Capítulo 20 parte 2
Olá,
Neste capítulo as cenas hot estão leves, então não farei as marcações.
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Dedico a DCantreva
FELIZ ANIVERSÁRIO, QUERIDA! Deus te abençoe!
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(Ainda dentro das lembranças de Helô)
HELOÍSA
- Entra comigo!
Minha voz saiu vergonhosamente desesperada. Mas o rompante funcionou, pois, Hans parou de andar e virou de frente para mim.
Senti um rebuliço no estômago. Eu precisava dar uma explicação e tentar não parecer uma pessoa incoerente. Por isso, disparei a falar:
– Será só um banho! Mas pode ser que a gente faça sexo... ou talvez não faça... ainda não sei! Na verdade, eu não posso garantir nada, porque não sou confiável quando estou perto de você. – sorri e pigarreei de nervoso. – Acontece que... que eu gostaria que me fizesse companhia. A gente só precisa ir devagar, aproveitar essa banheira e a presença um do outro. O que você acha?
A resposta não veio através de palavras. Sem abandonar o seu jeito bruto e resoluto, ele manteve o olhar fixo em mim quando começou a tirar os tênis com os próprios pés. Contive um sorriso de satisfação por sua atitude. Contudo não fiquei parada apreciando-o se despedir, eu também precisava fazer o mesmo. Como eu já estava sem blusa, desabotoei o sutiã e deixei as alças escorregarem por meus braços.
Assim, lentamente, tiramos as poucas roupas que nos restavam.
Nus e excitados, ficamos nos encarando. Estávamos fisicamente diferentes. Hans, que completaria vinte e nove anos em alguns meses, se transformava num belo homem adulto. Seu corpo mais forte mostrava os bons frutos de anos de práticas esportivas. Os traços de seu rosto ganharam contornos maduros, um tanto grosseiros e, ao mesmo tempo, admiráveis. As pessoas diziam que Viktor era o irmão mais bonito, mas para mim, não existia nenhum outro como o meu Hans.
Já eu, conhecia muito bem os meus atributos. Complexo de inferioridade em relação a minha aparência não era um problema para mim. Eu gostava do formato do meu corpo, que aos dezoito anos de idade estava mais curvilíneo. Nesse quesito, eu parecia com a minha mãe: baixinha, porém com bunda e seios generosos. Além da boa genética materna, a dedicação afinca ao Jiu-Jitsu contribuía para que essas qualidades físicas se acentuassem.
Hans encurtou a nossa distância sem desviar o olhar. Depois segurou a minha mão e com cuidado, me conduziu à banheira. Por um instante me perguntei se caberíamos naquele pequeno espaço propício para apenas uma pessoa. Meu primo era tão grande que valia por dois, ou seja, somando tudo, seria praticamente três pessoas num cubículo.
- A gente dá um jeito, menina. Pode vir. – falou como se estivesse lendo os meus pensamentos.
Ao se sentar, ele apoiou as costas na borda me levando junto. Deitei em seu peitoral sentido a quentura da água espumada cobrir parte do meu corpo. Eu preferia ficar assim, parcialmente protegida, pois o excesso de calor sempre me incomodava. Não que eu fosse avessa ao verão. Não era isso. Na verdade, eu até que gostava de ir à praia e não perdia a chance de me esturricar ao sol. Mas, ao contrário da maioria, águas termais não me relaxavam.
O único calor que eu apreciava sentir era aquele que saía do corpo de Hans. Por esse motivo, fiquei quietinha aproveitando cada segundo daquela proximidade. Era muito bom sentir suas mãos acariciando o meu corpo escorregadio.
Não estávamos afobados como de costume. Isso era uma novidade. A excitação surgia através da lentidão dos carinhos, criando uma expectativa muito gostosa dentro em mim.
Me aproximei do seu pescoço e respirei fundo. O cheiro de macho que vinha dele me afetava sobremaneira. Seu corpo estremeceu e suas mãos apertaram minha pele em resposta a minha atitude.
Constatei que eu não estava sozinha naquela onda de entorpecimento langoroso.
Comecei a distribuir beijos pelo local. Vagarosamente, trilhei um caminho até o seu queixo. Ao chegar lá, eu o lambi sentindo as pontinhas de sua barba pinicar a minha língua. Dei leves mordiscadas intercalando-as com beijos curtos até alcançar a sua boca.
O vapor do ambiente e a umidade contribuíam para que nossos lábios deslizassem um no outro. A sensação foi deliciosa. A temperatura de nossas línguas parecia ser inferior a temperatura que nos rodeava. O contraste era gostoso e único. Ali compreendi uma parte do fascínio que muitas pessoas têm por transar em banheiras.
