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19° verso

- então, como andam as coisas aí? - a voz suave de seungmin passou entre o fone do celular, changbin perambulava pela casa do Bang apenas com a camiseta que deduzia ser do loiro ou de jisung, não podia afirmar com tanta certeza, uma vez que apenas pegou a primeira roupa que achou pelo chão do quarto bagunçado e vestiu. Além da camisa social grande de coloração azulada, vestia também um shorts folgado, seus olhos ainda sonolentos lhe impedia de acertar seus passos vacilantes, tinha acabado de acordar com a ligação do kim.

- bem... - simplista, lhe respondeu, adentrando a cozinha e olhando ao redor para lembrar o que tinha que fazer naquele cômodo. - eu acho. - como uma lufada de vento, lembrou-se que precisava preparar algo para comer, checou o relógio da parede perto da geladeira e espantou-se com quão tarde tinha acordado. Uma e meia da tarde, aquele não era um bom horário para se acordar em pleno meio de semana.

- amanhã você volta, né?

- está com saudade, benzinho?

- nossa sim, você não imagina o quanto. - sua voz não tinha ânimo nenhum, arrancando uma gargalhada do moreno. - é sério, velhote, vai vim ou não?

- vou, idiota.

- ótimo. Meu bar precisa de uma atração.

- tá vendo que quando eu disse que aquele lugarzinho que você chama de bar precisa de mim e você não acreditou? Agora tá aí prestes a falir.

- eu não tô prestes a falir, imbecil. E não chame meu bar de "lugarzinho", você bebe aqui de graça, seu ingrato!

- eu faço por merecer. - aquele tom arrogante que changbin possuía deixava seungmin louco de raiva, sendo possível ouvir seus dentes arranhando uns nos outros. O seo riu mais um pouco, procurando por algo entre as vasilhas dentro da geladeira.

- eu vou encher sua cara de soco quando você aparecer aqui. - exprimiu irritadiço.

- a gente tá sem se ver há quase um mês e você quer me bater? Nem um beijinho antes?

- eu te odeio tanto.

- é, eu sei. - escutou passos pesados vindo na direção da cozinha, mirou seus olhos na direção da porta do recinto e viu jisung adentrar cambaleando e vir em sua direção como um zumbi com os cabelos castanhos em pé e com uma das bochechas com a marca do travesseiro. - preciso desligar, meu anjinho querubim. Sei que você está morrendo de saudade, mas agora vou me ocupar. Amanhã eu tô aí pra gente matar a saudade.

- eu quero muito que você se foda.

- vão fazer isso por mim mais tarde. - e com mais meia dúzia de palavrões, seungmin desligou.

Deixou seu celular sob o balcão liso de mármore, virando-se na direção de jisung que o abraçava manhosamente, acariciou os cabelos de sua nuca e se aninhou dentro dos braços quentes e calorosos do han.

- quem era no celular? - a voz rouca invadiu seus ouvidos, changbin endireitou sua postura e cheio zelo, o olhou. Era completamente rendida pelo rostinho redondo e moderadamente bronzeado, seus olhos como de pequenas e brilhantes jabuticabas e seu sorriso gentil e afetuoso. Jisung era simplesmente perfeito.

- um amigo. - ele balançou a cabeça, voltando a abraçar seu hyung com força, apertando e tateando suas costas, invadindo por dentro da camisa o corpo cálido e macio, tocando sua pele cuidadosamente.

Changbin riu contra a pele do seu ombro dispido, esticando seu braço por trás e segurando no pulso do rapaz, o impedindo de continuar. Chateado, jisung o encarou, um bico enorme se formava em seus lábios bonitos, igual uma criança quando tinha seu doce preferido negado.

- não é por que você tirou seu gesso que já pode fazer o que quiser. - changbin apertou a bochecha do castanho, balançando seu rosto no processo.

Jisung bufou alto, soltando o seo e se encostando na ilha da cozinha, com os braços cruzados na altura do abdômen. Mostrando pouco caso do seu descontentamento, changbin continuou a procurar algo simples para fazer de almoço barra lanche da tarde, mas nada lhe vinha à cabeça. O han continuou lá, parado, seguindo cada passo do mais velho com os olhos, como se a qualquer segundo ele fosse abrir a porta do quintal e fugir. Na cabeça do rapper aquela era uma possibilidade.

