do esposo.

— Eu queria ficar assim a manhã toda, — ele encosta nossas testas — mas penso que essa garotinha, — acarinha-me o ventre — está querendo comer.

O brilho da íris azulada reflete o sorriso no canto dos lábios. Assinto para si e deposito um beijinho em sua testa.

— Vou preparar algo bem gostoso para vocês as duas. Qual é o seu desejo dessa manhã que não pode ser ignorado, a propósito?

— Uma salada de papaia, melancia e melão, tudo juntinho. O resto é o que como usualmente nas manhãs. Mas vou ajudá-lo a preparar, meu amor. — Busco soar o mais tranquila possível.

Willian está se recuperando, e eu sei que como homem ele vai querer ser mais independente, ao envez de receber auxílios. Conhecendo-o como o conheço consciencializo-me do quão desconfortável é não ser dono de suas vontades. Por isso, luto para deixá-lo no comando sempre que mostrar esse anseio, contudo não posso deixá-lo se arriscar demasiado. Sobretudo ficar sozinho por tempo demorado. Talvez esteja a ser ligeiramente protetora, contudo prefiro isso do que vê-lo quase irreconhecível numa cama de hospital.

A toda hora reluto para deletar o filme de encarar meu esposo num estado vegetativo permanente, pois as lembranças de tal momento abalam-me tanto que por vezes desconsigo engolir o choro. Era chocante ver seu grande amor, numa condição morribunda onde a palavra esperança parecia não fazer sentido. O temor que tive de perde-lo tão precosemente, ainda se torna indescritível.

— Não, meu tesouro. Me deixa cuidar de vocês, descanse apenas. Não pode fazer esforços. Eu trato disso, tudo bem?

Sei que isso soou como uma ordem. Mas quem sabe acaso seja o momento ideal de deixá-lo ser homem no verdadeiro sentido, talvez isso beneficie ainda mais em sua recuperação.

— Tudo bem, as suas ordens capitão. — Ele sorri.

Examino-o a descer da cama, porém experimento um desconforto ao perceber a falta de apresso que tem pela cadeira de rodas ao lado e optar na utilização de suas pernas para se manter de pé.

— Amor, acredito que não seja bom fazer tanto esforço. — Manifesto inquieta — Devia usar a cadeira. Sua fisioterapia ainda está no início.

— Eu preciso começar a movimentar as pernas, para evitar que os músculos se atrofiem. Isso vai ajudar rapidamente em minha recuperação, não posso ser preguiçoso e levantar somente em sessões de fisioterapia.

Ele fala já em pé, sua face elucida serenidade. Busco encontrar vestígios de dor na expressão facial, mas não acho. Ele parece bem e penso que esteja certo. Então me acalmo e aceito seu desejo. Do mesmo modo que meu esposo inicia a dar os passos, desconsigo não congelar os olhos nos membros inferiores. O rosto está suave, como habitualmente fora, mas ao andar ele já não é tão eficiente e seguro como antes. As pernas mancam a cada movimento, ele se parece bastante a uma criança dando os primeiros passos de vida.

— Eu sei que estou a andar como um robô, mas não precisa-me encarar desse jeito.

Sorrio por pressão. Dessa vez reconheço desconforto em sua fala. E se ele estiver sofrendo em silêncio? Eu desejo ajuda-lo, só não sei mais como. Sempre oro para ser mais e que Deus me deia sinais claros a fim de não deixar Willie sentir-se sozinho nisso. Temo de que ele esteja se escondendo dentro de seus olhos azuis e eu não consiga encontrá-lo.

— Amor, como você está? De verdade, como está se sentindo?

— Do nada essa pergunta, será que estou tão horroroso assim?

— Eu falo sério Willian, — mantenho a expressão séria — só me diga como se sente, por favor.

Ele se apoia na porta e fita-me com mansidão.

— Estou ótimo. Não tem necessidade de se preocupar.

— Então posso te acompanhar em um terapeuta?

— Não! — Fala firme — Isso sim, me faria se sentir mal.

“Espero que não esteja-me ocultando algo.”

— Está bem, faremos o que te deixa confortável.

...]

