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24° verso

— vocês precisam mesmo ir? — changbin estava agarrado à cintura de jisung, impedindo que ele desse mais um passo e saísse da cama.

— infelizmente sim, binnie. — o castanho tentou se desvencilhar das mãos do menor, mas ele o segurava com força. — você precisa me soltar, neném. — acariciou os cabelos do rapaz ainda deitado na cama com cara de sono. Changbin balançou a cabeça e se agarrou ao corpo do rapper, tentando trazê-lo de volta para debaixo do cobertor, mas sabia que se o menor conseguisse aquilo, não sairia dali nunca mais. — chan, me ajuda!

Changbin reparou que tinha algo de errado com o Bang quando este se aproximou da cama e puxou jisung pelo pulso com força para livrá-lo dos seus braços, até mesmo o castanho resmungou da força exagerada que o mais velho usou.

Quando o han pegou uma muda de roupas e se dirigiu até o banheiro para tirar os resquícios de preguiça do corpo, o moreno se sentou no meio dos lençóis bagunçados e os travesseiros, se espreguiçando ainda sonolento. Pretendia dormir mais depois que eles fossem embora, mas naquele momento tentou ao máximo se manter lúcido.

— hyung, vem aqui. — bateu no espaço ao seu lado na cama. Chan o olhou rapidamente, analisando a situação enquanto se aproximava abotoando a camisa, se sentando ao lado do menor. Changbin suspirou e foi até ele se arrastando com preguiça, sentando-se em seu colo para ajudá-lo a terminar de arrumar a camisa. — por que você tá desse jeito? — ergueu os olhos até encontrar os do bang, percebendo que ele ainda mantinha a mesma expressão de cansaço que possuía quase todos os dias, porém tinha algo errado por trás daquilo.

— que jeito?

— estressado. — terminou de abotoar a camisa do maior, levando suas mãos até os ombros dele a fim de esticar o tecido da camiseta preta para os lados, arrumando os amassados. — você vai mesmo falar com felix, não é? Você não desistiu disso.

— eu só não consigo aceitar isso tudo e ficar na minha. Aposto que o jisung pensa o mesmo.

— eu sei, mas não quero envolver vocês dois em problemas. — acariciou suas sobrancelhas, os polegares percorrendo os pequenos pelos por cima dos cílios finos. — esqueça isso, por favor. Você e o jisung não precisam se meter em confusão por mim, eu posso cuidar disso sozinho.

— e se ele tentar alguma coisa de novo, changbin? Se você ao menos fosse na polícia. — segurou nos pulsos do menor para afastar suas mãos, sua testa enrugada denunciando o quão estressado estava com aquele assunto.

— não vai acontecer de novo.

— como você pode ter tanta certeza? Esse cara não é confiável.

— eu não tenho certeza de nada, christopher. — tentou permanecer com o tom da voz baixa, não queria brigar com ele de novo, e não queria ver jisung chorar por não conseguir manter uma conversa civilizada com o australiano.

Se encolheu em cima do corpo do mais velho, deitando a cabeça no seu corpo enquanto as mãos do loiro roçavam suas costas. Relaxou completamente os músculos sabendo que não tinha perigo nenhum em apenas ficar daquele jeito com christopher, ele nunca lhe machucaria ou faria algo para deixá-lo desconfortável. Confiava nele. Mesmo que às vezes sua mente dissesse que confiar demais em alguém era ruim, suas antigas experiências comprovavam isso, mas ele não conseguia manter o mesmo pensamento quando estava com ele ou jisung.

— eu me preocupo com você, binnie. — ele deitou a testa próximo ao seu pescoço. Changbin se encolheu mais e suspirou baixinho.

— eu sei, chan. — disse calmo.

— por que você tem que ser tão teimoso? Poderíamos morar juntos, nós três, lá em Seul. — apertou seu corpo com força, mas diminuiu aos poucos, deixando apenas a sensação de espasmo para trás. — queria levar você e o ji pra longe de toda essa confusão, desses problemas. E se a gente mudasse de país? — changbin se afastou o suficiente para encará-lo. Ele não estava brincando. O moreno não conseguiu evitar sua risada.

