┊Chapter Thirteen ➳ A ghost decides to send me a message
Atualmente
Ellorah
"Um fantasma decide me enviar uma mensagem"
ROUBAR UM OBJETO QUE SENTI SER DO LOBO HAVIA se mostrado verdadeiramente útil, por isso, após voltarmos para o hotel e Klaus realmente ter preparado um banho de banheira para mim e ficado ao meu lado, lendo uma obra clássica a qual eu adorava, ter deitado comigo até eu ter pegado no sono, esperando o dia seguinte, onde fiz um rápido feitiço que nos revelou onde o lobinho estava.
O que nos levava ao momento atual, onde eu estava em cima de um palco improvisado cantando ooops!... I did it again, da Britney Spears.
Eu já havia ido a bares infinitamente melhores do que aquela coisinha à beira de estrada, mas havia um propósito ali.
Stefan já havia hipnotizado todos do bar e sentando-se numa discreta ao fundo do bar, me encarando com ironia que foi facilmente ignorada enquanto balançava meu quadril sensualmente.
Eu era um show e tanto.
Ray Sutton, o lobo realmente chato de rastrear, entrou no bar tranquilamente e sentou no balcão pedindo uma bebida, seus olhos logo focaram em mim, me fazendo sorrir e piscar para ele.
Quando a música terminou, desci do palco improvisado e segui em sua direção, deslizando para o banco vazio ao seu lado.
— Foi um belo show.
Me virei para ele e sorri, brincando com uma mecha do meu cabelo.
— Você gostou?
Ray se inclinou na minha direção um sorriso de lado nascendo em seus lábios.
— Impossível não gostar.
Ri baixinho, meu rosto se inclinou em direção ao seu ouvido.
— Você é um homem difícil de procurar, Ray.
O homem congelou enquanto Klaus surgia, o pegando de surpresa e colocando as mãos em seus ombros, o mantendo no lugar.
Peguei meu gin tónico e beberiquei enquanto observava o que viria a seguir.
— Fico feliz que tenha gostado da minha amiga, Ellorah adora um joguinho e no momento, você é a presa com a qual ela está brincando — Klaus diz divertido — Sabe, você é um homem difícil de encontrar.
— Lindinho, não adianta gritar, nosso amigo hipnotizou todo o bar.
Meu celular vibra no meu bolso, chamando minha atenção, me levanto e saio do bar para ter alguma privacidade para atender.
— Seu timing é péssimo.
— Você disse para ligar quando terminasse o grimório que deixou comigo, e eu terminei.
Reviro os olhos, completamente entediada.
— Você demorou uma eternidade.
— Eu quero que me diga onde Elijah está, por favor.
— Pandora, Elijah está ótimo, do exato mesmo jeitinho de quando o coloquei no caixão, relaxa lindinha.
O suspiro frustrado dela quase me fez rir.
— Você disse que iria o libertar quando conseguisse o que foi fazer.
— O que eu ainda não consegui e me apressar só vai me deixar de péssimo humor, a última vez que isso aconteceu, você morreu. Lembra?
— E mesmo assim eu ainda estou viva.
— Porquê eu quero, obviamente. Não me custa nada matar você de novo, seria até legal para aliviar o stress.
Pandora bufou.
— Tanto faz. Fiz o que pediu, encontrei aquela velha e consegui informações.
Me sento no capô do carro, me sentindo estupidamente ansiosa, eu definitivamente precisava de boas notícias.
— E?
— Aparentemente algum espírito está tentando se comunicar com você, ele está fraco e só consegue porque vocês tem alguma ligação.
Foi a minha vez de suspirar frustrada.
— Defina ligação.
— Sangue ou casamento.
Porra, aquilo fica cada vez pior.
— Casamento?
— Você se casou com Kol com alguma cerimônia bruxa? Ritual?
— Sim.
Passei as mãos pelo rosto, cansada.
— O sangue dele é o seu, sua família é sua, se alguém está tentando se comunicar com ele, pode acabar alcançando você mais facilmente.
— Incrível. Como acabo com isso?
— Você tem algo contra uma sessão espírita?
Ouço um grito de dor, provavelmente de Ray.
— Um pouco, sabe como é, muitas pessoas que eu matei e provavelmente não lidaram bem com isso.
— Sei como elas se sentem. A velha me ensinou uns truques, se me enviar a localização, posso encontrar você e a gente se livra desse problema.
— Vai conseguir tudo que precisamos para isso?
