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Capítulo 36.1

"efêmero (adj.)

Que tem duração de um dia: alegria efêmera."

Camila

— Você acha mesmo que Tom tenha te esquecido? Um amor como o de vocês não termina tão facilmente assim, Mila.

As palavras de minha mãe ecoam por minha mente por dias. Respiro fundo e viro de lado na cama para pegar meu celular em cima de minha mesinha. Depois que terminei com Tomás, deixei de saber de toda e qualquer informação dele e da banda, por isso, entro no Google em busca de notícias.

Assim que coloco o nome da banda e faço a pesquisa, uma enxurrada de sites de fofoca aparecem. 

Reconvexo: da ascensão a queda. Saiba tudo que aconteceu com a banda após a prisão de sua ex empresária. 

Prisão? Lavínia foi presa? Deslizo a tela para baixo atrás de mais informações.

De volta as raízes: banda Reconvexo volta para a cidade natal após escândalo com empresária.

Clico na reportagem para saber mais.

A banda Reconvexo, a nova aposta do mundo do pop, volta para sua cidade natal após o sua empresária, Lavínia Godoy, ser presa por corrupção e lavagem de dinheiro. A mulher acabou roubando todo o dinheiro arrecadado na turnê do grupo e deixou os meninos de mãos abanando. Não tendo dinheiro para pagar nem os funcionários que montam a estrutura do palco, tiveram que cancelar os shows da turnê mundial e acabaram voltando para casa. Será o início do fim de Reconvexo? 

— O quê? — coloco a mão na boca, chocada com o acontecido. 

Depois de tudo que aconteceu entre eu e Lavínia, não era novidade para mim que ela visava sua ascensão social mais que tudo, entretanto, eu não fazia ideia que ela seria capaz de roubar a banda que gerenciava. 

— Por favor, Jacob é mil vezes mais gostoso que o Edward! — exclama Alissa ao abrir a porta com Jean logo atrás. 

— Você já viu Edward em Amanhecer parte dois? Ali é o auge da beleza. — rebate meu amigo. 

— Que cara é essa? — pergunta minha amiga ao ver a minha expressão.

— Vocês sabiam o que aconteceu com Reconvexo? 

Eles trocam um olhar de cúmplices.

— Por que vocês não me contaram? — questiono-os, ofendida.

— Você deixou de ver tudo sobre eles, por que diabos íamos ficar falando deles? — Jean cruza os braços e bate um de seus pés no chão, ansioso.

Ajeito-me na cama e passo a mão no rosto.

— Tem sentido. — murmuro. 

— Você quer saber tudo o que aconteceu nos últimos meses? Eu e Tom sempre conversamos.

Endireito minha coluna e o olho.

— Você conversa com ele?

— Sim, Mila. — Jean estreita os olhos. — O que está pegando?

— Ela está estranha faz uns dias. — conta Alissa.

— Eu? Eu estou normal! — protesto.

— Agora ela está em negação. — diz minha amiga como se eu não estivesse aqui.

— Pequena Camila, você vai ter que descobrir o motivo disso tudo sozinha. — meu amigo dá uma piscadela. — Mas eu vim aqui para um motivo muito importante.

— Qual? — pergunto, curiosa e feliz pela mudança repentina de assunto.

— Alissa e Morgana são traidoras e não vão comigo em uma balada aqui perto. Você é minha única esperança.

Cruzo os braços e franzo a testa.

— Sou a segunda opção, é? 

— Eu também ia te convidar, tolinha. É aí? Vamos? 

Jean me olha como fosse um cachorro sem dono, justamente por saber que tenho coração mole. 

— Eu deixo usar meu novo glitter bafônico. — ele diz e me olha de uma forma desafiadora.

Em meio a suas compras de maquiagens, meu amigo comprou um glitter com uma cor totalmente diferente e linda. Jean amou tanto que colocou em um esconderijo secreto para que nós não tenhamos a chance de usar. Segundo ele, vai economizar o uso até achar mais para comprar.

— E você faz um delineado em mim? — pergunto, considerando sua ideia.

— Tudo que você quiser, minha cara.

Bato as mãos na cama.

— Droga! Meu preço deveria ser mais caro que isso. — exclamo, cedendo a chantagem.

O menino abre um sorriso vitorioso. 

— Nunca duvide da persuasão de Jean. — diz e solta uma risada de vilã de novela. 

Vou para o banheiro, me preparar. Lavo meus cabelos curtos e esfrego meu corpo enquanto penso em Julian. Não tive notícias dele desde de manhã, quando mandei mensagem de "bom dia". Com isso, ao sair do chuveiro, pego meu celular e lhe envio uma nova mensagem.

Ei, Jules. Está aí?

Coloco o celular na bancada do lavatório e começo a secar meu cabelo com o secador. Depois de alguns minutos, vejo a tela acender.

Estou aqui, Mila. Está tudo bem?

Respondo rapidamente:

Sim, está tudo bem. Eu vou sair com Jean hoje, você quer ir?

Vejo aparecer embaixo do seu nome "digitando..." e assim permanece por mais alguns minutos. O que é estranho, visto que, Julian é a pessoa que mais tem palavras na ponta da língua que eu conheço.

Prefiro ficar em casa lendo, mas me avise quando chegar em casa.

Sua resposta soa vazia como vem acontecendo nos últimos dias. Sinto que nós precisamos conversar, eu apenas não consigo achar o momento certo. Ou talvez, eu não queira encontrar.

