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Capítulo 37

"esperar (v.)

não agir, não tomar decisões, não desistir de algo, até a efetuação de um evento que se tem por certo, ou provável, ou desejável."

Tomás

Camila não voltou para o hospital. 

Estou sentado na recepção por horas e nenhum sinal dela. Depois de tanto tempo sem vê-la, foi um impacto ao ver como sua beleza parece mais madura que antes. Seus olhos parecem mais misteriosos, como se guardasse muitos sentimentos para si. Seus cabelos curtos a permitiram deixar os traços de adolescente para trás. Mila se tornou uma mulher realmente nos meses que ficamos longe.

Vejo o médico se aproximando, me tirando de meus pensamentos. Levanto-me e me aproximo dele.

— Está tudo bem, doutor? 

Ele arruma seus óculos no rosto.

— Está tudo certo. Jean já pode receber visitas.

Sinto um grande alívio no peito. 

— Muito obrigada. 

Caminho até o quarto 456 que o médico me informou. Sinto um certo nervoso ao entrar por não saber a situação que irei encontrar meu amigo. Abro a porta lentamente depois de tomar fôlego e vejo Jean sentado na cama, atento ao movimento na maçaneta. 

— Tomás? — diz fracamente.

— Ei, amigo. Sou eu.

Ele estende a mão para que eu me aproxime. Seu olho direito está inchado e há partes roxas no decorrer de seu rosto. 

— Como você está? — pergunto, apertando sua mão. 

— Sinceramente? Nada glamuroso no momento. — meu amigo ri fracamente.

— Mas saiba que você está adorável nesta camisola. — dou uma piscadela. 

Jean suspira e sorri.

— Tomás Ferraz é um eterno cavaleiro. 

Sorrio de volta, mas logo volto a ficar sério.

— Quero que saiba que apesar do cara que te bateu ter fugido, Dom conseguiu descobrir o nome dele, você pode abrir um boletim de ocorrência quando quiser.

Ele solta o ar, aliviado.

— Eu nem sei como te agradecer, Tom. Se não fosse por você...Não sei o que aconteceria comigo. — seus olhos enchem de lágrimas.

Ver alguém chorar nunca é bom, mas Jean, que está sempre sorrindo, é ainda mais difícil. 

— Não vamos pensar nisso. O que importa é que você está vivo e bem.

Meu amigo limpa as lágrimas e respira fundo.

— Você tem razão. O que importa é: Camila recebeu meu recado? 

— Sim, mas ela começou a agir estranho e saiu correndo do hospital.

— Aleluia. — Jean joga as mãos para o alto. 

— Vocês parecem falar por enigmas, porque eu não entendi nada. Ela não voltou até agora.

Ele abaixa os braços. 

— Isso é estranho, mas Mila pode ser estranha, às vezes. Vemos isso pelo fato de namorar Julian.

Franzo a testa, confuso e curioso ao mesmo tempo. 

— Você não gosta dele?  

— Eu não gosto da fama dele e me preocupo que ele seja exatamente o que dizem. Sem contar que sou time Tomila até o fim.

— Tomila?

Ele me olha como se eu fosse idiota.

— Camila e Tomás, tolinho. Tomila. 

Solto uma risada. Só Jean para me divertir até na cama de um hospital. Nesse momento, ouvimos uma batida na porta. Alissa abre a porta com a expressão de pavor no rosto.

— Alissa! — Jean estende os braços para ela.

A menina entra rapidamente e dá um abraço forte em seu amigo.

— Você está bem? Eu vou matar quem fez isso com você!

— O amigo de Tomás conseguiu os dados de meu agressor. Eu vou denunciá-lo. 

Apenas nesse momento Alissa olha em minha direção e nota minha presença.

— Tomás? — ela me olha com os olhos arregalados, como se eu fosse uma assombração.

— Eu mesmo. — sorrio. 

— Ele salvou minha vida, amiga. — Jean diz, orgulhoso.

— Camila sabe que você está aqui? — pergunta a moça. 

— Sim, eles formaram uma dupla para me salvar. — nosso amigo responde no meu lugar.

Rio novamente. 

— Bem, a conversa está ótima, mas eu já vou indo. — seguro a mão de Jean de novo. — Pode me ligar para o que precisar. 

Dou um beijo em sua cabeça e olho para Alissa.

— Cuide bem dele. 

— Pode deixar. — ela dá uma piscadela.

Saio do quarto e caminho para a recepção. Olho em volta, esperançoso por ver Camila, mas não há nenhum sinal dela. Apesar de eu querer loucamente que ela pareça e eu possa passar mais tempo junto dela, eu não posso ficar no hospital esperando o momento dela aparecer, o que pode até mesmo nem acontecer. Por isso, pego meu celular e ligo para Dominic.

— Fala, meu irmão. — atende rapidamente.

— Ei, Dom, tem como você vir me buscar aqui no hospital?

— Claro. Eu tenho uma coisa incrível para te contar também. 

— O quê? — pergunto, curioso. 

— Aguarde e verá. — diz e desliga.

Vou até a entrada e em menos de 15 minutos, meu melhor amigo aparece com seu carro. 

— Sobe aí, parceiro. — ele me diz.

Entro no carro, já colocando o cinto de segurança.

— Como está Jean? — pergunta, claramente preocupado.

— Ele está bem. Jean é um cara muito forte. 

— Ainda bem, mano. Fiquei muito preocupado.

— Eu também, Dom. — olho para ele, curioso com o que me falou no telefone. — E qual era a notícia que você tinha? 

Dominic sorri e tamborila os dedos no volante.

— Abra o porta-luvas, meu caro Tomás.

Faço o que ele pede e me deparo com várias coisas amontoadas. 

— Você quer me mostrar que precisa fazer uma faxina? 

— Não! Procura um certo cartão. 

— Certo. 

Começo a tirar tudo para localizar: blusa de frio, balas, papel higiênico, caixinhas de incenso, fósforo, camisinhas até que, finalmente, encontro o bendito cartão. 

Eleanor Williams

cantora e compositora

e-mail: [email protected]

— Este é o cartão que Eleanor me entregou na premiação. 

— Sim! E o que tem escrito no cartão? 

— O nome dela? 

— Não, Tom, o contato dela! — ele exclama. — Eu entrei em contato com a produção dela e nós temos um encontro marcado com ela para gravarmos uma música.

Olho chocado para meu amigo.

— Está de brincadeira? 

Ele nega com a cabeça com um sorriso imenso tatuado no rosto. 

— Isso é incrível! Quando vamos encontrá-la? 

— Partimos amanhã de manhã. 

— Perfeito! — encosto no banco, me sentindo esperançoso. 

Esperança de conseguirmos voltar ao sucesso e de Camila vir me procurar. 

Tudo que eu poderia desejar é ter as duas coisas que mais amo presentes em minha vida: a música e Mila. 

Até a próxima <3

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