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25° verso

Changbin já teve que lidar com vários tipos de boatos durante sua vida. Ser artista acarretou em vários problemas. Pensou que, assim que tivesse sua estreia, as coisas iriam melhorar, mas apenas piorou.

Polêmicas com bebidas tinha uma grande trajetória em seu histórico artístico. E boa parte das coisas que saíram na mídia eram verdadeiras. Seu vício por bebidas sempre foi algo real. Algo problemático e até um pouco mortífero, não sabia a hora de parar e sendo uma pessoa pública, aquilo prejudicou muito sua carreira.

Brigas também faziam parte do seu histórico. Changbin sempre fora uma pessoa de pavio curto, às vezes pensava que a culpa da sua personalidade ser tão complexa foi sua criação, mesmo que não tivesse do que reclamar pela forma que foi criado ou da pessoa que cuidou dele até a maioridade.

Enquanto ainda era uma celebridade, não tinha tanto tempo para pensar em sua saúde mental, sua agenda era tão lotada e sua cabeça era tão cheia de problemas em relação ao seu trabalho que nem mesmo pensou que sua mente estava se estilhaçando aos poucos como vidro frágil.

A primeira oportunidade que teve de realmente ir em um psicólogo foi quando conheceu seungmin. De início o moreno protestou, afirmando que não precisava, porque que não estava doente ou maluco, mas logo cedeu pela insistência irritante do garoto. Foi uma das piores experiências que changbin já foi submetido, o homem no qual foi atendido era um completo louco que provavelmente não sabia o que estava fazendo, passava exércitos estranhos e sempre ficava em cima do rapaz quando eles estavam em consultas.

No início não quis comentar com o kim sobre aquele desconfortável absurdo que passava com seu terapeuta, mas as coisas chegaram num nível tão irracional que o menor apenas desabafou que queria largar as sessões, afirmando fielmente que não conseguia se encontrar com o homem que o atendia sem sentir um incrível incômodo se alojar em seu peito como uma bala encravada.

Não culpava seungmin por aquilo, sabia que o maior só estava tentando ajudar, mas foi inevitável não desenvolver um tipo de medo daquilo. Aquele homem brincou com seus pensamentos, lhe propôs coisas ilógicas afirmando que era para ajudá-lo e fez diagnósticos estranhos sobre sua saúde mental.

Até hoje, mesmo que tenha prometido a chan — e principalmente a si mesmo — que tentaria voltar a fazer terapia em algum lugar de confiança do australiano, não conseguia evitar de ficar nervoso. Já tinha passado um mês que o seo começou a se consultar com lee sunmi, que mais tarde descobriu que era uma amiga do australiano, e já tinha atendido jisung algumas vezes quando o garoto tinha voltado da Malásia, mas infelizmente teve que parar seu tratamento por conta do trabalho, no entanto, sempre que possível ia até a loira para conversar.

Assim que seu tempo acabou, changbin se recompôs e saiu da sala acompanhado da mais velha, agradecendo a ela pela sessão e saindo às pressas do prédio onde seu consultório ficava. Suas mãos ainda soavam por estar nervoso, mas depois da consulta que durou em média uma uma hora e meia, se sentia um pouco melhor do turbilhão que era sua cabeça. Não estava curado das suas dores e nem livre dos seus problemas, mas percebia uma considerável melhora.

Entrou no carro de seungmin assim que o avistou parado em frente ao consultório, pegando seu celular no bolso para checar se tinha chegado alguma mensagem ou ligação da dupla de produtores, mas não havia nada de novo. Estava ficando preocupado com o sumiço deles. Mesmo que jisung tenha informado da última vez que se viram que eles iam fazer uma viagem importante para Austrália e ficariam em média um mês fora do país, ainda não era o suficiente para acalmá-lo.

Eles estavam a quase duas semanas sem ligar ou responder as mensagens do seo, deixando assim o rapaz angustiado e ansioso. Qualquer notícia que aparecia deles na mídia deixava o garoto numa bagunça, queria tanto falar com eles pra saber se estava tudo realmente bem porque não acreditava naquelas informações vazadas sobre o estado dos seus namorados.

- ainda nada deles? - seungmin indagou enquanto manobrava o automóvel em direção a estrada, tinham um longo caminho até em casa.

- nadinha. - colocou o celular no colo apenas para esfregar os olhos com força, a aflição de estar sem notícias crescia em sua garganta como um bolo, deixando o garoto meramente sufocado.

- e a consulta? Como foi? - tentou mudar de assunto, bisbilhotando pelo canto do olho changbin encostar a cabeça no assento e virar o rosto na direção da janela, parecendo aéreo e abatido.

- normal.

- só isso? - ele balançou a cabeça. - hyung, eles devem estar bem. - tentou confortá-lo, mas ele apenas apertou os olhos e bufou, batucando os dedos na calça jeans como um mantra para manter a calma. - changbin, você não pode ficar assim.

- e você quer que eu fique como? Feliz por que os meus namorados foram pra outro país e não falam comigo? - virou o rosto na direção do kim, nem mesmo tentando conter a frustração que jorrava de suas palavras.

- ficar irritado também não vai ajudar em nada.

- não tô irritado, só frustrado. - torceu um bico, cruzando os braços como sempre fazia quando estava estressado. - vou sumir também pra eles verem o que é bom.

