┊Chapter Fifteen➳ Hate will destroy what's left of our family
Pode ser no passado, mas temos Kol apaixonado Mikaelson ao vivo e a cores nesse capítulo! Essa é a primeira parte dos eventos que levaram a Ellorah a sair da família Mikaelson, temos nossa rainha no seu auge, deixando todos saberem quem era a pessoa mais poderosa de New Orleans!
Eu amei esse capítulo, o Kol é muito apaixonado por ela, todas as palavras dele são verdadeiras aqui, ele não fingiu, então descartem essa teoria KKKKK
Também temos uma memória da Ellorah ainda humana e o motivo dela odiar a Esther, hmmmm.
E sim, a Rebekah e a Ellorah se odeiam e vai demorar pra essas duas se tornarem amigas e unirem forças, MAS QUANDO ISSO ACONTECER, MEUS AMIGOS... O negócio vai pegar fogo.
1914
Ellorah Mikaelson
"O ódio vai destruir o que resta da nossa família"
O SONHO PARECIA ESTAR NUM TENEBROSO LOOP INFINITO, ele começava novamente sempre que acaba.
Rezar para os deuses antigos não era mais algo que eu acreditava depois de tudo que já havia feito, depois da centésima repetição daquele sonho, que na verdade era uma versão pior da minha memória mais dolorosa, desisti de achar que um dia aquilo pararia.
O sonho iniciou novamente e eu fechei os olhos com força, desejando que aquilo terminasse logo, a dor daquilo era algo desesperador.
— Minha doce Ellorah — Esther cantarolou — não adianta se esconder, filha.
Respirei fundo, mesmo sabendo que nada que eu fizesse mudaria o final daquilo, pois era apenas a pior versão daquela maldita memória
Continuei em profundo silêncio, abraçando o pequeno corpo do garotinho que dormia em meu colo, a febre alta dominava seu corpo na mesma intensidade da chuva que caia na fazenda, o som dos raios e dos trovões fazia meu corpo tremer.
— Eu não quero machucar você, Ellorah!
Revirei os olhos, com a falsidade na voz de Esther, como infernos os filhos dela poderiam acreditar em qualquer coisa que saia da boca daquela megera maldita?
Eu sabia bem o que viria a seguir, ela iria me encontrar e então eu veria, sem conseguir impedir, meu pequeno menininho morrendo por culpa daquela maldita que um dia, eu havia amado como família, como uma segunda mãe.
Os passos de Esther ficaram mais próximos, prendi a respiração, com medo.
Estava escuro dentro do esconderijo que Kol havia feito para quando a villa sofresse alguma invasão, estava com alguns pequenos feitiços de proteção, mas aquilo não seria o suficiente.
— Ellorah, você não confia em mim?
Não.
Os espíritos haviam me avisado que não deveria confiar naquela mulher, não quando se tratava do meu precioso garotinho.
Olho para os cabelos escuros do meu garotinho, tão idênticos aos de Kol. Não era só a magia poderosa das tempestades que ele havia herdado do pai, mas a aparência também.
Beijo sua testa, pedindo aos deuses que tudo ficasse bem.
— Antes você faria tudo o que eu pedisse sem pensar duas vezes, você era a minha garotinha de ouro, Ellorah... Mas vejo que enfim a convivência com Kol cobrou o seu preço, fazendo sua personalidade alcançar a superfície. Estou orgulhosa, confesso, mas ficaria ainda mais se você parasse de se esconder.
Kol não iria voltar a tempo.
Eu estava sozinha, fraca e inútil.
Grandioso Loki, com seus jogos perversos, por favor, olhe por mim e por meu filho.
Os passos pararam em frente a porta, o som de um trovão furioso soou, fazendo nosso pequeno vilarejo tremer.
Esther havia me encontrado.
Porém as coisas saíram do curso e eu senti fome, muita fome, minhas presas saltaram e arderam pela dor, então veio o gosto metálico do sangue.
Sentei desesperada e respirei fundo, piscando diversas vezes e olhando ao redor, empurrei a taça de sangue para longe e me movi para longe de quem quer que estivesse ali, acabando por cair no chão. Me arrastei até a parede e me encolhi no cantinho, abraçando minhas pernas e enfiando a cabeça nos joelhos, tentando me recuperar da dor emocional e psicológica.
