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Capítulo 11: Ah, se eu podesse...

Estamos separados, mas não sozinhos
Meu amor por ela é mais do que ela poderia saber.
Fique firme, meu amor. Isso em breve passará. Oh, Deus, você a seguraria hoje à noite? Porque eu não estou aqui para ficar perto, fique de olho, diga a ela que ela não está sozinha. Segure-a está noite.
For KING & COUNTRY- Hold her tonight (Mídia acima)

Minha mente reside no replay por segundos demorados, buscando analisar as ultimas palavras saídas da boca do médico. Sinceramente meu cérebro paralisa, não há uma reação concreta diante do que minha audição testificara. Tombando pela surpresa em uma baixa tonalidade, pronuncio-me:

- Grávida? - Interrogo mais a mim do que ao homem de meia-idade - Tem a certeza disso, doutor?

- Claramente que sim. - Argumenta firme - Não sabia disso, Sr. Brown? - Acrescenta duvidoso.

Nego com a cabeça, mirando os meus pés descalços com as mãos sobre o meu rosto questionando-me se minha mulher já soubesse disso. Um dessabor circula por minhas entranhas ao idealizar a hipótese de ela estar ciente desse assunto e presenciar toda aquela apatia que eu manifestara contra a mesma.

Se realmente a minha Jas tomara conhecimento antes de mim, deve ter ficado totalmente devastada. Quem estaria regozijada tendo noção de estar concebida de um homem que a maltratasse com palavras, no instante em que tudo o que ela necessitara era um abraço afeiçoado e ouvir o quanto é amada por ele? Ao envés de demonstrar o amor que ela merece, eu simplesmente cavei feridas dentro de seu coração.

- Eu posso vê-la, agora?

- Eu sinto muito, mas por enquanto ela está sobre vigilância médica, somente o pessoal autorizado pode estar lá.

- Por favor, - Minha rouca tonalidade sai embargada - eu preciso ver a minha mulher.

Um homem trajado por um uniforme azul desvia as nossas atenções sobre ele, não dando tempo do neurocirurgião comentar ao que eu dissera.

- Dr. Keller precisamos de você urgentemente, - O jovem branco de cabelos escuros fala pavoroso - há um paciente que está a mostrar sérias complicações.

Eles trocam algumas palavras brevemente e o outro desaparece de nossa visagem devolvendo-nos a antiga privacidade.

- Eu imagino como deve ser complicado, - Fita-me pesaroso - Mas para o bem dela, terá de aguardar mais um pouco. Prometo que se nenhuma anomalia surgir, irei avisar rapidamente para poder vê-la. - Mesmo relutante, concordo em um aceno - E os meus parabéns, ser pai é uma das coisas mais gratificantes da vida. Confesso que foi um grande milagre sua esposa não ter perdido o bebê após aquele acidente.

A gota de lágrima invasiva, não hesita em rolar por minha bochecha ao ouvir isso. Deixo meu pescoço erguido para reprimir os líquidos agregados em meus olhos, mas minha alma não para de louvar a Deus por sua fidelidade. A insegurança e falta de confiança que depositara em minha esposa, quase encerrara com a minha recente jornada a dois ao lado da mulher que eu amo, de modo trágico.

Mas a lealdade e soberania do Senhor não apenas impediu que ela fosse tirada de mim, mas me presenteou com um filho. Eu vou ser pai! Sim, não é ilusório, é real. A minha Jasmin está carregando um filho nosso. Nunca tivera pensado nisso, mas receber essa notícia é como se rios de águas cristalinas tivessem a perfurar um deserto seco e árido.

A vida é um tremendo sarcasmo, nós planificamos mas afinal não temos qualquer noção do que o nosso interior almeja. Há uma semana atrás eu asseguraria não estar desejoso e insatisfeito com a chegada de uma criança nesse momento. Mas de fato o planificar é do homem e o agir de Deus.

Pois nesse momento saber que uma criança está a caminho germina sementes de alegria dentro de mim. Verdadeiramente testificar isso foi uma das melhores coisas que sucedera na minha vida inteira.

- Muito obrigado por tudo, Dr. Keller. - Um sorriso tímido floresce em meus lábios através do que direi a seguir - Cuide bem de minha esposa e de meu filho.

Antes de sair do centro hospitalar, ouvi os apelos dalguns enfermeiros, que acompanharam o caso de minha esposa, para que trate do ferimento em minha mão. De tanta adrenalina que meu corpo registara, devido tudo o que sucedera na noite anterior, me esquecera do machucado em meu punho, na verdade nem senti dor alguma por parte dele.

