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🍁 Capítulo 5

- Gaélico, tenta respirar e acima de tudo se acalmar. Eu não estou conseguindo te compreende. - falou Jacob nervoso.

O homem acordou à um  da manhã , com o som do telefone que tocava freneticamente, à princípio ele deixou tocar, até se dá conta que para  alguém estar ligando a uma hora daquela, era  porque tinha algo urgente pra falar com ele.

Jacob nunca pensou que estivesse tão certo. Ao pegar o telefone ele escutou Gaélico soltar todo seu repertório de xingamentos e ofensas. E olha que seu amigo era especialista nisso. Sem falar que Gaélico não tinha celular, isso significava que ele estava falando pelo pequeno telefone residencial que Jacob tinha na cozinha. Ou seja, Jacob sabia que uma grande merda tinha acontecido.

- AQUELE MALDITO INFELIZ.

Gaélico gritou tão alto que Jacob teve que afastar o telefone do ouvido. O irlandês estava incontrolável. E naquele momento Jacob podia até ver o apartamento, todo destruído. Afinal seu amigo era uma bomba relógio.

- Por favor Gaélico, eu preciso saber o que aconteceu, você está me deixando agoniado.

Jacob escutou o amigo suspirar do outro lado da linha. Mesmo pelo telefone, se notava que o irlandês fazia um esforço sobre humano pra responder o amigo. Então aos poucos Gaélico começou a colocar Jacob a par dos acontecimentos horas antes no baile de gala. Jacob já desconfiava que fosse algo relacionado ao baile. Ele só não desconfiava que o estrago fosse tão grande. O fotógrafo fez uma nota mental de ligar para seu serviço de manhã, numa tentativa de entender o tamanho do estrago, e claro, saber se teria concerto. Pelo relato de Gaélico a confusão foi das grandes.

- Você está bem? - perguntou Jacob quando estranhamente Gaélico fez uma pausa.

Não era do feitio do garoto fazer pausas, o irlandês era explosivo demais. Então um Gaélico quieto era motivo de preocupação. O irlandês limpou a garganta e pra Jacob pareceu que o amigo chorava. Isso deixou o homem preocupado.

- Ele quebrou minha câmera! - sussurrou Gaélico, depois foi possível ouvir o irlandês chorando  desesperadamente.

- Oh Gaélico! - disse Jacob já chorando também. Ele sabia o que representava para o amigo a câmera, e sabia o quanto o garoto batalhou para tê-la. Gaélico amava à câmera, era como uma parte dele. E Jacob sabia que seu amigo não estava bem.

- Meu amor não fica assim, nós dois vamos dar um jeito nisso. Isso não vai ficar assim.

- É claro que não vai! - e ali estava de volta o Gaélico explosivo.

- Amanhã mesmo estarei de volta. - disse Jacob.

- Não quero que você venha. Está aí pra curti seu namoro, ou futuro namorado. Sei lá. - Gaélico suspirou. - Eu liguei nesse horário porque quero que você descubra o nome daquele filho de uma vaca.

- Gaélico não vá se meter em confusão...

- Eu quero vingança Jacob. Aquele babaca não vai entrar na minha vida, destruí-la e sair impune. - cuspiu Gaélico. - Tem como você descobrir quem era ele?

Jacob suspirou, ele sabia que poderia se dar mal ajudado o irlandês. Mas fazer o quê? O amigo era sua família.

- É claro que posso, vá dormir um pouco. Te garanto que pela manhã te darei o nome dele.

Gaélico se despediu do amigo e foi tentar dormir um pouco . O irlandês se jogou no colchão que estava no chão. Uma vez que ele quebrou o apartamento quase todo em seu acesso de raiva. E quem sofreu mais foi seu quarto. Sem alternativa, Gaélico acendeu um cigarro e em seguida pensou na trágica noite. Em como avançou pra cima daquele babaca quando se deu conta que ele havia quebrado sua câmera. Pensou nos batalhões de segurança que depois avançaram em cima dele o impedindo de esganar aquele verme. Depois disso Gaélico foi posto na rua como um cachorro sem dono.

O irlandês podia apostar que o cara ainda continuava na festa, agindo como se nada tivesse acontecido, agindo como se não tivesse destruído o bem mais precioso da vida de Gaélico. Para algumas pessoas poderia até ser um bem material, mais a câmera de Gaélico representava a vida dele. O irlandês podia sentir lágrimas silenciosas escorrerem pelo seu rosto. E naquele momento, Gaélico odiou ainda mais Eros por faze-lo chorar novamente.