O relógio parece não ter pressa, Willian conduziu-se para cozinha a alguns minutos, suponho que esteja a exagerar no capricho de meu desjejum. Meu marido e seus mimos viciantes. O cômodo está silencioso, o silêncio harmonioso que faz-me olhar para o meu Pai.

Meu espírito inicia anseiando por Sua presença. Sinto que Ele tem algo exato para mim nesse momento. Não desperdiço mais tempo e começo a orar para que Seu reino desça e Sua voz possa encher todo o meu ser, que somente sua Palavra possa vagear meu coração. Apenas Deus tem o poder de refrigerar uma alma inquieta como a minha. Me sento à cama e abro a Bíblia no aleatório. Então visualizo as distintas palavras da segunda carta dirigida aos Coríntios capítulo 4 dos versos 8 & 9:

Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;

Assim, Deus ministra-me o seguinte:
O fato de carregarmos a marca de Cristo em nós, nos faz passar por situações que nos porão a prova, diabo sabe das promessas que Deus tem para minha vida, conhece o meu valor e como minha vida, família, ministério e particularmente meu casamento pode ser usado para glorificar o nome de Deus e por intermédio disso levar mais pessoas a crerem no Seu poder e salvação. Por isso o inimigo vem para destruir tudo (tal como mostra João 10:10.) As pressões virão de todos os lados, circunstâncias, famílias, amigos, para nos afastar de Deus, abalar a nossa fé e desistirmos da promessa que Ele tem para nós.

Logo, o Senhor nos mostra que as várias adversidades virão sim e em vários momentos, mas em cada tribulação, perseguição, abatimento Ele está e estará no controle e nada disso se tornará maior que a nossa calmaria, ânimo e segurança que temos Nele. A proteção, cuidado, fidelidade e amor Dele é maior que qualquer pressão que o mundo nos trás, não estamos isentos disso, mas em Cristo temos a solução de cada uma dessas dificuldades, nenhuma delas é maior que a grandeza de Deus em nós. O poder de Deus em minha vida é maior que cada obstáculo que tenho enfrentado.

O Senhor me reconforta por essas palavras. É como se desesperadamente precisasse atá-las  dentro de mim. Conecto-me em um precioso momento de oração, oro no espírito com bravura. Não entendo o que se esteja a passar, contudo aumento na ousadia do clamor. Pressinto lágrimas correrem pelo rosto, o meu espírito se quebranta e vai contra todo o meu entendimento humano. Então compreendo, preciso ser forte por algo que está por vir.

Essa conclusão não demora muito, até um estrondo arrepiante aparecer, mas o grito humano que surge a seguir, abala a minha estrutura física. A voz é distorcida, mas não perde a familiaridade.

— Willian! — Meu peito arde.

Em passos velozes desço os degraus do piso acima em direção a cozinha. Ao encontrar a porta verifico cacos de copos espalhados pelo chão, só que isso não amedronta-me como a respiração pesada que começo a ouvir de segundos em segundos. Por fim, no interior da ilha visualizo o homem estendido pelo chão com gemidos agonizantes. Ele parece tão debilitado, desesperançado e ao envés de ser ele, é a dor que domina seu próprio corpo.

Pela primeira vez, vejo o rapaz mais forte que eu conhecera na vida sofrendo de dor. As glândulas de suor iniciam a se misturar com as lágrimas que não se contêm em seus olhos marinhos. Contudo será mesmo ele? As semelhanças fisícas são absurdas, mas parece ser uma utopia. Não pode ser meu marido que dispensa anestesias e opta por tomar injeções horripilantes a sangue frio sem oferecer um mísero vestígio de dor.

Até então, colidir em seu olhar e obter a certeza de que sim, é o meu marido. Nunca cogitara que um dia poderia vê-lo tão deplorável por uma irregularidade física, ele jamais habituara-me a isso. O homem que eu amo está em apuros, e não sei como socorrê-lo. Um terrível bloqueio varre-me a mente e desconsigo reagir. Simplesmente fico paralisada.

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Olá leitores, demorei e cheguei para ficar. 😁 farei de tudo para postar o próximo capítulo até na próxima.   semana. Não esqueça de votar e por favor comenta para dizer o que está achando do livro. Sua interação é extremamente importante, porque motiva a continuar.

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