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Capítulo 10: O caos do desespero

Então, se eu cair e se eu falhar
Eu confiarei que Sua misericórdia é maior que tudo isso e se eu dobrar e quebrar, eu vou confiar que as mãos que me seguram são maiores que todos os meus arrependimentos
Deus, Tu és maior que todos os meus arrependimentos
Tenth Avenue North - Greater than all my regrets (Mídia acima)

Minha mente entra em colapso, meus pés dormentes conseguem processar mais rápido do que a mesma e velozmente descem as escadas. Alcanço o piso amadeirado e por derradeiro enxergo nitidamente o corpo da mulher que eu amo, estendido pelo chão e com líquidos sanguíneos que não param de se espalhar ao redor.

Falho de palavras, autorizo as gotas lacrimais correrem pelo meu rosto, com minhas mãos gemidas apoiadas pela boca, a medida que as pernas cedem leves passos adiante. Ao mesmo tempo suporto as justas acusações vindas de meu interior.

”Você é o causador de tudo isso, está feliz agora?” — Minha mente berra, os soluços são ampliados em minha garganta.

Os joelhos formigam, mas não hesitam a repousarem próximo dela. Minha alma se tornara inerte durante segundos, deixando somente que os olhos estivessem gelados e estacionados diante de sua estrutura corpórea enquanto as lágrimas quentes molham o meu pescoço.

Envolvo minhas mãos trémulas em seu corpo e me assento sobre o chão friorento repousando ela sobre o meu colo, dando liberdade ao sangue aterrorizador, vindo de sua cabeça, de se propagar pelos espaços da minha camisa.

Aumento o pranto ao ver quão debilitada e inconsciente esteja, recosto sua cabeça em meu ombro e me permito chorar inconsolavelmente, irrigando seus cabelos perfumados com o líquido que escorre de meu rosto. Volto a ganhar certa lucidez e afasto sua face de meu pescoço.

— Amor… — Sussurro aprovando os meus dedos afligidos, acarinharem seu rosto — Por favor…

A agonia aperta o meu peito ao examinar seu aspeto facial pálido e as palavras se esvaecem, sendo substituídas pelos meus soluços. Uma torturante aflição coordena as minhas entranhas e como fruto inicio a distribuir leves tapas em seu rosto, com o intuito de tentar acorda-la. Um segundo se passara — daí e acolá — até eles se agruparem e me confirmarem que ela não reage de forma alguma.
 
— Po… por favor, meu tesouro. — Fixo meu olhar nostálgico em seus olhos cerrados — Reaja, eu preciso de você. — Mesmo quase inaudíveis, as quatro últimas palavras arrastam o desespero de minha alma.

Então, meu mundo começara a esmagar ao perceber que minuciosamente sua inepta respiração iniciara a esvaecer. Angustioso, perdido, temeroso e horrorizado são apenas alguns adjetivos que descrevem como eu me sinto, mas não estão perto de acertar o conceito caótico e abismal de meu ser.

Em frações de segundos repouso seu corpo ao chão, de barriga para cima, verifico a pulsação e o ceticismo fragmenta o meu peito ao testificar que ela se tornara inexistente.

Agora eu oro e desejo que tudo isso seja um pesadelo, mas quanto mais anseio por isso mais real essa situação se torna. Eu não sei se existe um clímax para o desespero, mas eu não duvido que meu estado de espirito atingira esse nível enquanto executo numerosas massagens cardíacas e ver que nada resulta, mas somente se agrava.

As gotas de suor entram em contacto com as glândulas lacrimais, que vasculham por minha face, no instante que tapo seu nariz e inspiro profundamente soltando todo o meu ar em sua boca, mas sua caixa tórax permanece paralisada. Vejo meu universo ser destruído paulatinamente e não há outro culpado — além de mim.

— Vamos lá, amor. — Suplico após de retirar minha boca de sua e aguardar uma reação — Por favor, respire. — Eu te amo, Jasmin. Fica comigo. — Soluço já desesperançado.

Mais uma vez, nada molda. Por fim lembro que preciso ligar para a emergência, mas tudo piora quando constato que o aparelho telefónico esteja sem bateria. No instante que busco processar uma solução rápida, um apagão geral acontece, algo quase impossível de suceder. A casa fica extremamente escura, e já não tenho dúvidas de que esteja protagonizando uma cena de terror.