Desistindo de ser produtivo naquele dia morno, empurrou o garoto pelos ombros a fim de subir para acordar christopher e suplicar para ele pedir comida em algum restaurante que fizesse delivery. O quarto onde eles dormiam estava frio, as cortinas e janelas fechadas não empataram totalmente que o sol entrasse, mas ainda era escuro dentro do cômodo espaçoso. Jisung subiu na cama primeiro, sentado com as pernas cruzadas enquanto esperava changbin.

Aquilo trazia nostalgia ao seo, quando ainda eram o 3racha, incontáveis vezes teve que acordar o loiro para sair, ou para ir em alguma entrevista ou alguma sessão de fotos. Não podia dizer que amava aquela época, mas as coisas ficavam mais fáceis quando o jisung estava por perto para fazê-los rir de alguma piada idiota.

Subiu igualmente na cama, sentando de frente para as costas do australiano com jisung ao seu lado. Eles trocaram um olhar decidido, balançando as cabeças com um "nós vamos conseguimos" silencioso.

A única coisa ruim de acordar chan no meio de um sono profundo era seu mau humor. Ele realmente ficava irritado quando era acordado por qualquer motivo que fosse considerado - por ele mesmo - uma tolice, e bom, a vergonha de seus ambos namorados em pedir comida pelo celular era algo relevante, certo? Não era tão simples para os dois mais novos da casa.

Tiraram pedra, papel e tesoura para decidir quem seria o azarado a acordar o mais velho, depois de duas rodadas dando empate, changbin perdeu. Revirou os olhos pela comemoração besta do castanho e respirou fundo antes de tomar coragem em chamar o bang. Contou até três mentalmente e devagarinho aproximou-se do corpo robusto, abaixando sua coluna na direção do australiano e acariciou sua orelha como uma forma de relaxá-lo. Era um dos seus pontos fracos, ambos sabiam disso. Chris ressonava baixinho, um sorriso singelo brotou em seus lábios, mas ele ainda dormia, precisava de mais para despertá-lo.

- hyung? - sua voz saiu vacilante, temeroso. Jisung logo atrás mordia a pontinha das unhas medianas igualmente nervoso. - Chan, acorda. - changbin disse um pouco mais alto, mas ainda não era o suficiente. - chris. - arrastou seu nome com manha, perto da sua orelha.

O corpo do loiro se mexeu, tanto jisung que tinha se afastado naquele instante, changbin também tomou uma distância segura do bang. Chan se virou para eles, piscou várias vezes os olhos brilhantes antes de se acostumar com a pouca luz que invadia o quarto, mirou as íris claras na direção dos dois rapazes e franziu o nariz em confusão, sem saber o que estava acontecendo.

- é que. Bom, a gente. Tipo, queria te pedir uma coisa. - atrapalhado em suas próprias palavras, jisung tomou a frente da situação como tinham combinado. Changbin acordava a fera e ele prosseguia com o plano de adulação. O bang se manteve em silêncio, mas encarava os dois à espera. Jisung continuou: - você pode pedir comida pra gente pelo seu celular?

Sem aviso prévio, o produtor sentou no colchão. Naquela altura do campeonato os dois mais novos estavam tão na beirada da cama que poderiam cair para trás. Chan olhou ao redor enquanto passava a destra pelo cabelo ondulado e um tanto ressecado, achou o celular em cima do pequeno móvel ao lado da cama perto do abajur, ainda sem olhá-los, ele desbloqueou o aparelho e ficou de pé, andando ainda meio desorientado e apenas de roupas íntimas pelo quarto grande até o banheiro, deixando os dois na cama atônitos.

Depois de alguns segundos processando o que tinha acontecido, e surpresos por não escutar nenhum tipo de resmungo insatisfeito ou um suspiro irritado vindo do maior, ambos se encaravam ainda atarantados. Compartilharam de um "a gente conseguiu?" baixo, apenas um jogo de palavras pelo silêncio do quarto.

Exatos quatro minutos depois, Chan saiu do banheiro, sem dizer nada ele jogou o celular de volta ao lado do abajur e voltou para debaixo dos lençóis.

- pedi um almoço completo para vocês dois, chega em vinte minutos. - proferiu com rouquidão, mas não em um tom irritado, apenas cansado e sonolento. Os dois comemoram em silêncio, trocando sorrisos vitoriosos.

- obrigado, chan hyung. - jisung apoiou-se sobre seu corpo e selou sua bochecha em agradecimento. Ele sorriu, a mão pesada do australiano acariciou os fios castanhos e lisos que caiam por sua costeleta.