- sumir pra onde? Você não consegue ir na padaria sem começar a tremer. - encarou seungmin nitidamente indignado. O ruivo riu pela careta que o mais velho fez, dando um soquinho fraco no seu braço para mostrar que estava apenas brincando.

- você é um péssimo amigo.

- você também é.

- preciso de novas amizades.

- você precisa de um calmante ou um sonífero, há quanto tempo você tá sem dormir? Essas olheiras aí estão horríveis. - changbin tocou o próprio rosto por reflexo, sentindo a parte inferior dos seus olhos inchadas. - e também precisa cortar o cabelo ou por acaso vai deixar crescer e virar um daqueles roqueiros velhos que usam bandana?

- cala a sua boca, cabelinho de cuia.

- hyunjin pode cortar o seu cabelo, não hoje porque a gente tem que ver as coisas do bolo pra festa, mas amanhã com certeza ele vai dar um trato nesse cabelo oleoso e duro.

- vocês vão mesmo se casar, ainda tô sem acreditar.

- parece algo irreal, né? Mas, sei lá, a gente sentiu que já estava na hora. Estamos juntos a tanto tempo, e você sabe quando a pessoa certa tá do seu lado e eu realmente não quero perder o hyun. - era rara as vezes que via tanta sinceridade e sentimentos nos olhos do maior, e changbin ficava totalmente contemplado pelo tanto que o kim parecia amar o hwang.

Para o menor, se casar parecia um passo muito grande para um casal, era algo trabalhoso e que requer muita paciência, e changbin não conseguia imaginar chegar naquele nível de relacionamento, ainda mais por namorar duas celebridades. Queria sim viver ao lado de jisung e chan por bastante tempo, mas não conseguia vê-los em cima de um altar à sua espera.

Foi deixado no shopping por seungmin, agradecendo a ele pela carona e desejando boa sorte para a escolha dos doces da festa e o bolo. Ajeitou a bolsa que carregava no ombro e encaminhou-se até a loja de vinil que trabalhava. O dia parecia opaco e os corredores do prédio estavam mais vazios que o de costume, particularmente o seo adorava quando tudo ficava daquele jeito, não precisava abaixar a cabeça sempre que passava por algum grupo de pessoas ou respirar fundo para conter a vontade de fugir quando alguém o parava por acaso para pedir informação.

Quando chegou a loja, jaebeom o cumprimentou educadamente e sumiu entre a portinha que dava para o escritório e o depósito, deixando assim o moreno totalmente sozinho. Changbin se dividia entre atender as poucas pessoas que paravam ali para comprar algum vinil ou DVD antigo e ler o livro que tinha pego emprestado com seungmin, deixando sua mente ocupada para não pensar onde jisung e christopher poderiam estar naquele momento. Ainda mandou mensagens para eles, mas nem mesmo chegavam a ser enviadas totalmente, deixando o moreno mais angustiado do que nunca.

Sentia uma pressão enorme no peito quando pensava o que poderia estar acontecendo, tinha noção que eles estavam escondendo alguma coisa, eles pareciam muito estranhos da última vez que se viram pessoalmente e agora essa viagem do nada apenas os afastava gradativamente. Era como se eles estivessem escorregando entre seus dedos, sumindo como um dente de leão assoprado, pairando no ar antes de desaparecer completamente e aquilo era totalmente desesperador pro moreno.

Concluiu seu dia normalmente, decidindo ir pra casa andando mesmo que fosse bastante longe o caminho do shopping até a sua residência. Precisava ocupar a cabeça de alguma forma. Tinha sido informado que ele precisava parar de beber um pouco por conta do possível vício que desenvolveu, mas resolveu ignorar as instruções de sunmi e parou em um mercado para comprar bebida e alguma comida rápida que pudesse esquentar no microondas para acompanhar.

A primeira coisa que fez quando chegou em casa foi tomar um banho para espantar toda a sujeira do dia, optando por apenas uma calça moletom qualquer e uma regata, ainda observou por um tempinho as poucas roupas de jisung e chan que foram deixadas em sua casa por descuido, as juntando tudo num amontoado e enfiando na gaveta desocupada do guarda roupa, saindo do quarto batendo a porta. Agora ele realmente estava irritado, e frustrado, muito frustrado.

Quando sentou no chão da sala com três garrafas de cerveja e um lamen qualquer em cima da mesinha de centro, não pensou duas vezes antes de iniciar sua bebedeira, desta vez manteve seu celular bloqueado e longe das suas mãos, não queria cometer o mesmo pecado de ligar para jisung e acabar falando o que não devia, mesmo que tivesse certeza que eles não iriam atender.

Changbin se sentia um completo fracassado quando pensava em sua situação. Se afogando em bebida por dois caras. Quando ele havia se tornado tão deplorável? Quis bater em alguma coisa ou gritar por estar tão irado. O que tinha feito de errado para merecer aquele tratamento? Estava se esforçando como podia para ser mais aberto sobre seus sentimentos e pensamentos, estava dando tudo que tinha para mostrar que os amava e os queria por perto, e no fim era aquilo que recebia, sendo ignorado descaramento e tratado como um ninguém.

Ao se dar conta, estava chorando, suas lágrimas salgadas se misturando com o gosto amargo da cerveja. Tentou limpar o rosto com as mãos, mas de nada adiantava. Estava começando a odiar o sentimento de solidão que preenchia seu corpo quando eles não estavam por perto, era como um loop viciante, e ele não sabia até quando aguentaria aquilo.

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