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42 - Uriel

Ele caiu em uma cidade totalmente destruída, mas sabia exatamente onde estava. Em seu treinamento contra possessões demoníacas ele aprendeu que esse era o estágio chamado de Inferno, e era o mais avançado. Nesse nível de possessão, a mente demoníaca já havia tomado o controle espiritual, de modo que o inferno que atormenta os demônios passa a atormentar também a mente do possuído.

O calor intenso, os cheiros desagradáveis de corpos em decomposição e de corpos queimando, além do som desesperado dos gritos de almas atormentadas, davam a atmosfera perfeita para o desespero do espírito subjugado.

Uriel percebeu que a luz vermelha de seu espírito contornava seu corpo como se o protegesse ou deixasse bem claro que ele não pertencia ao lugar. A única diferença que a situação tinha de seus treinamentos, era que agora ele estava em espírito na mente de outra pessoa, e não em sua própria.

Começou a caminhar, mantendo o seu instinto em alerta sabendo que não era invulnerável ali, e que assim que o demônio percebesse a sua presença, começaria a atacá-lo. O objetivo principal era ajudar Nick a encontrar Ukobach para que ela pudesse pegar seu espírito de volta, então ele decidiu começar a procurar.

Após andar o que parecia um quilômetro, Uriel começou a perceber estava sendo induzido a ir naquela direção como se fosse o único caminho possível, e então decidiu parar. A sensação de estar sendo controlado o irritava, mas até o fato de ele ter parado ali poderia ser por indução, já que ele estava no território do inimigo. Então respirando fundo, ele se concentrou em lembrar-se do seu treinamento e de como ele conseguiu se livrar da situação.

Depois de refletir um pouco, o jovem seguiu para o lado contrário de onde estava indo e sempre que se sentia inclinado a ir em uma direção, ele escolhia a direção contrária com a intenção de ir para onde o demônio não queria que ele fosse.

Ao chegar em uma grande praça Uriel avistou uma catedral. Era uma bela construção no topo de uma enorme escadaria. O clima sombrio do lugar, bem como as estátuas e os dois crucifixos invertidos, que ladeavam o início do caminho que ia até a entrada da igreja, fazendo uma espécie de arco sinistro, deixavam claro que o local havia sido redecorado para combinar com a atmosfera infernal ao seu redor, e ele não tinha mais dúvidas de que o demônio estaria ali.

Um barulho chamou sua atenção, e olhando ao redor ele pôde ver as dezenas de estátuas que rodeavam a igreja ganhando vida. Eram esculturas grotescas e deformadas que ganhavam asas à medida que se transformavam em criaturas demoníacas.

_ Seja bem-vindo ao meu inferno jovem desconhecido! _ A voz demoníaca ecoou por todos os lados, junto a uma gargalhada confiante. _ Eu não me lembro de você nas lembranças da Nick, mas imagino que veio por ela. Não faço ideia de como entrou aqui, mas vou te fazer se arrepender de ter vindo!

_ Ah, esses são os espíritos demoníacos e humanos que  que absorvi com a minha adaga _ O demônio continuou. _ Sinta-se privilegiado, pois é a primeira vez que eu os uso. Eles vão adorar devorar o seu espírito.

A situação não era boa. Aqueles monstros não eram apenas projeções, mas espíritos aprisionados na mente do demônio que controlava o local, e se seu espírito fosse destruído ali, ele jamais voltaria ao seu corpo. O jovem pôde contar uns vinte inimigos caminhando na sua direção como bestas sedentas por um cervo indefeso, mas o que eles não esperavam era que, de indefeso ele não tinha nada.

_ Pelo visto teremos uma boa diversão _ Ele disse em voz alta e concentrando-se, fez as chamas de seu espírito alongarem-se como se fossem uma extensão de seus braços, formando em cada mão uma espécie de chicote flamejante. _ Eu estava precisando mesmo exercitar!