                             🍁

Pela manhã, Gaélico estava comendo uma caixa repletas de rosquinha de variados sabores. Quando ele ficava ansioso duas coisas acalmavam sua ansiedade. Uma delas era o cigarro, a outra era comida. Não existia na face da terra um remédio capaz de controlar sua ansiedade ou até mesmo sua hiperatividade. Pelo menos a manhã dele estava produtiva.

Um sorriso travesso e sacana cruzou seu rosto, naquele momento ele estava sentado na frente do computador, sujando o teclado com suas mãos cheia de doces e com os olhos vidrados na tela. Se bem que não era na tela, era no conteúdo dela. Mais precisamente em Eros Petrakis. O filho da mãe que acabou com sua câmera. Gaélico se lembrou da ligação de Jacob aquela manhã, o amigo ainda estava preocupado. Ao que parece não foi difícil para Jacob conseguir o nome do sujeito arrogante. Segundo Jacob, foi preciso somente uma chamada para um amigo fotógrafo que também estava no evento. Resultado. Agora ele sabia quem era aquele babaca.

E naquele momento nada atrapalharia sua repentina onda de humor. Nem mesmo os avisos de Jacob que dizia que o cara era poderoso. Sim, Gaélico via isso. Ao que parece o filho da mãe era um dos homens mais ricos do mundo. Segundo a internet, Eros Petrakis , 30 anos, um Grego e CEO multimilionário. A cada nota lida, o irlandês revirava os olhos. Sua raiva pelo infeliz do Grego só aumentava enquanto lia. Gaélico fez uma careta de nojo quando chegou numa reportagem que dizia que Eros era o solteiro mais cobiçado do momento.

Eca!

Bem, ele passou a manhã tentando encontrar alguma luz, algo que o fizesse se vingar do Grego, sim, vingança! Gaélico era de escorpião, e Eros não fazia a mínima ideia no vespeiro em que se meteu. Até que uma reportagem recente chamou atenção do irlandês. Ele leu em voz alta:

- O famoso CEO, Eros Petrakis, comprou essa semana o carro mais caro do mundo, um Bugatti de R$ 48,7 milhões. - Gaélico parou para assobiar. Eros realmente era tudo que ele odiava em uma pessoa. - O recém-lançado Bugatti La Voiture Noire, mostrado no Salão de Genebra em março deste ano, terá apenas uma unidade produzida e foi entregue ao CEO essa semana.


Gaélico colocou uma mão no rosto e procurou a data do artigo. Ao que parece a reportagem era de três dias atrás. Então isso só podia significar uma coisa. Que o carro estava com Eros em Chicago.

- Estão o Grego gosta de brinquedos? - sussurrou Gaélico com um enorme sorriso no rosto.

E, se realmente Eros soubesse que estava lidando com um escorpiano. Ele teria pensando duas vezes antes de ter quebrado a câmera de Gaélico. O irlandês já sentia o doce sabor da vingança.

                         🍁

Dois dias, foi tudo que o irlandês precisou pra arquitetar um plano. Saber aonde morava e trabalhava um dos homens mais importante do mundo não foi uma tarefa difícil. Difícil mesmo foi arquitetar seu plano de vingança, uma vez que o homem tinha um verdadeiro batalhão de seguranças ao seu redor. Mais pra tudo existia uma brecha.

E a falha que Gaélico tanto queria aconteceu quando ele viu o Grego dirigindo seu novo brinquedinho em direção à empresa. O irlandês mal pôde acreditar em sua sorte. Afinal, entrar na mansão de Eros estava fora de questão, já entrar na empresa do Grego era mais fácil. Sem falar que suas chances de ser bem sucedido em sua vingança, eram grandes.

E assim foi aquela manhã. Ele entrou sorrateiramente pela empresa. Ninguém estranhou, afinal aquilo era uma torre de ferro. Tinham milhares de pessoas ali. Quem iria reparar nele. Logo, para ele encontrar o  estacionamento não foi uma tarefa árdua. E para surpresa de Gaélico, ali estava o brinquedo daquele infeliz. Ele sabia bem os riscos que estava correndo. Mas Gaélico jamais deixaria impune o que houve naquela festa. Assim sendo, se aproximou do carro e pegou dentro da sua mochila uma faca. No ato, olhou para câmera de vigilância que tinha ali. Sem resistir, antes de fazer sua missão, ele deu um sorriso sacana e piscou o olho pra câmera. Ele queria que o Grego visse e soubesse quem foi o responsável por aquilo. Logo depois, Gaélico fez seu trabalho.

