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Capítulo 24: A primeira vez

Mesmo quando você está perto da meia-noite
Mesmo quando as paredes estão se fechando
Haverá sempre uma estrela que vai brilhar
E a noite nunca vai ganhar
Onde a luz está
Where the light is - Anthem lights (mídia acima)

Por autora

O prestigiado hospital Saint Germaine* permanece em seu funcionamento habitual, ou seja, médicos e enfermeiros apressados,  outros desgostosos devido o quadro clínico ostentado por certos pacientes. No lado de fora a névoa, que se concentra ao nordeste da costa oeste, forra grande parte do edifício hospitalar, o que dificulta o trajeto dos helicópteros emergências.

Por um feliz acaso o tempo estivera a favor na noite passada, pois as aeronaves, da unidade de saúde, circularam livremente e chegaram a tempo de socorrer vidas em risco. Dentre as quais, a de um homem que encontra-se na UTI, o qual é sustentado por máscara de oxigénio e vários cateteres em diferentes partes do corpo, tendo a maior atenção dos ortopedistas e cardiologistas.

O jovem continua imóvel em sua maca com a respiração débil, prova de que os pulmões estejam ligeiramente comprometidos. Seu rosto é assustadoramente pálido, confirmando o estado delicado que apresenta. Por esse motivo numerosas máquinas medicinais estejam-o monitorando, sem dispensar um acompanhamento físico, como o da enfermeira que o vijia nesse momento.

— Você é tão bonito, seria muito fácil encontrar uma mulher decente que te ame de verdade. — A mulher desabafa após aplicar uma injeção no sistema de soro — Por que tinha de pensar em suicídio? Isso nunca é a solução, amigo. — Ela suspira se compadecendo do paciente crítico.

Porém o rapaz doente é visitado por um misto de memórias em seu subconsciente, como a que vivera momentos antes de estar jazendo numa cama hospitalar:

— Você não consegue viver sem mim! — Comentou zombeteiro ao atender seu celular.

— Muito engraçado! — O amigo respondeu ríspido do outro lado da linha — Mas é o seguinte, estou em Bakersfield, viagem de trabalho, e esqueci que prometi buscar a minha prima de um concerto que aconteceu distante da cidade e não há disposições de táxi. Ela está sem carro, felizmente você também assistiu ao mesmo concerto, então como estão no mesmo local poderia levá-la a casa? Ela está brava por eu esquecer isso e não tem como voltar.

O rapaz fez uma careta de decepção após ouvir o jovem aflito. Ele pensou em dar uma bronca por serem dez da noite e ser arriscado uma garota ficar sozinha naquela hora e naquele local. Mas percebera como seu melhor amigo se culpara pelo seu incompromisso, e apenas assentiu em ajudá-lo.

— Pela próxima que fizer isso, eu mesmo treinarei a ela como irá socar sua cara.

Ele ajudou-o, mas quem disse que não pegaria uma oportunidade de tirar saco do amigo?

— Cuidado, os pontos estão a favor para te destituir do meu ciclo de amizade. — Respondeu na mesma moeda.

— Sabe que não consegue! — Retrucou convencido.

— E você ficaria todo deprê sem mim. — Deu o troco, os dois riram — Voltando ao assunto, irei ligar para ela para saber onde deve localiza-la e depois te enviou um SMS com as diretrizes e a foto dela para identificá-la facilmente.

— Tudo bem irmão, estarei aguardando.

No intuito de ganhar tempo, o jovem direcionou-se ao estacionamento, enquanto aguardava pela moça. Contudo, seus batimentos cardíacos inexplicavelmente se tornaram mais adiantados que o normal, ao avistar uma mulher que se apoiava em seu veículo digitando uma coisa qualquer no smartphone em sua posse.

A menina de pele negra, prendia seus cabelos num coque bagunçado, seu corpo vestia uma calça flare jeans e uma jaqueta de couro preta. O batom vermelho apenas realçava sua face jovial.

“Wau, que mulher!” Ele pensou sem rodeios.