As criaturas iniciaram um ataque feroz voando na direção dele, mas com movimentos perfeitos ele se esquivava e contra-atacava com seus chicotes espirituais, que causavam danos irreparáveis  quando acertavam o inimigo. Aos poucos Uriel foi eliminando um a um os monstros que vinham, mas eles não paravam de vir, era como se brotassem mais dois à cada vez que ele destruía um, e se continuasse daquela forma, essa luta seria interminável.

Acalmando-se e normalizando a respiração, ele focou em todo o cenário ao redor, e quando destruiu a próxima criatura, percebeu que os dois crucifixos brilharam em uma luz fosca e quase que imediatamente outra criatura apareceu. Então deduziu que aqueles objetos eram a fonte dos espíritos aprisionados e que a menos que os destruísse, a batalha não iria acabar.

Sabia que precisava se apressar, pois mesmo tendo treinamento e estando em espírito, havia um custo para usar tanto poder, e uma hora ou outra ele se enfraqueceria. Por mais que aqueles inimigos não fossem páreos para ele , na quantidade em que atacavam, com certeza o venceriam.

Esquivando-se, Uriel partiu na direção dos crucifixos, tentando não destruir mais nenhum inimigo, já que estavam se multiplicando ao invés de diminuindo. Por mais ágil que fosse, ele não conseguiu evitar alguns golpes, então focou em não ser atingido em algum ponto crítico.

Posicionando-se entre as duas cruzes invertidas, ele lançou os chicotes espirituais, fazendo com que eles envolvessem a base de cada uma delas e começou a concentrar-se em corroê-las.

Imediatamente entendendo a sua intenção e vendo que seus dois braços estavam ocupados na tarefa, as criaturas se lançaram em um ataque feroz e mortal, mas foram bloqueadas por suas grandes asas incandescentes, tão vermelhas quanto a lava de um vulcão em intensa atividade. 

Após algum tempo se defendendo dos ataques com suas asas, os seus chicotes completaram a corrosão das bases dos crucifixos, lançando os monumentos ao chão e fazendo com que eles se partissem na queda.

Vendo a fonte de seu poder destruída, as criaturas começaram a fugir voando na direção da catedral, mas recolhendo os chicotes, Uriel concentrou o poder deles em suas mãos, formando uma esfera de poder, de onde saíram estacas que foram lançadas atingindo as criaturas uma a uma antes que elas se refugiassem.

Aquela batalha havia exigido mais dele do que podia imaginar, e após terminar com todos os inimigos ele estava exausto. Recolhendo suas asas, sentou-se próximo à base de um dos crucifixo que destruiu e se recostou para descansar um pouco. Naquelas condições seria difícil vencer Ukobach se precisasse lutar com ele.

Recuperando-se um pouco após o descanso, ele se levantou e seguiu para a catedral, mas optou por procurar uma outra entrada pela lateral ou pelos fundos afim de pegar o inimigo desprevenido. Sabia que era impossível surpreender Ukobach em um território que ele controla, mas seria óbvio demais entrar pela porta da frente.

Uriel notou que a luz não circulava mais o seu corpo, e isso deixava claro que seu espírito estava enfraquecido após a batalha que teve. Mesmo assim ele não quis recuar e se esgueirou para o lado da catedral. Não encontrando nenhuma entrada ao longo da parede lateral, ele continuou até os fundos da construção, mas ao chegar na esquina ele foi surpreendido por uma garota, e por pouco não foi atingido pela adaga com que ela o golpeou.

Com destreza, ele bloqueou o ataque com as duas mãos e se afastou um pouco, mas sem trégua, ela o golpeou com os pés, na altura do abdômen e o fez rolar pelas escadas indo parar próximo à grade. A potência do golpe o fez ficar sem ar e ele só conseguiu erguer a cabeça e olhar direito para quem o atacou após se recuperar um pouco.

Erguendo a cabeça o ar lhe faltou outra vez, mas dessa vez não foi por causa da pancada, mas sim pela visão que teve. Era a jovem que estava desacordada naquela maca no hospital, mas ela estava tão incrível ali, em pé na sua frente, em posição de luta, e com aquele olhar feroz, que por um instante ele quis apenas olhá-la. Era como se ele se esquecesse do que tinha ido fazer ali, era impossível ter foco na presença daquela linda mulher.

