┊Chapter Twenty Six ➳ If you need help, call
001 ➳ Não sei vocês, mas eu amo esse capítulos onde aparece a Katherine! Aparentemente ela e Davina podem se tornar amigas, o que vocês estão achando disso?
002 ➳ Não esqueçam de comentar, isso me incentiva muito!!!
Atualmente
"Se precisar de ajuda, ligue”
KATHERINE ENCAROU OS DIVERSOS LIVROS QUE estavam espalhados em cima da mesinha de centro da “sala de estar” de Marcel, não havia tantas informações disponíveis sobre a família Clare, para conseguir o pouco que conseguiu, teve que ameaçar, manipular e enganar muita gente.
— Eu nunca vou entender como Lorah e Kol fazem isso.
Marcel colocou uma xícara de café na frente da vampira, que bufou.
— Como, exatamente, chegamos ao ponto de estudar sobre a família Clare? Como isso está ligado ao que estamos procurando?
A vampira revirou os olhos.
— Para entrar na prisão que Ellorah fez, preciso de uma permissão da regente, já que Lorah ligou a magia da prisão ao cargo, nós dois sabemos que vai ser muito difícil conseguir isso — resmungou — Então tem essa garota, que por acaso chamou a minha atenção e algo me diz que pode ser útil.
Ele franziu a testa.
— Davina Clare é uma criança, não vejo como pode ser útil.
— Criança não, ela é praticamente uma adolescente já — retrucou — com a idade dela, minha vida já havia virado um inferno.
Marcel sentou-se ao lado da vampira no sofá, olhando para os livros antigos.
— Eu não sou a favor de manipular crianças, adolescentes ou sei lá, nesse tipo de situação.
Ela o encarou.
— Oh, você ainda tem essa parte moral, nem parece que é filho adotivo do Klaus.
— Não me lembre disso.
— Tanto faz — Katherine revirou os olhos novamente — Olha isso que eu encontrei, é um registro sobre um ritual antigo que os Covens de New Orleans faziam quando sua magia estava “ameaçada”. Chamavam de Colheita, onde quatro garotas eram escolhidas para representar cada elemento, como fogo, terra, ar e água, elas tinham que ser puras e poderosas.
Ele se inclinou, lendo o livro que a vampira tinha no colo.
— Eles sacrificavam as garotas? — sussurrou horrorizado — Isso é horrível.
— As garotas eram mortas no ritual e algum tempo depois, voltavam à vida, gerando ainda mais poder para todos os Covens. Eu não ficaria surpresa se decidissem fazer isso de novo, considerando o quão irritadas as bruxas estão com você mandando na cidade e fazendo o que quiser.
Katherine o olhou com atenção, vendo as reações passando pelo rosto dele.
— Você acha que…
— Eu acho que vão fazer isso em breve e que a garota, Davina, será escolhida para o ritual. Ellorah tem sonhos proféticos e às vezes, expressa em pinturas para tirar da mente, eu lembro de uma pintura que retratava exatamente esse ritual, então… Acho que está tudo ligado.
Marcel levantou do sofá.
— Você é louca.
Ela suspirou.
— Eu já ouvi isso tantas vezes que nem considero mais como uma ofensa — retrucou — Agora, se me permite, ouvi dizer que vai ter um festival de música na cidade, famoso por reunir jovens e tudo mais. Quem sabe o destino não sorri para mim e eu acabo encontrando nossa bruxinha?
A vampira bebeu o café de uma vez só e levantou, ajeitando a roupa enquanto Marcel olhava indignado para ela.
— Katherine, essa é a minha cidade e eu estou dizendo que não vamos iniciar uma guerra com as bruxas por causa de uma teoria sem sentido envolvendo uma criança.
Katherine revirou os olhos.
— Ok, eu prometo não me meter… Até que alguém peça a minha ajuda.
