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Beco... O quê?!


Draco era lindo, tinha um corpo perfeito e pelo visto um pênis grande, bem, Harry desejava que fosse, mesmo não entendendo os seus pensamentos. Na rua só havia descoberto o que era sexo ao se ver forçado a vender o corpo cedo demais para conseguir dinheiro... Com 14, 15 anos... Não gostava de se lembrar dos homens que muitas vezes o estupravam, quando ele dizia não, sem deixar nada, nem um centavo em troca. Harry não queria voltar a viver nos becos sujos e fedidos de Los Angeles.

--Então, você quer mesmo saber?--Draco diz, apontando para o pedaço de madeira bonitinho logo em cima da mesa.

Draco havia chegado a poucos minutos, apenas se sentando para conversar após Harry gritar consigo, o que estava começando a deixá-lo irritado. Aonde estava o Harry tímido que se acostumara a ter nas refeições?

--Quero.--Harry diz simples e grosso, mesmo que não quisesse soar ruim.

Draco suspira, se levantando da cadeira. Teria que contar algum dia de qualquer madeira.

--Me siga.

Harry arqueia uma sobrancelha, fitando Draco como se pouco o entendesse.

--O que?

--Eu quero te levar para algum lugar.

Harry se levanta, os passos relutantes pela confusão. Será que Draco iria colocá-lo de volta na rua? Harry já sentia a ansiedade tomar conta de seu ser.

--A..Aonde? --Pergunta relutante.

Draco o olha com uma sobrancelha levantada, sua expressão levemente em choque.

--Eu não acredito que você está com tanto medo ao ponto de pensar que eu te colocaria de volta na rua.

Harry arregala os olhos. Como que Draco sabia dos seus pensamentos?

--Espera... Como?

--Almas gêmeas podem sentir os sentimentos do parceiro, então eu deduzir que o seu nervosismo seja por achar que eu irei colocá-lo novamente na rua.

Harry não se lembrava de já ter sentido o mesmo que Draco.

--Mas eu nunca senti o mesmo que você...

--Só dar para sentir se for algo muito forte, como naquele dia que você escutou a minha conversinha particular, você se parou na frente do quarto porque sentiu, mesmo não sabendo.

Harry estava cada vez mais confuso, cada vez mais assustado com tudo aquilo, cada vez com mais dúvidas.

--Impressionante, mas vamos para aonde?

Draco abre a porta, sinalizando para Harry sair, o que ele faz ainda completamente nervoso.

--Harry, eu não vou jogar você na rua, se aquieta.

Harry revira os olhos, andando com Draco até o fim da imensa propriedade, seus olhos voltados para os arbustos ao redor, tentando entender o motivo pelo qual havia tantos arbustos cercando o terreno.

--Como vamos ir?

--Vai ver.

Harry estava começando a ganhar dor de cabeça da imparcialidade de Draco.

De repente Draco para de andar, já tendo aberto os portões. Suas mãos estavam uma de cada lado do corpo, a expressão pensativa, fitando o chão de forma engraçada. Harry segura um risinho.

--Harry, não se assuste, okay?

Draco estende a mão, olhando para o rosto de Harry, esperando que o mesmo estendesse a mão e pegasse a sua. .

--O que você vai fazer?

Harry estende sua mão, entrelaçando seus dedos nos de Draco, fazendo com que uma sensação bola se estale por todo seu corpo, exclusive um friozinho engraçado embaixo do umbigo.

--Algo, tem a ver com o que eu irei se contar, então eu peço para não fugir depois que pousamos.

Harry se sente assustado de repente, achando Draco um pouco maluco. Do jeito que ele falava, parecia que iriam roubar um banco ou algo assim.

--Draco, você está me deixando nervoso...

--Vou deixar mais ainda.--Draco se abaixa, tocando em uma camiseta surrada no chão, o que faz Harry franzir as sobrancelhas ao ter a sua mão fora do toque da do loiro.--Harry se abaixa aqui e toca na camiseta.

Harry faz o que Draco mandou, as sobrancelhas ainda franzidas antes de arregalar os olhos ao sentir tudo girando ao seu redor. Ele grita, desesperado enquanto se sentia cair, cair no chão duro de um lugar totalmente desconhecido. Harry escuta um crack, tendo certeza que seu óculos havia voado para fora de seu rosto, quebrando no chão duro.

