┊Chapter Six ➳ Sincerely? The 60s sucked
Atualmente
Eleanor Delacour
"Sinceramente? Os anos 60 foram uma droga"
ENCAREI AS DIVERSAS OPÇÕES DE VESTIDOS QUE KATARINA havia conseguido quando falei do irritante baile que eu teria de ir, Klaus encarava as roupas do professor de história com desgosto.
— Esse cara não tem nada decente? O que infernos ele é?
Katarina deu de ombros enquanto segurava um vestido vermelho com bolinhas, o colocando em minha frente e o analisando com cuidado.
— Ele é o caçador de vampiros local — respondeu sem o encarar — vermelho definitivamente é a sua cor, mas não sei... Que tal azul? Tem aquele lenço ali que iria combinar tão bem.
Olho o vestido azul que havia em cima da cama, ele era realmente bonito.
— Acho que tenho um salto que ficaria bom com ele.
— Aquele branco? Ia ficar perfeito! — Katarina largou o vestido em cima da cama e pegou o azul — lembra dos anos 60? Fomos numa festa naquele bar em New York, um escândalo.
Klaus bufou indignado.
— Então você ficou por aí com essa vadia aqui depois que abandonou nossa família?
Reviro os olhos.
— Klaus, eu era uma mulher recém divorciada depois de um casamento de... Quinhentos anos? Precisava me distrair e a única pessoa naquele momento que conseguiria me ajudar era a minha família, ou seja, Katarina.
A vampira sorriu.
— Somos irmãs de alma, dã.
Klaus revirou os olhos.
— Se divorciar do marido não queria dizer que precisava se afastar de toda a família — resmungou.
— Se case com o marido e case com a família junto, se divorcie do marido e se divorcie da família também — retruco prontamente — ainda mais quando é uma família completamente problemática e onde seu cunhado até lhe prendeu num caixão por anos.
Ele me encarou frustrado.
— A gente não vai superar isso nunca?
— Ninguém mandou você me prender NA PORRA DE UM CAIXÃO, Niklaus.
Katarina sorriu docemente.
— Irônico essa reclamação vir do cara que que me perseguiu por quinhentos anos por causa de um rancor.
Niklaus lançou um olhar mortal para a vampira.
— Você só está engraçadinha assim porque Ellorah está aqui, queria ver se iria ser tão corajosa se ela não estivesse.
Suspiro frustrada me colocando entre os dois.
— Temos uma bruxinha inexperiente para assassinar hoje e um baile sem graça para ir, as briguinhas de vocês vai ter que ficar para depois. Nik, vai se trocar no banheiro enquanto eu me troco aqui, vamos, ainda preciso ir buscar a terceira doppelganger.
Niklaus bufou e levou a roupa para o banheiro, ouço a porta do banheiro fechar e rapidamente comecei a trocar de roupa, felizmente minha maquiagem já estava pronta. Me sentei na beirada da cama e calcei os saltos, Katarina suspirou dramaticamente e se jogou na cama.
— E eu ficarei presa aqui — resmungou — ao menos é melhor do que um baile do ensino médio.
— Eu sei que você está louca para sair daqui, depois desse baile irritante, nós duas podemos sair para beber. O que acha? Só nas duas, o Klaus pode ficar de castigo em casa.
Katarina riu.
— Até porque não é permitido totós em bailes.
Sem conseguir me aguentar, começo a gargalhar com a piada idiota, ouço Nik resmungando uma serie de palavrões no banheiro, o que apenas me faz rir ainda mais.
Terminei de colocar os saltos e levantei, beijando a bochecha da vampira.
— Irei buscar a sua cópia menos legal, não provoque tanto Niklaus enquanto estou fora, por favor... Maddox deve chegar a qualquer momento para lhe fazer companhia.
Katarina revirou os olhos.
— Grande companhia que ele é, totalmente submisso ao Klaus — resmungou.
— Um pequeno esforço para conseguir sua liberdade... Sabe, se a gente parar para pensar, ele nem é tão feio.
Ela me encarou incrédula.
— Ellie, ele é horrível.
— É porque você está pensando no padrão irmãos Salvatore, maninha — retruco divertida — tem bebida no armário, beijos.
Pego minha bolsa e saio do apartamento, meu celular vibra assim que entro dentro do carro, desbloqueio o mesmo vendo uma mensagem de Damon, com o endereço onde as doppelganger moram.