O sonido do motor do carro ecoa dando o vestígio para que o veículo seja arrancado, ao retirar-me do estacionamento, meu aparelho telefónico apita e percebo ser um SMS do trabalho, mas ignoro os escritos contidos ao ver o contato de minha esposa no registo de chamadas perdidas, inclusive um recado na caixa postal.

Paro o automóvel, decidido a reproduzir o áudio. Os irregulares batimentos cardíacos desestabilizam-me assim que a voz de Jas abafa os alto-falantes do fone.

"Amor, eu acabei por passar mal no supermercado minutos após saíres e desmaiei instantaneamente. Por isso liguei para avisar, mesmo sabendo como está aborrecido."

Meu peito estreita e jogo o meu pescoço no apoio de banco enquanto meus olhos apertados filtram as gotas lacrimais. Por mais durão que um homem seja, quando se ama alguém com sinceridade e saber que ao envés de amor você a causou um mal, não há nada que remedie ou prive sua dor. Ela sofria e eu estava a ser um autêntico cretino.

"Acordei em um hospital e... descobri que eu estou grávida, Will."

A voz abafada indica que ela estivera chorando. Uma ampla nostalgia cumula em meu ser ao confirmar as suspeitas. Ela sabia e em recompensa teve de suportar toda aquela indiferença. Eu a feri mais do que previa.

"Eu não queria contar isso dessa forma, mas você não fala comigo e eu estou a sentir-me mal. Acredita que depois daquela conversa eu enterrei esse assunto e procurei-me controlar. Mas aconteceu, me desculpe por isso. Não foi intencional. Por favor, diga alguma coisa."

Foi impossível terminar de ouvir a mensagem sem me martirizar e sentir novamente a culpa dominar-me. Tudo o que eu mais quero agora é dize-la o quão errado estava, e como me sinto agraciado por termos um bebê a caminho.

Ah seu eu podesse ter a oportunidade de voltar ao tempo! Loucamente correria para a casa sem olhar para trás, após ouvir a mensagem de voz. Provavelmente estaria a conduzir com os dedos trêmulos e um enorme sorriso romperia a minha face.
Eu encontraria ela com os olhos marejados sussurrando, meio indecorosa, que nós seremos pais.

Meus braços tirariam seus pés do chão, por conta do abraço emotivo, em resposta a maravilhosa boa nova. O amplexo seria tão ajustado ao ponto de ela retrucar "Acho que agora está machucando o bebê, papai de primeira viagem."

Ligeiramente eu soltaria ela tropeçando as palavras em vários pedidos de desculpas, em sincronia com os risos impressos em nossas faces e antes que ela terminasse de questionar se eu não ficara aborrecido com a notícia, eu a beijaria intensamente para provar o quão prodigioso aquele telefonema me deixara.

Ainda eufórico, seguiria pela varanda do nosso apartamento bradando "Minha mulher está grávida, eu serei pai!" No mesmo momento o nosso vizinho mal-humorado gritaria "Silencio, seu maluco. Há quem precisa trabalhar." Ela me puxaria para dentro com nossas risadas incontroláveis.

De tamanha gratidão, uniríamos as mãos e dobraríamos os joelhos glorificando, agradecendo e bendizendo a Deus pela tamanha bênção.

Depois eu a ordenaria que colocasse um de seus belos vestidos, talvez o preto que usou na noite que a pedi em casamento, e sem hesitação a levaria para jantar em seu restaurante predileto, ou então providenciaria uma refeição aprimorada em casa - a luz de velas, acompanhada de música clássica, com um chefe a nossa disposição e sem dúvidas a encheria com vários buquês de rosas vermelhas, dizendo-a como a amo e estou feliz em saber que o fruto do nosso amor esteja a caminho.

Infelizmente isso se tornara em apenas suposições e utopias. Eu não pude ter isso com ela. Mas eu ainda sou extremamente grato a Deus por impedir que eu perdesse ela e meu filho. O Senhor deu-me uma nova chance e dessa vez não para ser somente um marido melhor, mas ser um pai. Pois oficialmente nossa família irá crescer.

Meus olhos marejam e um sutil sorriso se esconde no canto de meus lábios enquanto observo as fotos de Jas residentes na galeria do smartphone. Automaticamente, a mente relembra-me do que eu desfrutei com ela a alguns dias atrás:

Era o início do anoitecer. San Francisco registava ruas frescas como é habitual nas últimas semanas de outono. As árvores das calçadas estavam embelezadas pelas luzes natalícias que avivam a cidade, talvez seja por isso que há um ligeiro acréscimo na movimentação da multidão mais do que o costume.