--Ai!--Geme de dor.

--Harry!

Draco o ajuda a levantar, ou ao menos Harry achava que era Draco, não tinha muita certeza.

Os óculos são colocados em seu rosto, nenhum pouco quebrados, o que era estranho, havia acabado de cair com tudo no chão e mesmo assim as suas lentes velhas não haviam trincado.

--O QUE ACABOU DE ACONTECER?!

Draco tampa os ouvidos, sentindo diferentes rostos voltados em sua direção, já que havia trago Harry justamente para o Beco Diagonal, como uma forma de fazê-lo entender melhor tudo que iria lhe explicar, não que quisesse explicar para ele sobre sua vidinha secreta... Nem tão secreta assim.

--Harry, não grita, há pessoas aqui...

Harry finalmente olha ao redor do local, arregalando os olhos como se não acreditasse no que estava vendo. Que tipo de roupas eram aquelas? Todas andavam com um pedaço de madeira bonitinho? O que aquele homem de barba complida estava fazendo com o pedaço de maneira?!

--Draco, que lugar é esse?!--Harry grita, mas não tão alto quanto antes.

Draco suspira, colocando as mãos nos ombros de Harry para o manter parado no local, já que não parecia tentado a parar quieto, o nervosismo era enorme.

--Harry, nós estamos em um lugar chamado Beco Diagonal.

Harry parecia prestes a ter um tipo de ataque, não era algo bonito de se ver.

--Por que essas pessoas estão com roupas estranhas e fazendo coisas com os pedaços de madeira bonitinhos?!

Faltava pouco para um auror aparecer e perguntar o que estava acontecendo aí.

--Harry, como explicar de uma forma que você entenda?

--Draco, eu não sou burro...

Draco revira seus olhos, já se acostumara a fazer isso com Harry. Ele respira fundo, fechando os olhos antes de decidir soltar a bomba:

--Eu sou um bruxo.

Draco achava que Harry fosse começar a rir, mas a única coisa que ele faz é olhar ao redor, as sobrancelhas arqueadas, enquanto Draco tinha seus olhos entre abertos, com medo de abri-los totalmente.

--Espera magia não existe, é sério, magia não pode existir. Cacete, eu estou desesperado!

Era fácil de notar tal coisa, parecia que Harry iria começar a chorar a qualquer segundo. Seus olhos estavam aguados, suas bochechas vermelhas e seu cabelo estranhamente mais bagunçado.

Draco segura Harry mais forte, tentando ficar o máximo que conseguia em sua frente, querendo evitar os olhares.

--Harry, tente entender, Almas Gêmeas também é um negócio que não deveria existir, mas existe e você entendeu, não?

Harry iria desmaiar, iria desmaiar com toda a certeza, aquilo era tão impossível.

--Nós não estamos mais em Los Angeles?

--Não, eu te trouxe para a Inglaterra, meu país de origem.

Harry arregala os olhos, olhando novamente ao redor do local.

--Como diabos você nos trouxe para a Inglaterra?!

Mais pessoas prestam atenção na cena estranha. Aquilo estava deixando Draco em um beco sem saída, claro que ele sabia que seria difícil convencer Harry que essas coisas existiam, por isso que estava evitando o assunto, mas infelizmente Harry notou que havia algo muito estranho naquela história toda.

--Harry, a gente usou uma Chave de Portal, que é equivalente a aparatar, mas assim foi permitido que fossemos dos Estados Unidos até aqui...

--O QUE DIABOS É CHAVE DE PORTAL?!

Draco leva as mãos aos ouvidos novamente, já estava ficando com dor de cabeça.

--Senhores, posso saber o que está acontecendo aqui?

E Draco estava certo, um auror havia aparecido, esse não parecia muito feliz com toda a algazarra causada em seu turno de guarda.

--Olá, eu estou mostrando algumas coisas para a minha Alma Gêmea...--Draco começa a explicar, mas é interrompido pelo auror:

--Ele é trouxa?

Um fato curioso sobre as Almas Gêmeas, é que não importa se um é trouxa e o outro é bruxo, se um for trouxa o bruxo pode mostrar seu mundo para o outro, isso não é algo contra a lei. Mas se não forem Almas Gêmeas, Azkaban é o destino final.

