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Capítulo 15: A fé gera impossível

"Eu vivo pela fé e não pelo que vejo
Algumas vezes os milagres levam tempo. Então, enquanto eu espero, vou adorar. Senhor, eu vou adorar o Seu nome, embora eu não tenha todas as respostas, ainda assim, eu confio em Você do mesmo jeito"
While I Wait - Lincoln Brewster (mídia acima)

San Francisco - Califórnia - Estados Unidos da América (Tempo atual)


Os olhos congelados estão carregados de horror, a nostalgia que forra a minha alma roga para que essa situação seja de um profundo sono, não isso é pouco, mas sim de um intolerante pesadelo que deve ser esquecido por uma estreita questão de tempo.

Todavia, eu sou insortudo demais para ter esse desejo realizado, pois os arrepios entre minhas espinhas comprovam que estou encarando uma monstruosa realidade.

Os soluços de minha sogra ficam distorcidos com o agoniante sonido das máquinas, que ressaltam a inexistência de qualquer sinal vital de minha esposa, as lágrimas dela se escondem em minha camisa. De um momento para o outro o dia virou tenebroso, o ambiente enaltece uma pesarosa presença de óbito.

É isso mesmo? Minha mulher acabou por falecer? Meu ser paralisado ainda desconsegue obter algum tipo de reação.

Não, isso não é verdade. Eu não vou viver sem ela, não vou perder a mulher da minha vida, não prosseguirei com um buraco sem fundo que ela deixará em meu coração, ela se foi sem eu dizer adeus? Ela partiu me odiando? Pior ainda, ela perdeu a vida por minha culpa? Nunca mais ouvirei sua voz? Não terei a chance de mostra-la como a amo e morreria por ela em fracções de segundos? E o nosso filho, não chegaremos a ser pais?

Só agora tudo clarea, e faço cada uma das questões com lágrimas correrem em minha face, enquanto um abismo se cava no peito.

Talvez eu seja amaldiçoado no quesito a felicidade, só isso explica como eu posso perder as pessoas que eu amo! Perdi meus pais de uma vez, e após eu encontrar uma luz eu acabo por perder ela, minha esposa se foi juntamente com meu filho!

Relembro de uns dos piores momentos da minha vida, o último dia que estive com meus progenitores. Por um instante eu estava com eles, e do nada, os perdi de vez! E parece que repetiu-se com a minha Jasmin.

De um jeito incalculável, após o longo flashback do derradeiro momento vivido com meus pais, o inédito sucedera. Minha fé ressurge do pó e uma grande ousadia me é dada pelo Espírito Santo.

A boca é movida por um impulso maior. O que está prestes a sair dela pode, com certeza, levar os profissionais de saúde me avaliarem como um louco, porém eu chamo de fé, pois eu sei que ela executa o que o homem estabelece como o impossível.

- Minha esposa não está morta, - todos os olhares paralisam em mim, mas minha sogra não reage, ainda envolvida em sua dor - isso é um mal entendido, ela só está dormindo.

Como eu havia contabilizado o que saiu de minha garganta, causou um burburinho em toda a equipe médica, inclusive Mary despertou do transe e me encarou paralisada e perdida.

Acredito que as palavras haviam repercutido alguma semente de fé nela, nao obstante encarou-me pesarosa, como se eu estivesse a delirar e desconseguir digerir a realidade. Já o olhar sentido e analítico do médico de Jas, mostra claramente que esteja cogitando na hipótese de eu ser acompanhado por um psicólogo com urgência.

Confiante em minha tese, desvencilho minha sogra, com cautela, de meu abraço seguindo próximo a cama da mãe do meu filho. As pernas dormentes, as mãos trémulas, e a falta de ar coordenadam meu corpo, mas por mais desconforto que isso produza, não reduzo os passos. O coração aperta ao ver a minha Jasmin desacordada, desoxigenada - e sem vida.

As lágrimas descem com intensidade, o coração desacelera, os dedos gementes anseiam tocar sua mão neutralizada coberta por cateter. Se apercebendo de minha proximidade, um dos enfermeiros procura me impedir de prosseguir, mas o doctor sinalizara a ele para me deixar avançar. Então me achego finalmente a seu corpo, e tudo o que consigo fazer é cair de joelhos beijando as costas de uma de suas mãos.

