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Capítulo 35

"Reconheço (s.m)

ato ou efeito de recomeçar; novo começo."

Tomás

- Vai dar tudo certo, vai dar tudo certo. - Diego repete enquanto anda de um lado para o outro em meu quarto em nossa casa.

- Diego, você está me deixando tonta! - exclama Nina já impaciente.

- Vamos ensaiar de novo? - pergunto.

- Não, não, não, vai me deixar ainda mais ansioso.

- Dig, não se preocupe, você está preparado para isso.

- Já está na hora, meninos. - avisa meu pai entrando no quarto.

Meu irmão olha para mim e respira fundo. Nos encaminhamos para o carro para buscar meus amigos de banda. Vamos todos para a delegacia conversar com nossa ex empresária.

Como Lavínia mora na mesma cidade que nós, ela foi transferida para cá para dar prosseguimento ao processo. Como Diego está em uma fase de estágio, sua faculdade permite que ele pegue casos para defender para cumprir os horários obrigatórios para praticar a advocacia.

Dig só não esperava pegar um caso de corrupção na banda do próprio irmão.

Chegamos na delegacia rapidamente, contudo, não nos foi autorizado entrar na sala junto com Diego para conversar com Lavínia. Por isso, nos sentamos na recepção e aguardamos em silêncio.

- Eu queria tanto estar lá dentro e falar umas verdades para aquela mocreia. - Dom quebra o silêncio depois de um tempo.

- Melhor deixar Diego resolver, não queremos mais escândalo envolvendo nossos nomes. - explica Greta.

- Greta tem razão, mas é difícil não querer falar tudo que está entalado. - afirma Emma.

Suspiro fundo.

- É tão injusto tudo isso. Nós estávamos no meio de nossa tour. - digo.

- Como pode alguém nos levar a ascensão e a queda da mesma forma? - Emma passa a mão no rosto, aparentando cansaço.

- Ascensão foi nosso mérito, mas a queda foi realmente ela. - diz Dom, de forma azeda.

Apesar de todos nós termos ficado chocados com toda a situação, Dom era quem mais admirava a ex empresária tanto como pessoa quanto como profissional. Com isso, é quem mais sente sede de vingança no momento. Entretanto, Greta, como sempre, é sua âncora no mundo da razão e da emoção.

- O Diego está vindo. - conta a namorada de meu melhor amigo.

Vejo meu irmão vindo em nossa direção e eu me levanto em um pulo.

- Dig, como foi? - me levanto com um pulo quando meu irmão sai da sala em que estava.

Ele levanta a mão direita e aponta a palma para mim.

- Primeiramente, me chame de senhor Ferraz. Segundamente, - abre um sorriso gigantesco. - Eu nasci para ser advogado.

Estreito os olhos ao vê-lo alisar sua roupa de forma orgulhosa.

- O que aconteceu lá? - pergunta Emma tão agoniada quanto todos nós.

- Ela nega todas as acusações apesar das provas óbvias que é culpada. Tentei fazer um acordo com ela, mas sem sucesso também. Por isso, eu disse que nós nos encontraremos no tribunal para discutir a "inocência" dela.

Assim que meu irmão acaba de falar, Lavínia sai da sala algemada e com um policial segurando seus braços para trás. Eles caminham em nossa direção para ir para as celas. Ao chegar próximo, a mulher solta uma gargalhada bizarra.

- Lá vem os bebês chorões.

Vejo Dom estufar seu peito para responder e como sei que não vai sair nada bom de sua fala, entro em sua frente e respondo:

- Bebês chorões, mas não criminosos. Somos um grupo que poderemos nos reerguer quando quisermos, porém você reduziu sua carreira a cinzas. Existe Reconvexo sem Lavínia, só que não existe Lavínia sem Reconvexo.

Viro as costas e saio da delegacia. Ouço alguns burburinhos e logo vejo meu irmão em meu encalço.

- Eu sei que deveria deixar você tomar as rédeas da situação, mas precisava dizer aquilo. - justifico, virando-me para Diego.

- Tom. - ele toca meu ombro. - Aquilo foi IRADO!

- Jura? - sorrio.

- Essas crianças crescem tão rápido.

Solto uma gargalhada e abraço o ombro de Dig, enquanto caminhamos até o carro. Sinto que finalmente Lavínia não será mais um problema em minha vida.

***

De todas as coisas que eu senti falta durante a turnê, meu quarto esteve no topo da minha lista. Apesar de estar em quartos de hotéis e não precisar se preocupar com a limpeza, ali sempre foi meu refúgio para tudo que passei em minha adolescência.

Caminho até minha escrivaninha, onde muitas fotos estão presas no meu mural. Pego duas das imagens com maior significado. Luna e Camila. Os dois amores de minha vida. A primeira foi por um infinito estranhamente finito e Mila, o amor de toda uma eternidade. Meu coração aperta todos os dias de saudades. Quando estou em casa, tenho a sensação que Camila vai adentrar meu quarto a qualquer momento e vai depositar um doce beijo em meus lábios.

Sinto meu celular tocar em meu bolso e ao pegar, vejo ser Dominic

- Ei, meu parceiro.

- Dom, acabamos de nos ver se já está com saudades? - brinco.

Ouço-o rindo no outro lado da linha.

- Tenho um convite para você, Tom! As meninas já toparam.

- O quê? - pergunto, curioso.

- Sabe o Marcelo amigo do Vitor que é irmão do Vinícius que estudou com a gente na escola?

Solto uma risada.

- Faço a mínima ideia do que você está falando, mas prossiga.

- Pois bem, ele nos convidou para cantar na balada dele, Sol da Meia Noite, amanhã. Você topa?

Só a ideia de estar em um palco faz meu coração bater rápido no tempo.

- Não precisa nem pedir duas vezes. Vamos sim.

- Sol da Meia Noite aí vamos nós, meu brother. - Dom diz e dá um gritinho de empolgação.

Após desligar, meu amigo manda a localização de onde será a apresentação e vejo ser próximo a universidade de Mila. Respiro fundo para reprimir as esperanças de vê-la e decido fazer algo mais útil do que imaginar coisas que jamais irão acontecer.

Espero que gostem do capítulo <3

Não esquecem de me contar o que acharam.

Até a próxima <3

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