A realidade me atingiu como um tapa; Niklaus havia feito algo que prometeu nunca fazer.
Ele me enfiou uma maldita adaga e me trancou num caixão.
— Ellorah...
A voz calma de Elijah despertou algo em mim: Ódio, ódio por ele saber o que Niklaus iria fazer e ter ficado parado assistindo, sem nem ter considerado interferir.
Minha magia agiu por conta própria, jogando o original com tudo para o outro lado do cômodo, o som de seu corpo se chocando contra a parede me fez despertar, ao contrário daquele maldito sonho, eu não era mais aquela garotinha frágil que não tinha forças para se defender.
Fraca.
— O nobre Elijah Mikaelson — sussurrei levantando a cabeça o suficiente para o encarar, a expressão surpresa em seu rosto — Ao invés de ser conhecido como Nobre, todos deveriam o conhecer pelo o que você realmente é, um covarde.
Ele piscou, ainda surpreso que eu havia realmente o atacado sem pensar duas vezes.
— Ellorah, por favor, você não é assim.
Senti as lágrimas quentes e grossas escorrendo pelo meu rosto enquanto eu me levantava com dificuldade, movi minha mão jogando a coisa mais próxima de mim contra o original, que acabou sendo uma mesinha de madeira.
— VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE FALAR COMIGO COMO SE FOSSEMOS AMIGOS — gritei furiosa, magoada — VOCÊ ME TRAIU, VOCÊ QUEBROU MAIS UMA DE SUAS MALDITAS PROMESSAS.
Elijah se encolheu, como se meus gritos tivessem o machucado.
— Amor?
A raiva que eu sentia pareceu desaparecer como num passe de mágica, olho para a porta, vendo Kol parado em estado de choque.
Todo o peso da dor que eu sentia por ter tido aquele pesadelo repetidas vezes por tanto tempo me atingiu e voltei a escorregar pela parede, atingindo o chão cansada, a próxima coisa que sinto são os braços de Kol ao meu redor, me abraçando apertado, como se estivesse tentando garantir que eu nunca mais ficaria longe dele.
— Estamos juntos agora — Kol sussurrou me apertando contra si — está tudo bem, meu amor.
Solucei, me agarrando ao seu corpo como se fosse a única coisa que me impedisse de afundar dentro de mim mesma e de alguma forma, era.
— Foi horrível, Kol — murmurei desesperada — aquele pesadelo fica repetindo de novo e de novo, eu ficava vendo nosso garotinho morrer sem conseguir fazer nada, a sensação do corpo dele sem vida nos meus braços...
As cenas passaram novamente na minha mente, zombando da garotinha frágil e fraca que eu havia sido.
— Não foi sua culpa — sussurrou sério — entendeu? Nada daquilo foi sua culpa.
Neguei silenciosamente, sem realmente acreditar naquilo que ele estava dizendo, fechei os olhos com força, tentando desesperadamente focar apenas no fato de que Kol estava ali, respirei fundo sentindo o cheiro do seu perfume.
Senti meu corpo sendo levantado, Kol sussurrava uma música dos tempos antigos no meu ouvido enquanto me colocava delicadamente na cama, agarrei seu casaco, com medo de que ele se afastasse e eu ficasse ali sozinha, com medo de que fosse parar novamente naquele caixão.
Kol se acomodou do meu lado, fazendo carinho em minhas costas.
— Lorah, eu não vou deixar ninguém machucar você, entendeu? Dizer que eu lhe amo seria um eufemismo em comparação a tudo o que sinto por você — murmurou baixinho — você é a minha vida.
Passei a mão pela bochecha, tentando me livrar das lágrimas enquanto levantava a cabeça e encontrava aqueles olhos castanhos focados exclusivamente em mim, como se não existisse mais nada no mundo além de mim. Respirei fundo lentamente e coloquei a mão em seu rosto, onde ele segurou e beijou meu pulso, carinhosamente.
— Kol...
Ele suspirou.
— Eu sei — sussurrou — mas agora preciso que você se alimente com um pouquinho mais de sangue.
Neguei rapidamente.
