Capitulo 03
Bem vindosssss.. Mas um capítulo prontinho e espero que vocês gostem.
Revisado****
Desde já agradeço pelos comentários a minha bebê, e os votos. E por vocês estarem lendo ela. Isso me ajuda a continuar. E tá escrevendo Resiliência pra mim está sendo incrível. Obrigada por tudo.
Boa leitura.
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RESILIÊNCIA
CAPÍTULO 03
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-Eles vão matar você! -
Nunca pensei que essas palavras fariam tanto estrago na minha cabeça como agora. Está à beira de um colapso mental em meio a uma situação de vida ou morte, era o que eu menos precisava.
Minhas mãos tremiam e suavam devido ao nervosismo que eu estava sentindo, meu corpo estava paralisado e mesmo sentindo alguém me segurando firme, a qualquer e momento eu sentia que iria cair.
-Não fique com medo. - O Homem sussurrou. - Nada vai acontecer se você ficar quietinho. - Diz se afastando.
Senti seus braços se afastarem para longe de mim e por reflexo eu os segurei com medo dele me deixar sozinho ali. Haviam pessoas no beco, falando baixinho coisas perigosas que poderia matar qualquer pessoa medrosa e com medo como eu.
-Por favor não me abandone aqui. - Digo segurando as lágrimas.
Por um momento pensei que ele fosse falar algo, mas ele não disse nada, e sem delicadeza alguma ele puxou seu braço me deixando só.
Conter as lágrimas foi difícil, o abandono estava ali, mesmo vindo de um desconhecido, ele sempre iria me perseguir, as pessoas sempre me deixariam no final, igual o meu pai fez comigo e com minha mãe.
Com o corpo trêmulo me arrastei de costa na parede sentindo meus pés deslizarem para caminhar. O chão estava molhado eu conseguia sentir meus pés molhados devido ao tênis velho e a falta de meias.
Eu não usava porque não as tinha, nunca tive.
Quando minhas mãos tocaram em algo gelado, algum tipo de metal grosso, tudo foi tão rápido, que meu único movimento foi abaixar e me proteger. O barulho dos tiros me fez temer pela minha vida, e pela vida do homem que havia me deixado ali.
Com as mãos na cabeça meu corpo tremia tanto que conter o choro era impossível, meus lábios tremiam tanto que era dez vezes pior que dia de inverno.
- Eu não quero morrer. Eu não quero morrer. - Digo para mim mesmo.
Meu espanto e o choque de realidade que tive foi ser puxado pra cima e ser obrigado a correr. Eu não corria, eu nunca corri!
Meus braços foram puxados com força enquanto meus pés aceleravam. Eu iria correr, eu estava correndo! Mesmo com o mar preto a minha frente, eu iria atravessa-lo correndo.
Nós corremos por alguns minutos, mas o meu azar não é de hoje. Um tiro foi disparado, e eu perdi o equilíbrio, senti meu corpo perdendo a velocidade e caindo no chão e as mãos do homem que me guiavam já não estavam, mas me segurando. Senti meu corpo deslizar pelo chão ralando minhas mãos, braços e o lado esquerdo do meu rosto.
As vozes ao longe gritavam e mais tiros foram disparados, esse seria o meu fim?
Morrer ali me parecia algo tão sozinho.
-Ei levanta. - A voz do homem estava muito perto. - Você precisa levantar, olha pra mim. - Ele pede.
Quantas vezes mais ele irá me levantar?
(...)
Eu não acreditava em destino, ou em qualquer coisa que me levasse a acreditar que minha vida ou alma fossem ligados em um outro alguém.
Eu só acreditei em algo assim, quando minha filha nasceu, pôs minha ex-esposa não iria conseguir traze-la ao mundo com vida. Naquele momento eu implorei aos céus, deuses, divindades supremas, qualquer coisa que pudesse trazer a minha filha com vida.
Quando Heiko nasceu foi o dia mais feliz da minha casa¹ mesmo recebendo a notícia que minha filha não poderia enxergar logo após o seu nascimento. Nem isso foi o suficiente para tirar a alegria que eu sentia em meu coração.
Quando ela abriu os olhos pela primeira vez eu me apaixonei mais ainda. Os olhos em um tom de cinza claro, da mesma cor dos olhos que estou vendo a minha frente.
Os olhos de Heiko eram idênticos aos olhos do garoto que tirei do beco a poucos segundos atrás.
-Não me deixe aqui. Eu não quero morrer. - Ele implora.
Sua voz era delicada como a de um anjo. Um anjo que não podia se defender, não da forma correta. Sendo por obra do destino ou não. Não deixaria nada de ruim acontecer com ele.
-Vamos sair daqui. - Digo o guiando. - Eu não vou te deixar sozinho.
Depois de muito caminhamos eu havia conseguido um modo de falar com Namjoon que estava na empresa cuidando de tudo. Depois de checar que Jin e Heiko estavam bem, e estavam seguros em casa, eu fiquei mais aliviado. O motivo de ter deixado a empresa as presas e sozinho, foi porque Seokjin e Heiko estavam sobre a mira desses caras. Eu não pensei duas vezes antes de sair da empresa já que eu não conseguia falar com Seokjin, e nem conseguir ligar para o telefone de casa.