Sorri com a informação e coloquei o endereço no GPS, liguei o carro e comecei a dirigir seguindo o aplicativo, para a minha total alegria, não demorou tanto para chegar na casa das gêmeas. Estacionei o carro na frente da mesma, vejo Eloíse com os braços cruzados na varanda, de alguma forma estranha, parecia estupidamente fácil diferenciar as duas.
Eloíse tinha uma vibe mais Katherine, um fogo Petrova que eu ainda não havia visto em sua irmã.
Abaixei a janela do carro e acenei para a garota, que sorriu animada enquanto chamava o irmão mais novo e a bruxinha inexperiente, Eloíse desceu os degraus da varanda e entrou ao meu lado no carro.
— Oi, Eleanor! — diz animada — quase não acreditei quando minha irmã disse que você iria ao baile.
Sorri para a garota.
— Ouvi dizer que você precisava de uma companhia decente e eu sou ótima nisso, aliás... Abre minha bolsa, tem um envelope ali dentro para você, mas vai ser o nosso segredinho, ok?
Eloíse piscou e rapidamente abriu a bolsa, tirando de lá o envelope branco com a letra de Nik, os olhos da garota brilharam.
— Nik?
— Uhum, ele me enviou e pediu para que eu entregasse em mãos para você.
O sorriso apaixonado da garota me fez sorrir junto, ela rapidamente guardou o envelope em sua própria bolsa e riu boba, vejo a porta da casa sendo aberta e o humano pirralho sair junto com a bruxinha, fico surpresa ao notar uma terceira pessoa com eles, uma garota loira.
Eloíse segue meu olhar e sorri.
— É a minha melhor amiga, a irmã mais nova da Caroline — explicou, não pude evitar de notar o tom carinhoso em suas palavras — Pandora Forbes.
Concordo lentamente, os três logo entraram na parte de trás e quando o olhar da loira focou em mim, notei a mesma ficar um pouco mais pálida e reconhecimento brilhar em seus olhos, o que me deixou confusa.
Talvez Eloíse tenha falado sobre seu ser a ex cunhada de Nik?
Havia um pouquinho de medo ali, então imaginei que talvez não fosse isso, sorri para os três, numa tentativa de ser simpática.
— Boa noite, crianças — digo animada — preparados para o baile da década?
Jeremy me encarou curioso.
— Você é vampira... Viveu nos anos 60?
— Sinceramente? Os anos 60 foram uma droga — respondo fazendo uma careta — os oitenta foram melhores.
Liguei o carro e comecei a dirigir lentamente na direção da escola, respeitando todos os limites de velocidade que haviam nas ruas, em respeito aos adolescentes dentro do meu carro.
— Como conheceu Stefan e Damon? — a bruxinha perguntou curiosa.
Dou de ombros.
— Junto com minha irmã, Katherine — respondo tranquilamente — na época, o cabelo do Damon tinha uns cachos fofos e ele faria qualquer coisa pelo irmão sem pensar duas vezes, me identifiquei, lealdade à família é algo importante.
Pelo retrovisor, notei a garotinha loira se encolhendo com minhas palavras, eu precisava urgentemente descobrir o que a criança sabia.
— Damon? Protetor com alguém além de Elena? — Eloíse zombou.
Repasso as informações na minha mente, ao contrário do que Niklaus achava, já haviam contado sobre o mundo sobrenatural para Eloíse, porém duvidava que ela soubesse que era bruxa, algo que seria útil para a gente mais tarde, a gangue de vampiros bebês ainda não sabem do caso dela com o grande e mal Klaus também;
Isso seria divertido.
— Você ficaria surpresa, na verdade, Damon era um humano leal e sincero — digo lembrando de quando nos conhecemos — e um ótimo amigo. Amava verdadeiramente Katherine.
Bonnie bufou.
— Ela brincou com Stefan e Damon, na verdade, ela amava apenas a si mesma.
Respirei fundo para não a assassinar dentro do carro, eu odiava que falassem assim da minha irmãzinha.
— Ou talvez você não saiba toda a história — Pandora retrucou, para minha total surpresa — se Katherine parece uma vadia hoje em dia, talvez seja porque ela tem um passado que a machucou.
Dei um pequeno sorriso para a garota.
— Gostei de você.
