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Capítulo 32

"Zênite (s.m)

o ponto mais elevado que se pode atingir, auge, fastígio."

Camila

Julian parece ter um imã.

Onde ele passa, as meninas o acompanham com o olhar.

Ele está comprando sorvete para nós de um carrinho parado no parque, enquanto eu guardo nosso lugar no banco.

— Julian é lindo demais, minha amiga já ficou com ele e disse que o beijo dele é memorável. — ouço duas meninas dizerem ao passar por mim.

Jules e sua fama de pegador que o persegue. Com isso, uma lembrança de uma conversa com Jean volta a minha mente.

***

 Você sabe que sou suspeito para falar, já que, sou time Tomila, mas você tem certeza que foi a decisão certa aceitar o pedido de namoro do Julian?

 Me pareceu certo naquele momento.

Meu amigo me parou e olhou fundo nos meus olhos:

 Mila, você não está usando Julian como tapa buraco não, né?

Olhei indignada para ele.

 É claro que não, eu gosto dele, só não sei exatamente como ainda.

Ele me olhou seriamente.

 Espero que você saiba o que está fazendo.

 Eu também.

***

— Sorvete de chocolate saindo! — a voz de Jules me tira de meu devaneio e eu o vejo vindo na minha direção com duas casquinhas de sorvete.

O moreno caminha cuidadosamente para não derrubar nada, contudo, uma criança passa na sua frente e o desconcentra, derrubando meu sorvete no chão.

Ele termina o caminho até mim e me olha decepcionado.

— Tome meu sorvete, eu compro outro para mim. — diz, me estendendo a casquinha já derretendo.

Sorrio e seguro seu braço o impedindo de se afastar.

— Não se preocupe, podemos dividir esse. Venha, sente aqui.

Jules se senta, sem conseguir conter o sorriso, enquanto me encara.

— O que foi? - pergunto, sorrindo também.

— Estou empolgado com nosso dia. Fiz até um roteiro.

Olho-o, surpresa.

— Ah é? E o que planejou para nós?

— Aguarde e verá, minha cara.

Sorrio e continuamos a tomar nosso sorvete.

***

— O que diabos vamos fazer? — pergunto para Julian ao sair do banheiro do lugar que ele me trouxe, vestindo um macacão todo branco.

Ele se aproxima de mim e coloca um óculo de proteção delicadamente no meu rosto.

— Já jogou Paintball? — pergunta.

— Eu não sei nem o que é isso.

— Paintball é um esporte em que atiramos tinta nos adversários. — explica com um sorriso.

— E a gente atira, tipo, com uma arma? — pergunto, engolindo em seco.

— É com uma arma própria, mas como imaginei que seria uma desvantagem para você por conta de sua péssima pontaria, eu escolhi jogarmos com bexigas de tinta. - ele dá uma piscadela, fingindo não estar segurando o riso.

Dou um tapa em seu braço e rio, sem conseguir controlar.

— Você é um idiota.

— Eu diria encantador. — diz com seu sorriso sacana nunca deixando seu rosto.

Nos encaminhamos para um terreno com diversos pneus empilhados e tambores espalhados e um carro antigo e sem vidro na janela no meio do campo. Jules me olha com um olhar ameaçador enquanto coloca sua mão entro da sacola com as bexigas. Contudo, seu momento dramático não dá certo quando eu sou mais rápida e jogo uma bexiga na sua barriga.

— O que disse da minha mira mesmo? — provoco, já saindo correndo.

Julian corre atrás de mim e eu me escondo atrás de um tambor. Meu coração bate descompensado no meu peito com a adrenalina.

De repente, sinto tinta em meu cabelo.

— Eu já disse que sou ligeiro nesse jogo?

Olho para ele com desafio.

— Ninguém suja meu cabelo e sai impune!

Corremos por todo o campo, nos escondendo, rindo, sujando um o outro de tinta. Certo momento, Jules se joga no chão, exausto.

— Acabaram minhas bexigas! Acho que um vencedor merece descanso.