Contudo, eu não ficarei parado na angústia e no desespero do abismo que me alberga, não ligo para a maldita tese de não dever tocar em alguém depois de um acidente, até que venha um profissional. Eu estou nem aí para regras, não vou cruzar os braços enquanto minha esposa esteja morrendo. Relembro todas as aulas de primeiro socorro que tive e executo de tudo, e quando dera por mim, mais de 20 minutos se esvaem do relógio de parede.

Então, a ausência de esperança pesa os espaços escuros e o clima sombrio do apartamento. A única coisa que me resta é erguer os olhos para o alto chorando amargamente, implorando para que Deus venha intervir nessa situação.

— Por favor, Senhor. — Oro com a voz rouca e embargada — Faça alguma coisa, eu sei que fui imprudente e me deixei levar por minhas presunções rejeitando a tua advertência, mas eu prometo que vou mudar. Estou extremamente arrependido, — Fungo de vezes consecutivas — eu suplico mude isso, faça um milagre. Traga ela de volta, eu já não tenho a quem recorrer. — Intensifico o pranto.

Jogo meu corpo desfalecido sobre o de minha mulher e deixo minhas lágrimas umedecerem o tecido do vestido que cobre parte de seu ombro, sendo consumido pelo remorso. Seu perfume ainda está fresco e envolvente, mas ao contrário dos dias anteriores já não desenvolvo prazer em senti-lo, mas medo de nunca voltar a inala-lo. Eu a amo demais, sem ela eu estou perdido.

Um arrepio percorre pelo meu corpo ao experimentar um leve sopro sobre o meu pescoço, mesmo em pouca escala. Ele não é fruto de uma brisa, pois as janelas estão fechadas e as chamas da lareira ainda acham-se acesas, muito menos procedente de minha respiração — por derradeiro e esperançoso — em um sobressalto, volto a confirmar o folego de minha esposa e meu coração dispara com o ocorrido.

— Ai, meu Deus! — Argumento soluçando — Você voltou a respirar, amor. Obrigado Senhor. — Azougado pela emoção, abraço-a como a coisa mais preciosa que eu tenho — Por favor, continue lutando. Preciso que seja forte.

Seguidamente a energia restabelece, como se agora o universo esteja ao nosso favor, e a primeira coisa que me vem a mente é não perder mais tempo e evitar correr o risco de ver seu estado de saúde se agravar. Carrego ela em meus braços e com os pés descalços corro desesperado até o estacionamento.

Os olhares estupefatos dalguns vizinhos são direcionados a nós, sobretudo ao meu tesouro, de maneira indagada. Um casal parara de caminhar e questionara “o que aconteceu com ela?” Ignorei cada questão cronometrando o pouco tempo que me restara.

Alcanço o meu veículo, e de modo cauteloso deito-a sobre o banco de trás. Minhas mãos suadas não param de gemer enquanto ligo o motor, mas mesmo amplamente ofegante busco uma mera concentração — que na verdade é inexistente— e consigo conduzir sobre a via de trafego, em extrema velocidade, para uma unidade hospitalar mais próxima.

Paro bruscamente a viatura e retiro seu corpo desmaiado da mesma, nem me dou ao trabalho de fechar as portas após de tê-la em meus braços, quase sem vida, a tristeza estreita a minha alma de segundo em segundo. Só mesmo Deus para me dar forças de conseguir traze-la ao nosocómio.*

Em passos ligeiros adentro para o centro médico rogando por ajuda, assim que avisto indivíduos trajados por batas brancas e uniformes azuis. Graças a Deus, consigo obter a sua atenção. Em escasso tempo, recebem ela de mim jazendo-a sobre uma maca, ao mesmo tempo que aplicam um pacote de soro em suas veias e uma máscara de oxigénio.

Tudo parece suceder no advanced e permaneço imobilizado ao ver o quão grave e descontrolada a situação tenha-se tornado — simplesmente, através de meus ciúmes estúpidos — desconseguindo responder os interrogatórios dos enfermeiros acerca do que sucedera com ela.