O garoto a minha frente estava mais calmo, ele estava de cabeça baixa e isso me impedia de olha-lo da forma como eu queria. Pensando bem, ele era realmente diferente. Pele clara, cabelos loiros corpo delicado e bem delineado, rosto bonito, não só o rosto. Tudo nele era chamativo a sua própria maneira. Era perfeito.
Porém devia ser menor de idade, o que me leva a ficar longe... antes que eu pudesse formular qualquer envolvimento na minha cabeça, vários carros pretos pararam bruscamente e vi Namjoon e Hoseok saírem de um deles. Namjoon estava puto. Sua cara dizia tudo. O garoto se espantou ao meu lado e se escondeu atrás de mim segurando meus braços, e pela cara de Namjoon, ele iria querer explicações.
-Seokjin e Heiko como eles estão? - Pergunto colocando a mão em cima da do garoto que ergueu o rosto, mas mesmo assim não era o suficiente para ver seus olhos.
-Estão na empresa. Seokjin e ela estão bem, quando você nos ligou Taehyung foi buscar eles lá. Os três estão na empresa.
Ótimo. Taehyung havia chegado de viagem, assim era melhor. Saber que ele estava longe de casa era ruim. Algo poderia acontecer com ele também.
Depois das análises que todos estávamos bem, Namjoon e Hoseok se entreolharam, eu já sabia que eles queriam explicações do que realmente havia acontecido, e do porquê um garoto desconhecido está agarrado a mim daquele jeito.
-Na empresa conversamos. - Digo tirando o rapaz de trás de mim e o guiando em direção ao carro. - Entre, vamos para minha empresa, lá estaremos seguros. - Digo.
- Eu preciso ir para casa senhor. - Ele sussurra. - Minha mãe deve estar preocupada.
-Depois que eu garantir que você está bem, eu te deixo na sua casa.
Sem retrucar, ele apenas tomou cuidado ao se sentar e afastar, mas um pouco para que eu me sentasse. Ele era adorável, tão bonito. Tão puro, uma pureza tentadora para alguém como eu. -Não pense besteira Jungkook, ele não serve pra você. - Não servia pelo simples motivo de ser delicado e puro de mais, uma pessoa como eu só traria desgraça pra vida dele. Eu iria corrompe-lo, da melhor e da pior forma possível que existisse nesse mundo.
- Como você se chama? - Pergunto atento analisando todas as suas expressões.
- Jimin... Park Jimin.
É um lindo nome. Igual a ele.
Namjoon me olha pelo espelho do carro. Meu irmão me conhecia melhor do que ninguém, ele sabia que tudo o que eu queria eu conseguia. E apesar de querer Jimin, eu não poderia tê-lo, mas faria o impossível pra ter.
-Quantos anos você tem Jimin? - A minha pergunta pareceu afetar a todos.
Namjoon me olhou com sangue nos olhos, Hoseok apenas ria. Não um riso de deboche. Mas um riso que dizia que eu não tinha mais jeito nessa vida.
-18 anos senhor. - Aquilo foi o suficiente.
Um mini sorriso escapou dos meus lábios, e Namjoon apenas discordou. Eu era um grande Filho da Puta mesmo, se minha mãe pudesse ler meus pensamentos com certeza ela me esfolaria vivo, e me mataria ainda mais por querer Jimin do jeito que eu quero.
Algumas pessoas até me matariam por desflorar um rapaz como ele, pelas suas limitações, mas eu não. Eu o quero como homem. Não ligo pro que os outros iram dizer, Jimin é perfeito demais pra mim. E sabendo que eu não posso tê-lo, isso me instiga mais a quere-lo. O proibido sempre é o mais gostoso.
A conversa continuou e por alguns minutos eu conseguir descobrir mais coisas sobre Jimin. Filho único, mora com a mãe em um bairro pobre de Seoul, 18 anos de Idade, a mãe trabalha em uma Floricultura e Jimin a ajuda vendendo flores na praça que tem ali perto, praça essa que seria construída mais uma filial da minha empresa, Jimin vendia flores todos os dias de manhã lá para ajudar a mãe. O que lembrou dele dizendo que na confusão dos tiros, ele havia perdido o cesto de flores que estava em sua costa, que eu havia tirado pra gente poder correr. Aquilo era importante já que era com aquilo que ele vendia as flores.
-Me desculpe pela pergunta Jimin, mas quanto você ganha vendendo suas flores? - Namjoon perguntou.
Meu irmão era uma peste igual a mim, deve ser por isso Seokjin não dá o braço a torcer.
- Não é muito senhor. Isso depende da forma como minhas flores estão, e depende muito mais de quem as vende. No caso eu.
Todos compreendíamos a linha de raciocínio de Jimin, éramos vendedores também antes de termos o nosso império. Todos nós começamos de baixo.