— não acredito que você tá falando sério.

— seria bom, não? Começar uma nova vida longe daqui.

— e a sua empresa, hein?

— isso são detalhes.

— um enorme detalhe. — desceu do seu colo e rolou como uma bolinha para o meio da cama, entrando debaixo dos cobertores. — e também, não podemos fazer isso do nada. Você tem uma vida aqui, você e o hannie, uma vida muito importante.

— mas você iria embora com a gente?

— quem sabe. — deu de ombros, dando as costas para o mais velho.

Sentiu o colchão afundar atrás de suas costas e seu corpo sendo prensado contra os lencóis, chan subiu em suas costas e segurou seus braços para trás com apenas uma mão, prendendo ambos pulsos com sua canhota.

— que merda você tá fazendo? — se remexeu debaixo do corpo do mais velho, tentando soltar suas mãos.

— opa, tô atrapalhando? — o moreno conseguiu ouvir a voz do han, mas vê-lo já era outro assunto.

— hannie, manda esse imbecil me soltar!

— hyung, eu sei que você gosta desses negócios de amarrar, prender, ou sei lá o quê, mas a gente tá meio atrasado. — logo o peso de suas costas sumiram, jisung havia puxado o maior de cima da cama a força. — juro que adoraria ficar aqui vendo vocês dois implicando, mas quanto mais cedo a gente for trabalhar mais cedo a gente vai poder voltar.

— deu sorte, gracinha. — changbin jogou um dos travesseiros no rosto do bang, que gargalhou ao pegá-lo antes que atingisse seu alvo, jogando de volta na cama. O moreno bufou irritado.

Os acompanhou até a garagem do prédio, ainda era muito cedo, o bastante para o velho porteiro estar cochilando na portaria ao invés de vigiar as câmeras. Quando o menor verificou que a garagem estava mesmo vazia, christopher entrou primeiro no carro e jisung ficou enrolando para ir também, segurando o moreno pela cintura e beijando seu rosto, ignorando os chamados impacientes do australiano.

— eu juro que se vocês dois me obrigarem a sair desse carro, vocês vão se arrepender de um dia ter me tirado do sério. — christopher disse ao abaixar o vidro do lado do passageiro, onde jisung prendia o seo contra a porta e distribuía selinhos em cada centímetro dos lábios do moreno.

— você tá bravo, é? — jisung abaixou-se na altura da janela do automóvel, olhando para o bang com um sorrisinho presunçoso.

— vai andando até Seul então. — quando ele deu a entender que sairia com o carro, jisung terminou de se despedir rapidamente do seo e entrou no automóvel.

— vão em segurança. — changbin disse após tomar distância do carro.

— caso eu desapareça, foi ele que me matou! — apontou para o bang.

— não se preocupe, eu ligo pra polícia!

— tchau, binnie! — o moreno acenou para eles, enquanto o carro tomava distância e logo sairá da garagem.

Deu uma última olhada ao redor, e com as mãos nos bolsos da calça, caminhou de volta para o apartamento. Estava cedo demais para começar o dia.

(...)

Christopher passou apenas um dia com o celular desligado, mas fora o suficiente para Spread My Wings virar do avesso. Claro, Brian tinha cuidado de tudo muito bem, mas havia coisas que somente o bang poderia autorizar e verificar. A parte jurídica era uma saco, se o australiano soubesse de tudo aquilo, teria se formado em outra coisa, talvez feito dança como um curso à parte, ou algo nem um pouco relacionado a administração.

Quando metade de toda aquela confusão que sua empresa estava atolada foi resolvida, christopher voltou para casa junto com jisung. Ainda era cedo para quem estava acostumado a sempre voltar pela manhã, mesmo que estivesse dando um tempo em seus shows solos para focar em cuidar da empresa e outras coisas relacionadas a SMW, ainda mantinha o costume de passar horas em seu estúdio particular produzindo ou ajudando outros artistas em suas próprias músicas. Jisung vez ou outra acompanhava o bang em suas noitadas no estúdio, mas tinha perdido totalmente o costume de passar a madrugada acordado produzindo, fazia alguns shows vez ou outra, mas subir em um palco sem o australiano e o seo ainda era algo estranho. Enfrentar a plateia sozinho e manter um diálogo com todos era difícil para ele, por isso mantinha sua agenda de shows o mais escondida possível, evitando todos os seus compromissos.