Stefan saiu do bar, parecendo entediado.
— Aparentemente você e Kol tem um bom significado para a comunidade bruxa, a velha me deu quase tudo quando falei que era amiga de vocês.
— Ótimo, venha o mais rápido possível então.
Desliguei sem esperar pela resposta, Stefan sentou-se ao meu lado no capô.
— Porque você decidiu vir nessa droga com ele?
Não precisava ser um gênio para saber que ele se referia a Klaus.
— Tédio.
— Você está mentindo.
— Talvez, isso importa? Klaus quer criar seus híbridos e eu decidi ser legal e ajudar.
Stefan me encarou, tentando entender.
— Você enfiou Elijah num caixão e matou Pandora apenas porque ele se importava com ela.
Dei de ombros.
— Vingança.
— Você é tão lunático quanto Klaus.
Acabei rindo dele.
— Você julga muito sem saber de quase nada, sabia? É muito fácil taxar alguém de vilão, sem se colocar no lugar da pessoa.
— Nunca faria o que Klaus faz.
Dou um sorrisinho irônico.
— Mentiras, mentiras.
Klaus surgiu arrastando Ray e abri a porta de trás, ele enfiou o lobo machucado ali e em seguida sorriu.
— Consegui uma localização.
Olho rapidamente para Stefan.
— Você vai atrás com ele.
Entro no carro e Klaus sorri satisfeito assumindo o banco do motorista, Stefan se senta atrás com o lobo machucado.
Naquela noite seria lua cheia e se tudo desse certo, Klaus conseguiria criar seus híbridos.
Porém, eu conhecia Ester e sua incrível vontade de ferrar nossa vida, ela nunca iria deixar uma brecha para quebrar completamente a maldição, infelizmente a criatura era inteligente. Estava me preparando psicologicamente para algo dar errado e Niklaus não lidar bem com isso.
Apoio meus pés em cima do painel do carro, minha mão focada em achar uma música decente no rádio.
— Depois disso, podemos comer comida chinesa?
Klaus sorriu.
— O que você quiser, querida.
— Você é uma bruxa — Ray diz baixinho no banco de trás — porque está o ajudando?
Dou de ombros, entediada.
— É a minha boa ação de verão.
— Mas...
— Sou contra o monólogo de vilão, desculpa.
Klaus sorriu.
— Houve aquela vez...
— Eu estava chateada, Nik.
Ele gargalhou, fazendo Ray se encolher no banco de trás e Stefan focar seu olhar na janela.
O caminho até a floresta que os lobos ficavam foi longo e entediante, Klaus até tentava puxar assunto, mas sem sucesso.
— Ellorah...
Meu corpo fica tenso, olhei imediatamente para a janela tentando achar quem havia me chamado, vejo um rápido vislumbre de cabelos castanhos cacheados e uma roupa antiga.
Henrik Mikaelson estava olhando diretamente para mim.
Niklaus estacionou o carro, imediatamente pulei para fora, procurando a imagem de Henrik entre as árvores, mas ele havia sumido.
— Querida?
Os três me encaravam curiosos, talvez eu não tivesse conseguido controlar meu pânico como imaginei, afinal, não era todo o dia que eu enfim via o fantasma que ficou me assombrando pelos últimos dois meses.
Forcei um sorriso.
— Senti uma magia estranha, vou procurar a fonte enquanto vocês vão até o bando.
Niklaus concordou lentamente.
— Qualquer coisa me chama.
— Ok.
Me virei e rapidamente segui por entre as árvores que havia visto Henrik.
Soltei minha magia pela floresta, dominando cada mísero ponto dali a procura do rastro mágico do fantasma, continuei andando para dentro da floresta, na direção oposta do bando.
O som da água foi a primeira coisa que ouvi, em seguida, um farfalhar entre os arbustos.
Corri naquela direção, sentindo Henrik.
Quando passei pelos arbustos densos, ao invés de ver o fantasma, encontrei apenas um rio com uma corrente suave.
Do outro lado, duas raposas brincavam.
Fechei os olhos, completamente frustrada com aquilo.
— O QUE VOCÊ QUER DE MIM? — grito irritada e cansada — Mil anos, Henrik, porque só agora decidiu vir atrás de mim?
As raposas viraram para mim, seus olhos focando exclusivamente para onde eu estava.
Demorou alguns segundos para entender.
Henrik estava me mandando atrás de Kol por um motivo completamente desconhecido para mim.
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