- A-amor, eu prometo que vai ficar tudo bem. - Fungo, ganhando coragem de endireitar um minúsculo fio do cabelo solto entre a testa - Você terá o nosso bebê e eu serei um pai babão. - Sorrio digerendo o gosto da glândula lacrimal.

Presinto os olhares de pena pesarem sobre mim, e os choros abafados de alguns enfermeiros, que só comprovam de que para eles já não há uma esperança e preciso de espaço e respeito para aceitar a realidade. Mas eu sei que ela vai voltar, sei que as promessas de Deus, em nós, ainda não foram cumpridas, elas sequer chegaram ao meio.

Deixo as salivas serem engolidas por minha garganta e em baixo tom declaro:

- Sei que provavelmente esteja com raiva de mim, mas imploro que faça um favor por mim e pelo nosso bebê; - Os lábios trémulos beijam seus dedos frios - continue lutando para sobreviver, eu não aceito que você se foi, o Senhor ainda não terminou o que começou em ti.

Isso mesmo, nossa história não irá terminar por aqui!

"Se tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, podereis dizer a esta amoreira: 'Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá".* Essas palavras sopram em meus ouvidos, de forma totalmente audível, então eu soube, Deus está aqui e se Ele está, algo fora do normal pode acontecer.

"Tenha fé!" - Dessa vez uma voz suave e gentil, que ressoa de meu interior e que eu conheço muito bem, insiste novamente.

Olho para o monitor cardíaco que testifica não houver mais nenhum batimento em seu coração, e isso alertara-me como um infalível despertador.

- Doutor por favor deiam mais um choque nela, antes que seja tarde demais.

As palavras quase tropeçam devido a rapidez pela qual as pronuncio, no instante em que levanto-me do chão caminhando ao lado do médico, porém o mesmo fita-me com reprovação.

- Eu lamento Sr. Brown, - percebo o nó em sua garganta - Mas já não há nada a faz...

- Faço-o agora, - Ordeno pausadamente, impedindo-o de terminar - ou eu o farei. - Digo destemido e com rispidez.

Ele emudece durante segundos, que por sinal são os mais longos da minha vida, enquanto minha sogra desconsegue sair do transe, estando com seus sentidos inertes, buscando ser reanimada por um dos enfermeiros que a fizera sentar-se na poltrona do quarto hospitalar.

- Afastem-se todos!

O doutor autoriza, alinhando o desfibrilador em suas mãos, o que deixa-me amplamente grato, mas intensificando o frio na barriga. O forte choque de energia eléctrica, oriundo da máquina, é fixado no coração de minha esposa. Eu deduzia não estar mais apreensivo do que estivera, afinal enganei-me. O aperto em meu peito prova como eu estou assolado.

Até que um murmúrio, gerado por uma enfermeira de idade jovem, molda toda a atmosfera do lugar.

- O coração voltou a bater. - Diz quase inaudível, checando os aparelhos, e cheia de ceticismo - Não é possível!

Meus olhos se enchem de água, a emoção arrebata o coração que proporciona suas batidas em câmera lenta. Uma tensão palpável domina em nosso seio. Fico com uma das mãos apoiada sobre a boca, suplicando, em espírito de oração, para que seu fôlego volte definitivamente.

Finalmente a visão do médico salta até a máquina hospitalar que o faz arregalar os olhos, impulsionando-lhe a verificar os pulsos e a respiração dela. Atónito com suas análises e conclusões, ele assegura, com uma lágrima miúda nascendo em sua face e um sorriso incrédulo:

- É inacreditável! - Declara mais para si - Os sinais vitais estão normalizando. - Encara-nos, eu e Mary, cheio de espanto e uma ligeira serenidade - Ela voltou!

- Ah Senhor!

Minha sogra intensifica o pranto de gratidão buscando levantar-se do assento, e, devido a ausência de forças em suas pernas, quase cede ao chão, mas amparo-a em meus braços e lá choramos agradecendo por esse milagre que o Senhor acabou de nos brindar!