_ Não adianta me olhar com essa cara de bobo, Ukobach. _ Ela gritou, se aproximando alguns passos. _  E assumir essa aparência de galã russo não vai me fazer poupá-lo!

_ Eu não sou Ukobach! _ Ele finalmente consegui dizer, saindo do transe. _ Meu nome é Uriel, seus amigos me mandaram aqui.

_ Eu não vou cair mais nas suas mentiras, seu desgraçado! _ Ela disse, partindo para cima dele com a adaga, mas ele se esquivou e tomou uma certa distância para se proteger.

_ Como explica essa aparência que você não conhece então? _ Ele a desafiou, mudando a abordagem já que a primeira não funcionou. _ Se eu fosse ele tentando te enganar, não seria melhor usar algum dos seus amigos?

_ Tenho que reconhecer que você é esperto! _ Ela pareceu ponderar sobre o que ele disse. _ Pensou na aparência e no argumento, mas eu conheço suas artimanhas, e não o deixarei me enganar. Prepare-se para morrer!

Ela avançou novamente com a adaga, mas ele a bloqueou e dessa vez golpeou o braço dela, fazendo com que ela largasse o objeto, que caiu no chão com um som metálico e foi chutado para longe. Segurando as mãos dela, ele a olhou nos olhos, e sentindo o seu espírito um pouco mais forte decidiu lutar, enquanto pensava em um modo de convencê-la.

_ Olha Nick, eu sei que você não me conhece. _ Ele começou a falar, após tomar distância em um salto. _ Mas eu vim aqui para te ajudar a encontrar Ukobach e reaver o seu espírito.

_ Eu já lhe disse que não caio mais nesse jogo, não disse? _ Ela se lançou à frente com uma velocidade impressionante e iniciou novamente o ataque com socos e chutes que eram facilmente bloqueados ou evitados por ele, mesmo parecendo estranhar o motivo de ele não contra-atacar.

Enquanto se protegia do ataque feroz de Nick, Uriel recuava dando passos para trás. Os movimentos dela eram perfeitos, mas ele conseguia se defender com maestria até que seus pés vacilaram por conta de um desnível no chão, fazendo-o perder o equilíbrio e ser acertado no rosto e depois no peito. Atordoado pelo golpe que recebeu ele a viu caminhar até a adaga, mas antes que ela pudesse alcançar o objeto, ele concentrou se em ampliar o seu espírito, e projetou novamente o seu chicote espiritual em uma das mãos, alcançando a adaga antes dela e puxando-a para si.

Ela o olhou assustada ao ver o corpo dele envolvido com aquela luz vermelha. Uriel percebendo que teria uma chance de convencê-la, levantou-se do chão,  e durante o movimento que fez, sentiu algo em seu bolso que o fez se lembrar do relógio que Raphael projetou junto com seu espírito.

_ Talvez agora você queira ouvir o que tenho a dizer. _ Ele disse, aproximando-se da jovem lentamente, enquanto ela mantinha a posição de luta, e segurando na lâmina da adaga, a ofereceu a ela. _ Pegue isto, como prova de que eu estou do seu lado.

Ela hesitou um pouco, mas pegou o objeto e se armou para atacar quando ele levou a mão ao bolso da calça. Uriel retirou um objeto e jogou para ela, mantendo uma distância segura para não ser atingido por qualquer golpe.

_ Raphael mandou que te entregasse, caso você não acreditasse em mim _ Ele disse, vendo que ela estava emocionada e confusa ao reconhecer o relógio. _ Tem algo escrito atrás da foto.

_ É o relógio que dei de presente ao meu pai. _ Ela começou a dizer com os olhos marejados. _ Mas como...

_ Usamos a mesma magia que projetou meu espírito, para projetar o relógio. _ Ele explicou enquanto ela observava a foto que estava dentro do objeto.

