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Capítulo 22: Paralisado

Estou numa caixa, mas eu sou aquele que me trancou lá, sufocando e ficando sem oxigênio
Estou paralisado, onde estão meus sentimentos? Eu não sinto mais as coisas, eu sei que eu deveria
Estou paralisado
Onde está o verdadeiro eu? Estou perdido e isso me mata por dentro
Estou paralisado
Paralyzed - NF (mídia acima)

Meus olhos estão cerrados, esperando obter algum indício de que meus sinais vitais estejam terminando. Até então eu destranca-los e observar que somente um arranhão simples existe em meu dedo, não existe anomalia nas minhas condições motoras. Ao sair do veículo observo que a parte de frente está totalmente estrangulada, os faróis e vidros quebrados. O carro está irreconhecível.

Avaliando-o de perto indica que seria um acidente faltal, e eu nem usava o cinto. O normal é que estaria gravemente ferido, mas não, ainda estou intacto. Meu corpo não bateu em nada, enquanto a viatura se desfazia, somente senti a estrutura corporal balancear. Dizem que vaso ruim não quebra, eu sou a prova.

O ruído de música alta baralha minha audição. Observo em volto e visualizo um bar com um misto de luzes pela entrada, situado no outro lado da rua. Nunca frequentara um ambiente do tipo, onde bebidas alcoólicas sejam o centro. Mas se outras pessoas recorrem a isso para afogar as mágoas, acaso possa resultar comigo. Então direciono-me ao local.

A música é agitada, a risada dalgumas pessoas embriagadas é nítida, pois o estabelecimento está cheio, deve ser a preferência de vários fregueses. O cheiro a álcool paira pelo ar, penso ser meu último recurso, desesperadamente necessito disso.

- Em que posso-lhe ser útil, cavalheiro?

O bartender, que tem uma toalha em seu ombro, se dirige a mim no instante em que sento-me sobre o balcão. Eu nunca bebi antes, desconheço o sabor de álcool, porventura hoje poderá ser a única coisa a oferecer-me um pouco de sossego, porque alívio e alegria eu sei que é impossível. Meu corpo se tornara alheio a tais sentimentos.

- Me deia a vodca mais forte que tiver.

- Você é que manda!

Pouco menos de um minuto, ele coloca um drink sobre o balcão, mesmo distante do olfacto sente-se o cheiro intenso.

- Essa é a mais forte que temos.

De repente uma mão alcança o copo, arrebatando-o de minha frente.

- Uh... - Exprime após ingerir a bebida - Obrigada pelo drink, gato. - Uma voz feminina melosa sussura num dos ouvidos - Nossa, estou com muito calor agora, adivinha quem é o causador? Que tal conhecer minha casa agora? É pertinho daqui.

Aproxima sua boca, fedendo a álcool, de meus lábios. Fito seus olhos de forma intimidadora, a fúria extrema é revelada em meu olhar enquanto serro os punhos. Intimidada, a mulher engole em seco e levanta-se ligeiramente da cadeira, sumindo de meu campo de visão.

- Me deia a garrafa, - Falo para o homem das bebidas - irei levar. - Deixo as notas sobre o balcão.

Fico sentado a beira da estrada, deserta de automóveis, encarando o recipiente aberto. Finalmente dou o primeiro gole, bebo como se fosse água. O gosto a álcool se desfaz em minha boca. A sensação amarga apenas causa irritação em minha garganta. A vodca não ajuda, apenas piora.

Estou ciente de que nenhuma bebida é forte o suficiente para amenizar essa dor. Eu queria sentir um pouco de alívio, mas não posso, eu não mereço. Estou aprisionado a dor. Consumido pela cólera, quebro a garrafa que se desfaz em pedaços.

- Ahhh! - Grito sentido a alma sendo arrancada de mim.