- me acordem quando a comida chegar. - pediu, e logo em seguida voltou a dormir.

(...)

O jeitinho satisfeito que ambos mais novos comiam era de deixar o bang hipnotizado, sentados em frente a mesa de centro na sala enquanto um filme qualquer passava no aparelho preso à parede, os três compartilhavam do almoço pedido pelo mais velho.

As bochechas dos dois estavam cheias de comida, as deixando tão redondas e grandes que christopher temia que fossem explodir.

- comam com mais calma, a comida não vai fugir. Desse jeito vão acabar se engasgando. - os avisou, nitidamente preocupado, pegando um guardanapo para limpar o cantinho dos lábios de jisung que estavam sujos de molho e depois repetiu o mesmo ato com changbin. - vocês dois parecem crianças se sujando de comida dessa forma.

- não seja um chato. - jisung resmungou, engolindo de uma vez todo conteúdo dentro da boca. - isso tá tão bom. - esfregou a barriga de olhos fechados, uma expressão de contentamento estampava todo seu rosto. - sinto que estou tocando o paraíso, só que com a boca.

Os dois mais velhos riram da bobeira que o garoto falava, desfrutando de sua própria maneira os acompanhamentos.

Com o almoço finalizado e com tudo que usaram corretamente descartados e lavados, o trio voltou para sala a fim de descansar, o filme já tinha acabado, e changbin nem mesmo tinha entendido todo o contexto da coisa que estavam vendo já que sempre se perdia entre uma cena ou outra para dar atenção às falas do mais novo entre eles.

- você vai embora de que horas amanhã? - jisung indagou, sentado de frente para o seo que ocupava o espaço entre as coxas grossas do bang no chão.

- quero sair daqui ainda de manhã, mas não tão cedo. - proferiu, tentando pegar a mão do Bang que invadia sua camisa e tocava descaradamente sua barriga, a ponta dos seus dedos estavam frias.

- queria poder te levar até em casa, mas a gente tem reunião no mesmo horário que você vai embora. - o castanho parecia deprimido, encostou a cabeça no sofá e traçou linhas imaginárias pelas coxas do seo. - você não pode ficar aqui mais um pouco? - seu olhos eram idênticos a de um filhote de gato pidão.

- eu tenho que trabalhar, hannie.

- mas por que? Você pode ficar aqui e viver tranquilo, eu e o chan podemos te bancar.

- eu não quero ser bancado por vocês. - tentou não transparecer seu aborrecimento com a fala do garoto, mesmo sabendo que o outro nunca falaria algo para deixá-lo irritado de propósito, não gostava daquela ideia. - eu sou desse jeito, entende? Eu sempre me virei com meu próprio esforço, não consigo me imaginar apenas sentado esperando que as coisas venham até mim.

- a gente entende, binnie. Mas ainda assim é meio difícil pra nós dois ficar longe de você. - ergueu o rosto ao deitar a cabeça no ombro do bang.

- eu sei, mas vocês podem ir lá em casa me ver, né? Quem sabe passar um mês comigo? Seria legal. - abaixou seus olhos, sorrindo idealista.

- naquele seu apartamento minúsculo? Me recuso. - seu tom esnobe não era nem um pouco sério, levando os dois mais velhos a caírem na risada. - tá, falando sério agora. Queria passar um mês na sua casa, mas o trabalho não deixa.

- isso vai ser mais difícil do que eu imaginei. - chan murchou sobre o corpo do seo, o abraçando pela cintura e destruindo beijos por todo seu pescoço.

Changbin sabia daquilo, não iria ser tão simples. Às vezes, quando estava sozinho, imaginava como seria se fossem apenas pessoas normais, se um dia nunca tivesse se envolvido com aquela indústria problemática. Imaginava que seria mais fácil para eles viverem, afinal, eram três desconhecidos namorando, não tinha nada de interessante naquilo para quem era de fora, mas eram pessoas públicas - pelo menos dois dos três eram -, todas as pessoas queriam saber o que eles faziam quando as câmeras não estavam lhe filmando.

Para o seo foi até fácil abandonar todo aquele reconhecimento como artista, mentiria se dissesse que não gostava de ser um rapper mundialmente famoso, mas aquilo o arrancou toda sua virtude e ânimo, não conseguia ser feliz mesmo depois de conquistar tudo que queria. Foi como correr uma maratona, tinha chegado a linha de chegada, mas e depois daquilo? O que deveria fazer? Continuar se esgotando e se esforçando em vão? Por quem estava fazendo aquilo? Nada mais fazia sentido para o changbin daquela época. Ele amava a música, amava até hoje, mas não queria mais viver daquilo. A vida de artista tinha lhe dado tudo do mesmo jeito que lhe tirou.

