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16° verso

— chris saiu bem cedo hoje de novo, não foi? — jisung indagou, puxando assunto com o moreninho ao seu lado que pendia de sono. O han sorriu por vê-lo cochilar sentado sem postura, suas pernas encolhidas em cima do sofá e o rosto encostado em seu ombro.

— uhum. — murmurou em resposta, se ajeitando melhor no ombro de jisung, passou os braços ao redor da cintura fina do rapaz e o trouxe para perto.

— você não dormiu? — esperou por alguma resposta, mas no máximo que conseguiu foi um bico e sobrancelhas franzidas. — imagino o porquê você não dormiu essa noite. — voltou a mexer no notebook em seu colo apoiado por uma almofada, olhando de soslaio para o menor que abriu os olhos de supetão e o encarou pálido.

— o que? — perguntou esquálido, beirando ao desespero. Jisung riu alto, quase deixando o notebook que christopher tanto zelava cair.

— vocês dois não são nem um pouco discretos. — changbin enrubereceu por completo, segurando de levinho o antebraço do outro por puro nervosismo. — calma bebê, não precisa ficar tão desesperado. — riu mais um pouco acariciando o cabelo bagunçado do homem.

— a culpa é do chan! — estava tão envergonhado que poderia petrificar e morrer ali mesmo.

— eu sei, binnie. — changbin escondeu o rosto no pescoço cheiroso do rapaz, querendo sumir. — chris é assim mesmo, ao invés de ficar frustrado quando não consegue fazer algo ele fica animado. Será que é frustração sexual? Acho que isso é um termo pra outra coisa, não é? — ponderou por uns segundos com a mão no queixo. Changbin esfregou o rosto na pele leitosa do han, um pedido mudo para ele não continuar. — de qualquer forma, não precisa ficar envergonhado, sei que você não quis ir até o fim porque eu estava dormindo, mas se isso for acontecer de novo e você quiser ir até o fim, me acorde. Você e o chan hyung podem fazer sozinhos se quiserem, eu não me importo muito.

— por que estamos conversando sobre isso a essa hora da tarde? — resmungou, querendo desesperadamente mudar de assunto.

— mas é um assunto sério, neném. — acariciou suas costas com os dígitos, subindo até enroscar os dedos pequenos no cabelo liso e macio de sua nuca. Changbin suspirou contra a pele quente de jisung, apertando mais os braços ao redor do corpo forte. — você pode escolher quando quiser fazer apenas comigo ou com o chan, aposto que ele consegue aguentar a vontade quando somente for a minha vez. — sussurrou em sua orelha, causando pequenos espasmos no corpo gordinho do seo.

— você tem que trabalhar, não é? — afastou-se rapidamente do han, sorriu sem graça e deitou-se para o outro lado do sofá, deixando que seus pés tocassem levemente na coxa do rapaz.

— fugindo como sempre. — murmurou baixo com um sorriso pequeno, cobriu o corpo do seu amado com o cobertor que ele mesmo tinha pego mais cedo e tentou terminar de ler a ficha dos novos trainees da empresa.

O fim da tarde chegou bem mais rápido do que a dupla pudesse pensar, changbin dormiu o quanto podia, chegando em certos momentos que até ressonava baixinho enquanto abraçava um travesseiro. Jisung terminou o que o bang tinha mandado ele fazer em casa rapidamente, se juntando ao menor no sofá, tentava prestar atenção no filme bobo que passava no aparelho plugado na parede, mas era facilmente distraído por um certo moreno centímetros mais baixo que dormia agarrado ao seu torso, o rosto redondo escondido em seu peito. Changbin parecia tão sereno enquanto descansava, jisung sentia que ele precisava daquilo igual ele também precisava do seo junto a ele. Passou tanto tempo sem poder tocá-lo que agora era como uma necessidade do seu dia a dia, pensar em ficar longe do rapaz era quase impossível para o rapper.

Desceu seu corpo para ficar rente ao rosto de expressões leve do ex artista, se rendendo ao encanto que era aquela versão do seo sonolento, suspirou baixo apaixonado enquanto passava os dedos esguio pela bochechas macia, depositando um carinhoso selar no nariz redondo e bonito de changbin, o puxando para perto e daquele jeito meio torto e desconfortável acabou por pegar no sono.

(...)

Trabalhar nunca tinha sido um problema para christopher, amava seu emprego mais do que qualquer coisa, estava fazendo algo que sempre sonhou e isso só o deixava mais motivado, no entanto, naquele dia ele só queria voltar para casa, ou para ser mais exato, queria voltar para eles.

