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Capítulo 34

"Sonho (s.m)

conjunto de imagens, de pensamentos ou de fantasias que se apresentam à mente durante o sono."

Camila

De repente, me vejo em um salão gigante de festa. Olho para os lados e não vejo sinal de vida. Estou só.

Começo a andar e percebo que estou usando um vestido rodado típico de uma princesa. Franzo a testa, sem conseguir entender, mas quando levanto a cabeça, já não estou mais sozinha e sim no meio de um baile.

Esta cena me parece estranhamente familiar.

— Me conceda esta dança? — olho para trás quando ouço aquela voz familiar.

Julian está de jaqueta de couro e estendendo-me a mão. Aceito seu pedido com um sorriso simpáticos, mas estranhando seus trajes no meio de um baile. Começamos a dançar trocando mais sorrisos. Em certo momento, Jules me gira, fazendo-me sentir da própria realeza, entretanto, quando eu volto para seu encontro, não é mais Julian que está dançando comigo e sim Tomás.

— Tom? — pergunto, confusa. 

Acordo assustada e confusa de onde estou. 

— Sonho ruim? — pergunta Jules ao meu lado. 

E então eu lembro que estamos no meu carro e indo para a casa dos meus pais

— Um sonho mais estranho do que ruim. 

Ele estende sua mão e entrelaça seus dedos nos meus. 

— Se quiser conversar...

— Não, está tudo bem. Acho que vou dormir mais um pouco.

— Eu te acordo quando chegarmos. 

Eu me ajeito no banco e fecho os olhos. Na verdade, não estou exatamente com sono, mas nos últimos dias, ando me fechando em minha própria confusão. Estar com Julian é divertido, empolgante, porém, ainda sinto um buraco no peito. Como se algo não estivesse bem e eu não consigo consertar. 

Depois do que Julian brigou com seu pai, estou sendo um apoio emocional. Apesar de ter voltado para casa, eles não se cruzavam e nem trocavam uma única palavra. Há pais que sufocam demais seus filhos, no caso de Jules, é a completa falta de uma atenção e cuidado.

De repente, escuto o barulho de um celular vibrando. Como meu smartphone está na minha perna, sei que o toque deve ser do moreno ao meu lado. Abro um pouco os olhos, apenas o suficiente para ver o que está acontecendo. Vejo o menino pegar seu celular e ver a mensagem. Ele suspira e expressa preocupação em seu rosto antes de colocar o eletrônico de volta no console. 

— Está tudo bem? — pergunto. 

Jules pula de susto e me olha com seu rosto branco como um papel. 

— Deus, você quer me matar? 

— Você está até pálido! Aconteceu algo? — pergunto genuinamente preocupada.

Ele pega na minha mão e dá um sorriso amarelo. 

— Está tudo bem, Mila. 

Assinto, não querendo insistir. Jules parece distraído demais hoje. Sempre checando o celular, mas resolvo deixar quieto. Se ele quiser dividir comigo, ele o fará. Nesse momento vejo a entrada de minha cidade e sinto meu coração aquecer. Não há nada como o nosso lar. 

Julian dirige a caminho de minha casa e passa na frente de minha antiga escola. Vivi tantas coisas nesse lugar, contudo, tudo que vem em minha mente é quando eu e Tomás conversamos pela primeira vez. Eu o conheço e esbarrei com ele pelos corredores a vida toda, só que apenas naquele momento sua importância foi ressignificada. Muitas vezes, o amor da sua vida sempre esteve ao seu lado, você que só não olhou de outra perspectiva. 

— Chegamos. — anuncia Jules. 

Olho para o lado e vejo minha casa. 

— Lar doce lar. — digo e sorrio, feliz.

Pegamos nossas malas no porta-malas e seguimos rumo a varanda.

— Acho que ouvi barulho de carro, Ceci. — meu pai escancara a porta e dá de cara com nós. — Mila! Ceci, são eles. 

Ele vem de encontro conosco e me dá um abraço forte. 

— Filha! — minha mãe aparece e se junta ao abraço de nós dois. — Venha também, Jules.

E assim somos esmagamos de amor e saudades. 

***

No fim, meus pais haviam planejado um passeio, ao invés de ficarmos em casa. Depois de cerca de meia hora, conseguíamos sentir o cheiro do mar ao chegar na praia. 