Quando minha consciência voltara, vejo os profissionais da saúde a se distanciarem com a mulher que eu amo, de maneira emergente e sagaz. Os líquidos quentem queimam o meu rosto, a medida que meu coração se esmoi de tamanho arrependimento. Era suposto eu lhe oferecer amor e segurança, mas eu falhei. Eu causei um grande mal na pessoa que eu mais amo, eu sou realmente um humano desprezível. Se acontecer algo com ela, eu…

Caio de joelhos perdidamente arrasado, esquecendo que estou em um lugar público, e não meço esforços de privar a dor. Abro um enorme pranto, sem qualquer pretensão cobrindo a minha cara umedecida com as mãos. A nostalgia habitante em mim é indecifrável, pois minha alma encontra-se completamente estilhaçada.

— Mamãe, poque esse moço tá chorando?

Ouço uma voz delgada, como de uma criança. Mas não levanto o rosto para observa-la, nem subtraio os choros, eu estou debilitado o suficiente para me importar com o julgamento das pessoas.

— Está tudo bem, filho. — Surge uma fez feminina — Vem cá, o doutor não gosta de atrasos.

— Senhor… — Sinto um sutil toque em meu ombro — Creio que precisa de um calmante, pode-me acompanhar, por favor? — A voz masculina soa mansa.

— Me deixam em paz, por favor…

Falo em um fio, prevalecendo na mesma posição. No mesmo instante pressinto alguns leves passos a se afastarem.

{….}

O chão friento aloja a minha estrutura física assentada sobre o corredor limítrofe da sala de cirurgias, onde minha esposa reside, a mais de oito horas. É torturante aguardar sem imaginar o que esteja a suceder dentro daquele bloco operatório.

— Está nessa posição desde a meia-noite e já são 8 da manhã, talvez deva fazer um esforço de colocar algo quente em seu estomago. Isso não fará bem ao seu organismo.

Desaproximo a nuca da parede branca, alço os olhos para cima e visualizo a imagem de uma mulher de estatura baixa, olhos puxados e pele amarelada, provavelmente seja descendente asiática, com as mãos sobre os bolsos da camisa do traje e um estetoscópio envolto em seu pescoço, fixando sua atenção a mim.

— Você estava naquela sala, — Argumento com a voz rouca — seja sincera; acha que minha mulher tem chances?

A mulher abre um suspiro, caminha em minha direção e senta-se ao lado apoiando as mãos sobre os joelhos embrulhados, emudecendo por determinado tempo.

— Ela sofreu uma grave lesão cerebral, para dizer a verdade não há grande certeza de que saia com vida. — Uma terrível nostalgia volta a corroer a minha alma, aperto os olhos inchados sem crer que isso esteja realmente a acontecer, ela segura mansamente o meu ombro — Mas também há probabilidades de ela sobreviver a isso, os mesmos profissionais que estão cuidando dela já salvaram pessoas que estavam na mesma situação. Garanto que está em boas mãos.

— Ela enfrenta tudo isso por minha culpa. — Desabafo, sem desprender os olhos.

— Como assim?

— Eu briguei com ela, falei coisas horríveis e ficou tão destroçada, até ao ponto de não me querer ao seu lado. — Enxugo a gota de lágrima com o pulso — Suas últimas palavras dirigidas a mim foram eu odeio você, e não é para menos. — Fungo — E depois eu vi ela rolar como se fosse um objeto. Tudo por minha culpa, se não fosse um cretino ela não teria tropeçado daquelas escadas.

— Não, não foi sua culpa. — De maneira branda pressiona o meu ombro — Foi um acidente. Eu sou casada a 17 anos e garanto que já falei as piores coisas ao meu marido, mas a gente superou tudo e agora aprendemos a ter domínio sobre nossas frustrações. Eu garanto que isso irá passar.

— Eu só quero que ela volte a estar bem!

— Somente tenha fé, e esvazie sua mente de pensamentos negativos. O otimismo sim é um grande aliado nesse momento. — Concordo em um leve aceno com a cabeça — Você é cristão? — Prende seu olhar sobre as palavras WWJD* gravadas na pulseira usada por mim.

Mesmo que eu não tivera-me procedido como tal, recentemente, ter Jesus em minha vida não é somente a maior dádiva que recebera do céu mas que me acontecera na generalidade. Novamente confirmo com um aceno.