--Sim, Harry é trouxa, por isso o desespero.--Draco explica, recebendo um olhar pensativo como resposta. Harry não estava nem prestando atenção na conversa.

--Quer ajuda? Ele realmente não parece está levando de boa.

Draco volta a olhar para Harry, suspirando levemente cansado e apreensivo com toda a situação. Esperava que Harry conseguisse entender depois de um tempo, esperava mesmo que uma hora ele olhasse para tudo e dissesse que entendeu.

--Eu acho que depois de um tempo ele consiga entender, eu já falei para ele que eu sou um bruxo, a ficha dele está caindo, logo ele começará a fazer perguntas... Eu acho.

O auror entende, acenando com a cabeça antes de andar em passos calmos para longe dos dois, com a vontade de não ter que escutar outro grito saindo da goela do jovem trouxa.

--Harry, respira fundo, eu vou levar você em cada parte desse local para você conhecer melhor as coisas do meu mundo...

--Por que diabos você não podia me mostrar essas coisas em Los Angeles?!

Draco suspira, tirando as mãos dos ombros de Harry.

--Los Angeles também é uma cidade com lugares mágicos e tudo o mais, mas eu pensei que seria mais fácil de lhe explicar tudo em um lugar aonde eu cresci, o Beco Diagonal faz parte da minha infância e adolescência...

--Tá, que seja!--Draco se assusta.--Tá, você é um bruxo, mas quantos bruxos existem? Eu nunca vi nada estranho pelas ruas de Los Angeles, essas roupas, eu também nunca vi ninguém com essas roupas!

Draco suspira, colocando sua mão direita no ombro direito de Harry.

--Olha, nós bruxos não podemos nos mostrar para trouxas, então...

--Trouxas? Por que diabos você tá me chamando de trouxa?!

Draco contém o risinho que ameaça sair de sua boca.

--Trouxa é a forma que bruxos definem quem não possui magia.

Harry de repente parece imensamente magoado, o que causa uma breve confusão na mente do mais velho.

--É tão repugnante saber que vocês chamam a gente de trouxa.

Draco fica com sua expressão tensa, procurando formas de tirar aquele olhar de mágoa do rosto do mais baixo.

--Olha, só aqui na Europa que nós chamamos vocês de trouxas, na América, lá em Los Angeles, nós chamamos de Nol-magic.

A expressão de Harry não melhora, agora ele estava estranhamente irritado.

--Nossa, obrigada, eu estou bem melhor. O lugar de origem onde a minha alma gêmea cresceu, denomina pessoas que não possuem magia como trouxas.

Draco engole em seco, por que aquele auror teve que chamar Harry de trouxa?! Agora Draco se sentia em um abismo gigantesco.

--Harry, eu concordo que isso é péssimo, me perdoe, mas me deixe terminar de explicar o que eu estava explicando antes, por favor.

Harry bufa, mexendo suas mãos como se dissesse para Draco falar.

--Okay, fale aí.

Draco respira fundo.

--Nós bruxos não podemos nos mostrar para vocês, então nós vivemos escondidos, Los Angeles está lotado de bruxos. Eu não sei dizer quantos bruxos existem Harry, então não posso responder essa sua pergunta. Olha, as roupas podem ser esquisitas para você, mas para nós não são, nós vestimos assim porque queremos.

--Olha, se vocês não podem mostrar seu mundo para nós, então como você está mostrando para mim?

--Porque almas gêmeas podem mostrar seu mundo uma para a outra, não é contra a lei eu mostrar o meu mundo para você, como estou fazendo agora.

Harry balança a cabeça, olhando ao redor novamente, estava parecendo levemente mais calmo.

--Me explica como que vocês ficam escondidos.

--A magia faz coisas estranhas acontecerem, sabe? É fácil de esconder algum local dos trouxas.--Harry bufa ao ouvir Draco o chamando de trouxa novamente, o que faz Draco arregalar os olhos, descrente com que havia dito.--De VOCÊS! Eu quis dizer de vocês!

Harry revira os olhos.

--Então você vai me mostrar tudo desse lugar?

Draco concorda levemente com a cabeça, pegando a mão de Harry em um movimento involuntário antes de começar a puxá-lo pela rua cheia de pessoas.