O lugar está vazio, por isso, escolhemos um lugar bem no meio entre o estacionamento e a água. Meu pai coloca o guarda sol, já eu e minha mãe arrumamos as cadeiras e os lanchinhos que preparamos para trazer, quanto Julian está próximo do carro para conseguir sinal no celular. 

— O que tanto Jules vê no celular? — minha mãe pergunta. 

— Faço a mínima ideia. — confesso. — Ele disse que está tudo bem e eu acredito.

Ela me olha seriamente.

— Se fosse seu pai, eu teria pegado aquele smartphone na marra para descobrir o que tem ali.

— Pegaria mesmo, tenho certeza disso. — confirma meu pai.

Dona Cecília e ele trocam olhares divertidos, como se estivessem compartilhando uma lembrança. 

Jules, então, aparece finalmente, tirando sua camiseta.

— Está tudo bem? — pergunto, novamente.

— Tudo ótimo! — ele me dá um selinho e me pega no colo. — Vamos fazer o que viemos fazer: nadar.

Dou um gritinho, enquanto Julian corre comigo até a água. 

— Você é doido! — digo quando ele me coloca no chão. 

— A vida é bela, Mila. — ele abre os braços e grita para o céu. 

Eu rio de sua empolgação.

— Você não parece mais preocupado. — comento.

Seu sorriso parece falhar, mas logo volta ao normal.

— Vamos nadar? — pergunta.

— Não sei... Tenho medo de ir muito ao fundo.

Julian estende sua mão para mim.

— Confia em mim? 

Olho em seus olhos e vejo o explícito duplo sentido da pergunta. 

— Vamos logo. — agarro sua mão e o puxo para mais longe da areia, sem responder sua pergunta realmente.

***

— Mila, vem comer um lanchinho! — chama meu pai quando eu e Jules estamos voltando para junto deles.

Sorrio ao lembrar que meu pai falava exatamente a mesma frase quando eu era menor e vínhamos para a praia. 

— Não estou com fome, pai, mas Jules está.

— Eu estou faminto! — exclama.

— Venha, então, Julian. — meu pai pega dois sanduíches e lhe entrega.

Meu pai já conhece que Jules é capaz de comer 5 pães em uma tacada só.

— Obrigada, senhor Caetano. 

Aperto meu cabelo para tirar o excesso de água quando minha mãe me chama:

— Mila, vamos dar uma caminhada? 

— Vamos sim. 

Deixamos meu pai e Julian no meio de uma conversa intensa sobre jogos de futebol e eu e minha mãe caminhamos para longe deles.

 — Você e Julian estão bem, querida? — pergunta quando ninguém pode nos ouvir mais. 

— Sim, mãe. Ele só está com problemas e muitas coisas na cabeça. — dou de ombros.

— Entendo... — ela dá uma pausa. — Filha, vou te fazer uma pergunta: você realmente ama Julian? 

Respiro fundo. 

— Ele esteve do meu lado em todos os momentos difíceis desde que o conheci, isso é importante.

— Querida, mas sua relação com ele envolve amor ou gratidão? 

Olho para minha mãe ao ouvir essas palavras. Todas as vezes em que meu coração esteve prestes a espatifar no chão, Jules apareceu para segurá-lo. Seria uma grande hipocrisia dizer que nunca me senti balançada por ele, entretanto, amor é uma palavra grande demais que só usei uma vez na vida e não sei se sou capaz de usá-lo novamente tão cedo.

— Eu... Eu não sei. — confesso, sentindo lágrimas se acumularem nos meus olhos.

Ela toca no meu braço e paramos de andar.

— O que te impede de ir atrás de Tomás, meu amor? 

Uma lágrima solitária escorre por minha bochecha.

— E se não tiver mais espaço para mim em sua vida? 

— Você acha mesmo que Tom tenha te esquecido? Um amor como o de vocês não termina tão facilmente assim, Mila.

Engulo em seco enquanto minha mãe me dá um abraço forte e reconfortante.

— Vai ficar tudo bem, meu amor. Vai ficar tudo bem. 

Abraço ela ainda mais forte, querendo acreditar fortemente em suas palavras.

O que acham que Julian tanto vê no celular? 

O que acharam do capítulo? Me conte tudo.

Resenha Amores já está a caminho da despedida </3 me contem o que acham que vai acontecer nos próximos capítulos. 

Até a próxima <3

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