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Capítulo 24

"Tempo (s.m.)

duração relativa das coisas que cria no ser humano a ideia de presente, passado e futuro; período contínuo no qual os eventos se sucedem."

Tomás

Toques que se completam.

Olhos que se reconhecem.

Mãos que se entrelaçam.

Vozes que sussurram. 

Lábios que não se separam.

Dois corações que batem em uníssono.

Tudo isso são lembranças da minha primeira noite com Mila.

Eu queria viver naquele momento para sempre, mas eles não passam de pequenas peças de um quebra-cabeça gigantesco montado que se desfez quando eu acordei sem Camila ao meu lado.

A dor da perda é horrível, mas a sensação de impotência me esmaga de tal forma que me falta ar nos pulmões.

Eu sei que aconteceu algo para Mila me deixar e não saber me deixa extremamente angustiado.

Ouço alguém bater na porta. Eu me levanto em um pulo e corro para ver quem é, com esperança de ser Camila, contudo, quando eu abro dou de cara com alguém que me deixa surpreso: Diego.

Ele está com as mãos nos bolsos e os ombros curvados, do mesmo jeito que estava quando eu perdi Luna e meu irmão se sentia impotente diante de meu sofrimento.

Ficamos um tempo nos encarando.

Os mesmos olhos.

Mesmos cabelos.

Mas duas pessoas tão diferentes.

— Ei, Tom. — ele diz e isso é o suficiente para que eu desabe.

Sempre tentei ser forte na frente de todos, entretanto, nunca consegui isso com Diego. Eu e meu irmão não dividimos apenas o útero de nossa mãe, nós dividimos a alma.

Ele me abraça forte enquanto soluços incontroláveis tomam conta de mim.

— Ela... — começo, só que sou incapaz de terminar de falar.

— Shhhh, você não precisa falar nada, Tom. Eu vim aqui para ficar com você e não conversar, se não quiser.

Meu irmão me segurou até que eu me acalmasse. Essa é minha relação com Diego: um sempre segurando o outro quando o mundo ameaça a desabar.

— Tom, eu achei que o dia que eu te falasse isso, seria meu dia de glória, mas... — ele olha em volta. — Não acha que está na hora de arrumar essa bagunça?

Eu estou deitado na cama desarrumada olhando para o teto. Eu havia saído correndo para a gravação do programa e deixado tudo uma zona. Eu ia arrumar quando voltasse, mas eu tinha outras preocupações.

— Depois eu vejo isso, Dig.

Nesse momento, alguém bate na porta de meu quarto. 

— Eu atendo. — diz meu irmão já se encaminhando para atender.

— Diego? O que faz aqui? Tomás está bem? — ouço Lavínia perguntar.

— É engraçado você fingir que se preocupa com meu irmão mesmo depois de ter feito o que fez. — apoio-me nos meus cotovelos e franzo a testa ao ouvir a última parte.

O que Lavínia fez?, penso.

— Eu não fiz nada. Apenas disse a verdade. — diz minha empresária secamente.

— Mesmo se fosse verdade, não era da sua conta. Agora deixe Tomás em paz pelo menos hoje. Passar bem. — Dig fecha a porta sem esperar resposta e volta para onde estou.

Olho para ele, sem entender.

— O que Lavínia fez, Diego?

O moreno passa a mão no rosto e me olha, chateado.

— Eu prometi que não ia contar nada, Tom. — suspira.

— Como assim? É sobre minha vida que vocês estavam falando.

Meu irmão gêmeo se senta do meu lado na cama e fica pensativo por um tempo. Começo ficar agoniado, mas de repente, ele me olha com um brilho nos olhos.

— Eu não posso contar nada, mas tem uma pessoa que pode.

— Quem? — franzo a testa. 

Ele pega seu celular, disca um número desconhecido pra mim e me entrega o telefone.

— Para quem você ligou? 

— Aguarde e verá. — diz simplesmente, levanta-se, pega sua jaqueta de couro e sai do quarto. 

Depois de um tempo, finalmente a pessoa me atende.

— Telefone do Jean. Quem deseja? — escuto a voz cantada do amigo de Mila. 

— Jean? 

— Tomás? — ele começa a sussurrar — Espera aí. 

Ouço um porta se fechar e a voz do menino volta a ser clara.

— Que número é esse? — pergunta.

— É o telefone de meu irmão.

Escuto um exclamação de choque.

— É o número do seu irmão gostoso?! Jean, tenha foco. — começa a falar consigo mesmo.

— Jean, eu preciso que você me responda uma coisa. 

— Desde que eu não precise quebrar minha lealdade. — ele afirma seriamente. 

Foram raras as vezes que vi o loiro platinado falar tão sério.

Suspiro.

— O que Lavínia fez?

Jean fica mudo por um tempo. 

— Certo. Não sou religioso, mas Deus sabe que só vou contar, porque não me conformo de um casal como vocês não ficarem juntos. 

Uma lágrima solitária escorre por minha bochecha.

— Lavínia disse, resumidamente, que Mila está empacando sua vida.

— O quê? — sinto meu rosto ficar pálido. — Mas...mas como ela pôde acreditar nisso? Preciso falar com ela...

— Tom. — ele me chama calmamente — Eu não posso dizer por Mila, mas veja bem, você veio vê-la, passaram aquela noite juntos e ela ouviu o áudio que aquela mocréia da Lavínia para você. Não culpe Camila por sentir que você precisa escolher os dois mundos o tempo todo! Tom, vai me dizer que se ela pedisse, você não desistiria de tudo.

— Sem pensar duas vezes!

— Exatamente e é justamente isso que ela tem medo. Que acabe se tornando a representação da sua frustração por ter desistido de tudo por ela.

Fico em silêncio por um tempo, perdendo a capacidade de formar uma palavra sequer.

— O que eu faço? — sussurro, desolado.

— Dê um tempo a ela. Pode parecer clichê, mas ele cura todas as feridas. 

— Como eu vou viver sabendo que ela foi embora achando que foi um peso para mim quando na verdade tornava tudo mais leve?

— No fundo, ela sabe, amigo. Eu me recuso aceitar que o Universo seria tão cruel em separar vocês para sempre. 

— Pareceu uma despedida para mim.

— Foi um até logo, Tomás. — ele suspira — Eu preciso ir. Você vai ficar bem? 

— Vou tentar. 

Despedimo-nos e desligamos. 

Levanto-me e caminho até a porta, a abrindo logo em seguida.

Como eu imaginava, Diego está encostado na parede e quando me vê, me encara, intrigado. 

— E aí?

— A Mila é meu lar, porém, sei que ela precisa de um tempo, por isso, continuarei tentando sorrir e esperando o momento de sua volta. 

Meu irmão olha para mim, orgulhoso.

— Estarei aqui por você, irmão.

Olá, amores. 

O que acharam desse capítulo só com os nossos personagens masculinos? 

No próximo capítulo iremos começar uma nova frase da história.

Até a próxima <3

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