Não tinham nenhum tipo de tradição quando chegavam em casa, comiam qualquer coisa por delivery e iam dormir. Mas jisung reparou que christopher estava para aprontar alguma coisa, permanecia quieto demais e sempre checando as horas no celular. Ele ia aprontar algo, o castanho sabia disso, mas fingiu que não estava notando e deixou que ele mesmo se entregasse.

— você tá indo pra onde, chan hyung? — observou ele marchando até a porta e calçando os sapatos que estavam encostados perto do tapete da entrada.

— na casa do minho.

— o changbin disse pra você não fazer isso, christopher. — ajeitou os óculos de descanso na extensão do nariz e suspirou ao ver que ele realmente não ia parar. — vou colocar um casaco, me espera.

— pensei que você fosse querer me impedir de ir. — seguiu o castanho com os olhos enquanto ele ia até o sofá e vestia o moletom que deixou jogado quando chegou em casa mais cedo.

— vai ser só perda de tempo. — calçou os sapatos e ficou de pé ao lado do bang. — também sou namorado do bin, e te conheço o suficiente pra saber que provavelmente você vai fazer alguma merda e pelo menos nisso posso te impedir. E também, não gosto do felix e quero xingar ele. — lhe deu um selinho e saiu puxando o mais velho pela mão, andando pelas ruas do condomínio em silêncio.

Caminharam por alguns minutos até a residência do Lee. Em todo caminho eles conversaram sobre o que fariam quando chegassem na casa de Minho, mas aquilo foi apenas uma distração para o tempo passar mais rápido e eles não reparassem no trajeto, sabia que nada seria como planejado quando vissem o ruivo. Jisung ainda sentia um pouco de peso na consciência ao saber que o seo ficaria irritado se soubesse para onde eles estavam indo, mas tentou se manter firme por todo percurso.

Duas batidas na porta e um Minho de roupão verde e pijama por dentro atendeu, deixando que eles entrassem. O Lee já estava ciente de tudo que o primo fizera, christopher explicou a situação por ligação antes de ir para sua casa, ficando surpreso quando ele disse que já sabia do que o ruivo tinha feito e tinha tentando conversar com ele, mas felix se manteve impassível a todo momento, ignorando seus sermões e sua ajuda em limpar os machucados que changbin deixou em seu corpo.

— vou deixar vocês sozinhos. — avisou, subindo para o quarto em seguida.

Sentado no largo sofá bege, Felix mantinha as pernas dobradas em cima do estofado, seu rosto ainda tinha vários machucados: a extensão do seu nariz estava provavelmente cortada e possuía com um curativo por cima, sua bochecha esquerda parecia inchada e seu olho estava levemente roxo. Ambos músicos sentaram de frente para o ruivo, jisung segurou no braço de chan como quem pedia para ele permanecer sentado.

— devo ficar honrado em vocês terem tirado um tempinho para vir aqui me encher a porra do saco? — Felix cuspiu as palavras, nitidamente irritado. — o que vocês dois querem?

— fique longe do changbin. — christopher disse sério, sua voz ficando aguda por estar controlando a vontade de terminar de quebrar o nariz do Lee. Jisung continuou apertando seu antebraço.

— ficar longe dele? — Felix riu em escárnio. — vocês dois que deveriam ficar longe dele. Vocês vão arruinar a vida do changbin.

— e você acha que é melhor que a gente? — christopher ergueu uma sobrancelha, vendo o ruivo sorrir ladino, presunçoso.

— com certeza sou.

