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Capítulo 26

"mudanças (s.f.)

Alteração ou modificação do estado normal de algo: mudança de caráter."

Tomás

Gritos.

Aplausos.

Choros.

Sorrisos.

Flashes.

Todo show era um misto de sentimentos.

Toda noite era única.

Eu, Greta, Dominic e Emma vamos até a frente do palco e reverenciamos o público. 

— Obrigada, gente. — meu amigo grita. 

Aceno para todas as luzes no estádio. Gostaria de poder olhar no rosto de cada um dos fãs e agradecer por tamanho carinho. 

Após nos despedir, saímos do palco e vamos para os bastidores. 

Nossa produção me entrega uma toalha para limpar o suor e uma garrafa de água, que eu tomo em um gole só.

— Show incrível, Tom. — elogia Roger, meu preparador vocal.

Sorrio e agradeço, mas não paro de andar até chegar no meu camarim.

Sento-me na frente do espelho e olho para minha aparência. Cabelos pretos, bagunçados de tanto passar as mãos, camisa regata branca era tudo que meus fãs viam ao olhar para mim, contudo, eu via algo mais profundo: olheiras, perda de peso aparente e o cansaço refletido no meu olhar. 

Eu me sentia a pessoas mais sortuda do mundo em poder viver um sonho como ser um cantor reconhecido mundialmente.

Entretanto, ainda assim sentia um vazio no peito.

O vazio da saudade.

Não teve um dia sequer que eu não senti falta de Camila. 

Tudo me lembra ela e isso acaba comigo em níveis que não consigo explicar.

Antes que uma lágrima escorra pela minha bochecha, alguém entra no meu camarim. 

Olho pelo espelho Greta entrar e me dar um abraço por trás.

— Você está bem? 

— Sim, só estou cansado.

— Você não consegue me enganar, Tom. 

Reviro os olhos.

— Vai me dizer que minha aura está pesada.

— Não, porque você é meu amigo. 

Ela beija meu rosto.

— Dom está vindo te chamar para ir em uma festa. Vai com a gente? — diz ela e continua quando eu faço cara de sofrimento. — Por favorzinho. Você precisa distrair a cabeça. 

Dominic entra todo animado.

— Tomás, meu amigo, vamos para um clube e você vai com a gente!

— Não sei...

— Tom. — Greta me chama, suavemente. — Você precisa voltar a viver. Já se passaram 3 meses. 

Desde que Camila terminou comigo, minha vida é dedicada aos shows e quando não estou no palco, fico no meu quarto compondo músicas. 

Eu realmente não posso me deixar cair nesse poço escuro, pois dessa vez não terei Diego o tempo todo ao meu lado. 

Levanto-me num pulo.

— Certo. Eu vou.

Dominic troca olhares surpresos com a namorada.

— Então, vamos!

Minha amiga encosta a cabeça em meu braço, orgulhosa. 

Saímos do camarim e damos de cara com Emma usando um vestido preto. Seus olhos brilham ao encontrar os meus.

— Tomás vai? 

— Conseguimos convencer ele, amiga. 

— Usei meu poder de persuasão. — brinca Dom. 

— Seu poder? — Emma solta uma gargalhada e todos nós rimos. 

— Ei, vocês são pessoas de pouca fé, isso sim. 

Continuamos a rir e rumamos para o carro que nos espera.

***

A boate é uma das mais cara e VIP da cidade. Normalmente apenas conseguimos nos divertir na área reservada para famosos e influencer e esta é a única que proporciona um espaço só para isso.

— Ora ora ora, veja se não é minha banda favorita. — diz Edward, o dono da casa que sempre fica na porta recebendo as personalidades que ali aparecem (pelo menos é o que me contaram).

— Aposto que você fala isso para todos, Ed. 

Ele solta uma risada falsa.

— Não espalhe meu segredo por aí, pequena Greta. — seu olhar passa por todos nós e se detém em mim. — É um prazer tê-lo aqui, Tomás Ferraz.

— O prazer é todo meu. — sorrio, simpático.

— Bom, aproveitem a festa. — o homem dá uma piscadela e se afasta. 

— Bora lá. — Dom começa a dançar enquanto entra no clube.

Os funcionários nos leva para a área VIP. Com isso, meus amigos vão para a pista de dança, enquanto eu me encaminho para o bar. 

Não sou muito de beber, mas hoje será inevitável. 

— Um gin, por favor. — peço para o barman.

Logo ele trás minha bebida e eu começo a bebericar. 