- Eu sempre busco saber o que agrada as pessoas, que tipo de flores elas gostam mais, o seu modo de falar. Como elas se expressão, ou como são os seus sentimentos por alguma pessoa caso as flores sejam para dar de presente. - Ele diz sorrindo.
É tão bom ver as pessoas falando de suas paixões tão intensamente.
-Hum. Interessante. Já que você sabe tanto de flores me ajude a escolher um buquê para alguém. - Namjoon diz me fazendo ri. Seokjin que lute.
-É para o senhor? Ou pra alguém em especial? - Jimin era inocente até nas perguntas.
Eu e Hoseok rimos disso. Namjoon era desgraçado demais, se isso desse certo eu me mataria.
- Ele é difícil demais Jimin. Só Deus sabe como ele é difícil. - Diz Namjoon.
- Ele deve estar fazendo charme senhor.
Aquilo não surpreendeu só a Namjoon, mas a mim também. Nem pelo fato de Seokjin provavelmente está fazendo charme, mas principalmente pelo fato de Jimin saber que o "Ele" que Namjoon diz é outro Homem. A naturalidade disso só mostra que ele é incrível.
- Como você tem tanta certeza? - Hoseok pergunta interessado.
- Só da forma que o senhor falou sobre ele mostra que você sempre tenta algo com ele, mas ele não sede. Você fala de uma forma cansada demais, mas mesmo assim não desiste de tentar algo com ele. Por isso ele deve fazer charme, para ver até onde o senhor está disposto a arriscar pra ir com ele.
Naturalidade. Jimin faz tudo ser natural a sua volta.
-Acho que achamos o seu cupido Namjoon. - Hoseok diz rindo e batendo palmas.
- Jimin me ajude a escolher um buquê bem lindo para Seokjin. Um buquê digno da beleza dele.
-Sim senhor. Se me permite dizer senhor Namjoon, leve o senhor Seokjin para um jantar. Acho que ele irá gostar.
-Você acha?
Então foi assim que meu irmão conseguiu dissipar aquela áurea amedrontadora que ele tinha. E qualquer pensamento ruim sobre Jimin, havia sumido.
-Sim senhor. Tenho certeza senhor.
-Mas como você acha isso? - Pergunto.
-Acho que é porque, é como eu faria se gostasse de alguém, ou se alguém gostasse de mim.
Seria possível ficar mais atraído por alguém que acabou de conhecer?
Quando chegamos na empresa, fomos direto para minha sala, quando vi Heiko e Seokjin sentados me esperando na minha sala um alívio percorreu o meu corpo. O meu bem mais valioso estava ali.
- Jin. - Digo indo abraçar ele.
Jin era uma pessoa importante dentro da minha casa, ele não era só um cozinheiro. Ele era alguém que daria a vida por Heiko, a pessoa que cuidou da minha filha como se fosse dele. Alguém que é meu braço direito dentro de casa, Jin começou a trabalhar na minha casa desde novo antes mesmo dos seus pais morreram e meus pais o acolherem em casa. Jin era basicamente uma mãe para Heiko.
-Você me deu um baita susto seu desgraçado. - Ele diz todo delicado. - Puta merda Jungkook, da próxima vez se você sair desta sala eu mesmo te Mato.
-Me desculpe. Mas eu não podia perde você e Heiko, você sabe. - Digo.
Com Seokjin eu era manhoso, porque ele me tratava assim, me mimava muito quando eu era criança. E hoje não era diferente.
Depois de abraçar Jin, abracei Taehyung que estava em um canto mais afastado. Viado filha da Puta lembrou que tem família.
-Até quem fim né. - Digo sussurrando. Obrigada por ter ido buscar eles.
-Não precisa agradecer a Jung. A segurança deles dois é importante pra você, e se é importante pra você é para mim também.
-Mesmo assim obrigada.
Quando termino de abraçar e a agradecer a Taehyung uma bolotinha de pessoa está sentada no sofá toda encolhida esperando por mim. Meu bem mais preciso, o amor da minha vida. Vou em direção a minha bebê linda e passo a mão na frente do seu rosto, pôs assim ela sabe que sou eu ali.
-Papai Jungkook? - Ela pergunta atenta.
-Oi meu amor.
Este é mas um capítulo espero que tenham gostado.
Termos
dia mais feliz da minha casa¹: Quer dizer que toda a Máfia celebrou a chegada da Herdeira.
Não queiram matar o Jungkook, mas vocês entenderam o porque desses pensamentos filhos da Puta dele. Kkkk
Fiquem com os nossos personagens....
Jeon Jungkook - O filho da Puta mas poderoso da Coreia. O mas sensível também kkkkkkkk
Kim Namjoon - Ou amor da minha vida - Como vocês preferirem chamar. Kkk
Jung Hoseok - Advogado de Jungkook
Kim Taehyung - O Médico mas Jovem que você verá hoje.
Kim Seokjin - O cozinheiro mas bonito da História. Namjoon tem razão em ser gamado nele. Oh homem lindo.
Jeon Heiko - Nossa pequena claridade. O Amor da vida do Jungkook.
Até o próximo bjs.
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