_ Eu e minha filha Muriel D. Hill. _ Ela leu em voz alta após olhar o verso da fotografia, já com lágrimas rolando da face. _ É a letra do meu pai, e eu não sabia que ele tinha escrito isso, então Ukobach também não saberia e não poderia usar isso contra mim. Me desculpe, eu...

_ Você não tem que se desculpar. _ Uriel se aproximou e suavemente enxugou as lágrimas que rolavam do rosto dela com o polegar, fazendo-a olhar em seus olhos. _ Eu agiria da mesma forma que você. Agora temos que pegar o Ukobach e recuperar o seu espírito. Os seus amigos esperam por você.

Sem pensar duas vezes, a jovem se lançou e o envolveu em um abraço que ele retribuiu, envolvendo a cintura dela com seus braços enquanto ela pousou a cabeça em seu peito. Sentir a respiração dela em seu peito nu, gerou uma estranha sensação. Sua mente vagou até Ivana e fechando os olhos ele a apertou forte, até que a imagem de suas mãos no pescoço da jovem que o traiu veio à sua mente, o fazendo se soltar do abraço e se afastar.

_ Precisamos recuperar o seu espírito! _ Ele disse, se recompondo antes que ela estranhasse sua reação ao abraço. _ Vamos nos dividir e cercá-lo. Temos que acabar com essa luta sem deixar ele fugir, pois pode ser difícil encontrá-lo novamente e eu não sei até quando essa magia vai durar.

Assentindo, Nick pegou a adaga e seguiu para os fundos enquanto ele, escondeu totalmente seu espírito e foi até a entrada principal. Abrindo a grande porta, Uriel pode ver Ukobach sentado em um grande trono, no centro do imenso salão. O demônio estava aparentemente em sua verdadeira forma demoníaca. Ele tinha um queixo pontudo e deformado, além de grandes chifres curvos como os de um bode. Seus olhos eram grandes e totalmente negros e nariz eram apenas covas como o de uma caveira.

Levantando-se o demônio revelou que tinha mais de dois metros de altura. O abdômen e os membros superiores eram semelhantes aos de um humano, e da cintura para baixo, pêlos negros e grossos lhe cobriam até os joelhos, o que Uriel pensou ser um alívio por não ser obrigado a ver as suas partes íntimas. Os membros inferiores eram como patas de um bode, e nas mãos, ele segurava um cajado com uma tocha acesa com um fogo negro em sua extremidade.

Uriel conhecia aquele fogo negro, e sabia quem era aquele demônio. Ukobach era o demônio responsável por manter acesas as chamas dos caldeirões infernais em uma das dimensões infernais existentes, e se ele estava na terra então todos os demônios poderiam estar. Demônios serviçais não deixavam seus postos por nada, e se eles também estavam na terra, era porque os demônios tramavam algo pelas costas dos Cavaleiros da Nova Terra. Aquilo porém era assunto para uma outra hora. Agora, ele precisava distrair Ukobach para que Nick lhe cravasse a adaga e pegasse o seu espírito de volta.

_ Ora, ora, não é que você derrotou os meus bichinhos de estimação? _ O demônio disse sarcasticamente, enquanto dava alguns passos na direção dele.

_ Me diga onde a garota está, Ukobach, e eu poupo a sua existência miserável! _ Uriel disse, assumindo sua postura de general. _ Eu sou Uriel, general dos Cavaleiros da Nova Terra, as hordas estão sob meu comando!

_ Você não tem comando aqui, seu verme! _ Ukobach disse após dar uma de suas gargalhadas sarcásticas. _ Se você não percebeu, eu sou o rei!

_ O que eu percebi é que você não passa de um demônio serviçal! _ O jovem provocou. _ Me entregue logo a Nick!

_ Sabe Uriel, eu já caí em um truque parecido, quando estava possuindo o pastor. _ Ukobach disse sorrindo e enquanto o fogo do cajado aumentava. _ Você me distrai enquanto ela ataca sorrateiramente. Não vai funcionar dessa vez!

_ Nós vamos lutar agora. _  O demônio continuou, e pós recitar algumas palavras, um círculo de chamas negras os cercou, enquanto chamas tomavam toda catedral. _ E se ela tentar chegar por trás, o espírito dela irá queimar.