Por pouco perderia o meu grande amor, junto com o nosso filho, mas Deus acabou por impedir isso, transcendendo o conhecimento médico dos homens. Ainda que não haja esperança, eu sei que a última palavra vem Daquele que pode todas as coisas.

- Obrigado Jesus, - Deixo as lágrimas se ajustarem ao suor que deslizava em meu rosto - Muito obrigado por não a levares.

Depois dos ânimos estarem aquietados, um dos enfermeiros leva minha sogra em outra sala para poder ser acompanhada, devido a repercussão que toda essa situação causara em seu coração que fora agitado devido a porção de emoções.

Por outra, o neurocirurgião que atendera minha mulher, pede para eu acompanha-lo até fora do quarto clínico, enquanto o restante do pessoal se apressa em levar a minha Jas para a sala de exames.

- Senhor Brown, preciso confessar que nunca vi isso! - Afirma perplexo, mirando a janela do lugar onde Jasmin estivera internada - Sua esposa estava clinicamente morta a mais de 15 minutos, na verdade quando entramos para socorre-la já estava morrendo, mas a paragem cardiorespiratória foi tão drástica, que a levou para uma morte encefálica. Não há como alguém sobreviver a isso, usar choques é uma piada depois disso, eu apenas consenti porque senti dó de vocês, mas era cientificamente comprovado que ela nunca voltaria a vida. Eu não entendo como ela voltou a viver, jamais vi algo parecido.

Ele faz uma pausa como quem rebusca coragem sem crer no que estará prestes a dizer;

- Isso será a coisa mais absurda que eu direi, - Balança a cabeça coçando a nuca - e sou capaz de perder meu trabalho se a inspeção ouvir isso, mas como sabia que os sinais vitais voltariam se usássemos o desfibrilador, após estar a mais de 15 minutos morta?

Deixo escapar um suspiro no ar, inclinando o pescoço para trás com o intuito de reprimir as lágrimas agregadas no canto dos olhos.

- O senhor está correcto, Dr. Keller. Seria impossível ela retornar a vida, mas não foi o choque que a trouxe de volta, mas simplesmente algo que chama-se fé!

...}

- Grávida!?

Cynthia não esconde a surpresa ao sentar-se na cadeira de couro da sala de espera.

Depois de tudo que sucedera com minha esposa, nossos amigos correram até o hospital. Mas ao saberem que ela está sobre observação e fora de risco, mesmo continuando no coma, não quis mais carregar o fardo de ocultar essa notícia, contudo tirei proveito do momento para contar sobre a gravidez.

- Minha tia já sabe disso? - Steve comenta ainda atónito com a recente informação - E há quanto tempo Jas está concebida?

- Não! - Assento-me no sofá ao lado, repousando minhas mãos unidas sobre o joelho - Mary ainda não tem noção, estava para conversar com ela hoje, mas depois aconteceu tudo aquilo. Tão logo que sair da observação médica, ela saberá. E Jas está carregando o bebê a três semanas.

- Wau, vocês estão esperando um filho! - Cynthia brota um pequeno sorriso de esperança - Eu vou ser tia, ah Céus. Nós seremos tios, amor. - Abraça o esposo, assentado ao seu lado.

Ela levanta-se rapidamente para abraçar-me e Steve faz o mesmo dando tapas em minhas costas com um riso festivo em seus lábios. É, nesse instante todo o turbilhão de drama que nos preende se esvaece, dando lugar a uma alegria genuína. Porém, ainda. sem ela intacta e saudável será difícil desfrutar dessa dádiva, como eu almejo.

O momento íntimo se foi assim que uma mulher morena trajada por uma bata branca, nos interrompe com a finalidade de trocar algumas palavras comigo. Meu cérebro deduz que ela seja uma médica.

- Desculpa pela intromissão Sr. Brown.

- Imagina, está tudo bem.

Ela assente.

- Sou a Dra. Brewster, - Apertamos as mãos - especialista em obstetrícia, e precisarei de examinar, o mais breve possível, sua esposa e o bebê. Se for agora melhor, mas necessito de sua autorização antes.

- Aconteceu alguma coisa com eles? - Meu estômago revira - Por favor não me esconda nada.