Estacionei o carro no estacionamento da escola e os adolescentes pulam para fora rapidamente, desço lentamente e vejo os olhares da loirinha focados em mim, desconfiados.
Eloíse agarrou o braço do irmão mais novo enquanto Bonnie pegou o outro, encarei com diversão a cena.
— Eleanor, podemos conversar?
Não fico surpresa pela atitude da garota, ao contrário, apenas sorri enquanto faço um sinal para os outros irem entrando, encosto minhas costas no carro enquanto a observo.
Havia algo sobrenatural ao redor da garota.
— Então, minha querida Pandora Forbes — digo lentamente — no que lhe posso ser útil?
A loira cruzou os braços.
— Você era casada com o irmão de Elijah e Klaus, mas quando se separou dele, cortou laços com todos da família, ou seja, se recusou a se relacionar com qualquer coisa que os envolvia.
Fico surpresa pela quantidade de informações que ela tinha, a forma como ela pronuncia o nome do nobre original chama minha atenção de forma imediata.
— E Elijah obviamente contou tudinho para você.
— Ellorah Mikaelson, aprendiz da mãe deles, se apaixonou por um dos irmãos mais novos de Elijah, a primeira herege, alguém que todos temem tanto quando temem Klaus, ou talvez até demais — diz séria — pelo o que Lijah disse do irmão, dúvido que ele matasse Katherine tão rapidamente e se eu estivesse enganada... Dúvido que você estaria tão pacífica, considerando o quanto ama a vampira.
Não consigo evitar um sorriso.
— Garotinha esperta, agora entendo o porque deve ter despertado o interesse do meu original favorito... Considerando que não abriu a boca quando teve oportunidade, o que você realmente quer, Pandora?
Ela suspirou, mudando o peso do corpo de um pé para o outro.
— Quero proteger minha melhor amiga, porque sei que se tivessem de escolher, Stefan, Damon e Bonnie escolheriam Elena sem pensar duas vezes.
Concordo lentamente, entendendo onde ela queria chegar.
— E em troca de não contar que eu não estou totalmente do lado deles, você quer que eu salve Eloíse Gilbert?
— Sim.
Olho ao redor, vejo Niklaus entrando dentro da escola, me fazendo sorrir antes de voltar a atenção para a garota parada em minha frente.
— Depois do baile irei lhe levar até a minha casa, então iremos conversar mais sobre o assunto — murmuro colocando a mão em seus ombros — até lá, você vai ficar quietinha, ok?
Pandora bufou.
— Ok.
Foco em seus olhos claros, a loira era uma garota jovem e aparentemente já havia sido conquistado pelo nobre jeito de Elijah, fiquei com pena dela.
— Irei lhe dar uma dica, uma que eu gostaria que tivessem me dado há muito tempo atrás... Se apaixonar por um Mikaelson quase sempre é a nossa ruína, principalmente por Elijah. Não importa o que aconteça, ele sempre vai escolher Klaus.
Pandora franziu as sobrancelhas.
— Elijah odeia Klaus no momento, por ter jogado os irmãos no oceano.
Dou um sorriso triste.
— Sua inocência é fofa... Agora, vamos aproveitar esse baile sem graça.
Entrelaço meu braço com o da garota, que me encara confusa enquanto é praticamente arrastada em direção a escola.
Ao entrar no ginásio, onde estava acontecendo o baile, imediatamente fiz uma careta com a música ruim e a enorme quantidade de adolescentes reunidos num só lugar, a loira ao meu lado acabou rindo, sem conseguir se conter.
— Você é parecida com o Elijah — murmurou divertida.
Eu preciso urgentemente investigar a relação desses dois juntos, odiaria acabar matando uma amante dele sem querer.
— Nós dois tivemos que ser os responsáveis e controlar os outros — respondo baixo — isso nos tornou mais maduros, talvez por isso que ache que somos parecidos, o que faz sentido.
Pandora concordou.
Acabei gargalhando ao ver Niklaus dançando no corpo do professor de história, acenei para ele que fez uma careta para mim.
— Klaus está por aqui? — a loira perguntou olhando ao redor.
Sorri para ela.
— Ele está mais perto do que você imagina, queridinha.
Vejo Damon entrando no lugar e olhando ao redor, ele imediatamente me vê e abre um sorriso animado, caminhando na minha direção.
