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6º verso

Seu corpo estava totalmente dolorido, já que acabou por dormir no chão. Nem se lembrava como tinha parado ali.

Lembrava que tinha bebido e tocado um pouco de violão, já que esses objetos estavam por perto dele. Mas nao sabia o que tinha feito depois e nem queria tentar lembrar, sua cabeça ja doía o suficiente apenas por respirar.

Levantou-se do chão se apoiando no sofá, colocando as mãos nas costas e inclinou o corpo para trás, tentando aliviar aquela dor insuportável nas costas. Com uma mão na região dos rins, o Seo caminhou até o quarto, pegou apenas a toalha e foi tomar um banho de cabeça para aliviar mais a dor.

Banho tomado e roupa vestida, ele foi arrumar algo para comer. Já era onze da manhã, iria trabalhar as uma da tarde e como ele queria faltar naquele dia, mas não podia se dar esse luxo. Não que o seu chefe reclamaria, mas não era bom arriscar um emprego bom como aquela por conta de ressaca.

Almoçou as sobras de alguma coisa que Seungmin tinha feito no dia anterior que estava guardado na geladeira e tirou um cochilo de alguns minutos. Antes de sair para trabalhar, arrumou o apartamento, deixando tudo em seu lugar e limpo, assim que chegasse em casa no final do dia não teria nada para fazer além de dormir.

Fechou seu apartamento a bateu na porta do casal, logo Hyunjin atendeu.

- boa tarde hyung, precisa de algo?

- não, não. Tô apenas passando pra dar um oi. - sorriu, guardando a chave de casa no bolso da calça. - estou indo trabalhar.

- oh, certo. - sorriu de volta. - então bom trabalho.

Apenas acenou para o mais novo e caminhou até as escadas, respirando fundo antes de começar a descer.

Saiu do prédio e foi até o ponto de ônibus ali perto.

(...)

Foi um dia normal na loja, atendeu algumas pessoas, conversou com seu chefe sobre as vendas e lucros do local. Nada fora do comum.

Nossa conversa ainda não acabou. Aquelas palavras ainda martelava na cabeça do Seo, e esperava profundamente que Christopher o esquecesse de vez.

- estou indo, jaebeom hyung. - Changbin diz apenas com metade do corpo para dentro da pequena sala onde o Lim ficava as vezes.

- obrigado por hoje, bin. Volte em segurança e tenha uma boa noite. - o homem lhe lançou um sorriso.

Acenou para o mais velho e assim saiu do lugar, descendo pelas escadas rolantes e enfim pegando a saída principal. Pegou o transporte público e foi para casa, seu plano principal era dormir o que não tinha dormido na noite anterior.

E como ele queria lembrar o que tinha feito depois que bebeu.

Devo ter apenas dormido. Pensou, entrando no prédio.

Mas ainda se sentia estranho, como se precisasse lembrar de algo importante. Antes de entrar em seu apartamento, Seungmin abriu a porta ao lado e saiu, puxando o mais velho pela manga do casaco e o arrastou para dentro da sua casa.

- o que é isso? Uma seita? - Changbin disse, quando foi empurrando sem a menor delicadeza pelo maior para a sala.

- hyung, já pedi para esquecer isso. - hyunjin choramingou, sentado no sofá.

O moreno lhe lançou um sorriso debochado e novamente foi empurrado por Seungmin para o sofá, se sentando ao lado do Hwang.

- o que você tem, hein? - Seo indagou, cruzando os braços.

- você vai pra o bar hoje com a gente. - Seungmin disse sério.

- não vou, não. Acabei de chegar, tô suado, grudento, preciso de um banho e da minha cama.

- pode tomar banho, mas você vai com a gente sim.

- por que eu iria?

- preciso de você lá, hoje é fim de semana, aquilo vai lotar e só eu o Hyunjin não vamos dar conta.

Changbin passou os dedos pela testa e encarou hyunjin atrás de assistência, mas o Hwang passou a mão sobre os fios bagunçados do próprio cabelo e desviou o olhar.

- ah, fala sério, se pedisse direitinho eu iria.

- iria uma ova, você vai!

- tá, eu vou. - ficou de pé. - posso tomar banho, pelo menos?

- dez minutos estamos saindo.

Saiu do apartamento do kim e foi para o seu. O sofá parecia tão convidativo. Changbin passou direto por ele e seguiu o corredor, entrando no banheiro e foi tomar uma ducha gelada. Não era como se ele pudesse dizer não para o Kim, sentia que devia muito a ele, então quase todos os seus pedidos - ou ordens - ele atendia, mesmo com uma carranca assustadora no rosto.

Terminou seu banho e foi para o quarto apenas de toalha, procurou uma roupa qualquer e se vestiu, arrumou o cabelo de qualquer jeito e enfim saiu. Sabia que sempre no fim de semana o bar do casal enchia como nunca e eles precisavam de ajuda, já que era apenas os dois para atender pedidos e fazer alguns petiscos para os clientes. Era esgotante, mas era o que gostavam de fazer.