Era como se aquela sala consideravelmente grande o sufocasse, as letras na tela do computador estavam embaralhadas, não conseguia ler nada do que estava a sua frente com total atenção, suspirando frustrado por mais um dia não conseguir ser nem um pouco produtivo. Deixou aquele monte de problemas para trás e girou sua cadeira em direção a paisagem do lado exterior do grande prédio onde gerenciava uma agência de talentos, o céu estava limpo, pouquíssimas eram as nuvens que se atreviam passar na frente do grande sol que mantinha o planeta aquecido e longe do frio, imaginou que do lado de fora o clima estivesse perfeito para sair e relaxar com quem amava, mas ainda não podia se dar aquele luxo. Apesar de ser o dono de tudo aquilo, não queria ser esnobe, sabia que precisava ajudar as outras pessoas que trabalhavam ali ou não seria um bom líder.

A porta foi aberta e pelo jeito nem um pouco educado de quem entrava sabia exatamente de quem se tratava. Voltou a girar a cadeira na direção da porta e sorriu cansado para younghyun.

— me diz que você trouxe boas notícias. — empurrou a cadeira para perto da grande mesa, colocando os cotovelos no vidro frio, mantendo o rosto apoiado nas palmas das mãos.

— você sempre teve essa cara de maracujá murcho? — o mais velho sentou-se à sua frente, entregando a christopher uma pasta com algumas informações. — são os detalhes dos próximos comeback de alguns solistas, mas relaxa que o primeiro dessa lista enorme só vai ser no próximo mês. — o loiro abriu a pasta e leu alguns nomes, mas sua cabeça tinha começado a latejar, infelizmente não conseguiu dar a devida atenção aquela lista no momento, massageando as têmporas atrás de alívio. — você tá se sentindo bem, chan? — o Kang indagou visivelmente preocupado.

— tô sim, hyung, não precisa se preocupar. — tentou sorrir para parecer menos exausto, mas pelo semblante do homem à sua frente não tinha sido tão convivente.

— sua insônia ainda tá atacando? Já disse que essa crise da empresa é passageira, vai ficar tudo bem, a gente tá sabendo lidar com isso bem.

— eu sei younghyun, mas ainda assim não consigo não me preocupar com isso. Confio em você e no restante da nossa equipe, mas eu simplesmente não consigo deitar e dormir sabendo no mar de crises que a empresa tá passando. — deixou a pasta sobre a mesa, encostando-se na cadeira, passando as mãos nos fios loiros.

— você precisa ir pra casa e descansar, só por hoje. Sei que você odeia isso, mas é para o bem da sua saúde e para o bem da nossa querida spread my wings. — ficou de pé, caminhando até a cadeira do Bang e o puxando pela mão, obrigando-o a se erguer. — vai logo, aposto que você tá doidinha pra ficar com seus meninos. — entregou ao australiano sua mochila.

— vai ficar tudo bem mesmo? — segurou a mochila preta contra o peito, enquanto era empurrado pelos ombros até a saída da sala.

— cara, você é o chefe, ninguém pode reclamar se você sair por algumas horinhas.

Antes de seguir rumo até o elevador da empresa, sorriu para Brian e agradeceu mais uma vez, talvez estivesse perdido se o coreano não tivesse aceitado fazer parte daquele projeto que mais tarde virou a grande agência que agora comandava com ajuda do seu namorado e do Kang. Sorriu para alguns funcionários enquanto em passos largos ia em direção ao seu carro, jogando a mochila no banco de trás e ligando o automóvel em seguida. Younghyun não estava errado, chan não via a hora de chegar em casa e ficar com aqueles dois garotos que amava tanto.

Com a estrada livre e sem grandes engarrafamentos conseguiu chegar no condomínio onde morava bem mais rápido que o normalmente, não perdendo tempo em deixar o carro em frente a garagem e descer animado, como se o peso de suas responsabilidades não fossem tão importante, sua mente só tinha o nome daqueles dois baixinhos a rodeando. Deixou seus sapatos de lado e a mochila pelo chão, desabotoou as duas primeiras casinhas da camisa e respirou com mais calma agora. De primeira ficou preocupado pelo silêncio que a grande residência estava, mas logo descobriu o porquê de tudo estar tão em paz.