Estava bem sendo apenas o changbin atendente de uma loja de vinil num shopping.

Mas sabia que não era o mesmo para jisung ou christopher. Eles se dedicam àquilo de corpo e alma, mesmo que o esgotamento fosse mais que o suportável para seus corpos. Não queria ser o responsável por tirar aquilo que os deixava felizes.

(...)

Os três dividiam aquele recinto onde era o closet do quarto, changbin terminava de amarrar seu coturno enquanto jisung e christopher terminavam de se vestir. Era estranho para o moreno aquele sentimento de comodidade em relação a vida que estava iniciando. Tinha se passado um mês. Quatro semanas inteiras longe da segurança da sua casa, mesmo com todos os imprevistos e acontecimentos desagradáveis, nada podia se comparar a sensação de calmaria que habitava entre eles quando somente o trio estava junto. Podiam estar brigando do nada ou simplesmente um silêncio confortável e até mesmo necessário, mas ainda assim changbin se sentia bem.

Por anos lutou contra aquilo, contra todos os seus sentimentos em relação àqueles dois. Sentia a falta deles todos os dias, e era patético o suficiente para relembrar de todos os seus momentos juntos antes de dormir, como uma sinfonia tranquila que o levava a um sono profundo e confortável. Em seus sonhos ele podia ser quem quisesse, e principalmente, poderia estar com eles. Agora, aquilo era apenas parte do seu passado, um passado no qual changbin não se orgulhava nem um pouco mas também não via motivos para ficar se lamentando por ele para sempre. Tinha feito muita coisa errada durante seus vinte e oito anos, não era um santo no qual merecia reverências, mas estava bem. Bem com seu passado, com seu presente e não se importava muito com o futuro que tinha dali em diante. Ao erguer seus olhos, os via a centímetros de distância, ambos perfumes impregnando seus sentidos e o deixava extasiado.

- binnie? - balançou a cabeça para voltar ao mundo real, olhando diretamente para jisung que lhe estendia a mão. - o brian hyung já vai chegar pra te levar, vamos descer - ficou de pé, segurando na mão do castanho. Antes de sair do quarto, pegou sua mochila e o celular por cima da cama.

Já na sala, os três ficaram em silêncio perto da porta de entrada, aguardavam a chegada do kang que levaria o moreno até sua residência em segurança. Se mantiveram assim durante os próximos quinze minutos, um silêncio plácido, até ouvirem três buzinadas características do carro de younghyun.

Mesmo que não quisesse, todo o clima melancólico era impossível de se evitar. Ergueu seus olhos e tomou postura, changbin não queria se despedir, não era um adeus de qualquer forma, precisava dar o primeiro passo.

Mas antes que pudesse abrir a porta, christopher o segurou, abraçando seu corpo afável contra o dele com força, até sufocaria se realmente se importasse com aquilo.

- vai me dizer que você vai chorar? Um homem desse tamanho? - christopher riu, soltando-o aos poucos. Seus olhos caíram sobre jisung, este se mantinha quieto perto da parede. Changbin suspirou em um meio sorriso, aproximando-se com cautela do castanho e apertando suas bochechas entre as palmas, finalmente arrancando uma risada do músico. - não fique com essa cara, eu não vou sumir de novo. - era tão cuidadoso naquele momento ao proferir cada palavra, que o han apenas assentiu.

- se lembre da nossa promessa. - changbin assentiu, beijando sua testa coberta pelos fios castanhos e lisos.

- a gente vai te ligar sempre que der. - chan o acompanhou até o carro do kang, e antes de deixá-lo entrar no automóvel, ajeitou o boné nos cabelos negros do menor e acariciou sua bochecha. - avise quando chegar em casa.

- eu vou avisar. - o moreno disse, afastando gentilmente a mão do maior de seu rosto. - cuide do jisung, entendeu? Se eu souber que ele se machucou novamente, quebro suas pernas. - chan riu balançando a cabeça. - eu te amo.

- eu também te amo.

Entrou no carro, deixando a mochila que carregará sobre o colo, comprimentou o kang de forma educada e voltou seus olhos para o vidro do carro. Christopher e tudo ao redor se afastando lentamente, changbin estava voltando pra casa.

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