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18 - Cerimônia

Lentamente os olhos foram se abrindo, desfocados não captavam imagem alguma, seguiu piscando algumas vezes, uma imagem se forma na retina, um rosto o qual não agradou muito, uma visão que despertou a fúria de Daniel, se levantando rapidamente com o intuito de atacar, o garoto ainda estava debilitado e cai do leito onde se encontrava. Depois do tombo, Daniel é amparado pela figura que o deixou irado, se debatendo ao recusar ajuda, esbraveja:

— Seu traidor me deixou naquele lugar para morrer!

Recebendo socos sem revidar, Manuel tentava repor o garoto no leito, enquanto procurava acalmá-lo disse:

— Não faça muito esforço, você inalou muita fumaça na arena.

Com a respiração ofegante e um visível cansaço, Daniel cedeu e se deitou novamente, seu rosto procurava fugas, a todo momento encarava a parede oposta ao local em que Manuel se encontrava; ignorando completamente seu visitante. Depois de alguns minutos em silêncio como se estivesse buscando palavras, Manuel então fala:

— Eu sei que cometi um erro ao agir dessa forma, mas não vou lamentar, o importante é que você conseguiu, agora é um membro da facção e tem um emprego para se sustentar.

Sem saber ao certo com no que havia se envolvido, Daniel repousava, quando um mascarado adentra o pequeno quarto, sem cumprimentar o tal invasor se aproxima do garoto, tomando-lhe o braço, puxando o membro bruscamente com o extinto de defesa, Daniel é repreendido por Manuel com a explicação sobre a ação ocorrida:

— Calma, ele ira aplicar um antídoto para reverter os efeitos colaterais pela inalação excessiva da fumaça durante a prova.

Depois de ser certificado sobre a função do mascarado, Daniel permite a injeção do remédio, fazendo uma careta enquanto uma agulha lhe perfura o braço. O efeito foi quase instantâneo, Daniel aparentava uma grande melhora, apesar dos machucados provenientes de sua estadia na arena, o garoto parecia bem, foi uma recuperação rápida.

Enquanto ressaltava a eficácia do antídoto, o ambiente é invadido por uma sirene estrondosa, Daniel se questiona a respeito do tal barulho. Sabendo exatamente do que se tratava, Manuel levanta da cadeira de espera, enquanto convida Daniel a segui-lo:

— Esse é o sinal, deve se apresentar imediatamente como novo recruta.

Corredores estreitos, baixa iluminação, paredes com uma cor desfocada e escura, era o que Daniel enxergava além das costas de Manuel, foi uma caminhada de alguns minutos por esse cenário, até finalmente chegarem ao local, Manuel indica por onde o garoto deveria ir, seguindo tais instruções, adentra um imenso portão.

No interior do cômodo havia uma fila em horizontal formada por homens e garotos de estatura variadas totalizando em nove pessoas, ao se posicionar nas proximidades, Daniel é abordado por um mascarado que explica:

— Foi o ultimo a sair, fique no final da fila. — O garoto então se colocou na posição indicada.

Deformando a estrutura longínqua da fila, um garoto sai da sua posição e caminha até Daniel, com uma estatura comum, pele clara, cabelos ondulados, aparência simples, o garoto parecia meio tímido ao forçar uma aproximação, com um tom de voz baixa diz:

— Obrigado por ter salvado a minha vida.

Aquela voz, a forma de falar, Daniel reconheceu que se tratava de Léo, a próxima duvida era como reagir? Eles se conheceram de uma forma um tanto peculiar, sem saber quais modos usar para tal situação, Daniel estende a mão para cumprimentar, um aperto de mão forte e demorado.

Abordando Léo de forma ríspida, um mascarado solicita que ele retorne ao seu lugar na fila, acatando o pedido, o garoto se distancia de Daniel e retoma seu lugar. Depois de alguns minutos, a fila começou a caminhar em uma marcha, passaram por uma porta estreita, ao atravessar para o outro lado se depararam com uma grande multidão de mascarados, era a plateia da condecoração dos vencedores da batalha na arena.

Era uma local grande com uma iluminação que vinha do teto, o foco de luz revela um homem alto com uma roupa totalmente preta, seu rosto era coberto por uma mascara de aspecto antigo, porém, com as mesmas propriedades das demais, ao revelar tal imagem todos passam a olhá-lo, era como se ele fosse o centro, o equilíbrio de tudo, foi então revelado que ele era o chefe da Facção.

Gritos chorosos, a imagem do homem despertou sentimentos ruins em Daniel, o garoto passava mal, um suor gélido escoria pela face, sua mente foi invadida por tantas lembranças ruins de diversas tragédias, estava sendo um filme insuportável, até tudo se apagar, Daniel desmaiou e roubou a cena, agora todos olham para ele enquanto o mesmo era carregado por dois mascarados rumando à enfermaria.