— Eu não...
Kol beijou minha testa, a sensação dos seus lábios contra a minha pele me acalmaram.
— Não estamos matando ninguém — prometeu — não precisa se preocupar, sem mortes enquanto você se recupera.
Concordei devagar e ele me alcançou outro cálice de sangue, observando atentamente enquanto eu bebia todo o conteúdo, mesmo que tentasse negar, a fome que eu sentia era grande.
— Ele está usando você para evitar meu ódio, não é?
Kol revirou os olhos.
— Provavelmente é a intenção daquele bastardo, mas não significa que irei fazer o que ele quer — explicou sério — se você me disser que quer queimar o mundo agora mesmo, irei imediatamente pegar os fósforos. Você é a única coisa com a qual eu me importo. Sempre.
Me aconchego novamente em seu corpo, meu porto seguro.
— Eu continuo uma fraca... Klaus conseguiu me enfiar uma adaga e não consegui impedir.
Kol beijou minha testa, minha bochecha, a pontinha do meu nariz, cantinho do meu lábio, o queixo e por último, meus lábios.
— Lorah, amar não lhe torna fraca, nunca. A coisa mais poderosa em mim não é minha imortalidade ou minha força, mas sim o amor que sinto por você.
— Nunca mais fique longe de mim, por favor.
Ele me encarou com adoração, como se não houvesse mais nada além de mim.
— Eu preferia morrer do que perder você.
Observo os empregados montando a majestosa e completamente exagerada árvore de Natal no meio do local, Rebekah surgiu ao meu lado, usando um de seus vestidos chiques e a mesma expressão presunçosa de sempre.
— Melhore essa sua cara de enterro, cunhadinha — resmungou — vamos dar o melhor baile de Natal do século.
Reviro os olhos.
— Tradições humanas são uma estupidez, do que adianta mil bailes épicos se no final, essa família continua apunhalando um ao outro pelas costas?
Rebekah bufou.
— Ainda de mau humor pela adaga? Nik faz isso com todo mundo, você não é especial.
Enfim a encarei, com tédio.
— Até quando vai ser essa vadia mimada? O que isso lhe trouxe além de diversos amantes mortos e tantos séculos presa num caixão pelo próprio irmão?
— Garotas! Não briguem, estamos em dezembro, época do espírito natalino e...
Reviro os olhos novamente, bufando.
— Me poupe das suas ladainhas, Klaus.
O original suspirou.
— Querida...
— Irei procurar meu marido para darmos uma volta pela feira que está havendo nas ruas, não esperem por nós.
Me afasto deles, Kol sorri para mim no final do corredor, me estendendo sua mão que rapidamente eu pego, ele leva minha mão até seus lábios e depositou um beijo na mesma, seus lábios fazendo minha pele formigar.
— Ouvi que minha esposa solicita minha amada companhia?
— Eu sempre solicito sua companhia, Sr. Mikaelson.
Kol passou o braço pela minha cintura, me conduzindo para fora do quartel, ignorando a voz de Klaus e Rebekah que, infelizmente, ainda chegavam aos meus ouvidos.
— Oh, assim me deixa envergonhado, Sra. Mikaelson.
— Bobo. Desde quando alguém consegue deixar Kol Mikaelson envergonhado? Você não tem um único pingo de vergonha no corpo.
Ele gargalhou.
— Assim me ofende, minha vida.
O original pegou uma mecha do meu cabelo e delicadamente colocou atrás da minha orelha, sorrindo amorosamente para mim.
— Não tive a oportunidade de dizer esta manhã, mas você está magnífica com esse vestido, parece uma rainha.
— Você gostou?
— Me faltam palavras para descrever tudo o que sinto ao lhe ver neste vestido, nem os mais belos versos fariam jus a sua beleza neste momento.
Apoiei minha cabeça em seu ombro enquanto andávamos, abraçando seu braço.
— Eu te amo mais do que poderia ser capaz de descrever, Kol Mikaelson.
— Você não precisa descrever, eu sei. Ainda não sei qual o ato heróico fiz quando humano para os deuses me abençoarem com você na minha vida.
— O ato heróico que fez foi me salvar quando nem eu mesma achei que poderia ser, você me ensinou a viver.