- Aparentemente não, será apenas um exame de rotina para melhor monitoramento da gravidez.

- Tudo bem, nesse caso, eu não me oponho a nada, só quero que façam o melhor para eles. São tudo o que eu tenho - Sinto meu peito estreitar - Não posso perder nenhum dos dois.

Ela pondera-me com compaixão.

- Eu garanto que estarão em boas mãos. - Assinto agradecido - Por outra, seria ótimo que estivesse presente na ultra-sonografia. Os pacientes em coma podem ouvir ou sentir quem está por perto, e se o senhor estiver ajudará a deixá-la mais calma.

E quando eu asseguro que meu dia não podera mais ser imbuído por uma montanha russa de emoções, acabo por ser convidado para a primeira ecografia do nosso filho.

- Sé-sério? - Gaguejo emotivo - Posso mesmo?

- Claro que sim! - Sorri esfregando meu braço, não demoradamente - É fácil perceber, pelo seu olhar e não só, como está afligido por sua esposa e o bebê. O mínimo a fazer é permiti-lo assistir os primeiros exames de gestação.

- Muito por tudo Dra. Brewster. - Desconsigo evitar a lágrima - Sou grato a todos vocês.

- Estamos aqui para servir. - Sorri terna, colocando as mãos dentro dos bolsos da bata - Bom, se me dá a lincença, preciso ajustar as coisas. Nos vemos em 20 minutos no segundo andar.

Ao me separar da médica, um dos técnicos de enfermagem ajuda-me a se trajar com equipamento de proteção individual antes de comparecer nos exames obstétricos.

O desconforto e o amplo frio na barriga, estimula minha estrutura corporal a estar frígida ao encarar minha mulher em coma, sendo sustentada pelos aparelhos cujo os bips reproduzidos, por eles, parecem me atormentar da crua realidade pela qual a mulher que eu amo esteja a passar.

Dói digerir que a minha Jasmin não esteja desfrutando dessa fase tão mágica, mas lutando continuamente por eles os dois. Ela é realmente uma grande guerreira. Uma angústia avassaladora varre meu interior ao relembrar que a pouco eu estivera prestes a perde-la.

- Sente-se bem Sr. Brown? - A voz feminina devolve-me a realidade.

- Apenas nervoso. - Sorrio fraco - Mas eu estou bem.

Ela acena com a cabeça.

- Só relaxe e tudo vai correr bem. - Assinto procurando aquietar a alma.

Então uno uma das mãos com a de minha esposa, a qual é umedecida pelo suor escorrente da minha, e mantenho os olhos na tela do monitor. A obstetra repousa o transdutor em seu ventre e desliza vagarosamente, e em poucos instantes aparece a imagem do seu útero.

Daí tudo se torna irreal. A sensação de felicidade, alegria, e gratidão por saber que ali cresce e se forma o fruto do nosso amor, se aninha em minhas entranhas como se fogos de artifícios estivessem a ser explodidos. Pela primeira vez o medo é substituído pela fé! Fé de que tudo isso passará e em breve estarei em casa, tomando conta do meu tesouro e do nosso filho.

Finalmente a médica pondera-me com um irradiante sorriso no rosto. Ela amplia a imagem, permitindo enxerga-la com clareza. Absolutamente sem reação os líquidos lacrimais deslizam sobre minha face. Então ela conclui:

- Sr. Brown, - Aponta para a imagem do lindo feto - Apresento-lhe o seu filho.

Em minha mente ilusória essas palavras repetem continuamente como uma música. É real, nós geramos um filho, eu e a minha Jas estamos prestes a trazer uma linda vida ao mundo.

Então me permito rir. Um riso de gozo e conforto, um riso de vitória e esperança, um riso causado pelo nosso filho. Minha face molha através da maneira que as lágrimas aumentam.

- Amor, - inclino até o rosto e afago ele - eu estou a ver o nosso filho, e ele é perfeito. - Uma gota de lágrima pousa na toca que cobre seus cabelos - Obrigado por esse belo presente, eu te amo meu tesouro.

Então, o imprevisível acontece, Jasmin reage! Ela acaba de apertar a minha mão.

*Lucas 17:6 (KJA)

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