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Capítulo 30

Nada.

Faz um dia que postei meu texto para Tomás e não recebi nenhuma resposta dele.

Eu escrevi meus sentimentos, coloquei tudo de mim no texto mas não foi o suficiente para ter Tomás de volta.

Meu coração está em pedacinhos mas não posso perder de vista o fato de que se hoje estou sofrendo bastante, amanhã a dor será menos e assim será sucessivamente até que a falta que Tomás me faz seja suportável. 

Hoje é sábado e Joana irá ter uma apresentação com seu grupo de ballet. Por isso, estou fazendo cachos com um babyliss enquanto ouço a música Happier de Marshmello. Como nos últimos dias eu andei como um zumbi por aí, hoje decidi me arrumar de verdade para me animar. O poder de uma bela maquiagem nunca deve ser subestimado. 

Escolhi um vestido longo branco de alcinhas com bolinhas pretas e com uma fenda que vai até o meio de minha coxa direita. Coloquei um sapato com um leve saltinho para dar um destaque maior para a fenda. 

Acabo de cachear meus cabelos, sorrio com o resultado e parto para a parte da maquiagem. Passo primer, uma base da minha cor de pele, seguido de um corretivo. Faço um contorno abaixo das maças do meu rosto que já continham pequenos traços de um blush rosado, além de passar iluminador próximo ao contorno. Quando chego na parte do olho, faço um delineador razoavelmente apresentável e passo várias camadas de rímel em meus cílios. Para o toque final na maquiagem, passo gloss nos meus lábios. 

Satisfeita com minha produção, pego minha bolsa, chave de meu carro e desço as escadas. Dou de cara com minha mãe na cozinha usando um avental florido rosa e amassando massa de pão. Quando me vê, abre um sorriso gigantesco. 

- Aí está minha filha famosa - ela só me chama assim agora. 

Dou um sorriso.

- Não precisa me chamar assim, mãe.

- Com certeza preciso, Mila, eu não me aguento de orgulho. 

Vou até ela e a abraço por trás. 

- Vou na apresentação da Jô, tudo bem? 

- Claro, querida. Mande um beijão para ela, por favor. 

- Pode deixar. 

Dou um beijo em sua bochecha e saio de casa. O dia está ensolarado, aquele típico dia que todos vão para algum clube atrás de uma piscina para se refrescar. Dirijo até nossa escola tentando me distrair com minha música favorita do momento: Moral of the Story da cantora Ashe mas tudo que consigo é ter flashes de lembranças com Tomás. A memória do dia que ele me levou para aquela praia e se declarou para mim. Nunca vou esquecer da sensação pacífica que tive ao estar olhando para um pôr sol com Tomás ao meu lado.

Pisco várias vezes para afastar as lágrimas que estão ameaçando cair para não estragar minha maquiagem. Chegando na escola, estaciono razoavelmente longe da entrada pois o lugar está lotado. Desço do carro e caminho calmamente para entrar no recinto, contudo, antes que eu chegue, alguém tromba comigo e me abraça pela cintura. 

Meu coração se enche de esperança ao pensar que é Tomás a abraçar minha cintura, mas quando me viro para trás, encontro os olhos brilhantes de Nina.

- Nina? O que faz aqui? - a abraço de volta - Você está sozinha? 

- Está com irmão favorito dela - diz Diego aparecendo no meu campo de visão com um sorriso no rosto. 

Ele está vestindo uma camiseta preta do Nirvana e está usando calças jeans. A semelhança da cor do cabelo e dos olhos dele com o de Tomás faz-me sentir um aperto no peito. Felizmente, consigo disfarçar e dou um sorriso. 

- E aí, Dig? - cumprimento e levanto uma das minhas mãos para um high five enquanto acaricio os cabelos de Nina com a outra. 

Ele bate de volta e dá uma piscadela.

- Soube que João foi expulso da escola - comenta ele. 

- Sim, ainda bem e sei que isso te rendeu uma suspensão mas obrigada por ter me defendido. 

