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┊Chapter One ➳ I'm not a Mikaelson anymore



001 ➳ Eu tenho uma leve quedinha pela relação da Eleanor e do Klaus... O jeito que eles se odeiam é diferente.

002 ➳ Para qual amizade vocês estão ansiosos?





Atualmente

Eleanor Delacour

"Eu não sou mais uma Mikaelson"


OBSERVO OS HUMANOS FESTEJANDO ao meu redor em mais um dos festivais de artes francês, meus favoritos em todo o mundo.

Acabei parando perto de uma tímida garota que tocava piano de forma apaixonada, me lembrava Elijah quando tocava, me fazendo sorrir com a memória do meu nobre ex-cunhado. Abri minha bolsa e peguei minha carteira, colocando algumas notas no potinho branco em cima do piano.

Sorri ao sentir as presenças ofensivas pairando ao meu redor, em uma falha tentativa de serem discretas.

Decido entrar no jogo, abaixando minha cabeça para esconder meu sorriso e começo a caminhar lentamente para longe da parte mais movimentada da cidade, me concentrando no som dos meus saltos contra o chão, sinto as presenças se movendo para me acompanhem, como se eu não as tivesse notado ainda.

Seria um belo elemento surpresa, não para eles.

Desço a rua que estava em festa, as melodias atravessando meu corpo, mas a adrenalina de um jogo estava ali, queimando em minhas veias como ácido.

Viro numa rua que sabia ser sem saída, ouço os passos ficarem mais rápidos, cobrindo a saída do beco.

— Nunca ensinaram vocês a não seguirem uma dama?

Lentamente me viro, o sorriso zombeteiro brincando em meus lábios vermelhos ao encarar aquele Coven, supostamente era um dos mais poderosos da cidade.

Isso seria interessante.

— Ellorah Mikaelson, a Herege Original. Você está sendo acusada por diversos crimes contra nosso Coven.

Tiro meu sobretudo negro e o dobro preguiçosamente, o fazendo flutuar até estar em cima de uma caixa de papelão vazia que tinha no canto do beco.

Acusada é uma palavra muito forte — comentei com tédio — e por favor, me chamem de Eleanor, Ellorah é tão século passado! Sobre a parte do Mikaelson, creio que não estão tão bem informados, deixei a família, história longa e trágica. Já viram as peças trágicas shakespearianas? Algo próximo.

Os bruxos não pareciam achar graça, o que era uma pena.

Covens americanos, porque sempre tão desprovidos de humor? Por isso os latinos sempre seriam os meus favoritos.

— Lhe oferecemos a chance de se render e ser levada sem maiores problemas até o nosso Coven para julgamento — a velha continuou, séria.

— Sabe, você é familiar... Eu matei alguém da sua família? Tenho certeza que já ouvi alguém com a voz muito parecida implorando por sua vida — murmuro pensativa — era uma garota, talvez vinte anos?

Os olhos da mulher queimavam em ódio, sorri inocentemente sabendo que havia cutucado uma ferida.

— Minha irmã.

Suspiro dramaticamente.

— Minha irmã também morreu, típica história trágica... Mas acreditem em mim, essa vingança só vai levar a morte de todos vocês e as minhas botas são novas, vou ficar bem irritada se as manchar de sangue.

Eles não pareceram entender a ameaça, já que no segundo seguinte, todos os vinte e dois bruxos e bruxas me atacaram.

O que foi uma péssima ideia, diga-se de passagem.

Uso minha magia para me proteger das maldições e num rápido movimento arranco o coração da senhora que deveria ser a líder, bato com o cotovelo na cara do que estava vindo por trás e me viro, jogando seu corpo contra os dois bruxos.

Arranco a cabeça de outro e chuto a barriga de uma mulher, desviei de outro ataque e arranco mais dois corações.

Eles pareciam com ainda mais raiva, pego uma barra de ferro e atravesso na garganta de um homem, me viro e arranquei a cabeça de outro, consigo dar uma rasteira em uma garota, arranquei o braço de outro, ignorando os gritos.

Nunca falei que lutava de forma limpa.

Mais alguns corações e cabeças arrancadas que agora rolaram pelo chão do beco, mordo um para aproveitar o momento e me alimentar, depois jogo o corpo sem vida em uma garota que tentava fugir.