--Sim, eu vou te mostrar cada parte desse lugar. Eu me lembro que eu amava comprar os materiais escolares aqui.

Harry meneia a cabeça, seu olhar voltado para a mão de Draco que apertava a sua gentilmente. Suas bochechas estavam queimando, mas aquele toque era bem-vindo e doce.



Draco ficou por duas horas seguidas mostrando tudo no local para Harry. Entrando em livrarias, abrindo livros e contando as histórias do Mundo Bruxo para Harry, que tinha a boca aberta e os olhos arregalados para qualquer informação, declarando que elas eram muito bem-vindas.

Draco fazia questão de segurar sua mão em qualquer lugar que fossem, Harry não reclamava, era maravilhoso andar enquanto segurava a mão de Draco, mesmo que soasse bem íntimo e vergonhoso. Mas foda-se! Eles eram Almas Gêmeas de qualquer jeito!

Espera, Harry não havia pensado muito sobre o que isso significava. Ele havia vivido nas ruas por anos e mais anos, tendo que sobreviver fazendo coisas que pouco queria, agora estava aí, andando de mãos dadas com um Bilionário super famoso que era um bruxo, que havia estudado em uma escola chamado Hogwarts, que fazia inúmeras mágicas assustadoras e que era incrivelmente gato. A sua vida havia virado para melhor em questão de segundos.

--Merda.

Draco se para, fazendo Harry bater contra ele de uma forma que quase caia para trás.

--O que foi, Draco?

O loiro tinha os olhos vidrados em um homem e uma mulher que andavam em sua direção. O homem Harry sabia quem era, era o pai estranho de Draco que havia saído da lareira no dia anterior.

O homem e a mulher se param logo na frente deles, a mulher focando seus olhos em Harry, que se encontrava logo atrás do loiro.

--Draco, o que faz aqui?--O homem pergunta.

--Oi pai, oi mãe, eu vim dar um passeio com Harry.

Harry estranhava o fato de Draco parecer tão incrivelmente assustado com o pai e a mãe.

--Ah claro, o garoto estranho com sobrenome trouxa. Aonde está sua varinha, Potter?

Harry franze as sobrancelhas.

--Eu nã...

--Ele deixou em casa!

Harry se assusta com a voz de Draco. O loiro realmente estava nervoso, nervoso demais para o seu gosto.

--Certo então. Você é mestiço, Potter?

Harry franze as sobrancelhas. Mestiço, como assim mestiço?

--Ele é, papai.

--Interessante, sua Alma Gêmea é um mestiço, então. Que deplorável.

Harry estava começando a ficar irritado.

--Seu pai já sabia?

--Eu contei ontem.

Harry foca seus olhos no rosto do mais velho. Aqueles olhos expressavam nojo, nojo puro.

--Lúcius, você pode parar de olhar assim para a alma gêmea do seu filho.--A mulher diz. Não havia sido uma pergunta.

Lúcius bufa, olhando cada traço de Harry, antes de dá de ombros.

--Que seja, tenham um bom dia.

Os dois saem andando para longe, deixando Harry e Draco sozinhos.

Harry suspira, aquilo havia sido extremamente estranho.

--Por que você disse que eu era mestiço? E o que significa isso?--Pergunta, curiosidade impregnando seus pensamentos e feições.

Draco suspira, levando sua mão até a nuca para coçá-la.

--Existem bruxos Sangue Puro, que são aqueles que nunca se casaram com alguém que não possui magia, e assim têm o sangue inteiramente mágico. Existem mestiços, que já se casaram com trouxas e assim o sangue tem a interferência. E existem os Nascidos trouxas, que são aqueles que nascem em uma família que não possui magia, mas que já tiveram no passado um ancestral ou mais, mágico.

Harry concorda com a cabeça.

--Por que o seu pai ficou me olhando com nojo?

Draco não queria ter que explicar para Harry, mas teria que explicar uma hora ou outra.

--Existem bruxos que odeiam pessoas que não possuem magia, meu pai é um deles, minha mãe também, então eu não posso simplesmente contar para eles que você não possui, eles poderiam matar você, porque eles não querem sujar o sangue da família.

Harry arregala os olhos. Okay, agora estava imensamente assustado.

--Isso não vai acontecer, não é?

--Não, eu não vou deixar que aconteça.--Havia convicção na voz de Draco. 

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