Minha bunda foi apertada com mais força. Foi tão bom que automaticamente me sentei de frente para ele. Apoiei os joelhos ao lado de suas pernas para me acomodar melhor. Hans desprendeu suas costas da borda endireitando a sua postura. Dessa maneira, o contado de nossas bocas não foi rompido. Quando seus braços ajustaram os nossos corpos naquele espaço pequeno, me atrevi a rebolar os quadris devagar.
Foi muito gostoso e eu sabia que ficaria muito melhor.
Ciente disso, desprendi nossos lábios para encarar o seu rosto. Eu queria ver mais uma vez o desejo em seu olhar semicerrado. Algo dentro do meu coração me dizia que ele era meu como nunca havia sido de outra mulher. Não me importava quantas haviam passado em sua vida, muitos menos a sua falta de coragem em admitir que juntos éramos especiais. Eu tinha a minha própria certeza e, por hora, isso me bastava.
- Do que está rindo? – perguntou e mordeu meu lábio inferior.
- Não estou rindo. Estou sorrindo.
- Por quê?
- Há muito tempo eu não me sentia tão bem. – respondi com honestidade enquanto rebolava sobre o seu pênis. – E você, Hans? Se sente bem também?
- Ah, menina, eu sinto muitas coisas...
Por alguma razão, Hans conteve o que viria a dizer. E antes que eu pudesse contestá-lo, ele abocanhou um seio e massageou o outro para me distrair.
Um tremendo sacana!
Mas, por outro lado, não era a hora de problematizar. Então deixei me levar. Fechei os olhos aproveitando o momento. Permiti que ele se fartasse daquela parte de meu corpo o quanto quisesse.
Ainda estávamos contemplativos, sem pressa para acabar. E assim que ele fez tudo o que quis em meus seios, começou a salpicar beijos por todo o meu busto. Desse modo, foi subindo até ficarmos face a face.
- Seus lábios voltaram a cor normal.
- Então é hora de sair do banho. – falei me agarrando ainda mais ao seu pescoço. – Me leva pra sua cama?
- Com muito prazer. – respondeu e meu roubou um beijão de tirar o fôlego. – Me espera aqui. Vou sair primeiro e tentar secar o piso. Não quero que você caia.
Só então reparei no que tínhamos feito. A água transbordou por razões óbvias. Havia duas pessoas numa banheira que foi enchida para suportar uma pessoa pequena e com menos de sessenta quilos, ou seja, eu.
Contudo não pude deixar de sorrir, pois gostei de ver a nossa bagunça.
Me afastei para que Hans pudesse levantar. Ele saiu e caminhou com cuidado até o gancho onde estava o seu roupão. Apoiei os braços na borda da banheira como que imitando aquelas bonecas namoradeiras de janela. Nessa posição, eu tinha o melhor ângulo para admirar a sua bunda perfeitamente máscula e pequena. Ele não demorou para se cobrir e quando virou, me pegou no flagra. Em seu rosto surgiu um sorriso com pontadas de timidez, muito bem disfarçadas, diga-se de passagem, mas percebidas por quem o conhecia muito bem.
- Já volto. – ele saiu do banheiro e em menos de dois minutos retornou com uma pilha de toalhas.
Mesmo que ele tentasse demonstrar calma para me possuir, algumas de suas atitudes o traíam. Prova disso foi a solução rápida e prática que ele encontrou para secar o piso. As finas - e nunca usadas - toalhas foram lançadas ao chão. Rapidamente a água foi absorvida pelo tecido felpudo.
Com essa questão relativamente resolvida, ele se aproximou do local onde eu me encontrava. Eu ainda mantinha os cotovelos apoiados na borda e o observava cheia de expectativa. Seus olhos percorreram o meu corpo, que estava largado e semicoberto pela pouca água que restava na banheira.
- Uma visão e tanto. – ele disse e se curvou deslizando a mão em meu quadril. Sua boca provocou a minha num beijo rápido, porém, muito sexual. - Mas preciso que fique de pé, minha linda. A água está esfriando.
Fiz o que me pediu. Com cuidado, fui puxada pela mão até sair completamente da banheira. Hans não permitiu que eu me secasse sozinha. Ele mesmo deu-se ao trabalho. Provocante e erótico, o safado aproveitou a oportunidade para esfregar a toalha em mim, dando sempre uma atenção especial as partes íntimas de meu corpo.
Ao terminar com aquela tortura, ele me suspendeu do chão. Minhas pernas rodearam a sua cintura por dentro da sua roupa de banho e, assim, seguimos até a sua cama.
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Por hoje é só.
Em breve farei um novo sorteio.
Aguardem :)
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