- Não há de quê, Cami. Sempre vou defender minha cunhadinha. 

Abro a boca para corrigi-lo mas ele levanta a mão. 

- Você é minha cunhada e sempre será. Vamos indo? 

Assinto e Diego fica entre eu e Nina, nos abraçando e caminhamos até a escola. No auditório, nos sentamos no meio da platéia. Vejo os pais de Joana na fileira da frente e fico feliz de vê-los lá para prestigiarem sua filha. Minha mãe e a mãe de minha amiga são melhores amigas, mesmo que não andam se vendo frequentemente, ambas possuem um carinho gigantesco uma pela outra.

- Eu achei muito incrível você ser a autora de Resenha Dores - sussurra Nina no meu ouvido. 

Sorrio para ela e acaricio seus cabelos crespos.

- Fico feliz que goste de minhas histórias. 

- Gostar? Eu amo, Mila! Aliás - ela se aproxima mais - Eu mostrei seu texto para o Tomás.

Olho para ela, chocada. 

- Mostrou? E ele? 

- Shhhhh - diz Diego baixinho - Vai começar. 

As luzes do auditório diminuem de intensidade e a luz no palco se acende. Imagens das estrelas aparecem no telão e parece que estamos a céu aberto. Uma música lenta inicia e logo reconheço como Saturn de Sleeping At Last. Um feixe de luz se acende e ilumina a silhueta de uma menina ruiva de cabelos longos e soltos que entra no palco deslizando e fazendo seu vestido branco e leve esvoaçar. 

Toda a performance de Joana é de uma delicadeza de tirar o fôlego. Minha amiga é considerada a melhor dançarina da escola e foi por isso que ela foi escolhida para protagonizar a apresentação. Ela pode não ser tão boa com as palavras mas seus passos de dança, com certeza, são poesia. 

Quando acaba a apresentação, estou tão extasiada que nem sei o momento que devo bater palmas, contudo, Diego é o primeiro a aplaudir de pé Jô e todos nós fazemos o mesmo. Minha amiga agradece timidamente e mesmo depois de sair do palco, todos continuamos ovacionando o talento dela. 

🌸

Encontramos Jô no meio de várias pessoas mas ao chegar perto, vejo os pais dela a abraçando e secando lágrimas, orgulhosos da filha. Quando ambos saem de perto dela, eu, Nina e Diego quase pulamos em cima dela. Ela está com um sorriso de orelha a orelha e com os olhos brilhantes. 

- Você estava incrível, amiga - a abraço forte.

- Obrigada, Mila. 

Nina também a abraça forte, já Diego a puxa para seus braços e tasca um beijo apaixonado. Olho para Nina, sorrindo e percebemos que estamos sobrando. Vejo Cássia e as outras meninas reunidas e quando estou prestes a caminhar até elas, alguém engancha no meu braço e não preciso nem me virar para ver que é Joana. 

- O que...? - começo, confusa. 

- Vamos comemorar - anuncia. 

- OBA! - comemora Nina. 

Diego segura a mão de Nina com uma mão e a de Jô com a outra. Dessa forma, saímos da escola todos unidos como sempre seremos. 

🌸

Como Joana foi de carona com seus pais e Diego veio com seu carro, Jô vai comigo no meu carro para me fazer companhia mas ficou combinado que eu irei seguir o carro de Diego. Saímos do estacionamento e pegamos a pista rumo ao centro da cidade. Minha amiga coloca a música A thousand Miles de Vanessa Carlton no rádio e cantamos como duas loucas com os vidros abaixados, bagunçando nossos cabelos. 

And I need you
And I miss you
And now I wonder

Esses são os típicos momentos que me fazem perceber o quão Jô é fundamental em minha vida. Ela é a peça que completa meu quebra cabeça. 

