┊Chapter Twenty Nine ➳ City of ghosts
001 — Eu quero COMENTÁRIOS, mais de vinte, no mínimo, para esse capítulo. O que vocês acham do Henrik?
002 — Não esqueçam de comentar e deixar seu voto.
Atualmente
Ellorah
"Cidade de fantasmas"
EU TINHA UMA LISTA DE COISAS interessantes para fazer no meu dia e nenhuma delas era "conversar com meu cunhado morto". Uma rápida ida até o Mystic Grill acabou me fazendo tropeçar no fantasma de Henrik, o que me fez descobrir sobre a problemática dos fantasmas na cidade.
— Henrik.
O garoto sorriu, ele ainda era o mesmo menino que havia morrido cedo demais e tinha lindos olhos brilhantes. Henrik sempre havia sido luz no meio da problemática família Mikaelson.
— Lorah, eu senti saudades.
Me aproximei dele e por um momento estendi a mão para tocar seu rosto, mas lembrei que ele era apenas um fantasma e voltei a abaixar minha mão.
— O que você está fazendo aqui? Sei que tentou me enviar mensagens durante o verão inteiro, mas não consegui entender o que estava tentando me dizer — sussurrei, sentindo a ansiedade começar a tomar conta de mim — O que está acontecendo?
Ele suspirou.
— Vamos encontrar o Kol antes que a bruxinha Bennett acabe com a coisa dos fantasmas.
Concordei devagar.
— Ok, vamos lá.
Voltei para o carro com Henrik me seguindo de perto enquanto cantarolava uma música antiga. Era como se eu tivesse sido transportada diretamente para o passado, quando ele corria atrás dos irmãos tentando mostrar que podia ser tão forte quanto eles.
— Sabe, eu assisti vocês durante os anos...
Fiz uma careta.
— Sinto pena de você por isso — murmurei — não foi algo bonito, principalmente com Niklaus.
— Eu ainda tenho esperança que vocês vão encontrar um caminho melhor, ainda tem humanidade em vocês.
Decidi não responder aquilo, então entrei dentro do carro com Henrik se sentando no banco do passageiro. Comecei a dirigir para casa, tentando não pensar em como toda aquela situação era estranha, precisava descobrir o que estava acontecendo com o negócio dos fantasmas na cidade.
— Então, como é a pós vida do outro lado?
— Entediante e muito chato — resmungou, desanimado — ficar preso por séculos observando a minha família ir por um caminho tão sombrio, meu irmãos brigando e criando esquemas mirabolantes... É horrível.
Mordi o lábio inferior, pensativa.
— Henrik, você sabe o que está causando esse evento fantasmagórico?
Ele franziu a testa.
— A bruxinha Bonnett trouxe alguém de volta à vida — explicou — e teve consequências, ou seja, todos os fantasmas que não conseguiram encontrar a paz estão aqui.
Isso significava que o véu estava fino demais, talvez...
— Nem pense nisso — Henrik disse, me encarando com os olhos estreitos — Eu te conheço, Lorah!
Não o olhei nos olhos.
— Não estou pensando em nada.
Era uma mentira, enorme, mas tudo bem.
Finalmente chegamos em casa e eu desci do carro com Henrik me seguindo de perto, quando abri a porta, tive a visão de Kol jogando seu novo videogame na TV nova. Meu marido havia descoberto que os novos jogos existentes eram realmente divertidos.
— Querido, seu irmão decidiu nos fazer uma visita.
— Elijah, vá para o inferno.
Revirei os olhos e fui até ele, o cutucando, Kol me encarou confuso, então seu olhar vagou até a porta onde estava o fantasma de Henrik, que acenou animadamente.
— Oi, irmão.
Kol arregalou os olhos.
— Henrik?
— Bonnie Bennett decidiu que seria legal trazer alguém de volta à vida e isso gerou uma ruptura no véu entre o outro lado e nós... Ou seja, vários vampiros estão vagando por Mystic Falls — expliquei rapidamente — Super divertido, eu sei.
Henrik se aproximou de Kol e se sentou ao lado dele, por um momento, pensei que meu marido iria chorar.
— Eu senti a sua falta.
Ele sorriu.
— Eu também.
— Vamos focar no que importa antes que a bruxinha consiga desfazer a merda que fez — falei, chamando a atenção dos dois — Henrik, o que você passou o verão inteiro tentando me dizer?
O sorriso sumiu do seu rosto, o que imediatamente me preocupou.