Eu fiquei com o coração apertado de mentir para ele, mas aquele era o único jeito de salvar Katarina... Sei que há algum tempo, ele faria o mesmo sem pensar duas vezes, apenas por ela.
— Acabei de achar a garota mais linda do baile — Damon diz sorrindo — você está perfeita, Ellie.
Ele pegou minha mão e me girou, me fazendo bater em seu peito, o que me fez rir.
— Você também não está nada mau, olhos azuis — digo devolvendo o elogio — o que acha de me oferecer uma dança? Como nos velhos tempos?
Pandora tossiu.
— Vocês dois são nojentos, vou encontrar minha irmã e o Mattzinho, acho que o humano idiota está escondendo alguma coisa dela — resmungou.
— Se precisar de ajuda para esconder um corpo...
Ela me encarou surpresa, um sorriso verdadeiro surgiu em seu rosto.
— Eu vou me lembrar disso.
Damon bufou enquanto me arrastava pela pista de dança, ele colocou a mão firme em minha cintura enquanto eu colocava a minha em seu ombro e a outra ficava junto da dele, uma música mais lenta tocava no momento.
Apoiei minha cabeça na curva de seu pescoço e suspirei baixinho, estava com saudades dele.
— Qual foi a última vez que dançamos juntos?
O vampiro riu baixinho.
— 2005, naquela festa de motoqueiros — respondeu divertido — se eu bem me lembro, no final da festa você estava tão bêbada que fez um stritease.
Faço uma careta com a lembrança.
— Nem me lembre daquilo! Depois ainda roubamos uma das motos e eles tentaram atirar na gente;
— Você jurou que nunca mais iria beber.
— Uma grande mentira.
A música parou quando uma garota subiu no palco, notei o sorrisinho no rosto de Nik e imediatamente soube que os jogos haviam começado, a garota agradeceu por todos terem vindo ao baile, porém o melhor foi o final.
— Elena, temos um recado para você... Do Klaus — a garota diz sorrindo.
Uma música brega começou a tocar e eu mordi o lábio inferior, Damon bufou.
— Foi um baita golpe baixo — resmungou — ele só quer assustar a gente.
— Ele correu atrás de Katherine por quinhentos anos, então podemos concordar que ele adora jogos psicológicos.
Damon fez uma careta enquanto nos aproximávamos do grupinho.
— Eu conheço todo mundo aqui — Elena reclamou olhando ao redor, procurando algum sinal do original.
— Talvez ele não esteja aqui, apenas quer que a gente acredite que está.
Olho para Stefan, lembrando-me vagamente de Klaus contando que os dois eram amigos nos anos 20, quando o Estripador estava á ativa.
Tentei o imaginar com Rebekah, mais um dos milhares casos de amor da loira.
Eloíse surgiu, me abraçando de lado, o que me fez rir pelo jeito carinhoso da garota, ela sorriu para mim, balançando o corpo no ritmo da música, que estava mais animado.
— Eleanor, vamos dançar?
— Me mostra do que é capaz, linda.
Pisquei para Nik enquanto levava sua garota para a pista de dança, ele revirou os olhos dramaticamente.
Dançar com Eloíse era legal, uma parte de mim facilmente imaginou como seria se eu, ela e Katarina fossemos amigas, o pensamento me divertiu enquanto a garota sorria feliz.
Nik faz sinal para mim, concordo lentamente e murmuro para Eloíse que iria pegar bebidas, passo por Pandora e agarrei seu pulso, a arrastando para fora do ginásio enquanto ela resmungava.
— Aqui está a chave do meu carro — murmuro empurrando a chave em sua direção — você vai para lá imediatamente e me esperar, ouviu?
Pandora arregalou os olhos.
— Klaus vai fazer alguma coisa agora, não é?
— Antes que você se preocupe, não iremos tocar em um fio de cabelo da sua amiguinha.
Sigo o original pelos corredores vazios, quando já estamos longe de qualquer um, entrelaço nossos braços enquanto ele dá um sorrisinho malicioso que teria mais efeito se ele estivesse em seu próprio corpo.
Cutuquei sua bochecha, sentindo falta das covinhas.
— Qual o plano?
— Hipnotizei uns caras para fazerem Jeremy de distração — murmurou — agora vamos pegar a bruxinha.
Concordei com o plano e respirei fundo, saímos da escola e vejo a bruxinha conversando com Elena, as duas estavam brigando sobre algo de se sacrificar, o que secretamente me divertiu.