Ele suspirou.
— Você que fez isso por si mesma, só lhe dei meu apoio e acreditei — retrucou prontamente — e arranquei algumas cabeças.
Kol poderia não ser o melhor amor do mundo, mas seu amor por mim era o mais verdadeiro.
— Onde o senhor pretende me levar?
Um sorriso animado surgiu em seu rosto.
— Há uma incrível feira na nossa cidade hoje que eu tenho certeza que minha adorável esposa vai gostar.
— Lidere o caminho, amor.
O caminho até a feira foi divertido, com altas piadas vindas de Kol e comentários sobre segredos sórdidos que ele havia descoberto sobre as pessoas que viviam ali, me fazendo rir.
A feira estava animada, assim como tudo que acontecia naquela cidade, acabei parando numa pequena barraca que vendia alguns interessantes cristais, a dona era obviamente uma bruxa pela forma que me encarou. Kol havia saído para procurar um livro que soube que estaria vendendo numa barraca ali perto, meu marido era um estudioso.
A senhora de idade, dona da barraca, me encarou com interesse.
— Sra. Mikaelson?
— Sim?
Ela sorriu para mim, um doce sorriso que não acreditei.
— Estou feliz que tenha voltado, às bruxas tem esperanças que a senhora acabe a guerra entre seu marido e seu irmão, Klaus.
Guerra?
— Perdoe-me, sobre o que está falando?
A bruxa pareceu imediatamente surpresa por eu não saber do assunto, o que despertou minha curiosidade e preocupação.
— Klaus e Kol não estão nos melhores termos — ela sussurrou nervosa — estão em guerra, as bruxas estão se dividindo sobre quem fica no lado de qual, metade delas apoia Klaus e a outra acredita que Kol tem o poder para se livrar do irmão. Acreditamos que a sua presença vai acabar com isso ou no mínimo, garantir a vitória para o lado que escolher.
Forcei um sorriso, largando o colar que estava olhando segundos antes.
— Farei o melhor que puder.
Me virei e saí dali, procurando Kol pelo tumulto que aquela feira estava se tornando, com tantas pessoas.
Eu já estava acordada a quase uma semana agora, como infernos ainda não havia ouvido nada sobre aquilo? Klaus e Kol numa guerra e envolvendo bruxas? Eu sei que os dois não estavam nos melhores termos um com o outro nos últimos séculos, mas uma guerra era dramático demais até para eles.
Respirei fundo, controlando toda a raiva que borbulhava dentro de mim.
Felizmente encontro meu marido conversando com uma moça em uma barraca que vendia flores, segui o caminho até lá sem pensar duas vezes. Não precisei de muito para saber que aquela mulher era uma bruxa Clare, uma das únicas famílias no mundo inteiro que produzia bruxas inclinadas para o fogo, algo extremamente raro.
Nunca me dei bem com elas, talvez porque eu fosse inclinada para o mesmo elemento e elas não gostassem de não serem únicas.
Notei que Kol segurava um enorme buquê de rosas, as minhas favoritas.
— Amor?
Ele se virou para mim com um enorme sorriso, esquecendo-se totalmente da bruxa com quem conversava.
— Querida, comprei para você — diz animado me estendendo o buquê — rosas, suas favoritas.
Peguei o enorme buquê com cuidado, sentindo o doce perfume de rosas me envolver, o que imediatamente melhorou meu humor, era o mesmo cheiro que eu sentia toda vez que passeava pelo jardim de rosas da nossa fazenda, quando ainda era humana.
— São lindas, obrigado meu amor.
Me inclinei em sua direção, selando nossos lábios. O braço dele rapidamente me envolveu, me puxando mais para perto do seu corpo.
— Qualquer coisa para você — sussurrou — sua felicidade é tudo o que importa para mim.
Sorri, o laço que nos ligava se agitou, transbordando o amor que nós dois sentíamos naquele momento. Os bruxos daquela época não sabiam mais o que eram se comprometer totalmente com alguém, não do jeito que fazíamos antigamente quando amamos verdadeiramente alguém.
Kol e eu ligamos nossas almas quando nos casamos, tínhamos aquele laço que nos ligava, um sussurro que nunca estaríamos completamente separados de verdade, não importa o que aconteça.