Bateu na porta ao lado e logo o casal saiu. As vezes Changbin se perguntava se teria um relacionamento como o deles. Não era perfeito, é claro. Seungmin era muito cabeça quente e Hyunjin meio calmo e paciente. Eles eram diferentes, mas se completavam, da forma engraçada deles. Changbin queria aquilo, só não sabia que seria capaz de conquistar com seus sentimentos presos a cadeados em Jisung e Chan, com as chaves jogadas no mar mais profundo possível.

(...)

Seungmin e Changbin abriram o bar enquanto Hyunjin deixava o carro na vaga. Estava anoitecendo, então eles tinham um tempinho até começar o vai e vem de pessoas. Oito horas em ponto Hyunjin abriu o estabelecimento e as pessoas entravam aos poucos, Changbin seria o garçom junto com Seungmin enquanto Hyunjin daria conta dos petiscos.

O moreno amarrou o avental com a logo do bar na cintura, deixou o bloco de notas em um bolso junto da caneta.

- da um sorriso, Changbin. - Seungmin resmungo, vendo o outro com uma carranca no rosto. - você fica menos feio sorrindo.

- eu juro por tudo que é existente que um dia te tiro de órbita no chute. - encarou o Kim, fazendo o mesmo rir e sair do bar.

Seungmin atendia as pessoas das mesas de fora e Changbin as de dentro, sempre sorrindo e tentando parecer simpático, mesmo querendo bater no Kim por tê-lo arrastado para lá.

Em vinte minutos aquilo estava uma loucura e Changbin já pedia arrego. Sentou-se nos banquinhos giratórias do balcão de bebidas e colocou a bandeja redonda de alumínio em cima, passou as costas da mão na testa suada. Tinha atendidos todos da parte de dentro e logo iria atender os de fora, já que eles estavam revisando.

- agitado, não é? - uma voz grossa disse em seu ouvido, ele virou-se com medo, mas logo abriu um meio sorriso ao ver quem era.

- há quanto tempo, Felix. - encarou o rapaz agora ruivo. - só não te dou um abraço porque tô suado. - o Lee riu.

Felix foi uma das poucas pessoas que o moreno deixou entrar em sua vida, eles tinham começado a ficar, mas durou menos de três meses. Não sentia nada pelo ruivo além de amizade e iludi-lo mais do que ele já estava ficando não era bom para nenhum dos dois e assim eles deram um tempo, depois não ficaram mais juntos. Felix até quis, mas quando viu que Changbin não queria realmente aquilo, deixou para lá. Certo tempo dois o Lee voltou para a Austrália para concluir seu curso de engenharia civil.

- você está mais alto. - Felix encarou o Seo dos pés a cabeça. - durante um ano que eu estive fora, você cresceu um centímetro.

- tinha esquecido do seu impecável senso de humor. - fechou a cara e voltou a se sentar no banquinho.

- está trabalhando com o Hyunjin agora?

- não, só ajudando eles hoje mesmo. - viu Seungmin de longe e ficou de pé, pegando a bandeja. - inclusive, tenho trabalho a fazer e um Seungmin bravo pra evitar. - saiu do bar, indo atender os novos clientes.

Felix sorriu na direção do Seo. Ele não tinha mudado nada.

(...)

A noite se desenrolou rápida e a madrugada logo apareceu, poucas pessoas estavam no bar e assim Changbin apenas ficou com a parte das bebidas, já que como tinha amigos que sabiam fazer drinks incríveis havia aprendido alguns e os que não sabia, Hyunjin fazia em seu lugar. Felix ficou lhe fazendo companhia, mas pouco podia falar com o ruivo, já que tinha que atender alguns homens que estavam nos banquinhos.

- então eu me formei mês passado e voltei para Coréia de vez, estou procurando um apartamento para comprar. - Felix disse, bebendo mais um pouco da tequila que Changbin tinha preparado. - e o que você tem feito? Está namorando ou algo assim? - seus olhos pequenos analisaram o rosto do Seo, este que deu de ombros, limpando o balcão com um pano qualquer.

- estou trabalhando numa loja de vinil no shopping. - disse. - e não, não estou namorando e nem ficando com ninguém. - encarou o Lee, ja sabendo das suas intenções.

- não quer sair comigo qualquer dia desses? Sabe, pra relembrar o passado e rir dele. - sorriu de canto, e Changbin não podia deixar de reparar em seus lábios cheinhos e vermelhos.

Podia ainda estar apaixonado, mas tinha seus desejos carnais e suas vontades. Ainda vivia. E por céus, Felix era como um próprio deus na Terra.

- desculpe, mas estamos fechando. - escutou Seungmin dizer, olhou na direção por reflexo.