Encaro por segundos os pedaços de cacos espalhados pela chão. As vozes em minha cabeça sugerem para que eu use-os de um jeito que nunca pensara antes, normalmente eu não as daria ouvidos. Mas nada mais importa. Impulsivamente tomo um deles e - inicio a cortar o pulso.

Deixo as lágrimas se juntarem com o líquido vermelho que escorre do antebraço. Minha mente atormenta-me que nunca mais a terei em meus braços. Eu amava ama-la, cada momento apreciado em seus braços era tão puro e belo. Seus lábios tinham um gosto tão doce, se eu desenvolvi um vício era beija-la, eu era depende de seus beijos.

Nunca conheci alguém que acreditava em mim ou no meu potencial como ela. Se não desisti de vários sonhos e desafios, foi graças a ela. Não é exagero, muito menos clichê, quando afirmo que Jasmin Brown foi a razão do meu viver. Pois não é possível viver sem ela, eu simplesmente desconsigo. Já não existe razão para eu estar aqui. Quanto mais penso mais intensifico os cortes. Porém tem algo extremamente engraçado nisso, eu não sinto dor. Vejo o sangue verter e sujando a pele, mas é indiferente.

Os ferimentos que destroem a alma são tão profundos que nenhuma dor física é capaz de camufla-la. Estou paralisado. Respiro, mas é como se não houvesse ar. Não sinto os pulmões absorvendo o oxigénio. Eu ando, contudo desconsigo sentir as pernas, quer elas existissem como não tudo é indeferente.

O mundo não tem lógica, é tudo desproporcional. É como se eu tentasse enxergar através dum vidro, mas ele está tão embasado que é impossível enxergar algo. Não há saída. Já não existe esperança, eu antes vivia por isso me recusso a ser um sobrevivente. Talvez a morte seja a única saída que me resta.

Meu mundo era completo, mas eu o quebrei, eu o derrubei. Ainda que minhas mãos não tocaram nela, eu a matei. Destrui a melhor coisa que alguma vez poderia ter. Ela era tudo e eu acabei com sua vida, através de mim nosso filho não chegou a nascer, eu roubei a ela o direito de ser mãe, sua barriga nem teve a chance de crescer.

Tentei culpar ao hospital por cobrarem uma fortuna e terem um débil serviço de segurança, até ameacei processa-los. Culpei a polícia por não fazerem seu trabalho direito, por eles não impedirem os criminosos a tempo. Culpei ao assassino por mata-la, mas nada disso adiantou!

Estou tentando enganar a mim mesmo, porém meu cérebro é inteligente o suficiente para recordar-me que não há outro culpado além de mim, se eu nunca me exaltasse com ela, não tropeçaria das escadas.

Sou o derradeiro homicida e os homicidas merecem punição. Por isso farei a justiça por minhas próprias mãos. No entanto, a Golden Gate será a única capaz de entender isso e me receber de braços abertos. Estou determinado a ser mais uma vítima mortal da polémica ponte.

[...]

As águas agitam de um lado para o outro. As ondas bravas demonstram que a natureza esteja no seu auge. Sinto a tensão contrair meus músculos. A depressão está-me infernizando. Eu não queria que as coisas chegassem a esse extremo eu daria de tudo para que fosse diferente.

Retiro a gravata sufocante e o blazer, desfaço a camisa dentro da calça, deixando-a por fora e respiro fundo. Logo, enxergo a pulseira "O que Jesus faria?" no pulso livre dos cortes. Irónico, sorrio e fito o céu escuro.

- Como um Deus poderoso permitiu que minha mulher morresse de forma tão trágica? Ela confiava em Ti e eu confiava em Ti, eu sei que Tu és real e poderias dar uma outra saída nisso, mas ainda assim Você não interferiu! - Desabafo com meu coração cheio de mágoa.

