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Capítulo 7

"Meraki (v.)

Do grego: fazer algo com alma, criatividade ou amor. Colocar parte de si em algo que está a fazer"

Camila

Rosquinhas.

É o primeiro cheiro que sinto ao recobrar a consciência.

A segunda coisa que sinto é dor de cabeça.

Abro os olhos e quase fico cega com a claridade que está o quarto. Solto um ruído inconformado e me escondo embaixo da minha coberta. 

Espera.

Minha coberta? 

Me sento na cama e percebo que estou no meu quarto. Como cheguei aqui, eu já não sei. Olho para minha escrivaninha nos pés da minha cama e vejo rosquinhas.

Minha barriga ronca alto.

Estou prestes a me levantar quando alguém escancara a porta do quarto. 

Joana aparece vestindo uma calça de moletom, uma camisa de alcinha preta, além de seus cabelos ruivos presos em um coque alto. Em cada uma de suas mãos está segurando remédio e uma garrafa de água. Lembranças de eu correndo em sua direção e caindo de cara no chão antes de desmaiar voltam a minha mente. 

- Mila! Que bom que acordou - ela vem em minha direção, se senta na minha cama e me entrega o remédio junto com a água - Para sua dor de cabeça.

Pego e tomo o comprimido junto com a água. 

- O que está fazendo aqui? - pergunto, pegando a mão de minha amiga.

- Eu estava com saudades e resolvi te fazer uma surpresa, mas no fim quem se surpreendeu fui eu - Jô me dá um toque em meu nariz - Camila Bian, você ficou bêbada pela primeira vez!

- E última vez. Céus, era meu primeiro dia na faculdade e eu já não tenho resquício de dignidade!

Joana solta uma gargalhada. 

- Nessa situação está difícil te defender - aponta para minha roupa e meu cabelo. 

Caio na gargalhada junto. 

- Preciso de um banho - levanto da cama, pego um vestido vermelho na altura um pouco acima do joelho com bolinhas pretas, roupa íntima e corro para o banheiro. 

***

Caminho apressadamente para o prédio onde terei minha primeira aula na faculdade. Não estou exatamente atrasada, mas quero chegar mais cedo que o professor para poder escolher uma carteira na frente e me organizar antes da aula começar. Chego no meu destino e me vejo perdida no meio de tantas portas e andares.

Caço meu celular na minha bolsa para ver a minha sala, mas me lembro que deixei no dormitório, carregando. Quando acordei notei que ele estava descarregado e que eu não poderia usar para nada.

Terei que encontrar minha sala do jeito que evito: perguntar para alguém. Gostaria de ter Alissa ou Jean aqui comigo, contudo, suas aulas começaram mais cedo e provavelmente, ainda devem estar em aula. Já Joana ficou no meu quarto deitada em minha cama, segundo ela, suas aulas começariam oficialmente daqui 3 dias, por isso veio me visitar.  

Caminho pelo corredor, onde está cheio de alunos com seus grupinhos. O prédio possui 3 andares, todos repletos de salas de aulas. Após perguntar para um funcionário qual andar eu deveria ir, subo as escadas rumo ao andar de cima. Lá encontro algumas pessoas aglomeradas do lado de uma sala específica.

Suponho ser o lugar certo. 

Caminho até a sala, contudo, no meio do caminho, uma pessoa que estava conversando no grupinho do lado da porta, dá um passo para trás e tromba com tudo comigo, me fazendo levar um tombo.

Isso mesmo, dois tombos em dois dias. 

- Me desculpe - levanto a cabeça para olhar quem está falando comigo e fico estática tentando me lembrar do porquê seus olhos cinzas e cabelos castanhos são tão familiares para mim. 

Nos encaramos enquanto ele me ajuda a levantar. 

- Camila? - pergunta com um sorrisinho nos lábios. 

- Eu te conheço? - franzo a testa.

Ele cruza os braços e aproxima o rosto do meu com uma expressão petulante.

- Você esteve em uma festa em minha casa, brigou comigo e não se lembra de mim? 

Quando essas palavras saem de sua boca, arregalo os olhos ao surgir lembranças confusas da noite passada. Coloco as mãos no rosto sentindo minhas bochechas ficarem quentes.

- Eu nunca mais vou beber.

O garoto solta uma gargalhada. 

- Eu nunca me diverti tanto com alguém bêbado como me diverti com você. Caso beber de novo, espero que eu esteja por perto - diz dando dá uma piscadela no final da frase.

- Me desculpe pelo vexame na sua casa e... - memórias da minha ligação com Tomás invadem minha memória - AH MEU DEUS, eu liguei para Tomás.

- Não sei quem diabos é Tomás, mas derrubou o celular quando falei com você e quando não ligava mais, você começou a gritar comigo.

Coloco a mão na minha cabeça. Tomás deve estar morto de preocupação comigo, porém não posso voltar para o dormitório buscar meu celular. Olho para o moço dos olhos cinzas e tenho uma ideia.

- Me empresta seu celular? - pergunto por impulso.

- Se quer pedir meu número, é só dizer - ele dá um sorriso sacana.

- É para ligar para meu namorado. 

Não sei é impressão minha, se a bebida ainda está tendo efeito ou ele pareceu desapontado com minha frase. Contudo, isso não passa por meros segundos e logo seu sorriso zombeteiro volta para seu rosto. 

- Claro - ele me entrega seu celular e se afasta para me dar privacidade enquanto eu disco rapidamente o número de Tomás. 

O telefone toca várias vezes e nada. 

Ele deve estar dormindo, precisa estar descansado para o show de hoje à noite.

Suspiro, angustiada. Vou precisar esperar minha aula acabar para falar com o músico. 

Aproximo- me do menino-que-não-sei-o-nome-mas-já-briguei e lhe entrego o celular. 

- Obrigada - sorrio, mas sem conseguir evitar transparecer decepção.

- Não conseguiu falar com ele? 

- Não, infelizmente - digo, abaixando a cabeça realmente chateada por deixar Tomás preocupado comigo. 

- Ei - o garoto levanta meu queixo - Um rosto lindo desses não deve ficar sem um sorriso no rosto. 

Encaro seus olhos e sinto meu rosto queimar novamente com seu olhar arrebatador. 

- Hã...Obrigada. E me desculpe novamente por tudo que causei ontem. 

- Sem problemas. Você já está desculpada - sorri abertamente. 

- Preciso ir para a aula...Quer dizer, descobrir onde é minha sala primeiro.

- Qual é seu curso? - pergunta ainda mantendo seus olhos em mim. 

- Literatura.

Seu sorriso se abre mais ainda. 

- Seremos colega de sala, então. 

Sorrio abertamente para ele. 

- Vamos entrar? - pergunto, ansiosa para adentrar logo. 

- Depois de você - ele faz sinal para que eu vá na frente.

Começo a caminhar, contudo, paro no meio do caminho e olho para o menino.

- Espera, você sabe meu nome mas eu não sei o seu.

Ele sorri novamente.

- Meu nome é Julian.

OLHA O JULIAN AÍ GENTE.

Julian chegou com tudo e o que estão achando dele? 

Acham que ele vai causar muito abalo em nosso casal favorito?

Espero que tenham gostado do capítulo. 

Curiosidade: escrevi o capítulo ouvindo a música que está no começo do capítulo e defini ela como a música do Julian.

Um beijo, um queijo e até a próxima <3

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