— Mamãe está do outro lado... E ela está profundamente arrependida de ter transformado vocês em vampiros e quer desfazer isso — explicou — Tem muitas pessoas que querem que ela desfaça isso e...
Kol franziu a testa.
— Você quer dizer que a nossa querida mãe está tentando piorar nossa vida? Uau, mesmo estando morta ela não consegue perder a oportunidade de nos fazer infelizes.
— É Esther, o que você esperava?
Henrik suspirou, cansado.
— É, no tempo que eu estive morto, vi muitas coisas e descobri várias outras, então acho melhor você se sentar, Lorah.
Eu me sentei do outro lado de Henrik, me preparando psicologicamente para o que estava por vir. Ele estava tenso, como se estivesse se preparando para soltar uma enorme bomba.
— Pode falar.
— Esther tem uma irmã.
Meu marido o encarou confuso.
— Como nunca ouvimos falar disso?
Henrik respirou fundo.
— As duas não se dão bem, Dahlia é mais velha e uma bruxa poderosa. Logo que Esther se casou com Mikael, ela não conseguia engravidar e implorou para a irmã fazer um feitiço de fertilidade, Dahlia aceitou, com uma condição.
Fechei os olhos.
— Eu acho que não vou gostar do que você vai falar.
— É, você não vai — Henrik concordou, com uma voz infeliz — Dahlia concordou em ajudar desde que Esther lhe prometesse todos os primogênitos da sua linhagem...
Sussurrei um palavrão enquanto Kol jogava longe o carro vaso de flores que havia em cima da mesinha. Ele estava xingando na nossa língua antiga, rapidamente. Henrik levantou a mão para tentar o acalmar, mas rapidamente se lembrou que não seria útil.
— Por isso ela odiou tanto quando Lorah engravidou.
— Ainda tem mais coisa para você se preocupar antes disso, eu não terminei a história — Henrik suspirou — Esther engravidou antes de se mudarem para o novo mundo, uma menina, que ela teve que entregar para Dahlia.
Kol fez uma careta.
— Eu tenho uma irmã mais velha? Quer dizer, tinha, ela já deve estar morta.
Henrik se encolheu.
— Sobre isso... Ela pegou Freya e então mais tarde, voltou para buscar o próximo primogênito...
— Mas não teve sucesso, já que Esther o matou — resmunguei, amarga.
Por um momento, Henrik ficou em silêncio e eu o encarei, confusa. Havia uma expressão em seu rosto que eu nunca havia visto antes.
— Esther não conseguiu matar Torben porque Dahlia chegou na hora e a impediu, então ele viveu junto com nossa tia e a nossa irmã mais velha... Dahlia criou um feitiço para eles poderem viver mais tempo onde ficam "acordados" por apenas um ano e depois adormecem por vários outros — explicou, nervosamente — então eles ainda estão vivos, mas adormecidos em algum lugar.
Foram poucos momentos na minha vida que me senti daquela forma, sem saber como reagir ou sem entender o que eu estava sentindo. Kol me encarou e eu vi a esperança que estava sentindo refletida em seus olhos, se o que Henrik estava falando fosse verdade, havia uma possibilidade do nosso filho ainda estar vivo.
— Eu acho que preciso de uma bebida.
Kol concordou e se levantou, indo até o armário de bebidas e tirando de lá duas garrafas de whisky, tudo parecia se mover em câmera lenta naquele momento. Ele voltou para o sofá e me entregou uma das garrafas, que prontamente abri e tomei um longo gole.
— Quando eu imaginei qual seria a reação de vocês, imaginei que teriam mais gritos envolvidos — Henrik murmurou.
— É que ainda estamos em choque.
— Então seria um péssimo momento dizer que Rebekah surtou e está ajudando os irmãos Salvatore a acordar Mikael para se livrarem permanentemente de Nik? — ele questionou e então nos encarou, observando a nossa reação com atenção — É, péssimo momento mesmo.
Meu marido respirou fundo, segurando com força a garrafa.
— Mais alguma bomba que você queira jogar no nosso colo, irmãozinho?
Henrik deu um sorriso envergonhado.
— Por enquanto, acho melhor resolvermos o que acabei de contar.
Kol arregalou os olhos e me encarou.
— Querida, o que Katherine estava fazendo em New Orleans exatamente?
Olhei confusa para ele.
— Investigando um boato... Oh.
Henrik assobiou.
— Uau, isso aqui fica cada vez mais interessante.
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