Imediatamente corro até as duas, junto de Nik.
— Bonnie! Klaus pegou Jeremy — digo nervosa — vem!
Nik correu até uma porta levemente escondida e abriu para a gente passar, as duas estavam desesperadas enquanto nos seguiam pelos corredores, Elena ofegou, nervosa.
— Espera, está nos levando para onde?
— Só mais um pouquinho.
Noto que as duas começaram a notar que havia algo errado, me fazendo revirar os olhos.
— Tem alguma coisa errada — Elena murmurou.
— Cadê o Jeremy?
Me viro para as duas e sorri inocente, enquanto Nik começava a rir, a expressão de confusão em seus rostinhos foi fofo.
— Eu tinha que tirar vocês daquele baile — ele explicou — os anos 60 não foram a minha década, de quem foi essa ideia? Eu francamente prefiro os anos 20, sabe, o estilo, as festas, o jazz... E você, Ellie?
Dou de ombros, entediada.
— 1800 foi mais meu ano — respondo olhando minhas unhas — as festas eram divinas, você lembra?
Elena e Bonnie trocaram um olhar.
— Ric... Você está usando verbena?
— Porque está me perguntando isso, Elena? — Nik perguntou fingindo confusão.
As duras deram um passo para trás, conforme o original se aproximava delas, me fazendo sorrir.
— Elena, ele pode hipnotizar vampiros — Bonnie diz nervosa — deve ter hipnotizado Eleanor e Ric para nos distrair.
Reviro os olhos.
— Tenta de novo, bruxinho.
Nik sorriu para mim.
— O que está acontecendo? — Bonnie perguntou.
Fico entre elas e Nik, sorrindo cansada enquanto apontava para o corpo do professor de história.
— Vou dar uma dica: Ele não é o Ric.
Elena arregalou os olhos.
— Klaus.
— Temos uma vencedora! — digo rindo — parabéns, Eleninha... O seu prêmio é não ser morta essa noite.
Nik passou o braço pelos meus ombros.
— Surpresa!
Bonnie se virou para mim.
— Você estava do lado dele esse tempo todo?
Suspiro dramaticamente.
— Escolher lados... Isso é tão sem graça, sabe? — digo cansada — Eu amo Damon e Stefan, nossa amizade é verdadeira. Porém Klaus tem a minha irmã e eu não irei deixar Katarina ser machucada por causa de uma doppelganger humana sem graça.
A bruxinha me atira com tudo contra a parede, me fazendo gargalhar enquanto levanto.
— É uma pena que você não tenha feito o dever de casa, querida — murmuro.
Estalo os dedos fazendo Elena cair inconsciente no chão ao mesmo tempo em que Klaus ataca Bonnie, me movo rapidamente ficando atrás da bruxinha e colocando as mãos ao redor de sua cabeça, sussurrei rápido um feitiço e me afasto, pegando o corpo da doppelganger.
Faço o mesmo feitiço em Elena, em seguida corro dali com ela nos braços, dando o meu melhor para parecer nervosa.
Não demora muito para que eu encontre os irmãos Salvatore, que arregalam os olhos ao ver a doppelganger desacordada em meu colo, Stefan rapidamente a pega com cuidado.
— Ellie, o que aconteceu?
— K-klaus — sussurro nervosa — ele pegou a Bonnie, só tive tempo de pegar Elena e sair.
Os dois trocaram um olhar nervoso.
— Leva Eloíse para casa — Stefan respondeu — Damon, cuida da Elena.
Concordo prontamente e saio correndo para o ginásio, encontro a outra humana conversando com a vampira loirinha.
Me aproximo das duas e puxo Eloíse.
— Klaus está atacando, preciso levar você para casa.
Ela arregalou os olhos assim como a loirinha.
— Como assim?
— Elena está com Damon, eu prometi que iria levar você para casa — explico rapidamente — Pandora já está nos esperando no carro.
Caroline ofegou.
— Vou atrás da Elena, você protege a Eloíse e a minha irmã, ok?
— Ok.
Eloíse me segue até o estacionamento, vamos até meu carro, ela entra no banco de trás enquanto eu vou no banco do passageiro, a loira liga o carro após checar a melhor amiga.
Pandora suspirou.
— O que vamos fazer?
— Levar Eloíse para casa, para que nada aconteça com ela — respondo tranquilamente.
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