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02 - Insano

Noticias de jornais relatam o milagre, a criança sobrevivente, uma das poucas pessoas que resistiram ao massacre no presídio da Pedreira, fato que admirou todo o país.

Os anos foram se passando e em 2004, aquela noticia ficou velha ate que ninguém mais lembrava somente Daniel, que mesmo não tendo memórias do ocorrido colecionava recortes de jornais e revistas datadas de, 15 de outubro de 1999 a data do seu aniversário, ele era a criança sobrevivente, que agora se encontrava num orfanato católico.

Deitado em sua cama, Daniel observava seus recortes sobre o massacre da Pedreira, simplesmente nada fazia sentido em sua mente "Porque coisas ruins acontecem? E logo comigo nem tive tempo de merecer por castigo algum". Começando a lacrimejar, até que entra o seu colega de quarto, rapidamente interrompe o curso das lágrimas limpando o rosto para que não notem sua tristeza. O colega de quarto o encara falando:

— Porque vive olhando esses jornais antigos? Por acaso tem algo relacionado com os demônios que você conversa? — O silêncio; não houve resposta, o colega novamente pergunta. — Não vai responder? Então eu mesmo vou ver! — Bruscamente os recortes de jornais são retirados das mãos do garoto, ação que lhe causa espanto, em seguida seu colega sair correndo em direção à saída.

Perseguindo o garoto com o propósito de recuperar os recortes de jornal, Daniel sai correndo até o pátio quando em fim avista o seu colega próximo a fonte, totalmente transtornado e enfurecido, Daniel grita:

— Devolve minhas coisas!

— Sai daqui Daniel, ou eu jogarei esses jornais velhos na água. — O garoto então pega os recortes e coloca na direção da fonte.

— Eu disse devolve! — Daniel bufa de raiva ... E logo parte para recuperar seus pertences, quando o garoto que os mantinha os lança na fonte, aquela cena fez Daniel sair do sério, e ficar totalmente insano. Partindo para cima do garoto, Daniel age como se fosse treinado e aplica um mata-leão imobilizando-o, aquela situação chamou a atenção das outras crianças que ficaram em volta formando uma algazarra.

No centro das atenções, Daniel imobiliza e inicia um golpe que sufoca seu colega, fazendo-o tossir e passar mal, Daniel não parece aliviar a situação e continua o sufocando, ate que uma garotinha aos prantos grita:

—  Para com isso Daniel ... Você é um bom garoto não pode se comportar assim, mesmo que as pessoas nos firam devemos perdoar é isso que a irmã Liliane nos ensina e nos devemos cumprir. — Insistindo em resolver aquela situação a garotinha segura à mão de Daniel fazendo-o soltar seu colega e impedindo uma tragédia.

O pátio aos poucos começa a ficar vazio, restando apenas, Daniel e sua amiga que conversam:

— Clarinha, eu sinto muito ter feito você chorar, eu não sei o que deu em mim...

— Tudo bem Dan, já estou bem. — a garota o interrompe com um sorriso.

Com uma burca esvoaçante, Irmã Liliane atravessa o pátio apressadamente na direção onde as crianças conversavam, com uma expressão pasma põe uma das mãos sob o obro de Daniel e questiona:

— Meu Deus do céu o que houve? As crianças me falam que você estava brigando e quase sufocou um de seus colegas, vim assim que acabou o terço. — A indagação deixa Daniel envergonhado, cabendo a Clarinha começa a explicar a situação.

Eis que a Reitora Verena chega de surpresa ao pátio e inicia a bronca:

— Irmã Liliane, eu sabia que a sua pressa era para vir passar a mão na cabeça de Daniel e mimá-lo, sempre escondendo seus podres e fazendo de tudo para defendê-lo, pressentia que um dia esse menino chegaria a fazer uma maldade dessas e a Irmã sempre o incentivando sem repreendê-lo de forma coerente.

Cabisbaixos ficaram a irmã e seu protegido, em seguida a reitora pega Daniel pela mão e o leva para dentro do orfanato, ao adentrar na instituição a reitora olha para o garoto e diz:

— Você ficará de castigo, na sala de retenção.