Será que o fato de estar encostada em seu carro, seria um sinal de convida-la para sair? Ele interrogava-se estonteado pela bela moça a sua frente, tanto que se esquecera da prima de seu amigo. Então decidiu arriscar e tentar na sorte.

— Oi boa noite, precisa de ajuda? — Falou Aproximando-se da beldade misteriosa.

— Não, — Ela respondeu sem encara-lo, com os olhos ainda fixos no celular — estou ótima.

O rapaz fica meio surpreso pela maneira pouco gentil de ser respondido. Afinal estava firmada sobre a porta de seu próprio carro. O normal seria ela desconfiar que talvez ele fosse o proprietário da viatura e estivesse necessitando-a.

— Okay... — Ele respondeu ainda hesitante, mas a mesma ignorou-o.

E prontos, oficialmente teve a certeza. Aquela seria a garota mais antipática vista por ele. Teve um grande alívio ao não chegar a tempo de chama-la para sair, caso contrário seria o maior vexame.

Algum tempo se passara e ele continuava a espera d'um pronunciamento da moça, porque realmente precisava de seu veículo e não queria ser grosseiro para remove-la. Finalmente a jovem retirou os olhos do aparelho telefónico, e encararam-se pela primeira vez.

E assim, sucedeu um mero clichê dentre eles. Pois durante milésimas de segundos, o olhar marrom da menina congelou-se na imensidão do azul oceânico do rapaz de porte atlético. Uma sensação sem explicação governava em suas almas. O que seria aquilo?

Não era a miragem habitual abordada nos filmes, mas sim um sentimento mais incomum e muito além de atração. Os olhos do menino eram capazes de transmitir algo bastante surreal à ela: conforto, segurança e paz! Ambos não queriam finalizar aquilo, era gostoso demais para ser quebrado. Porém, o contato visual foi desfeito pela garota que regressou ao planeta terra.

“Só pode ter sido uma alucinação, o frio deve ter afetado meu cérebro.” Ela deduziu em seus pensamentos. 

Contudo, ao visualiza-lo com mais clareza, ela constatou que ele era de alta estatura, a estrutura física assemelhava-se a de um atleta, estava evidente que ele malhava e cuidava muito bem de sua aparência, já o seu rosto era bastante chamativo, com adoráveis contornos, na verdade ela o achou exageradante atraente.

Na vertente diferente, o belo jovem desconseguia parar de pousar seu olhar sobre a moça, e isso fora o suficiente para deixa-la colérica. A mesma cogitava que ele definidamente era outro tarado, com a típica aparência de mocinho bonito. Mas seus investimentos de charmes, junto a sua baixaria, não fariam uma lavagem cerebral nela, isso com certeza não permitiria.

— O que foi? — Indagou impaciente.

— Ahm? — Franziu a testa confuso.

Ele assegurava que havia um pequeno, não muito melhor, um climão entre eles. O jovem tivera a plena convicção de que não foi algo de sua cabeça, mas sim uma ocorrência real, sim era isso!

— Olha só, eu sei o que caras como tu fazem! — Apontou o indicador à ele — E saiba que comigo não vai resultar. Devias ter vergonha de vir para um concerto gospel apenas para procurar mulheres. — Franziu o cenho embravecida — Veio ao sítio errado e se continuar por esse caminho, ainda que tenha várias lhe cobiçando, vai acabar sozinho e sem amor! Eu tenho pena de pessoas como tu.

— Uol... — Ele ergeu as mãos em rendição.“Que doida é essa?” Questionou mentalmente. — Eu apenas quis pegar o meu carro, mas contigo encostada nele fica impossível. — Conduziu os olhos no veículo esportivo.

Logo depois, clicou na chave do automóvel e a buzina soou por três vezes em concutivas. O inusitado constrangimento reinou sobre a moça.

“Se ele acredita que irá ganhar essa, está erroneamente enganado. É que não consentirei ser rebaixada por esse homem!”

— Porquê não disse logo, há uma palavra chamada frontalidade, seria muito útil se a usasses antes. — Revirou os olhos, desencostando-se do veículo, dando espaço à ele.