— Tem uma capela na próxima entrada, sempre que estou em baixo me dirijo até ela e desabafo com Deus. Penso que seria bom fazer isso, pois um coração quebrantado e contristo, Ele não rejeita. — Pondera-me ternamente com os olhos negros — O que acha?

Não há nada a perder se eu o fizer, e verdadeiramente o que mais necessito agora é o amparo de Deus. Pois não há outro a quem recorrer senão a Ele. Então segui até a pequena catedral, adornada com desenhos de anjos na vidraça das janelas e uma cruz de madeira posta no centro da parede do altar.

Totalmente desfeito e arrasado, prostro-me diante do átrio que em restrito tempo fora irrigado pelos líquidos que vagueiam por minha face ao imaginar da grande hipótese de alguém vir até mim e disser que ela não resistiu. Eu a vi tendo uma parada respiratória, eu presenciei o horrendo estado em que ela se encontra.

Minha esposa está entre a vida e a morte porque eu a magoei com as minhas palavras de tal modo que a situação ficara descontrolada até esse ponto. Nunca me perdoarei se eu a perder.

Abro o meu coração e mesmo com a rouquidão, suplico para que a mão de Deus venha intervir e guardar a vida dela. Rogo por perdão não somente pela maneira que eu tratara Jasmin, mas porque também rejeitara a advertência do Senhor, a qual se a tivera ouvido as coisas não chegariam a esse extremo.

Meu espírito aflito desesperadamente implora por milagre enquanto não fora dado o veredito. Perco a noção de tempo e me refugio somente nisso. Sei que não sou merecedor, mas Deus é o único que tem poder para reverter a situação de minha esposa. Oro tanto até ao ponto das palavras falharem e somente restar os gemidos do meu desespero.

Por fim a enfermeira que falara comigo, a horas atrás, furta a minha atenção declarando que a cirurgia já terminara. Minha fisionomia geme da cabeça aos pés após do que minha audição recebera. As pernas pensam mais rápido do que a mente e aceleram até a sala de espera. As batidas do meu coração ficam desproporcionais assim que me achego ao médico.

— Sr. Brown? 

O homem afro-americano de bata branca e semblante exausto se levanta ao avistar-me. Respondo com um aceno.

— Eu sou o Dr. Keller, — Apertamos as mãos — fui o responsável por sua esposa.

— Como ela está? — Sinto os meus olhos molharem — Tudo correu bem?

— Foram 15 horas intensas, sua mulher teve três paradas respiratórias, — desesperançado coloco as mãos sobre a nuca, buscando por forças para ouvi-lo até o fim — mas ela é muito forte, a cirurgia foi um sucesso. — Sorri levemente — Ela sobreviveu.

Uma enorme sensação de alívio e regozijo cumula em minhas estranhas, jogo-me sobre a cadeira estofada de couro, deixando as lágrimas de gratidão rolarem.

— Muito obrigado Senhor, — Ergo o pescoço para o alto com a voz embargada — obrigado Jesus.

Mas, meu estomago revira ao notar que ele encara-me conjeturado, como se algo estivera errado.

— Porquê o senhor parece tenso, minha esposa está bem, Dr. Keller? — O temor é nítido em minha tonalidade — Houve sequelas?

— A Sra. Brown sofreu uma ponderosa lesão cerebral, ela resistiu, mas infelizmente entrou em estado de coma e não sabemos se será a curto ou longo prazo. Eu sinto muito.

Minhas articulações perdem os movimentos, meus olhos paralisam e fico inerte de tanto ceticismo. O choque cobrira todo o meu interior. Somente vejo a boca do médico a se mover sem conseguir processar mais nada, até um imprevisível perfurar a minha audição.

— Mas felizmente, o bebê está bem.

— Be… be… — Gaguejo atónito — Bebê?

— Sim, — Argumenta convicto — sua esposa está grávida de uma semana e 4 dias.

O verdadeiro e aceitável sacrifício ao Eterno é o coração contrito; um coração quebrantado e arrependido jamais será desprezado por Deus!Salmos 51:17 (JKA)

*Nosocómio - Hospital
*WWJD - What Would Jesus Do? ou  português (O Quê Jesus Faria?)

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