Aproximo-me dele e deito ao seu lado, deixando a bolsa em cima de nossas cabeças.

— Como é a sensação de perder? — o moreno me pergunta, sorrindo.

Viro-me de modo a ficar praticamente em cima dele e aproximo meu rosto do seu. Seu sorriso some e seu olhar fica concentrado em meus lábios. Quando chego perto o suficiente para beijá-lo, pego minhas duas últimas bexigas da bolsa e estouro em seu cabelo. Afasto-me com um sorriso no rosto ao ver sua cara de choque.

— Eu disse que ninguém suja meu cabelo e sai impune. — digo calmamente, o fazendo gargalhar.

***

Julian e eu passamos cada vez mais tempo juntos nos últimos dias, sempre nos divertido de alguma forma, o que me ajudou muito a recuperar a vitalidade que havia escorrido de mim com as lágrimas que derramei ao terminar com Tomás.

— Uau, onde você vai assim? — Alissa me pergunta ao sair do banho e me deparar comigo na frente do espelho analisando minha saia branca e body preto.

— Vou jantar na casa de Julian. — conto.

— Hummm, vai conhecer a família, é? Está nervosa?

Caminho até minha cama e me sento.

— Mais ou menos, não sei. — balanço minha perna nervosamente.

Alissa se senta em sua cama também e me encara, preocupada.

— O que está pegando, Mila? 

— Ir na casa de Julian conhecer o pai dele me lembra quando conheci a família de Tom...

Minha amiga vai até minha cama e se senta ao meu lado.

— Mila, você pensa em Tomás ainda?

Ajeito-me na cama.

— Mais do que deveria.

— E por que você aceitou o pedido de namoro de Jules? - ela pergunta gentilmente.

— Eu preciso seguir com minha vida, Ali. Eu preciso. - repito o que eu digo todos os dias na frente do espelho para mim.

— Você deveria conversar com Tomás, sabe.

Levanto-me da cama em um pulo e vou até olho para a janela.

— Ele seguiu a vida dele. - digo, me lembrando das notícias dele e de Emma. - Estou seguindo com a minha.

Nesse momento, meu celular vibra e vejo ser Julian avisando que chegou para me buscar.

— Jules chegou! - dou um beijo no topo da cabeça de Alissa. — Não vou voltar tarde.

— Se cuida, Mila. — ela diz antes de eu fechar a porta do quarto.

***

Julian está com um look badboy, estilo Diego Ferraz, com uma jaqueta de couro e calças pretas justas. Com isso, a roupa escura deixa seus olhos cinzas em maior evidência.

Ele vem em minha direção determinado e me rouba um beijo intenso.

— Oi, gatinha. — diz depois de se afastar.

— Oi. — respondo tentando recuperar o fôlego.

O menino entrelaça nossos dedos e começamos a andar rumo sua casa.

— Está animada para o jantar? — pergunta.

— Estou empolgada para conhecer seu pai. Ele é um bom reitor.

— Ele é um bom profissional sim. — sua voz soa chateado.

— Aconteceu algo?

— Não, é só que ele não lembrava do jantar. Simplesmente esqueceu que marcou de ficar em casa comigo para conhecer minha namorada!

"Minha namorada", engulo em seco.

— Seu pai era assim quando sua mãe estava viva ainda?

— Não, depois que perdemos ela, ele mal parecia conseguir olhar na minha cara... Mas enfim, o importante é que meu pai vai estar lá para conhecê-la. - Jules força um sorriso.

Caminhamos o resto do caminho em silêncio.

— Mi casa, és tu casa! — exclama Julian ao abrir a porta da frente de sua casa e me dar passagem para entrar.

Dou risada de sua empolgação.

— Venha. — me puxa pela mão em direção a sala de jantar. — Pai?

Um homem moreno se levanta da mesa e vem em nossa direção. Seu pai lembra tanto o filho que olhá-lo é como visualizar Julian daqui alguns anos. Na verdade, a única diferença é a cor dos olhos. Enquanto de Jules possui olhos cinzas, os de senhor Castilho são escuros.