                       🍁

- Desde aquela festa você tem estado distante, mais distante do que o comum. - disse David observando o amigo.

Eros franziu o cenho pensativo, ele não confessava pra ninguém, nem pra si mesmo, que ele andava estranho por culpa dos acontecimentos da última festa. O escândalo não saia de sua cabeça. A sorte do Grego, foi que ele gastou uma pequena fortuna pra impedir que o episódio vazasse na mídia. Porém aquele garoto não lhe saia da cabeça. Nem tão pouco a expressão dele ao ter sua câmera quebrada. A expressão de dor vinha atormentado Eros desde aquele fatídico dia. O que aconteceu depois foi uma verdadeira catástrofe. Eros tinha que confessar, o garoto era corajoso, precisava de coragem para avançar em cima do Grego como ele fez.

- Não é nada. Impressão sua. - disse Eros para o amigo.

- Não é não. Você está diferente, seu olhar está diferente. - observou David erguendo as sobrancelhas.

- Diferente como? - quis sabe Eros.

- Não sei. - David deu de ombros. - O certo é que nunca te vi assim.

- Não tenho tempo pra essa baboseira. Não tem nada de diferente comigo. - afirmou Eros.

David observou o amigo e não acreditou muito nele. Eros mesmo que não afirmasse, estava estranho desde da festa de outono. E David tinha um palpite para o comportamento do amigo.

- Seu comportamento estranho tem algo a ver com aquele loirinho? - perguntou David curioso e risonho. - O garoto é corajoso, não me lembro de ver alguém que tivesse a audácia de enfrenta-lo. Toda vez que fecho os olhos vejo ele em cima de você tentado te esganar.

Sem resistir David soltou uma gargalhada que incomodou Eros. O Grego não gostava de se lembrar dessa cena.

- Não faço a mínima ideia de que loirinho você está falando. - respondeu Eros seco. - Agora se me dá licença. Tenho uma reunião.

- Tudo bem, mais meu amigo. Você não pode fugir pra sempre. - dito isso, David deixou Eros sozinho com os demônios dele.

Aquela era a primeira vez na vida que Eros não se concentrava em nada. O Grego começou a achar que aquele garoto tinha jogado uma praga nele. Afinal o Grego era conhecido pelo foco e dedicação ao trabalho. E ali estava ele, pensando numa criatura que provavelmente nunca mais veria na vida, um garoto atrevido e mal criado . Eros tinha certeza que o garoto era uma espécie de demônio. Um demônio que se recusava a sair da cabeça dele. Sem um pingo de concentração pra fica no trabalho, o Grego resolveu deixar a empresa mais cedo.

Foi até o estacionamento onde estava seu mais novo carro. O modelo exclusivo de sua coleção. O carro foi feito especialmente pra ele. Eros não tinha o hábito de ir dirigido até o trabalho. Normalmente ele tinha motorista e seguranças que o levavam. Mas naquele dia, ele quis inaugurar seu carro.

Eros estava pensando  em chegar em sua mansão o mais rápido possível, mas algo o fez ficar paralisado. Seu carro, que custou uma pequena fortuna, seu carro exclusivo, estava todo riscado. Eros chocado só conseguia observar o estrago sem reação. Os seguranças já começavam a reagir. Eles buscavam os indícios de algum culpado.

O Grego chegou em uma parte que estava escrito uma frase. "Brinquedo como esses, servem para aplaca a falta de masculinidade, senhor pau pequeno". Eros nunca foi tão humilhado em sua vida.

- Não acredito nisso! - murmurou Eros.

- Senhor eu não sei o que houve. - tentou dizer um dos seguranças.

- Como não sabe seu incompetente? Como permitiram que isso acontecesse dentro da minha empresa? - Eros estava feito um animal, feroz e raivoso. - Quero o nome do infeliz que fez isso imediatamente!

O Grego estava na sala de vigilância, ele estava possesso, no caminho aproveitou e demitiu alguns funcionários que por incompetência deixaram que algum louco fizesse aquele estrago em seu carro.

- Vamos me mostre essas imagens agora. Quero ver quem teve esse atrevimento.

Foi questão de segundos pra Eros ver um sorriso e uma piscada travessa na câmera. Era de se espantar a coragem daquele garoto. E tudo que Eros fez foi sussurrar pra si mesmo.

- Mas é mesmo uma criança, uma criança tola que não faz a mínima ideia onde está se metendo.

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