— Nossa, — Balançou a cabeça — quanta gentileza. — Acrescentou sarcástico, — Tenho imensa pena do seu namorado. Não imagino quando está de TPM, aposto que é um terror. — Fez uma careta de agonia, abrindo a porta do condutor seguidamente.

Ela suspirou o mais fundo que conseguiu para procurar se acalmar. Tivera uma noite abençoada e nada tornaria aquela experiência vã. Então distânciou-se ainda mais do veículo, e se tornou indiferente a presença do rapaz.

O som de um motor ecoou bruscamente, dando indícios de que o automóvel iniciara a arrancar. Contudo, para a surpresa da moça, o carro parou em sua direção. Notou que o vidro da janela do motorista iniciava a baixar até a cabeça do jovem aparecer, o qual disse:

— Sabe, não é bom uma mulher ficar sozinha, numa rua isolada, a uma hora como essa. — Pousou novamente sua íris azulada, nos olhos dela, porém a mesma desviou — Eu não me importaria em leva-la para casa mas, apesar de ser grossa, não o farei pelo simples fato de não acreditar que existam pessoas bem intencionadas por aqui.

E repetidamente respirou fundo. Optou por ignora-lo como se não falasse consigo. Pelo que, em frações de segundos um leve riso se originava nos lábios do rapaz devido o proceder dela, ele tinha de reconhecer que via piada naquela garota bipolar. No mesmo instante o carro acelerou, desaparecendo do campo de visão da menina.

— Insensível, não acredito que deixou-me aqui sozinha mesmo sabendo que é perigoso, cadê o amor ao próximo? — Ela teve vontade de chorar, sentindo-se abandonada naquele deserto urbanizado.

Num movimento veloz a moça  balançou a cabeça, repreendendo a sí mesma. Para ela, o jovem sem sensibilidade era somente mais um estranho, no entanto o que fazia e desfazia não tinha a ver consigo. Além do mais, sua carona provavelmente estava a caminho, só necessitava de alguma virtude de esperar e suportar o ar frio que a noite trazia.

Mas para testar ainda mais a sua paciência, não completou cinco minutos e o veículo preto esportivo regressou ao seu alcance. Desconseguiu não fechar o rosto, assim que observou o moço intolerante descer do meio de transporte e caminhar até ela.

— O que ele quer agora? Eu não mereço. — Sussurrou para si.

— Isso pode parecer estranho, — Coçou a cabeça, quase vergonhoso — mas eu terei de leva-la para casa. Prometi para seu primo.

Ela uniu as sobrancelhas, anunciando a sua confusão. Percebendo isso, ele completou:

— Eu sou amigo do Steve e pediu-me que a leve para casa. — Colocou a mão no bolso da jaqueta e retirou um aparelho celular — Ele me enviou essa imagem para poder identificá-la. — Mostrou-lhe o ecrã preenchido por sua foto.

— Só um instante. — Sorriu ríspida.

Discou o contato de seu primo, mas ao pressionar o botão da chamada, entrou uma mensagem do mesmo.

“Cá está o meu amigo, penso que já deve estar aí.”

Ela ficou ridiculamente cética ao visualizar a fotografia, d'um homem igual ao que estivera a meio metro de sí, anexada a legenda.

“Só pode ser brincadeira!” Pensou alto.

Antes de dar a meia volta, soltou o ar pelos pulmões, e direcionou-se a viatura do rapaz. Ao notar a aproximação da garota intrigada, ele abriu a porta para ela. Contudo, no instante em que quis fechar a porta, como gesto de educação, a  morena antecipou-se fechando-a do lado de dentro. Não é preciso ser um gênio para perceber que o moço ficou sem graça, após aquela atitude.

Já ela sentiu-se mal ao ver a expressão desmotivada do pobre rapaz, todavia assegurava a justificativa de ele ter merecido.

— Ok, — Colocou o cinto de segurança — sinceramente estou confuso. Por qual razão eu tentando ser mais agradável, você permanece antipática?

Encarou-o de soslaio.

— Não sabe mesmo a resposta? — Ele negou com a cabeça.