— Olá, Camila. Muito prazer conhecê-la.

— O prazer é todo meu, senhor Castilho.

— Pode me chamar só de John.

Sorrio, simpática.

— Ah! Chegaram na hora certa, o jantar já está servido. — anuncia Cida, entrando na sala.

— Perfeito, Cida. Vamos. — diz John.

Vamos todos para a mesa em que está recheada das mais diversas comidas. O reitor da universidade senta na ponta, enquanto eu e Julian sentamos cada um de um lado da mesa, de frente um para o outro. Todos nós nos servimos e começamos a comer.

Olho para Cida de pé ao lado da mesa, quieta e olhando para o chão.

 — Você não vai se sentar conosco, Cida? — pergunta Julian.

Ela olha para o senhor Castilho e depois para o menino.

— Eu já jantei lá na cozinha, meu filho.

Jules olha para o pai e depois assente, contrariado. O pai do moreno não claramente não aceita Cida na mesa e Julian fica irado com isso.

— Pois, então, Camila, o que você estuda? — pergunta o homem.

— Eu disse que ela estuda comigo, pai.

— Julian, deixe sua namorada falar. — diz severamente.

— Eu curso Literatura. — sorrio para aliviar a tensão na mesa.

- Nosso programa de Literatura é completo, não é? Já julgaram ser o melhor do país. Você sabia que nossa universidade investe muito nesta área? Bem diferente de outras instituições. Nossa concorrente...

— Pai. — diz Julian, com um suspiro.

— O que é, Julian? Será que você pode parar de me interromper? — seu pai explode.

O menino se encolhe na cadeira ao ouvir a aspereza das palavras. John olha de volta para mim, satisfeito pelo filho ter ficado acanhado.

— Enfim, fico feliz de meu filho estar namorando, afinal, talvez assim ele deixe de ter aquela fama de galinha em minha universidade, né?

Nesse momento, Jules se levanta da mesa e explode:

— Pai, já chega. Você tinha um trabalho simples: fingir que se importa comigo, que é um pai presente e nem isso você se importou de tentar! — ele se levanta e sai pisando duro para fora de casa.

Levanto-me em um pulo antes mesmo que senhor Castilho pense em reagir.

— Com licença. Obrigada pelo jantar. — digo enquanto corro porta a fora.

Ao sair, vejo Jules andando para lá e para cá na frente da casa.

— Julian. — chamo.

— Eu não aguento mais, Camila. Eu não aguento mais.

Ele se agacha e coloca aos mãos na cabeça para abafar um grito. Eu me abaixo em sua frente e o faço me olhar.

— Respira, Jules. — digo firmemente. — Venha comigo.

— Para onde?

— Só venha comigo.

Puxo-o pela mão até os dormitórios masculinos e vou em busca de uma porta rosa e com purpurina. Ao chegar em meu destino, bato na porta e espero uma cabeleira loira aparecer. Jean a abre e nos olha desconfiado enquanto fecha seu roupão de cetim rosa choque.

— Amigo, Julian pode dormir aqui com você hoje?

Ele olha para o moreno e depois para mim. Por seu olhar sei que terei que explicar tudo depois.

— Claro, pode entrar. — diz por fim.

Dou um beijo na bochecha de Jules.

— Boa noite, Julian.

— Obrigada, Mila.

Ele entra no quarto cabisbaixo.

— Obrigada, amigo. Eu explico tudo depois.

— Sem problemas, amiga. Mas tenho que dizer uma coisa. — ele me puxa para perto para cochichar em meu ouvido. - Eu continuo sendo Tomila.

Reviro os olhos.

— Boa noite, Jean! — encerro o assunto.

— Boa noite, princesa. — diz antes de fechar a porta.

Respiro fundo e vou para meu dormitório com Julian na mente. Realmente existem problemas maiores do que não conseguir tirar o ex da cabeça.

Vejam só se Jean não nos representa com o shipp Tomila.

Espero que tenham gostado e até a próxima <3

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