Eu dirigia calmamente pelas estradas, totalmente entretido em uma conversa animada com minha esposa, sobre os pormenores dalguns ocorridos da nossa lua-de-mel, desfrutando do cenário festivo que a cidade enaltece a partir dos vidros do automóvel.

O alegre diálogo era tão envolvente que o trajeto até a feira de diversões pareceu muito reduzido. A agitação dos feirantes aos fregueses, as atrações de cada barraca e um misto de atividades recreativas, roubava o entusiasmo de cada pessoa que adentrava para o local, particularmente a nossa.

Várias atrações captavam o nosso interesse, mas o campo de gelo foi o vencedor. Jasmin não queria patinar na pista gelada por não ter habilidades com patins, mas eu prometi ensina-la. Ela relutava um pouco, porém com algumas jogadas de charme e possíveis recompensas se a fizesse, minha mulher concordou.

Ela estava linda como sempre, usava uma calça jeans azul-escura, jaqueta de couro preta, o simples gorro cinza suavizava com o cachecol da mesma cor envolto em seu pescoço e o escuro par de botas de salto com cano curto exaltava elegância ao visual casual.

- É uma vergonha eu ter 23 anos e não saber patinar, enquanto crianças de 8 o fazem de olhos fechados.

Ela falou enquanto terminava de colocar os calçados com rodinhas, expondo um beicinho. Eu ri daquela cena.

- Quão mimosa és, meu amor. - Deixei um selinho em seus lábios - Isso é muito normal. Eu comecei desde pequeno e meu pai não sabia nem como calçar um patim.

Ela riu.

- E se eu cair? - Exibiu um biquinho novamente - Estou um pouco medrosa.

- Prometo que não deixarei, estarei-lhe segurando o tempo todo. - Estendi a mão para ela - Agora vamos nos divertir, um pouco?

Ela deixou um suspiro no ar, juntou sua mão a minha reerguendo-se da cadeira de gelo. No início do percurso, eu mantive o corpo dela próximo ao meu coordenando sempre os seus passos nas beiradas da pista sólida. Eu a instruía como dominar o rinque a uma maneira prática e tudo estava muito prazeroso. Partilhar os meus truques com ela era sensacional.

Mas sua tensão era plausível quando chegara o tempo de faze-lo sozinha, de jeito algum queria arriscar. Sem consentir em me soltar, ela choramingava e retrucava as seguintes palavras "Porquê fui apaixonar-me por alguém que me obriga a arriscar a vida?" Eu ria de seu desespero, por mais melancólico que fosse, não deixava de ser cómico.

Até que por fim, meus olhos brilhavam orgulhosamente ao comtempla-la deslizando na pista sólida de modo ousado. Ela perdeu o equilíbrio por três vezes, contudo apenas a fazia melhorar.

A nossa noite era desfrutada entre vários risos e performances improvisadas sobre a superfície fria. O verdadeiro motivo daquelas risadas era simplesmente a presença dela, a qual fora um esplendor para mim no silenciar daquele dia.

- Aquilo foi muito divertido! - Afirmou pousando o seu braço sobre o meu, enquanto caminhávamos pelos arredores da feira - Tive um ótimo professor.

- Então valeu correr riscos? - Abri um sorriso de lado.

- Se você estiver por perto, vale sim!

Quando ela conclui aquelas palavras, estava tão emotivo ao ponto de privar os nossos passos e atrair o seu corpo defronte ao meu, após circundar sua cintura com meus braços eu a beijei ternamente deliciando-se do afago de suas mãos que passeavam pela minha nuca.

Ouvia-se o ruido dos aparelhos sonoros que transmitiam um misto de músicas, inúmeras vozes soavam ao mesmo tempo, mas ao tê-la em meus braços o restante do mundo parecia não existir. De maneira alguma eu queria parar com aquele momento, mesmo quando o ar iniciava a faltar.

Quando senti as mãos dela assentarem em meu peito, para tentar se desprender de mim e de meus lábios, eu pressionava sua estrutura corpórea sobre a minha, sem ceder ao término do beijo que envolvia-me junto a sua fragância irresistível.

- Wau... - Falou ofegante depois de eu assentir em parar, por conta da ausência respiratória - Porquê beijou-me daquele jeito?

- Porque eu te amo mais do que possa imaginar.

Ela sorriu melosamente e abraçou as minhas costas repousando sua cabeça em meu peitilho que acelerava pela mesma e minhas mãos estavam sobre seus ombros. Aquele abraço me fazia sentir-se protetor e confirmava o quão vulnerável e frágil ela é.

- Eu te amo, Will. - Falou num sussurro e eu beijei o topo de sua cabeça - Estou com fome. - Encarou-me - Há uma food truck na entrada podemos pegar algo para comer?