— cara, eu concordo, com certeza você é bem melhor que a gente. Tão fodidamente melhor que até trouxe a porra de um trauma novo pro changbin. Olha que legal você é. Nossa, você quer um prêmio, seu arrombado? — jisung inclinou seu corpo para frente, olhando para o Lee com raiva, mas seu sorriso não combinava com nada do que ele dizia, sua mandíbula firme e a pequena veia que pulsava em seu pescoço denunciavam o esforço que ele estava fazendo para se manter sentado sem pular em cima do outro australiano.

— foi um acidente, eu estava bêbado. — ele disse rapidamente, desviando o olhar.

— do mesmo jeito que foi um acidente você ter feito o changbin ter uma crise da outra vez? — chan prosseguiu. — você é tão coitadinho que me dá pena. Changbin não te quer, Felix, porque você só não se conforma e segue a sua vida? Te incomoda tanto o fato que eu e o jisung podemos fazer ele feliz?

— fazer ele feliz? Vocês dois foderam com a carreira dele. Se não fosse esse merdinha, o bin ainda seria um rapper, com certeza bem melhor do que vocês dois juntos. — jisung abaixou a cabeça de repente, voltando seu corpo para trás encolhido. Mesmo sabendo de toda a verdade por trás da desistência do seo, às vezes o peso daquilo caía em seus ombros e lhe trazia insônia.

— falando isso você só prova que não conhece o changbin. Não foi culpa do jisung ele ter desistido de ser rapper. — aproveitou que seu moletom era grande o suficiente para cobrir boa parte da sua mão e segurou nos dedos do castanho, mostrando que estava com ele.

— não me importa nem um pouco. Ainda culpo vocês por isso, e ninguém vai me fazer mudar de ideia.

— você acha que com essa sua atitude de merda o changbin vai te querer?

— uma hora eu sei que ele vai perceber que ficar com vocês dois foi a pior escolha que ele poderia ter feito e vai voltar pra mim. A única coisa que vocês podem dar a ele além de dinheiro, é problema.

— espera, você acha que o changbin tá com a gente por dinheiro? — jisung riu, olhando pra o bang desacreditado. — caralho eu achava que você era burro, mas desse jeito já é exagero. Dá uma segurada aí na tua onda, tá legal? Você não sabe de porra nenhuma pra tá falando tanta merda.

— eu ainda não acredito que você achou que pegar o binnie a força faria ele te amar. Sua lógica de amor é um pouco problemática. Olha, eu conheço um psiquiatra ótimo, posso te passar o número. — christopher disse, parecendo empático por um momento.

— já acabaram? — Felix os olhou com uma careta. — se já, vão embora. Tô ficando enjoado de olhar pra cara de vocês. — ele virou o rosto com desprezo, tocando um dos machucados que tinha pelo rosto.

— só te dou um aviso. — o bang ficou de pé acompanhado de jisung. — fique longe do changbin.

— se não o quê?

— eu conheço muitas pessoas, posso descobrir no que você trabalha e arruinar sua carreira. — caminhou calmamente até a saída da residência. — ah, e antes que você cogite a ideia de expor alguma coisa na mídia, saiba que isso vai ser o mesmo que assinar sua sentença de morte. Eu juro que acabo com a sua vida sem nem precisar sujar as minhas mãos de sangue. — lançou um último olhar para o Lee e saiu com jisung em seu encalço.

Jisung andava um passo de distância do bang no caminho de volta, cauteloso por conta da sua cara enfurecida que nem mesmo sabia que o australiano poderia fazer. Reparando que o garoto não estava andando no mesmo compasso, chan se virou e esperou que ele ficasse ao seu lado.

— o que foi? — indagou ao perceber o jeito esquisito que o han o olhava.

— você pode mesmo acabar com a vida do felix?

— hm, talvez. — passou seu braço por cima dos ombros do castanho. — não se preocupe com isso, tá bom? Aposto que agora ele não vai abrir o bico.

— e se o changbin descobrir que a gente foi lá? Ele vai ficar com muita raiva.

— eu sei. — se tornou pensativo por meros instantes. — o que você acha de hambúrguer pro lanche da madrugada?

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