Ele estreitou os olhos, sentindo que estava caindo em um golpe, afinal, a vampira estava fazendo a mesma falsa expressão inocente de Ellorah quando estava aprontando alguma coisa.
— Eu juro que se descobrir que você fez alguma coisa…
— Sabe, você anda muito estressado, xuxu — Katherine resmungou — Deveria procurar alguém para se divertir.
Antes que ele pudesse retrucar aquilo, a vampira já tinha saido.
Katherine acreditava em seguir seu instinto, afinal, havia sido ele que salvou sua vida diversas vezes. Agora, seu instinto estava gritando que a bruxinha era o caminho que a faria encontrar quem estava procurando, só bastava descobrir como.
O festival era exatamente o que a página na internet havia descrito, todos os jovens da cidade aparentemente haviam tirado um tempo para aparecer, pois o local estava lotado. A vampira olhou ao redor, procurando os cabelos escuros e os olhos azuis da bruxinha, não a encontrando em lugar nenhum.
A vampira acabou optando por pegar uma bebida e esperar.
O sol já estava se pondo quando viu a bruxinha parada junto com algumas outras garotas, que pareciam deslocadas, para dizer o mínimo. Katherine sorriu e saiu de onde estava, se aproximando silenciosamente do grupo, algumas garotas davam risadinhas enquanto Davina parecia querer se esconder.
— Eu disse que seria legal.
— Vão nos matar quando descobrirem que fugimos — Davina resmungou nervosa — Isso foi uma péssima ideia, Monique!
Ela esperou o grupo diminuir e então quando a bruxinha finalmente ficou sozinha, observando timidamente um garoto tocar um instrumento, Katherine se aproximou.
— Oi, bruxinha.
Davina Clare arregalou os olhos, era óbvio que a garota havia se assustado com a presença repentina da vampira.
— Você!
Katherine sorriu.
— Vejo que lembra de mim — comentou alegre — Então, o que está achando do festival? Confesso que já estive em melhores, mas New Orleans tem seu charme.
A adolescente estreitou os olhos.
— O que você quer comigo? Vampiros não gostam de bruxas, então você deve querer alguma coisa.
— Você tem um fogo aí, tenho que admitir isso — Katherine comentou — E acredite, se eu quisesse algo de alguma bruxa, eu não iria na adolescente inexperiente.
Davina revirou os olhos.
— E você espera que eu realmente acredite nisso?
A vampira riu.
— Você não é tão inocente quanto parece. Bom, talvez eu queira alguma coisa, mas não acho que você possa me ajudar — admitiu, dando de ombros — Sabe, talvez eu esteja ficando uma velha sentimental, mas você me lembra alguém importante.
— Como assim?
Katherine olhou ao redor, pensativa.
— O mundo nunca é bom com mulheres, principalmente as poderosas. Essa pessoa que me importo, nasceu em uma época que era ainda pior, ela era uma bruxa sem magia e por isso, seus pais a maltratavam e eram abusivos com ela — contou — história trágica e tudo mais. Por muito tempo, ela não teve ninguém para lutar por ela ou para a proteger.
A adolescente lhe encarou, confusa.
— E porquê eu lembro você dela? Meu coven não é abusivo ou me mal trata.
Katherine arqueou a sobrancelha.
— Ouvi você conversando com suas amigas, aparentemente vir a esse festival é como cometer um crime para seu Coven, eles são o típico Coven que tenta alienar garotas, mantendo elas trancadas para não descobrirem que existe outras possibilidades, não perceberem que tem escolhas.
Davina ficou em silêncio, desviando o olhar e mordendo o lábio inferior. A vampira suspirou e tirou um pequeno papel do bolso, estendendo para a garota.
— Esse é o meu número de celular, se um dia precisar de ajuda, pode me ligar.
A garota encarou o papel de forma desconfiada, então, muito lentamente, o pegou e o escondeu dentro do bolso.
— Vou manter isso em mente.
— Ótimo.
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