- Tudo bem. Mas tem um restaurante de frutos do mar, não tão longe daqui, e a comida é sensacional. Porquê não jantamos lá?

Ela revirou os olhos e incógnito a fitei naufragado.

- Porquê tem de ser tão fresco, amor? Eu quero comida de gente e não um monte de regalias, com nomes chiques, que não me satisfazem como as que estão a venda aqui. - Puxou-me pela mão seguindo adiante - Agora vamos, estou louca para saborear uns tacos de carne com chili.

- Espera ai, - Impedi que dessemos mais um passo - acabou de chamar-me fresco? - Recostei as mãos sobre a cintura, com o rosto emburrado.

Ela deu um riso gracioso.

- Sim, e nem contei o fato de estudares em Yale ou viajares somente na primeira classe.

- Não vem ao caso, são apenas preferências.

- Claro, preferências de pessoas com frescuras.

- Pelos vistos já não se respeitam os homens como antigamente. - Enfatizei dramático - Até minha própria esposa diz que sou fresco.

Ela gargalhou.

- Apenas disse a verdade. - Tirou as mãos de minha cintura rindo disfarçadamente - Mas fica frio, você não é insuportável como aqueles riquinhos mimados. - Deixou um selinho em minha boca.

- Wau, me sinto muito melhor!

No momento que alcançamos o mini restaurante sobre rodas, o qual tinha algumas mesas desocupadas, minha bela esposa insinuava que era bom eu sair de minha zona de conforto e me aventurar pela exótica gastronomia mexicana, e isso era pelo fato de eu ter aversão por comidas picantes.
Porém, eu me assegurava que era uma represália por abriga-la a experimentar os pratos japoneses.

Como um bom marido somente concordei e mesmo agonizado por dentro permiti que escolhesse o meu cardápio, mas infelizmente os tacos com chili não conquistaram a minha gustação.

O paladar não era horroroso, de maneira nenhuma, mas a sensação do manjar se desfazendo em minha boca não causava satisfação. Eu tentava mas era impossível apreciar o alimento. Já ela degustava com tanto gosto, que me impulsionou a questionar-me se eu tinha algum tipo de anomalia por não amar esse menu.

Na terceira mordidela, meu estômago parou de fingir e rogava para que eu não colocasse mais uma porção nele. Mas eu sou homem precisava-me fazer de valentão, era fundamental evitar que ela voltasse a apelidar-me de fresco. Minha dignidade necessitava ser defendida.

Contudo, a própria foi colocada em causa quando começava a soar frio, aquela pimenta estava incendiando a minha boca, ainda que não tivesse metade da porção habitual eu realmente passava por uma tortura imensa. Foi lindo ver o quão preocupada Jasmin ficou com meu estado, me obrigando a terminar uma garrafa de leite para amenizar o efeito.

Mas sua inquietação não a proibiu de dar-me uma bronca por eu insistir em ingerir algo que fazia-me mal ao envés de ser sincero e ela estava correta. Após isso substitui a refeição por X-Burger com refrigerante, foi muito bom ter um jantar rústico em um ambiente sacudido e abaixo das estrelas.

- Mamãe, eu quero esse X-Burger!

O menino loiro de cabelos médios que gritava para a sua mãe, apontava para o meu prato. No entanto uma mulher semelhante a ele apareceu rapidamente tomando o rapaz em seu colo. Pela sua fisionomia não pareceu ter mais de 5 anos.

- Querido, eu já disse que não é educado incomodar as pessoas. - Exortou a criança que fazia uma careta de choro. - Peço imensa desculpa pelo importuno.

- Tudo bem. - Assenti com um sorriso - É apenas uma criança.

Assim que a mãe do pequeno se afastou, um homem foi ao encontro deles entregando uma pipa para o rapaz que dava saltinhos entusiásticos ao ter o objeto em sua posse. Meus olhos seguiam a pequena família que não parava de rir devido o pequeno show dado por seu filho. E naquele momento eu desejei ter aquilo com a mulher que eu amo.

- Amor, - Mirei seus olhos castanhos - e se nós reconsiderarmos?

- O quê?

- Termos um filho antes de dois anos, talvez daqui a um ano?

O copo que ia em direção a sua boca parou no ar.

- Sé... se - Gaguejou - Sério? - Abriu um sorriso acanhado.

- Nunca estive mais convicto disso.

Ela cochichou um "Eu te amo" ampliando o sorriso em sua face antes de inclinar-se e unir os nossos lábios. Naquela noite foi quando comecei a me imaginar como um pai, só não sabia que era a circunstância em que Deus me preparava para a minha recente viagem a paternidade.

Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus.
Filipenses 4:19 (JFA)

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