Chegamos no centro da cidade e Diego para próximo de um coreto. Sempre achei ele muito bonito com sua armação de ferro branco e com arabescos forjados bem feitos e com um telhado em forma de cúpula. Olho para Jô sem entender, o lugar que normalmente comemos não é próximo daqui, por isso, não dá para ir a pé. Sem contar que ele tem estacionamento próprio. Joana ignora minha expressão de confusão e desce do carro. Sigo ela para ver o que está acontecendo. Ela para na frente de meu carro e estende a mão, pedindo as chaves.

- Mas nós não chegamos no nosso destino ainda. O que estamos fazendo aqui? - pergunto.

- Seu destino é aqui, Mila. Seu destino está te esperando no coreto. 

- O quê? - franzo a testa. 

- Mila - ela pega as chaves do meu carro da minha mão - Vá até lá. 

Ela me empurra em direção do lugar e depois vai até meu carro. Passo pelo carro de Diego e tanto ele quanto Nina estão sorrindo e acenando para mim. Espero eles saírem com os carros e depois sigo para o coreto. Quando chego na escada, vejo que  está todo decorado com luzinhas caindo do teto, parecendo estrelas. Subo a escada e me deparo com uma mesa redonda no centro, com uma toalha branca, um ramo de flores no meio. Pratos brancos e talheres estão postos em cada lado da mesa. Uma música lenta e romântica toca no fundo. E no canto está Tomás.

Meu Tomás vestindo um smoking, o mesmo que usou no baile e está lindo como sempre. 

Ele me olha de um jeito tão carinho e amável que fico sem fôlego. 

- Tomás?

Tomás caminha até onde estou e estende sua mão para mim.

- Me concede a dança que não tivemos a oportunidade de ter no baile da escola?

Sorrio e agarro sua mão.

- Será um prazer.

Ele me puxa de encontro a ele, coloca uma mão nas minhas costas e a outra entrelaça na minha. Encosto meu queixo em seu ombro e fecho os olhos, desejando que aquele momento nunca acabe.

Dançamos em silêncio até que Tomás quebra o silêncio.

- Sabe essas luzinhas? - diz no meu ouvido - elas representam você em minha vida. São indispensáveis quando se quer ver esperança no meio da escuridão. Você é minha esperança, Mila.

Me afasto dele e encaro seu rosto.

- Isso quer dizer que você me perdoa? - pergunto, baixinho e insegura.

- Eu que devo te perguntar se você me perdoa. Me perdoa por não ter te ouvido desde o começo. Me perdoa por não estar do seu lado quando você estava sofrendo com o pessoal da escola. Me perdoa por fazê-la duvidar do meu amor por você.

Eu toco seu rosto, como se fosse feito de vidro.

- É claro que eu te perdoo, eu senti tanto sua falta.

Ele se aproxima mais de mim, como se nossa pequena distância ainda seja muito para ele. 

- Eu senti muito sua falta também, Mila - sua voz soa baixa e rouca - Eu não quero mais desconfianças entre nós e nem que guardemos mais segredos um do outro.

- Sim, sim, sim. Você é meu porto seguro, Tomás. Todos seus segredos serão meus e os seus os meus. 

- Vamos fazer de tudo para que nosso relacionamento dê certo - meu Tomás promete e toma meu rosto entre suas mãos - Eu te amo, Camila Bian.

Sorrio e olho no fundo de seus olhos brilhantes.

- Eu também amo você, Tomás Ferraz. Hoje e sempre. 

Nossos lábios se encontram e selam nossas promessas. Nós tivemos amores anteriores, sofremos, lutamos mas sei que tudo que passamos foi para que estivéssemos aqui e agora. Juntos, como sempre seremos. O amanhã é um mistério, contudo, tenho a certeza que amarei ainda mais Tomás Ferraz. 

FIM 

E aqui encerramos (por hora) a história da Mila e do Tomás. Espero que tenha sido uma experiência tão incrível para vocês quanto foi para mim. 

Muito obrigada por todos que acompanharam e se apaixonaram por essa história junto comigo.

Me sigam no Instagram para saber as novidades que estão por vir: gabicontahistorias 

Até a próxima <3

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