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Capítulo 14

O final de semana chega rapidamente e estou mais nervosa do que nunca para o jantar com os pais de Tomás. Estou acabando de passar rímel no espelho do meu quarto quando ouço uma batida na porta.

- Pode entrar! - grito.

A cabeça de meu pai aprece atrás da porta ao abri-lá.

- Posso entrar? - ele pergunta.

Sorrio.

- Claro, pai. Aconteceu alguma coisa?

Não sei se é impressão minha mas ele parece estar levemente vermelho e inquieto. Meu pai se senta na minha cama e me olha.

- Olha, é muito difícil para mim vê-la crescendo e...namorando, sabe? Mas é minha obrigação como pai alertá-la sobre... - sua voz falha.

Franzo a testa, confusa por seu constrangimento. Contudo, logo percebo sobre o que ele está se referindo e sinto meu rosto ficar vermelho vivo.

- Pai, eu estou meio atrasada, o que acha de adiarmos essa conversa? - digo rapidamente.

- Acho ótimo - ele bate as mãos no joelhos, levanta rapidamente, caminha até a porta e me olha uma última vez - Você está linda, querida.

- Obrigada, pai - sorrio enquanto tento controlar o rubor em minhas bochechas.

Ele fecha a porta e eu suspiro aliviada. Eu e Tomás namoramos há um mês, praticamente e falar sobre intimidades nunca nem chegou perto de ser nossa pauta de assuntos. Bom, ainda não. Balanço a cabeça para espantar esse assunto por agora, preciso me focar nesse jantar.

Me olho no grande espelho do meu quarto e me sinto confiante com minha aparência: cabelos longos e loiros brilhantes, meu novo vestido longo, sandália, brincos de argola e uma maquiagem leve. Estou pronta.

- Você consegue, Camila - digo para meu reflexo.

🌸

Estaciono na frente da casa de Tomás no horário combinado. A beleza da casa de meu namorado me choca cada vez que venho até aqui, eu nunca nem entrei mas a fachada já é de tirar o fôlego. Desço do carro, caminho lentamente até a entrada da casa e aperto a campainha. A porta logo se abre e revela Jorge, o mordomo sorrindo educadamente. 

- Seja bem vinda, senhorita Camila - diz me dando espaço para entrar

Sorrio timidamente por se referir a mim com tanta cordialidade e entro na casa.

- Obrigada mas pode me chamar de Mila. 

Jorge sorri e aponta para a sala de estar.

- Fique à vontade, Tomás já está descendo.

- Tudo bem, obrigada. 

Ele se retira e eu fico sozinha no meio de uma sala de tirar o fôlego. As paredes são brancas, deixando o ambiente aconchegante e possuem janelas gigantescas mostrando a piscina linda no jardim. O sofá são brancos mas as duas poltronas do lado do sofá são da cor marrom que dão um destaque e tornam o ambiente ainda mais confortável. Ouço alguém descendo as escadas rapidamente atrás de mim e no mesmo segundo que eu viro para trás, meus olhos se fixam nos de Tomás e meu coração dá um pulo no peito quando ele me dá seu sorriso deslumbrante. Meu namorado está lindo com uma camisa de botão branca e com as mangas arregaçadas, seus cabelos pretos estão bagunçados como sempre. Ele caminha até onde estou e sem falar nada, me abraça pela cintura e me dá um beijo longo e lento. Quando ele se afasta estamos ambos atordoados. 

- Uau - única coisa que consigo dizer.

- Estava com saudades - diz, sorridente - Na verdade, ainda estou. 

Dá um passo a frente e me beija de novo mas somos interrompidos com alguém limpando a garganta. Me afasto rapidamente de Tomás e dou de cara com os pais dele nos olhando com um sorrisinho. Meu namorado pega minha mão e olha para os pais.

- Pai, mãe, essa é a Camila - dou um sorriso tímido.

- É um prazer conhecê-los - digo.

O pai de Tomás me estende a mão para apertar a minha, já a mãe dele parte para um abraço de urso.

- É prazer é todo nosso, Camila. Ouvimos muito sobre você - diz a mãe dele

Olho para meu namorado e ele apenas me dá uma piscadela. Nesse momento, Jorge entra na sala e olha para os chefes:

- O jantar está sendo servido. Diego e Nina já estão descendo.

- Tudo bem, obrigada Jorge - Conrado, pai de Tomás olha para nós - Vamos?

Nos encaminhamos até a sala de jantar e sinto um frio na barriga. Normalmente quando estou com Tomás, me sinto confiante, contudo, pode parecer bobo mas não consigo evitar ficar nervosa com a comida que será servida. Eu não sou do tipo fresca com comida mas não estou acostumada com comidas chiques.

A sala de jantar é grande o suficiente para abrigar toda minha família e uma mesa de vidro gigantesca no meio. A comida está posta e eu quase suspiro de alívio ao ver uma travessa de macarrão em cima da mesa. O pai de Tomás se senta na ponta da mesa enquanto sua mãe se senta ao seu lado e nós dois sentamos de frente para ela. Meu namorado olha pra mim e sorri, sempre conferindo se estou confortável e me divertindo. Entrelaço nossas mãos embaixo da mesa e retribuo o sorriso.

Nesse momento Diego e Nina aparecem na sala de jantar. Diego que está usando uma camiseta de banda e calça jeans, levanta a mão para bater na minha, como de costume.

- Cunhadinha - cumprimenta e se senta do lado de sua mãe.