— Ombros curvados, sozinho no bar, imagino que está pensando na ex. — diz uma mulher ruiva, se sentando do meu lado. 

— Não gosto dessa palavra para definir Camila. — respondo, tomando mais um gole do meu gin. 

Ela me olha com seus olhos carregados de contorno preto.

— Já faz quanto tempo? — pergunta, simplesmente. 

— Três meses.

— Imagino que é a primeira vez que está saindo depois do término. 

— Acertou mais uma vez. 

— Uma pessoa sofrendo por amor sempre reconhece outra. 

Olho-a de canto. 

— Também está com o coração partido? 

Ela assente e bebe um gole de sua bebida. 

— A vida é cruel para quem acredita no amor. Por isso que tem tanta gente com o coração fechado a sete chaves. 

Assinto com a cabeça.

— Isso é verdade. Camila terminou comigo para me proteger, sei os motivos dela. Ela vai voltar para mim. 

— Mas por que você não foi atrás dela?

— Estou dando um tempo a ela.

A moça franze a testa para mim.

— Já não se passaram três meses? O que está esperando para ir atrás dela?

Viro rapidamente meu rosto para ela. Eu fiquei tão imerso em meu sofrimento e respeitar o espaço de Mila que nem passou pela minha cabeça ir atrás dela.

— Eu também não sei.

A ruiva se levanta, brinda seu copo com o meu e dá uma piscadela.

— Corra enquanto há tempo. — diz simplesmente e se retira.

Depois de tomar mais três copos de gin e alguns de uísque para me dar coragem, eu desço do banco do bar em um pulo e começo a caminhar até a saída até que alguém me chama.

— Tomás? Onde você vai? — pergunta Emma, gritando acima da música.

— Preciso ir embora.

— Eu vou com você!

Nego com a cabeça.

— Não quero estragar sua noite, Emma.

— Que nada. Vamos embora.

Ela me puxa até a saída e sinto o ar fresco bater em meu rosto. Dou um passo, mas me sinto zonzo e paro abruptamente.

— O que foi? — a baixista pergunta.

— Acho que preciso sentar um pouco. Não estou acostumado a beber, acho que exagerei.

— Vamos nos sentar aqui. — Emma me puxa para sentar na guia da calçada.

Coloco o rosto entre as mãos e tento respirar fundo para o mundo parar de girar.

— Tom, você está bem? — minha amiga pergunta.

Olho para ela.

— Sim. Só preciso ficar um pouco quieto.

— Certo.

Ficamos em silêncio por um tempo até que Emma começa a acariciar meu rosto. Estranho a atitude, mas estou tão tonto que mal consigo raciocinar direito.

Quando percebo o que ela vai fazer em seguida já é tarde demais. Emma se aproxima de mim e me beija.

Afasto-me o mais rápido que alguém em minhas condições consegue.

— O que foi isso?

— O beijo que eu sempre quis te dar. — fala com um brilho no olhar.

— Emma, eu amo a Mila e sempre vou ama-la. Eu sinto muito, mas não posso retribuir seus sentidos.

Ela olha para frente e respira.

— Sempre Camila. — diz secamente.

— E sempre será.

No fim, minha ideia de ir atrás de Mila naquela noite foi por água abaixo, ou melhor, descarga abaixo, pois a única coisa que consegui fazer antes de capotar na cama foi vomitar.

***

No dia seguinte, acordo com uma dor de cabeça tão terrível que eu decido ficar até mais tarde na cama. Contudo, certo momento meu quarto é invadido por um louco chamado Dominic carregando um iPad.

— Tomás, você viu as últimas notícias no site de fofoca?

— Não, eu nem leio essas coisas.

— Mas acho que esse você deveria ler.

Dom me entrega o aparelho e eu arregalo os olhos aos ler a notícia:

Será que Reconvexo terá mais um casal?

Ontem a noite, nossos fotógrafos se depararam com esse lindo amor adolescente. Emma Stuart foi vista aos beijos com Tomás Ferraz na saída de uma famosa boate. Já queremos mais desse novo casal no pedaço.

Quando achei que não pudesse piorar, embaixo do texto havia uma imagem minha e de Emma nos beijando.

Entro em diversos outros sites e todos tem o mesmo denominador comum: eu e Emma como o novo casal do pop.

Olá, meus consagrados.

O que acabaram do capítulo?

Acham que Camila vai ver o sites de fofoca?

Conta tudo pra tia aqui.

Nos vemos na próxima <3

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