Não demorou mais de dois minutos para acabar com os que ainda estavam vivos.

Se for para ser sincera, estava decepcionada.

Uso minha magia para fazer um dos meus lenços flutuarem do meu sobretudo até minhas mãos, onde começo a limpar elas com calma para tirar o sangue.

Sempre tão delicada.

Imediatamente me viro sentindo toda a minha magia se agitar furiosamente, o homem loiro sorriu inocentemente para mim na entrada da rua sem saída onde estava, os olhos azuis me analisando lentamente.

Fechei minhas mãos em punho tentando controlar o ódio que me dominava.

— Você é estúpido demais se acha que iria sair ileso ao cruzar meu caminho — sussurrei irritada — você tem cinco segundos para sair da minha frente, Niklaus.

Ele revirou os olhos, ignorando minha ameaça.

— Você sempre teve uma tendência à destruição em massa, mas acho essa cidade encantadora demais para ser destruída. Então que tal uma conversa civilizada?

Apontei o dedo em sua direção, vendo um sorriso malicioso brincar em seus lábios.

— Você perdeu o direito a conversa civilizada quando me trancou num maldito caixão pela primeira vez — retruco seca — Eu! Era sua melhor amiga.

Niklaus arqueou a sobrancelha.

— Depois de cem anos, imaginei que já teria cansado de toda essa bobagem de rancor. Ellorah, você é uma Mikaelson.

O encaro incrédula com sua audácia e decido terminar de limpar minhas mãos, jogando o lenço no chão, num estalar de dedos, ele queimava assim como todos os corpos sem vida enquanto eu pegava meu sobretudo.

Ignoro a presença irritante do original e passo por ele, batendo propositadamente em seu ombro.

Coloco as mãos no bolso do sobretudo e foco nas ruas mais vazias, caminhando em direção contrária ao híbrido estúpido antes que minha raiva me levasse a destruir toda aquela cidade. Para meu total desagrado, Niklaus começa a caminhar ao meu lado como se fôssemos melhores amigos dando um passeio.

— Se bem me lembro, deixei de ser uma Mikaelson na hora que passei por aquela porta.

O lancei um olhar mortal que foi prontamente ignorado.

— Ok, você está irritada, eu entendi — diz perdendo o sorriso e caminhando mais rápido, parando em minha frente — mas eu preciso da sua ajuda.

O encarei incrédula com tamanha audácia.

— Você é idiota se acha que depois de tudo, ainda vou lhe ajudar — retruquei — deveria agradecer por ainda não ter explodido você.

Nik suspirou.

— Eu mereci essa. Ellorah, me escuta, eu estou sozinho. Elijah me odeia e não fala comigo há anos, mas você sempre vai ser a minha melhor amiga e... Encontrei uma doppelganger, depois de mil anos, enfim vou conseguir quebrar a maldição.

O encarei com tédio.

— Parabéns, quer um ossinho?

Ele me deu um olhar mal humorado antes de levantar as mãos, me pedindo calma.

— Piada super engraçada, querida... Estou disposto a negociar sua ajuda se quiser assim — diz devagar, me encarando atentamente.

— E o que infernos você acha que tem que pode comprar minha ajuda?

Niklaus sorriu.

Se me ajudar, concedo a liberdade daquela vadia de Katarina.

O encarei surpresa, havia passado trezentos anos pedindo a liberdade da garota e ele sempre havia me ignorado, quinhentos anos depois que ele decidiu caçar a mulher para todo o sempre, estava me oferecendo aquilo?

Fiquei imediatamente desconfiada, nada nunca era tão simples com ele.

— O que exatamente você precisa de mim para a liberdade de Katarina? Minha ajuda em que?

Ele suspirou.

— Como estava lhe dizendo, chegou até mim gloriosos rumores de uma doppelganger em Mystic Falls, ou seja, posso quebrar a maldição... Mas para o ritual preciso de uma bruxa.

Cruzo os braços e o analiso, Niklaus parecia estar sendo verdadeiro, sem truques.

— Tenho certeza que há milhares de bruxas que adorariam fazer isso por você e ficar nas boas graças do temido Klaus Mikaelson.

Ele apontou um dedo em minha direção.

