001 — Damon e Ellorah como amiguinhos é tudo para mim!

002 — Não esqueçam de comentar e deixar seu voto.

Atualmente 

Ellorah 

"Vampiros sem humanidade ficam chatos”

EU HAVIA GUARDADO O CAIXÃO DE KLAUS junto com o de Finn, havia diversas proteções mágicas que eu mesma havia colocado para impedir desastres.

Então, quando eu estava tranquilamente preparando meu café da manhã, enquanto meu marido havia ido procurar alguns grimórios antigos, o alarme de um dos feitiços soou e eu xinguei baixinho.

Larguei tudo o que estava fazendo e corri até o galpão, eu estava esperando ver Elijah, mas acabei dando de cara com Stefan Salvatore.

— Hã… O que você pensa que está fazendo?

Stefan se virou e me encarou.

— Tentando tirar Klaus do caixão que você o prendeu, não é óbvio?

— Isso é o óbvio, mas o motivo de você querer fazer isso não é — retruquei, o encarando sem acreditar naquilo — Você deveria estar dando graças aos deuses que eu prendi aquele maníaco e agora você não é mais obrigado a seguir ele pelo país.

Ele ficou tenso, o que chamou a minha atenção.

— Klaus sabia que você iria tentar alguma coisa para se vingar e me encarregou de o salvar se precisasse — ele admitiu.

Fiz uma careta, eu deveria ter imaginado isso.

— Olha, eu realmente não posso deixar você tirar ele desse caixão, sabe? É uma questão pessoal até, então eu agradeceria se você me poupasse trabalho e só desistisse.

— Palavras bonitas, mas não posso.

Havia algo errado com Stefan e eu demorei alguns minutos para entender o que Klaus realmente havia feito.

— Sério que ele fez você desligar a sua humanidade?

Stefan cruzou os braços.

— Lindo, agora você vai vestir a personalidade de pessoa legal que se importa com os outros, sabe, até que você e Klaus não são tão diferentes assim.

Revirei os olhos.

— Você não é a primeira pessoa a me dizer algo assim.

Estalei os dedos, fazendo o pescoço dele quebrar e ele cair desarcodado do chão. Tirei meu celular do bolso e rapidamente coloquei no número de Damon e apertei para chamar.

Ele atendeu no terceiro toque.

— Seja o que for, eu estou ocupado agora.

— Se estiver ocupado procurando seu irmão estripador que está sem humanidade e tentando resgatar Klaus, boas notícias, acabei de o encontrar.

Damon ficou em silêncio por um momento.

— Onde você está?

— Me encontre na minha casa, vou levar ele para lá.

Desliguei o celular e fui até o corpo desarcodado de Stefan, o peguei facilmente e fui para casa, o largando em cima do meu sofá.

Não demorou muito para Damon aparecer, com uma preocupação disfarçada em seu rosto.

— Onde você o encontrou?

— Em um lugar onde ele não deveria estar — respondi — Agora, você poderia ter me avisado que Klaus o hipnotizou para desligar a humanidade, teria me poupado surpresas.

Ele bufou.

— Foi mal, é que eu estava ocupado tentando consertar isso enquanto Elena fica me enlouquecendo.

Voltei a preparar meu café da manhã, observando ele olhar para mão sem saber muito bem o que fazer com Stefan, considerei por um momento o que fazer.

— O que estão fazendo para fazer ele ligar a humanidade?

Damon passou a mão no cabelo.

— Primeiro estamos tentando fazer ele voltar para o sangue de coelhinhos, mas Stefan fica um porre sem humanidade.

— Isso não vai ser muito útil, se quer realmente saber — murmurei — é a humanidade de Stefan que faz ele se importar o suficiente para beber sangue animal, então você está indo pelo caminho errado.

Ele me encarou.

— O que você sugere então?

— Eu estava esperando você perguntar isso, mas primeiro… Aceita café? Meu dia só começa depois de um bom café da manhã.

Coloquei as panquecas em um prato e Damon suspirou, se dando por vencido. Ele sentou na minha frente na bancada e eu me servi, tomando um longo gole de café sem açúcar, se eu iria realmente tentar fazer alguém ligar a humanidade, precisaria de um bom café primeiro.

— Aliás, onde está o psicopata do seu marido?

Sorri para o vampiro.

— Kol foi conseguir alguns grimórios que ele escondeu há alguns séculos — expliquei — Viver por mil anos faz a gente acumular muita coisa.

Damon concordou.

— Eu procuro não ficar me apegando a coisas inúteis.

— Como a namorada do seu irmão?

Ele bufou.

— Que tal a gente não trazer a Elena para a conversa? Não preciso de mais alguém me julgando por estar apaixonado por ela, eu já sei que não tenho competir com o perfeitinho ali.

Olhei com pena para ele, Damon claramente estava tendo seu coração partido, novamente.

— Eu acho que ela tem sim sentimentos por você, mas admitir isso, seria abrir mão da vida que ela tem agora — falei, calmamente — Você não é mau como tenta parecer, Elena certamente já percebeu isso.

O vampiro focou seu olhar nas panquecas.

— Quase esqueci como você pode ser uma amiga legal — murmurou — Eu acredito que Elena teria me amado de verdade se tivesse me conhecido em 1864.

Alcancei o chantilly para ele, sabendo que Damon adorava fazer presas de vampiro nas panquecas.

— O garoto de 1864 ainda está aí dentro.

— Ele morreu há muito tempo, Lorah.

Dei de ombros, começando a comer as minhas próprias panquecas.

— Se você quer acreditar nisso…

Terminamos nosso café da manhã em silêncio Damon arrastou Stefan para o pequeno galpão que eu tinha no quintal dos fundos da minha casa.

Prendi o vampiro sem humanidade em uma cadeira e fechei as janelas do galpão, então, peguei o seu anel de luz solar.

— Nós dois vamos pular direto para o jeito difícil — expliquei — Obrigar ele a ligar a humanidade por meio de tortura básica, sempre funciona, então não se preocupa.

Damon fez uma careta.

— Você não pode só… Mandar ele ligar a humanidade?

— Klaus deu a ordem, então não iria funcionar muito — murmurei — E como Klaus é um maldito híbrido, as ordens dele não desaparecem apenas se ele “morrer”.

— Uau, isso fica cada vez melhor.

Ignorei o sarcasmo.

— Agora é só esperar ele acordar.

— Como fizeram você ligar a sua humanidade, quando desligou?

O encarei, lembrando-me daquela época.

— Katherine tem os próprios meios de fazer alguém ligar a humanidade e sinceramente, você não quer descobrir.