Talvez por causa daquilo que Esther me transformou também.
— Podemos voltar para casa?
Ele franziu a testa, me encarando confuso.
— Pensei que quisesse ficar o máximo de tempo possível longe da nossa família.
— Digamos que mudei de ideia.
Kol estava obviamente sem entender, mas concordou prontamente. Seu braço envolveu meus ombros enquanto fazíamos o caminho de volta para casa, olhei uma última vez para a bruxa Clare que estava na banca.
Ela me encarava com raiva.
Sorri para ela, deixando meu poder correr solto por toda a feira, todos os bruxos que estavam ali congelaram ao sentir meu poder, queimando tão forte ao seu redor como o sol, uma explosão de fogo que poderia queimar qualquer um que ganhasse minha ira, explodindo em cinzas.
O sol brilhou mais forte, as nuvens que estavam no céu sumiram, deixando apenas um lindo dia ensolarado.
Os bruxos fizeram uma reverência discreta para mim, meu sorriso aumentou, havia sido um lembrete silencioso sobre quem era a verdadeira rainha daquela cidade, quem realmente tinha o poder de destruir tudo num simples piscar de olhos.
Não de Klaus e Kol a quem tinham de temer, era de mim.
Ellorah Mikaelson havia voltado e caso eles houvessem esquecido-se do que eu era capaz de fazer, agora haviam sido lembrados.
Kol sorriu.
— Minha esposa é territorial?
Revirei os olhos, me inclinando para beijar seu rosto.
— Apenas caso eles tivessem esquecido-se quem é a verdadeira rainha desta cidade, amor.
O caminho até em casa foi rápido, para minha sorte, todos estavam reunidos na sala, bebendo, incluindo Marcel.
— Pensei que não nos honraria com sua presença tão cedo — Klaus resmungou.
— Não era meu desejo, ao menos, até uma bruxa vir conversar comigo durante a feira da cidade — retruquei deixando minha irritação vir à superfície — Recebi uma notícia interessante sobre essa família.
Kol e Klaus imediatamente ficaram tensos, Elijah parecia cansado e Rebekah apenas divertida.
— O que seria, mãe? — Marcel perguntou curioso.
— Ótima pergunta, meu lindo guerreiro — cantarolei — aparentemente meu querido marido e seu irmão pareceram achar interessante iniciarem uma guerra e envolverem as bruxas dessa cidade.
Klaus levantou-se do sofá rapidamente, largando o copo de whisky em cima da mesinha e em seguida, vindo na minha direção.
Kol rosnou.
— Primeiro, seu "querido marido" que iniciou toda essa bobagem, usando as bruxas para me atingir e roubar meu poder — Klaus diz irritado — Eu estava quieto, até tirei a adaga de todos vocês, querendo apenas um simples Natal com nossa família reunida, mas aparentemente é pedir demais para Kol e seus estúpidos joguinhos.
Coloquei o braço na frente do meu marido antes que ele avançasse em cima do irmão e os dois começassem a brigar bem no meio da nossa sala.
— Para o inferno com essa sua estúpida bondade, Nik!
Reviro os olhos, respirando fundo para manter minha calma.
— Eu não quero saber quem começou, o que quero é que os dois parem com essa bobagem imediatamente — digo séria — ou eu irei tomar providências e essa cidade que tanto gostam irá virar cinzas perante minha raiva. Entenderam?
— Mas...
— Resolvam seus problemas como adultos! Já estou cansada das traições e intrigas dentro dessa família... E Klaus, se quer que eu lhe perdoe tanto como afirma pelos cantos, faça o que eu digo.
Ele ficou tenso assim como Elijah, me viro para Kol, que tinha uma expressão mal humorada no rosto.
—E você... Eu passei por anos horríveis presa com aquela adaga maldita, a única coisa que eu quero é poder ficar com meu marido que eu amo — sussurrei colocando as mãos em seu rosto — sem mais armações e ódio, por favor, meu amor.
— Querida...
— Se continuarem assim, o ódio vai destruir o que resta da nossa família — retruco para que todos escutem — e eu não garanto que estarei aqui para assistir enquanto isso acontece.
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