Não podia acreditar. Era Jisung e chan, apesar das máscaras e dos bonés, reconheceria eles de qualquer forma. Primeiro o moreno sentiu vontade de sumir pela cozinha, abrir a porta de trás e sair correndo pelo beco escuro que dava na rua, mas se manteve no lugar quando uma parte racional do seu cérebro lhe disse que eles podiam estar ali apenas para beber e não para falar consigo. Sim, com certeza era aquilo. Tinha que ser.

O Seo não podia ouvir ao certo o que eles disseram para o Kim liberar sua entrada, mas devia ser algo muito convincente. Chris era bom de papo, com certeza foi ele quem falou algo para o garoto. Changbin deveria ignorá-los, não era? Tinha Felix a sua frente mas seus olhos estavam presos a dupla andando até uma mesa, não tiraram o boné nem as máscaras.

- Changbin! - seu nome foi gritado pelo Kim, lhe acordando do transe e sentiu uma raiva de seumgmin por tê-lo entregue aos lobos.

- ja volto, Felix. - tentou sorrir para o Lee.

Com apenas uma olhada do Kim, Changbin saiu de trás do balcão bufando. Queria até bater o pé no chão de descontentamento. Em passos pesados, o Seo pegou o bloco de notas e a caneta, respirou fundo se sentindo envergonhado ao estar na presenças dos dois, mas manteve a cara fechada, mesmo não sabendo da causa do formigamento em suas bochechas.

- o que vão querer? - disse ríspido, estava apertando tanto a caneta de timidez que se possível quebraria.

- se eu dissesse que queremos você, o que você diria? - chan colocou o cotovelo sobre a mesa e o rosto apoiado na palma, sorrindo de lado para o menor.

- que vocês estão bêbados e deviam voltar seja lá para onde estavam.

- não foi bem isso que você disse ontem. - Jisung falou. - na verdade, você foi tão fofo comigo que eu até fiquei espantado.

- do que você está falando?

- queremos duas caipirinhas de morango e leite condensado. - chan interrompeu os dois.

Changbin franziu o cenho, mas anotou e voltou para o balcão.

- eu acho que conheço eles. - Felix olhou na direção da dupla sentada em uma mesa distante.

- não é ninguém importante, vai por mim. - mesmo odiando o fato de estarem ali, Changbin não podia sair espalhando que aqueles eram cb97 e J.One, mesmo sabendo que qualquer um pudesse reconhece-los de primeira. Mas achou que aquele não foi o caso do Kim.

Fez o pedido deles e logo voltou para entregar, colocou as bebidas de ambos na mesa e quando ia voltar para o balcão, sentiu a mão do Han entrar em contato com a sua. A pele fria fazendo atrito com a sua palma quente. Sentiu um arrepio subir por sua espinha, seu coração vacilou, sentindo vontade de se estapear por ser tão bobo.

- fica aqui com a gente, precisamos terminar nossa conversa. - a voz de Jisung era suave, trazia um sentimento bom para o peito do Seo.

- tenho que trabalhar. - não queria soltar a mão de Jisung, mas foi necessário. Puxou sua mão da dele e iria seguir seu caminho de volta, mas novamente a voz de chan lhe pegou.

- não tem quase ninguém aqui, Changbin. - seu tom era firme. - pare de fugir, queremos esclarecer tudo.

- pensei que estivéssemos resolvidos. - desistiu e se sentou com eles, arrancando sorrisos satisfeitos dos dois.

- tínhamos entrado num consenso que deixaríamos você em paz. - Jisung quem disse. - mas depois do que aconteceu ontem, sinto muito Changbin. Não vamos te deixar de forma alguma.

Changbin estava confuso, o que ele estava falando? Por que eles não o deixariam em paz? Sua cabeça estava começando a doer e lá no fundo, estava comemorando que não iria ser deixado por eles. Lá no fundo mesmo.

- o que aconteceu ontem?

- você me ligou ontem, disse várias coisas e o principal. - Jisung sorriu daquele jeitinho fofo, como antigamente. - você disse que nós amava pela primeira vez desde que nos conhecemos.

O rosto de Changbin ficou vermelho por completo, suas mãos estavam suando e ele queria sumir por um buraco por baixo da mesa. Sentiu o amargor do arrependimento por ter bebido naquela noite, se culpou por ser idiota mil vezes e abaixou a cabeça envergonhado.

- nós também te amamos, binnie. - a mão grande do australiano repousou em seus fios, fazendo um leve cafuné.

- e não nos importamos se vão ou não falar da gente, só te queremos de volta. - Changbin virou a cabeça na direção do Han, este que sorriu para ele.

- Changbin, para de fazer corpo mole e vem me ajudar com essas mesas! - exclamou Seungmin.

Changbin bufou, tirando a mão do Bang da sua cabeça e segurando por poucos instantes antes de ir ajudar o mais novo, mesmo resmungando como nunca.

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