- Cunhadinho - respondo sorrindo

A irmã dos gêmeos aparece andando sem desgrudar os olhos do celular e está linda com um vestido vermelho que destaca sua pele negra, seus cabelos crespos formam uma coroa ao redor de sua cabeça. 

- Nina, já disse que para deixar o celular no quarto durante o jantar - repreende seu pai.

- Mas este capítulo está incrível!

Diego se levanta, pega o celular dela e segura em cima de sua cabeça. Nina começa a pular para alcançar mas seu irmão mais velho é muito mais alto que ela.

- Me devolve, Diego, não tem graça - ela implora.

- Não antes de você cumprimentar nossa visita - ele aponta a cabeça para mim e eu sorrio sem graça.

Ela me olha, encolhe os ombros, constrangida.

- Oi - murmura. 

- Olá. Está tudo bem, Dig, devolva o celular dela - peço e dou uma piscadela para minha pequena cunhada. 

Diego devolve o celular dela e ambos sentam do lado da mãe deles na mesa, de modo que ficam de frente para mim e Tomás também.

- Vamos comer? - pergunta Angélica e todos nós respondemos com um uníssono "sim".

A macarronada é a melhor que já comi na vida (não conte para minha mãe) e o clima da conversa é agradável e divertida. Começo a finalmente relaxar, contudo, não dura por muito tempo.  Estou tomando um gole do meu suco quando a mãe dos gêmeos diz severamente:

- Nina, já chega, guarde esse celular!

 - Mas mãe, eu quero saber se o Bryan e a Lily ficarão juntos!

Engasgo ao ouvir o nome dos protagonistas do meu último romance publicado e começo a tossir violentamente. Tomás coloca a mão nas minhas costas e me olha preocupado.

- Está tudo bem? 

Consigo apenas balançar a cabeça no meio do meu excesso de tosse. 

- Ei, Nina, a Mila também escreve romances - diz meu namorado.

- Sério? - a irmã dele parece finalmente interessada no assunto.

- Hã...Sim, eu adoro escrever - respondo rapidamente.

- Você já leu algum livro da B. C. do site Resenha Dores? Ela é fantástica - diz ela.

- Já sim, já li todas as obras ela.

E como li, penso comigo mesma.

- Eu sempre quis saber quem ela é, não sei pra quê tanto mistério.

- Vai ver ela não é bonita e tem vergonha de sua aparência - diz Diego, dando de ombros.

- Não fale assim, meu filho, ninguém deve ter vergonha de sua aparência - diz Angélica.

A conversa continua mas tudo some quando Tomás se aproxima e fala no meu ouvido. Um arrepio percorre meu corpo. 

- Vamos, quero que conheça meu quarto.

- Seu quarto?- falo meio engasgada. 

- Sim, vamos - ele se levanta e me puxa junto - A conversa está ótima mas vou levar Mila para conhecer o resto da casa. 

- Claro, querido - Angélica sorri docemente.

- Muito obrigada pelo jantar, senhor e senhora Ferraz, estava tudo impecável.

- O prazer foi todo nosso, Camila - Conrado sorri gentilmente.

Tomás me leva em direção a escada que leva ao andar de cima e quando chegamos lá em cima, ele para na frente de uma porta branca com uma placa escrito "don't use the Force".

- Conhecer o quarto de alguém, é conhecer mais profundamente ela e eu quero que você conheça cada partezinha de mim - ele abre a porta - Bem vinda ao meu quarto.

Dou um passo para dentro do ambiente e olho ao redor. O quarto é todo branco mas o teto é preto com uns planetas e luzinhas penduradas de modo que quando apaga a luz, você se sente no meio das estrelas. Uma cama gigantesca de casal fica encostada em uma parede enquanto oposto dela ficam diversos instrumentos pendurados cuidadosamente: um violão, um ukulele e uma guitarra. Um escrivaninha branca fica do lado da cama dele com alguns porta retratos e na parede penduradas diversas outras fotos.

- Tom! - alguém chama meu namorado no andar de baixo.

- Estou indo - grita em resposta - Fique à vontade, Mila, eu já volto.

Assinto e ele sai do quarto. Caminho até a parede recheada de lembranças e começo a ver as fotos: uma de Tomás e Diego pequenos, outra de ambos mais velhos, abraçados e sorridentes na praia, várias com os pais e Nina. Contudo, uma especificamente chama minha atenção: em uma delas está Tomás abraçado com uma menina baixinha.

Luna.

Um ciúme toma conta de mim. Parte minha diz que eu devo acreditar em Tomás sobre seus sentimentos por mim mas outra parte minha quer sair dali como uma criança birrenta. Segui a intuição mais infantil possível, obviamente.

Saio rapidamente do quarto com a intenção de ir embora mas ao sair pela porta, trombo com tudo com Tomás.

- Epa! - ele exclama e estreita os olhos ao me encarar - O que aconteceu?

- Nada - digo, desviando o olhar.

- Você não estava vendo minhas fotos e...Ah - vejo a compreensão em seus olhos - Mila, eu posso explicar.

- Claro que pode, que você não esqueceu totalmente sua ex? Quanto tempo até você voltar correndo para ela? - dou um passo para passar por ele, contudo segura meus ombros. E fico paralisada, odiando como eu sou afetada por apenas um toque dele.

- Camila, me escuta - Tomás pede com tanto carinho que não resisto e o encaro - Vamos conversar, tudo bem? Hora de você saber sobre Luna.

Eita, esse capítulo ficou grande. O que acharam? Sempre importante pra mim saber a opinião de vocês.

Já adianto que o próximo capítulo vão ter de altas emoções.

Até a próxima <3

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