— Vamos ver, — Mirou-lhe por fim — mesmo sabendo que era perigoso me deixar sozinha, por essas ruas, foste embora. Eu sei que não fui tão gentil, mas você foi muito impertinente.

— Mas não fui embora! — Ela franziu o cenho, perdida — Eu estacionei no lado oposto, no intuito de não  perceberes a minha presença, porém eu vigiava cada movimento através do retrovisor. Apenas iria embora ao me certificar que está segura, dentro das minhas capacidades mentais eu jamais te deixaria sozinha, a essa hora e em local isolado como esse.

Um frio circulou no estômago da menina e um sorriso nasceu em sua face. Ela não podia negar, o achou fofo com aquele comentário imprevisto.

O apito de um smartphone interrompeu o primeiro diálogo calmo entre eles.

“Nem cogite leva-la a sair.”

O homem dos olhos marinhos foi incapaz de entalar o riso, depois de ler o recado do amigo. Parecia que Steve tinha uma telepatia bastante apurada.

— Não me diga que acabou de ganhar a loteria!? — Argumentou sarcástica.

Ele riu.

— É algo pior! — Entregou o aparelho à ela, expondo a SMS de seu primo.

Deste modo, a morena acabou por ter a mesma reação do rapaz, embora vergonhosa. Felizmente sua gargalhada fora o suficiente para disfarçar seu acanhamento.

— Acabei de ter uma ideia! — Ostentou um sorriso trapaceiro.

— O que é? — Indagou curioso.

— Já vai saber.

Sem devolver o aparelho digital ao dono, a menina accionou o contato de seu primo e ligou a ele.

— É melhor cumprir com o que eu disse, cara. — Argumentou tão logo que respondera a chamada.

— Sou eu, Steve. Vim avisar que infelizmente eu vou sair com seu amigo.

— Nós vamos sair? — O rapaz tropeceu as palavras cético, junto a um sorriso tolo.

A moça levou um dos dedos aos lábios, emitindo um shh sem som, para que ele se calasse e o mesmo obedeceu, ainda esperançoso.

— O... o quê? — Gaguejou — É brincadeira, né neném?

— É super sério. — Engoliu o riso ao perceber o quão desgostoso seu familiar ficou — Não é isso, querido?

— Querido? — Steve surtou ao telefone. — Que intimidade é essa?

— É amigão, admita que nós fazemos um casal lindo. — O moço entrou no jogo.

— Vocês não pod...

— Adeus Steve, te amo. — Ela desligou.

Eles reproduziram uma risada unânime, após do que aprontaram. Para a garota, foi o castigo que o primo procurou, por ser um ciumento controlador e por esquecer-se dela através de uma viagem de negócios.

— Sei que não começamos com o pé direito, mas saiba que, ainda que eu seja um desconhecido, formamos uma boa equipe. Ah, e eu garanto que não sou tão insensível como aparentava ser. — Falou vergonhoso.

Ela sorriu.

— Jasmin Jacob, — Estendeu a mão a ele — tenho a sensação de que nunca mais serei uma estranha para ti.

— Wau, minhas presses foram atendidas, — apertou a mão da menina, que riu do seu bom humor — Willian Brown.

Sorriram um para o outro. O belo jovem se recusava a largar a mão da moça. Ele só quis sentir sua pele por mais segundos. Era bom de mais para terminar tão rápido.

Assim que a longa memória termina, os olhos azuis de Willian finalmente se abrem. A enfermeira se conduz a ele de jeito sagaz, ao notar que o grave paciente esteja lúcido. Antes de chamar o médico, a mulher cheia de euforia, devido o ocorrido, questiona ao jovem:

— Como se sente, senhor?

Ele tenta mover os lábios para se pronunciar, infelizmente teve uma irregularidade cerebral, originando a perca da fala. Logo, se torna incapaz de formular uma única palavra.

Olá amores, eu sei que ando sumida. Mas não abandonei e jamais abandonarei o livro. Está difícil eu me focar numa só coisa ultimamente, mas arranjei sempre um tempo de atualizar os cap. Se cuidem.
Não esqueça de clicar na estrelinha.

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