Saio do banheiro com o cabelo já seco e vestindo uma camiseta e shorts quando me deparo com meu quarto parecendo um camarim. Jean colocou uma cadeira no meio do recinto e apoiou sua maleta gigante de maquiagem na cama de Alissa. O quarto ficou tão cheio de coisas que sobrou apenas minha cama para minha amiga ficar. 

— Está na hora da transformação. — anuncia, animado.

— Calma, ainda vão me reconhecer depois de toda a produção, não é?

— Confie no meu talento, minha cara.

Olho-o meio aflita, meio empolgada. Sento-me na cadeira e meu amigo começa seu trabalho. Fecho meus olhos e torço para que ir nessa balada seja mesmo uma boa ideia. 

***

— Pronto! — Jean exclama, após o que pareceu séculos. 

Abro meus olhos e me assusto com ele e Alissa próximos de meu rosto. 

— Uau! — ela diz. — Você é realmente bom nisso. 

— Você duvidava disso? — meu amigo me olha satisfeito. 

— Posso me ver? 

Meu amigo me entrega um espelho e eu fico chocada com minha própria aparência. Jean fez um esfumado marrom pela minha pálpebra e colocou seu glitter dourado no canto oposto, além de caprichar em um delineado gatinho e na máscara de cílios. O resultado superou minhas expectativas. 

— E aí? Gostou? — ele pergunta.

— Eu amei muito!

Jean saltita de empolgação.

— Agora vamos se arrumar logo ou iremos nos atrasar.

***

A boate Sol da Meia Noite é maior do que eu imaginava. Luzes iluminam toda a fachada e há uma fila gigantesca para entrar. Felizmente, meu amigo é mais surpreendente do que eu esperava e tem um convite vip que nos permite a não pegar fila. 

Entramos no lugar, que está cheio, e seguimos para o bar para Jean pegar uma bebida. Ele está tão impecável que atrai o olhar de todos: está usando um vestido rosa, curto, justo e brilhante, além de estar usando um salto extremamente alto. Seus cabelos estão natural, o que deixa seus grandes brincos em maior evidência.

— Vamos pegar uma bebida para você. — Jean grita para que eu consiga ouvir.

— Pra mim? Você sabe que eu não bebo!

— Hoje é um dia especial, amiga.

Franzo a testa, confusa.

— Especial?

— Aguarde e verá.

Passo a mão em meu cabelo, meu amigo parece estar se comunicando comigo por meio de enigmas. No fim, Jean compra uma batidinha para mim e vodka para ele antes de nos encaminharmos para a pista de dança.

Noto todos ansiosos olhando para um palco na frente do recinto. 

— Vai ter algum show? — pergunto. 

Mas antes que meu amigo possa responder, um grupo entra no palco. As luzes estão apagadas, por isso, vejo apenas silhuetas. Uma menina caminha até a bateria, enquanto uma outra menina e um menino vão para o baixo e guitarra. Por fim, entra o vocalista e vai até o microfone. Uma música começa a tocar, que eu reconheço ser Love Don't Die de The Fray. Todos a minha volta passa a dançar a minha volta, contudo, assim que o cantor canta a primeira frase da canção, eu fico estática. 

Eu reconheceria essa voz em qualquer lugar e circunstâncias. 

Olho para Jean e o vejo dançando loucamente. Quando chega ao refrão, acendem a luz do palco e da plateia, me possibilitando a vê-lo. Tomás está usando uma camiseta regata branca e uma calça preta, o que o deixa ainda mais lindo. Vê-lo cantar é como observar uma obra de arte. Todo movimento dele envolve paixão pela música: fechar os olhos, acariciar o microfone, sorrir. 

Como se sentisse meu olhar nele, Tom levanta os olhos e olha diretamente para mim. Como se fôssemos imãs, não conseguimos desviar o olhar. É a primeira vez que o vejo desde quando sai daquele maldito hotel ao terminar com ele. 

— Desculpe-me. — ouço Jean dizer a alguém do meu lado. 

— Olha para onde anda, seu boiola. 

Olho para a voz grosseira a tempo de ver um rapaz dando um soco em meu amigo. 

— Para com isso! — grito desesperada quando o homem dá mais socos em Jean. 

Meu amigo cai no chão, tomado por dores. Ouço a música parar abruptamente e quando menos espero, Tomás aparece do meu lado. Ele tira o rapaz de cima de meu amigo, me permitindo agachar ao seu lado. 

— Jean? Está me ouvindo? 

Ele não mexe, ver seu corpo desfalecido provoca um desespero imenso em mim. Lágrimas começam a escorrer loucamente por meu rosto e minhas mãos tremem ao alcançar meu celular. 

Uma mão cobre a minha e tira o smartphone da minha mão. Tomás me olha atentamente.

— Eu ligo para a ambulância.

Assinto, me sentindo entorpecida. Tudo passa a acontecer em câmera lenta a minha volta e só percebo que a ajuda chegou quando me tiram do lado de meu amigo para levá-lo. Tomás pega minha mão e me leva até a ambulância para ir junto. Antes do enfermeiro fechar a porta do veículo para irmos, vejo Tom subindo também.

— E seu show? — pergunto.

— Não vou te deixar sozinha. — diz simplesmente. 

A porta se fecha com um baque e seguimos para o hospital. 

Olá, docinhos.

O que acharam do capítulo? Finalmente o encontro aconteceu <3 estava tão ansiosa para acontecer. 

Um beijo, um queijo e até a próxima <3

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