Sentou-se no chão encostado na mesinha de centro de frente para o sofá, a cena de jisung e changbin dormindo abraçados era boa demais para atrapalhar. Em suas crises de insônia enquanto estava ao lado daqueles dois, aprendeu a observá-los, e não negava que a sensação de ver a paz expressa em seus rostos bonitos e o corpo encolhido na cama podia ser tão satisfatória. Não soube dizer em que momento de seus devaneios sorriu, estava cansado, sem dúvidas, mas vê-los daquela forma era como uma recarga instantânea. Levou a mão em direção aos fios negros de changbin, iniciando um leve carinho sem procedentes, apenas queria sentir que ele estava mesmo ali, a centímetros de distância, onde sua mão podia alcançar.

Sentiu tanta falta dele, até mesmo da pequena rivalidade sem sentido que eles mantinham. Teve momentos no passado que realmente quis o segurar pelos ombros e balançá-lo, entender o que se passava em sua cabeça. O porquê de tudo aquilo ter acontecido. Quando ele foi embora, demorou pra aceitar que não teria a presença marcante e reconfortante do seo por perto, apesar de brigarem como dois idiotas, chan sabia que nos últimos dias que estiveram juntos na Austrália, changbin mostrou quem realmente era, e aquilo só o fez se apaixonar mais, mas sua ida foi como um balde de água gelada. Sabia que eles não podiam estar juntos, um casal a três juntos numa sociedade tradicionalista como onde viviam? Era impossível. Mas estava disposto a tentar, jisung também estava, mas changbin foi embora e logo depois jisung. Ficou sozinho por tempo suficiente para se afundar no trabalho e ideias surreais, Minho e younghyun foram quem o colocou de volta nos trilhos antes de jisung voltar para Seul e eles voltarem a ficar juntos.

Foi uma época onde pensou que nunca mais veria nenhum dos dois. Quando teve jisung de volta da Malásia, mesmo o amando intensivamente, ainda não era o suficiente. Sabia que o han se sentia do mesmo jeito, nada fazia sentido se changbin não estivesse junto.

Passou bastante tempo o procurando, mas o moreno tinha sumido, evaporado do mapa. Foi muita coincidência tê-lo achado em uma loja de vinil, quando finalmente tinham aceitado desistir do moreno. Aquilo foi o gatilho para ambos recordar dos sentimentos adormecidos que tinham pelo ex rapper de olhos negros e sombrios, aquele rapaz pequeno atrás de uma bancada cheia de dvds antigos ainda era o seo changbin que conheceram a três anos atrás. Ainda era o seo changbin deles. No dia, chan se negou a isso, não conseguia acreditar que era ele mesmo, mas cedeu porque jisung também caiu. Cedeu por que era aquele idiota implicante que acabou se apaixonando.

— por que você tá chorando, hyung? — a voz baixa e vacilante do han passou por seus ouvidos, ergueu o rosto úmido para encará-lo. Tocou a pele molhada de suas bochechas sem entender, quando começou a chorar?

— não é nada, amor. — as limpou rapidamente com as palmas e sorriu para tranquilizar o rapaz que despertava aos poucos. — só tava lembrando de tudo que aconteceu, acho que acabei me afundando demais nisso.

— a gente passou por muita coisa, né? — se sentou com cuidado para não acordar o menor. — mas ele tá aqui agora, ele não vai embora de novo. — acariciou os cabelos do moreno, sorrindo involuntariamente por vê-lo tão inerte do mundo.

— fico preocupado com as coisas que aconteceram com ele. Mais preocupado ainda em saber que provavelmente ele nunca vai nos dizer, não quero forçar a barra, mas ele parece estar tão quebrado.

— também sinto isso, queria que ele fosse mais honesto sobre o que está sentindo, mas acho que em algum momento ele vai conseguir dizer tudo que aconteceu com mais facilidade.

Changbin se mexeu, ressonando baixo e fazendo um bico engraçado na direção de christopher, que riu nasalmente pela cena, apertando o nariz redondo do rapaz, mas sem a intenção de acordá-lo.

— quando a gente vai contar pra ele sobre aquilo? — jisung indagou, afagando as costas de changbin que dormia de bruços.

— ainda não sei. — ficou de pé, esticando o tecido da calça para ajeita-la. — vamos esperar mais um pouco. — deixou um singelo selar na testa de jisung. — vou tomar banho primeiro, Minho ligou de manhã pedindo para irmos jantar na casa dele.

— vai dar um trabalho em convencer o binnie a ir também. — resmungou em um bico sôfrego, jogando-se ao lado do seu garoto que dormia feito pedra.

— você consegue, hannie! — gritou já subindo as escadas.

— tudo eu nessa casa!

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