- Eu acho que Você não se importa comigo. Primeiro meus pais morreram ao mesmo tempo, eu ainda assim permaneci em Ti, Jasmin ficou doente e desaparecida e eu estava por um fio, mas foi-me arrastando que confiei em Ti e mesmo sem forças, eu pedi ajuda à Ti, como um filho precisa do Pai. Mas o quê Você fez? Permitiu ela morrer! Belo Pai que eu tenho! - Sorrio de forma sarcástica. - Então, Você acabou por perder um filho também! - Pego a pulseira e a jogo nas correntes do pacífico.

Removo a aliança do anelar esquerdo e leio o que está gravado nela "eu pertenço a Jasmin". As lágrimas caem enquanto beijo o objeto de ouro pela última vez. Fito o anel que levemente reflete a luz do luar. Pela primeira vez começo a pensar se esse seria o homem que Jas gostaria de ver.

Ela com certeza preferia que eu seguisse em frente e vivesse até contar sobre nós e o nosso amor intenso aos meus netos e bisnetos. Sorrio com esse pensamento, estranhamente ela já havia-me dito isso, melhor, ordenara como se soubesse o que viria a acontecer.

Realmente mais pessoas precisam ouvir a história do verdadeiro amor, porque ele é real e eu o vivi ao lado do humano mais incrível que eu conheci, mesmo em pouco tempo pareceu como se fossem cem anos.

Meneio a cabeça repreendendo a mim mesmo. Não acredito que pensei em acabar com a minha vida ao envez de sabiamente preservar ela e viver por nós os dois. Jasmin merece isso no mínimo, enquanto eu estiver vivo ela também não desaparecerá, porque eu garanto que viverei carregando ela em meu coração.

- Eu vou lutar e recomeçar. - Miro o nome dela gravado no anel - Eu prometo que irei viver para honrar e orgulhar sua memória, meu amor.

Alguns autores mundialmente estimados deram seguintes pareceres sobre a vida: é curta demais para se viver em vão; é um palco do qual cada um de nós é o protagonista; é um sopro. A vida é hoje! apenas hoje! Mas eu tenho uma outra definição e ouso protestar que a vida é sinistra, nos faz afundar no poço que nós próprios construímos.

Por mero descuido a aliança escorrega entre os dedos. Dedico-me a apanha-la, mas pela ironia das circunstâncias finalizo com o que levou-me a contraditória ponte. Pois acidentalmente tropeço - e caio da ponte abaixo, negando-me a chance de reagir. Assim, inicia o derradeiro show: as águas frias acolhem o corpo e sem oferecerem-me a oportunidade de lutar ou absorver o precioso oxigênio, elas engolem-me nas profundezas do Pacífico.

Agora percebo, por mais que estivesse detestando a vida, eu jamais quis morrer, apenas queria um pouco de alívio. E lá no derradeiro âmago, tive o conhecimento de que Deus estaria disposto a segurar-me a mão e oferecer o alívio daqueles traumas. Mas se tornara tarde para essas descobertas, pela causa do oceano afogar-me por inteiro.

Assim, para quem pensava em suicídio teve o seu incerto: final feliz.

Oi leitores.

Desculpem por essa nota gigante, mas vamos esclarecer algo rapidinho, ok?

eu sei que esse capítulo foi meio tenso. Mas nos próximos capítulos perceberão tudo... Por outra, a depressão leva ao abismo, por isso nunca devemos levá-la sozinhos. Ela é terrível, porém também pode ser curada. Eu sou a prova disso. Para quem se sente depressivo, por favor procure alguém que possa ajudar ou então me envia uma mensagem. Você não está sozinho (a) e ainda há uma saída.

Por último, não deixa pensamentos suicidas reinarem em sua mente, porque isso nunca é a solução. A vida é uma dádiva e acredita, no final todas as coisas se encaixam, até às que nos causam dor. Deus é soberano e tem um propósito para tudo. Não deixe a voz do diabo roubar sua mente muito menos sua vida, porque ela é preciosa.

#Nãoadepressão #Nãoaosuicídio

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