Depois da retirada do garoto às pressas, a cerimônia continuou, era um ritual onde os novos membros recebiam a mascara, o símbolo da facção, e por tradição todos tiveram que usá-la perante o publico que vibrou com a cena.

Segurando a sua mascara com as duas mãos, Léo aparentava preocupação, não sabia como as coisas procederiam dali em diante, e ao ver Daniel sendo carregado daquela forma em sua mente só havia espaço para teorias ruins. Depois da apresentação dos novatos o evento foi encerrado pelo líder do grupo com as palavras:

— A vida de vocês agora pertence ao Comando Ciclope!

O salão foi se esvaziando aos poucos, os novos recrutas foram orientados até uma sala onde receberiam regras e coordenações especificas, sem desfazer a fila os novatos seguiram rumo ao local ordenado.

Na sala havia uma senhora, aparentava seus cinquenta anos de idade, ela era um dos membros mais respeitados da facção, tinha a confiança total do líder e comandava uma grande frota de homens. Na sala a tal senhora iniciava com algumas regras:

— Jamais devem revelar informações sobre nossas ações ou qualquer coisa relacionada ao Comando Ciclop... — A senhora ficou muda por um instante, o causador de tal fato foi Daniel que adentrou a sala.

Um olhar assombrado como se estivesse visto uma alma penada, a senhora ficou um bom tempo calada, todos notaram a situação causada pela presença de Daniel, inclusive o próprio que ficou totalmente desconcertado, a senhora ainda muda perdida em pensamentos, "Como eu não notei tal presença?" E no segundo seguinte percebeu que todos a encaravam, deixando-a um pouco envergonhada, depois disso torna a falar:

— O sigilo é algo muito prezado por aqui!

Agora dessa vez quem ficou com um olhar fixado na senhora foi Daniel, aquela voz lhe era familiar, aquele tom, lhe remetia a alguém de seu passado. Enquanto a senhora ditava o restante das regras, seus pensamentos ainda remetiam a situação passada "Será que ele me reconheceu?"

Eram apenas regras básicas, a senhora se apressou em dita-las ao recrutas, e saiu da sala depressa, deixando para trás os olhares de Daniel. Com o fim de todas as cerimônias, os recrutas pareciam incertos quanto ao futuro, depois que todos já haviam saído, Daniel percebeu que Léo ainda se encontrava no cômodo e retornou para conversar com ele:

— Você não vai para casa?

Envergonhado ao responder a indagação, Léo encara o chão enquanto fala:

— Eu não tenho pra onde ir, morava na rua, mas sem meu irmão fiquei sem destino.

Com uma feição preocupada, Daniel fica ali calado, como se pensasse numa resposta, depois de alguns segundo assim o garoto sai abruptamente da sala. Longos corredores, até enfim encontrar o que procurava, olhando fixamente, Daniel fala com autoridade:

— Manuel, este é o momento de se redimir pelo que fez comigo, preciso da sua ajuda! —Diante de uma imponência tão grande, Manuel ficou calado aguardando o restante do palavreado, então o discurso continua – Preciso que arrume um lugar para meu amigo Léo ficar.

Depois daquela cena, Manuel da uma risada ao lembrar-se de uma cena nostálgica, Daniel fica ali sem compreender o porquê do riso, limpando os cantos dos olhos, Manuel explica seu ataque de riso:

— Você é igualzinho ao seu pai, cria toda uma cena por um pequeno motivo, quanto ao seu amigo fique tranquilo ele pode ficar num quartinho lá em casa.

O caminho de volta até a sala de recrutamento foi ágil sem tempo para rever a paisagem, ao adentrar, Daniel apressadamente fala:

— Consegui um lugar para você ficar!

Esbanjando um leve sorriso, Léo agradece. Com a empolgação de poder ajudar o novo amigo, Daniel o interrompe explicando como conseguiu:

— Você ficará na casa no Manuel, ele estava em divida comigo, então vamos indo.

Pelos corredores encontram Manuel, depois de um cumprimento ao balançar a cabeça, Manuel os apressa:

— Vamos logo, a saída é do outro lado!

Os garotos o seguiram até o estacionamento, no céu a lua brilhava, a prova demorou um longo tempo, mas enfim havia acabado, com presa entraram no carro e rumaram seus lares.

No banco de trás do carro os garotos olhavam a movimentação que ocorria na cidade através das janelas, quando, Daniel ouve um choro, Léo não conseguiu segurar mais e derramou suas lágrimas, sofria pela morte do irmão.

Um clima tenso tomou o interior do automóvel à medida que Léo chorava, Daniel se lamentava em pensamentos, "Eu nunca fui bom em ajudar com sentimentos, não sei como agir nessas situações".

Sem pensar nos seus atos, Daniel simplesmente agiu e seguiu seu coração, deu um abraço reconfortante em seu amigo, ali se selava uma amizade, e pelo restante do caminho, Léo pôde chorar no ombro de seu novo amigo.

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