— O seu sarcasmo continua o mesmo, meu amor, estava com saudades dele — diz divertido — bom, sim, há diversas bruxas que adorariam me ajudar nesse probleminha, mas como nós dois sabemos, bruxas podem ser vadias traiçoeiras quando querem e eu tenho certeza que elas adorariam se livrar de mim em um momento de fraqueza.

A paranóia de Niklaus definitivamente não havia mudado.

— Óbvio, porque sempre tem alguém tramando contra o famoso e poderoso Klaus Mikaelson.

O original ignorou meu sarcasmo.

— Somando esse detalhe ao fato de que Elijah no momento me odeia por achar que eu supostamente joguei os caixões dos nossos irmãos no mar, o que é ridículo, porque francamente, eu nunca faria isso! — resmungou com desgosto — Ele acha que eu sou o que? Um monstro?

Minha língua chegou a coçar para responder aquilo, mas o olhar afiado de Niklaus me impediu, afinal, eu ainda queria a liberdade da minha melhor amiga.

— Posso saber o motivo pelo qual o nobre Elijah acha que você fez isso?

Os ombros de Niklaus caíram e ele quase pareceu envergonhado.

— Talvez eu tenha dito a ele algo que desse a entender isso — murmurou desviando o olhar — hipoteticamente, óbvio.

— E você está irritado por ele ter acreditado?

Niklaus bufou exasperado.

— Não achei que ele fosse acreditar tão rapidamente!

Respiro fundo para manter a paciência, mil anos e Niklaus e Elijah ainda pareciam duas crianças quando começavam suas briguinhas.

Algumas coisas nunca mudariam.

— Você pode ser realmente convincente quando está motivado.

Ele franziu a testa.

— Algo me diz que isso não foi um elogio... Mas irei fingir que sim, obrigado, meu amor — resmungou — enfim, vamos voltar ao foco principal: Você vai ser a bruxa do ritual e em troca, sua querida amiguinha fica livre de mim.

O pensamento de Katarina ser livre me agradava, ela já havia passado quinhentos anos fugindo e eu, como uma pessoa que havia passado mil anos sendo caçada por um lunático, entendia como liberdade era algo pelo qual faríamos qualquer coisa, um sonho desesperado.

Suspirei cansada.

Feito.

Niklaus sorriu satisfeito.

— Ótimo, arrume suas coisas, vamos para Mystic Falls ainda hoje — diz ansioso — já gastei dias importantes para conseguir lhe achar, não há mais tempo para desperdiçar.

A curiosidade sobre um detalhe específico surge.

Como me encontrou?

Ele suspirou.

— Bom... Sua trilha de corpos não foi exatamente discreta, sabe? — resmungou — ouvi histórias sobre uma híbrida descontrolada cega pela raiva que dizimou clãs inteiros de bruxas que machucaram crianças e juntei um mais um. Por fim, uma das minhas bruxas viu você comprando uma casa aqui.

Assim que eu descobrisse qual bruxa foi, seria uma bruxa a menos no mundo.

— Não é só você que tem o direito de se divertir.

Niklaus deu de ombros.

— E as pessoas ainda acham que você é mais estilo Elijah do que o meu, doce ilusão.

— Eu não sou paranóica, sou?

Ele sorriu maliciosamente.

— Se bem estou lembrando, houve uma época onde...

Revirei os olhos.

— Cale a boca, seu híbrido idiota.

Niklaus levantou as mãos, se rendendo enquanto o sorrisinho continuava em seu rosto.

— Você é uma mulher fogosa, amor — provocou divertido — se ao menos...

Eu não vou dormir com você.

Klaus, para a minha total surpresa, gargalhou.

Touché, minha querida, depois de mil anos lhe cortejando, já percebi isso. O seu tipo infelizmente é o idiota do Kol.

— O caixão dele você poderia ter jogado no mar, eu não iria lhe julgar.

A ideia era estupidamente tentadora para mim.

— Nada para uma mulher com o coração ferido — murmurou enfiando as mãos no bolso — agradeço aos céus por não ser o alvo da sua fúria.

O encaro irritado.

— Não é porque eu concordei em lhe ajudar, que voltamos a ser amiguinhos.

Niklaus deu de ombros.

Por enquanto. Ainda irei reconquistar sua confiança, Ellorah.

— Meu nome é Eleanor agora.