Uriel viu o momento em que vidro do teto se partiu e Nick surgiu em queda livre, bem em cima do demônio. Ukobach se virou instintivamente e a chama do seu cajado se solidificou transformando-se em uma ponta de lança afiada, que ele posicionou pronto para empalar a jovem assim que ela se aproximasse. O plano dele de desviar a atenção do inimigo não havia dado certo, e ela não conseguiria desviar ou se proteger da lança.

Em um movimento rápido, Uriel lançou os chicotes flamejantes do seu espírito mais uma vez. Desta vez os alvos eram os braços de Ukobach, e após prender os dois pulsos dele, o jovem se ajoelhou e se inclinou para trás, usando toda a sua força restante para obrigar  o inimigo a abrir seus braços e estufar o peito enquanto a jovem usava a velocidade da queda para cravar a adaga fundo em seu tórax, fazendo-o gritar de dor.

O fogo negro as poucos começou a tomar uma cor amarela brilhante e se assimilava ao corpo de Nick, enquanto o corpo do demônio se desfazia e era sugado pela adaga e convertido na chama amarela que retornava também ao espírito dela, até que a própria adaga também se desfez.

Aos poucos a catedral desapareceu, e em seu lugar apenas um cenário totalmente branco se instalou. Exausto, Uriel apenas se deitou na superfície branca, e um alívio tomou conta do seu corpo. Percebendo a garota se aproximar, ele a olhou, enquanto ela se abaixava e se deitava ao seu lado.

_ General Uriel, é? _ Ela perguntou, olhando-o com um brilho no olhar, enquanto se deitava ao seu lado. _ A história de ter os demônios sob seu comando é verdade?

_ Não mais. _ Ele respondeu sorrindo, sentindo que seu corpo estava sendo puxado suavemente. _ Mas isso é uma longa história que eu prometo te contar assim que voltarmos ao plano físico.

_ Você sabe que se morresse aqui, seria o fim, não sabe?  _ Ela perguntou olhando para o alto.

_ Sei sim. _ Ele respondeu.

_ Por que se arriscar tanto, sem ao menos me conhecer? _ Ela perguntou.

_ É complicado, mas vou tentar explicar. _ Ele respondeu virando a cabeça para olhá-la, percebendo que ela também o olhava._ Gabriel confiou em mim e arriscou sua vida em uma batalha que não era dele, sendo que em nenhum momento ele duvidou que Raguel e Mikael chegariam para lhe dar apoio. Quando eu cheguei no hospital, vi que ele exercia um tipo de liderança que eu não conhecia. As pessoas não o seguiam, elas andavam ao lado dele. E  não o respeitavam por temor, mas por amor. Raphael cuidava de algumas pessoas feridas e se empenhava em encontrar um modo de te ajudar. E enquanto eu fui ensinado que um ser tão poderoso quanto ele deveria ser servido, era ele quem servia. Eles me apresentaram um mundo diferente, e que é infinitamente mais bonito e feliz do que o mundo que eu fui treinado para criar, e tudo o que eu quero agora é fazer parte desse mundo com vocês.

_ Seja bem vindo ao nosso mundo, Uri! _ Ela disse com um sorriso maravilhoso, olhando no fundo dos olhos dele, enquanto as mãos se entrelaçaram.

_ Obrigado, Muriel! _ Ele respondeu sorrindo também.

_ Ah não! _ Ela protestou, simulando uma cara de choro adorável. _ Esse nome acaba com o clima!

_ Eu acho lindo! _ Ele disse após soltar uma gargalhada gostosa, que interrompeu quando sentiu seu corpo espiritual  sendo puxado. _ Eu queria ficar mais um pouco aqui com você.

_ Eu vou estar lá quando você acordar! _ Ela disse, se aproximando e beijando seu rosto suavemente, e antes da imagem do rosto dela desaparecer, ele ainda a ouviu dizer. _ Mas, por favor, me chame de Nick!

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