Aquela frase soou como uma bomba para Daniel que de forma brusca solta a mão da reitora e sai correndo. Assustada a reitora começa a gritar:

— Alguém pare este garoto!

Pelo caminho havia um zelador que ao ouvir o clamor fica de prontidão e tenta impedir a saída do fugitivo, ainda no corredor; com um olhar intenso, Daniel encara o zelador que tenta segura-lo pela camisa, mas com um soco forte o garoto nocauteia o zelador levando-o ao chão, conseguindo fugir da enrascada, nesse momento a reitora observa àquela cena incrédula e orando.

Daniel continua a correr ate que finalmente sai do orfanato, passa pelo pátio ao pisar no meio fio ouve um grito:

— Daniel! — Ao olhar para trás o garoto vê Clarinha que continua a gritar  — Não vá embora!

Percebe que estava fora de si, Daniel começa a retornar lentamente ao pátio caminhando de costas, a Irmã Liliane que saiu correndo do orfanato, vai ate Daniel e o segura pela mão tentando o convencer a voltar; mais tranquilo, Daniel resolve ficar com a Irmã Liliane e Clarinha. Saindo pelo pátio com uma feição brava a reitora derruba Daniel, aquilo surpreendeu a todos, espantados com aquela atitude em seguida a reitora que empunhava uma cruz, a aponta para Daniel, atitude assustadora, então a reitora recita:

— Em nome do Senhor, eu te ordeno que saia desse corpo! — Todos estavam perplexos diante da situação esdrúxula.

Ali sentado no chão, Daniel não conseguia levantar de tamanha surpresa com o gesto da reitora, em seguida chega uma ambulância que estaciona no pátio, dois homens de branco saem e rendem Daniel, colocando - lhe uma camisa de força. Aquela altura, Clarinha derramava-se em lágrimas, enquanto Irmã Liliane questiona:

— O que está acontecendo? — Com um gesto um dos homens apenas sinaliza para que todos se afastem.

Aos prantos, Daniel é carregado para ambulância debatendo-se com força, mas não há escapatória, logo e colocado e aprisionado na ambulância que rapidamente fecha as portas o levando para longe, mesmo durante o percurso, Daniel olha pelo vidro da ambulância como se estivesse em despedida daquele lugar.

Após não ficarem mais vestígios de Daniel no orfanato, a reitora ordena que todos retornarem a instituição. Aqueles olhares assustados, a situação passada os tornaram obedientes como uma manada bem treinada, e seguiram em ordem. Os cochichos, os corredores cheios de fofocas em tons de sussurros, a reitora encontrava-se em sua sala, quando a irmã Liliane interrompe:

— Madre Verena, o que a senhora fez com Daniel?

— Eu o mandei para um local apropriado, acho que aqui não temos como cuidar de gente igual a ele. — A resposta veio com um desdém amargo.

— Gente igual ao quê? — Confusa, irmã Liliane pergunta enquanto olhava para o chão com medo de encarar a reitora.

— Demoníaca! — A reitora parece incomodada com aqueles questionamentos e responde de forma ríspida. — Aquele garoto conversa com demônios e espíritos que ninguém mais enxerga, desde que ele começou a falar, teve umas atitudes estranhas coisas de satanás.

— Mas é comum algumas crianças falarem sozinhas. — Liliane argumenta mesmo assustada.

Dessa vez a reitora explode e responde com um tom deselegante:

— Liliane, sempre defende aquele garoto, não só fala com demônios como pode usar a força deles. Acredita que ele derrubou o zelador com apenas um golpe? Ele nocauteou um homem com mais que o dobro do seu tamanho com um único golpe, e eu mesma vi.

— Onde ele está agora? — inconformada, Liliane tenta descobrir sobre o paradeiro do garoto.

— Eu o internei num hospício. — A reitora impaciente responde exaltada.

A Informação cai com um grande impacto sobre a irmã que abandona a sala da reitora com os olhos cheios de lágrimas.

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