— Eu verdadeiramente não me importo — retrucou bem humorado — sempre irá ser Ellorah Mikaelson, a aprendiz da bruxa Original, a Herege Original e...

Ele sorriu.

Respiro fundo, mostrando o dedo do meio para ele, seu sorriso apenas cresceu mais e eu me amaldiçoei por ter esquecido o quão irritante Niklaus poderia ser quando estivesse motivado.

— Que tal você me convidar para um chá? Ou um whisky.

O encarei desconfiada e o empurrei para o beco mais próximo, ignorando o sorrisinho malicioso que surgiu em seu rosto quando suas costas bateram na parede.

Dei uma rápida checada na entrada, não havia humanos passando.

— Se queria algo mais... Poderia ter me avisado e...

Reviro os olhos e coloco a mão em seu ombro, fecho os olhos e respiro fundo, usando minha magia para um feitiço que definitivamente era um dos meus favoritos. Quando abro os olhos, estamos nos fundos da minha casa, Niklaus parecia prestes a vomitar.

Aquilo me divertiu.

— Odeio quando você faz isso sem avisar — resmungou se recuperando — poderíamos ter vindo andando.

— Não teria tanta graça.

Abro a porta dos fundos e ele me encarou desconfiado enquanto eu entrava.

— Não vai chamar um humano para me convidar para entrar?

O encaro com tédio.

— A casa está em meu nome, você não precisa de convite então — retruco rapidamente.

Ele me encarou mal humorado, entrando dentro da casa e olhando em volta com olhos de águia, absorvendo todos os mínimos detalhes.

— Isso é extremamente imprudente... E se alguém lhe atacasse no meio da noite?

— Então eu passaria o resto da noite me divertindo enquanto frustro os planos de outra pessoa e tortura alguém no porão. Aconteceu mais vezes do que você poderia imaginar, me tirou do tédio.

Klaus bufou.

— E as pessoas ainda achavam que você era mais inofensiva que Elijah.

Dou um sorrisinho inocente.

— Como uma jovem e inocente donzela poderia machucar alguém?

Ele resmungou um palavrão.

— Você é o inferno, querida.

— Então cuidado para não se queimar — retruco o vendo fazer uma careta — agora use essas mãos para algo útil e me ajude a arrumar as coisas.

Niklaus decidiu não discutir comigo e apenas me seguiu para meu quarto, tiro as malas de dentro do closet e as deixo abertas em cima da cama enquanto o vampiro me ajuda a colocar as roupas ali dentro rapidamente.

— Você se lembra daquela vez em Praga que...

Revirei os olhos, ajeitando com cuidado os meus preciosos saltos dentro da mala.

— Quando fomos expulsos por sua causa?

Ele sorriu.

— Tempos maravilhosos aqueles! Sinto falta de me divertir junto com você, sabíamos como dar uma festa.

Apontei o dedo em sua direção, ganhando sua atenção.

— Não voltamos a ser melhores amigos, Niklaus — retruco séria — só estou ajudando você por Katarina.

O original suspirou.

— Como esquecer se você insiste em me lembrar? Caso você tenha esquecido, Kol traiu nós dois com aquela adaga e as bruxinhas irritantes, você não foi a única decepcionada e traída.

— Mas não foi ele que me enfiou num caixão há alguns anos atrás, foi?

Ele deu de ombros.

— Eu enfiei todo mundo num caixão, você não é exatamente a única, sabe? E você estava realmente irritante com toda aquela coisa de "perdoe Katarina, pela nossa amizade".

— Eu não falo assim!

Niklaus sorriu.

— Mas foi uma imitação digna de um Óscar!

Fecho a mala com força, ignorando seu sorrisinho divertido para mim.

— Eu o odeio.

— Vamos fingir que sim, agora, onde infernos há bebida nessa casa? Isso cairia bem agora. Fique aqui e irei pegar algo para nós.

Espero o original sair e tiro o celular do bolso, abrindo o contato de Katarina, vendo que há dias ela não me respondia direito, por favor, que o estúpido Elijah não tenha a encontrado primeiro.



"Estou negociando sua liberdade com Klaus. Você vai ser livre, Kit Kath! Amo você, por favor, me responda assim que puder.

Estou preocupada com você.

Precisa de ajuda?

Eu te amo."

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