┊Chapter Eleven ➳The Rumpelstiltskin Agreement
AI MEU DEUS, chegamos ao fim do primeiro ato de Reputation AAAAAA
Deixem aqui suas teorias para a segunda parte.
(essa gif é muito como eu imagino a Ellorah usando a adaga... KKKKKKKKKKK)
Atualmente
Eleanor Delacour
"Acordo de Rumpelstiltskin"
APRENDEMOS MUITAS COISAS DURANTE A NOSSA ETERNIDADE, mas a maior delas, era que não deveríamos confiar em quem já havia nos apunhalado pelas costas diversas vezes.
Observo Greta surgir com Elena e dou um sorrisinho, Pandora tossiu ao meu lado, quase perdendo a consciência.
Estalei os dedos, fazendo as fogueiras ascenderem, a doppelganger arregalou os olhos ao nos ver ali, sorri inocentemente para ela, abrindo os braços e olhando ao redor, satisfeita.
— Eu tenho esperado este momento há mil anos, doce Elena.
Ela gritou assustada ao notar Pandora deitada no chão ao meu lado, fazendo meu sorriso aumentar.
— Porque ela está aqui? Eu fiz tudo o que Klaus pediu!
Arqueei a sobrancelha e gargalhei, a garota não passava de um bichinho assustado naquele momento, sem ninguém maior e forte para a defender das garras do lobo mal.
— A senhorita Forbes está aqui por outros motivos — respondi observando a garota loira — Garotinha azarada, sabe? Infelizmente ninguém a avisou que os Mikaelson's destroem tudo aquilo que tocam, nem mesmo o nobre Elijah... Oh, espera, eu avisei.
Elena se encolheu, assustada.
— Deixe ela ir!
— Eu adoraria, até gosto da loirinha... Mas ela é a nossa chave de segurança para que Elijah não nos atrapalhe, sabe? Ele é bem irritante quando motivado.
Um grito alto soou fazendo a doppelganger olhar para os lados, confusa.
— O que foi isso?
— Lobisomem, criaturinhas divertidas.
Greta arrasta uma das lobas da matilha para um dos círculos, a mulher gritava, me fazendo revirar os olhos, entediada.
— O que fez comigo?
— Pequeno feitiço para retardar sua transformação — Greta respondeu.
Elena suspirou.
— As bruxas deveriam manter o equilíbrio da natureza, é o dever de vocês para com elas manter essa maldição selada!
Aponto na direção da doppelganger, me divertindo.
— Aí está, o jeitinho manipulador Petrova de ser. Usando o rostinho inocente para fazer os outros fazerem o que você quer... Tão parecido com Katarina, com Tathia... Dois lindos irmãos brigando por você como crianças, é tão irônico, não acha?
A doppelganger me encarou.
— Você deixaria que sua irmã, Tathia fosse sacrificada para quebrar uma maldição?
Dou de ombros.
— Considerando que ela nunca interferiu quando nossos pais me maltratavam e me torturaram por eu ser uma aberração? Ou quando ela se divertiu brincando com os corações de Nik e Elijah? — digo, fingindo pensar no assunto — Ops, eu provavelmente seria a primeira a entregar ela sem pensar duas vezes. Criaturinha irritante, se quer saber.
— Você deve ter percebido que famílias antigamente eram uma coisa realmente complicada.
Klaus comentou, parando ao meu lado enquanto observava Katherine jogar a vampira no terceiro círculo, com satisfação.
— Ao menos eu nunca prendi minha irmã num caixão.
— Não vamos discutir esse assunto agora — Nik retrucou, divertido — Olá, minhas queridas. Tudo pronto?
Estalo os dedos fazendo um altar de pedra ser iluminado por tochas, vou até ele e tiro meu casaco, o jogando no chão.
— Estamos prontos, a pedra da lua, por favor.
Klaus tirou a pedra do bolso, a girando em sua mão.
— Aqui está... Passei quinhentos anos procurando por isto, odeio deixá-la.
Reviro os olhos e peguei a pedra da mão dele num movimento rápido, sentindo a mesma esquentar contra a minha pele.
— A lua já passou do seu ápice, lembra de tudo o que tem que fazer, Nik?
— Claro, meu amor.
Fecho os olhos e começo o feitiço, sinto a magia se movimentar agitada ao meu redor, vindo na minha direção como bichinhos atraídos pela luz. Felizmente, o feitiço era na nossa língua antiga, o deixando ainda mais natural para mim.
Ouço os sons ao meu redor claramente, sabendo que Klaus já havia iniciado sua parte, arrancando o coração da loba.
Ele se aproxima e despeja o sangue do coração dela na tigela onde a pedra da lua queimava, abro os olhos vendo seus ombros tensos e olhar sério em seu rosto. Não demorou para seu olhar encontrar o meu, nervoso.
— Está...?
— Sim.
Indico a vampira recém transformada e ele concordou, Katherine suspirou ao meu lado, encarando Elena.
— Sabe, o plano original era usar Jenna — comentou entediada — mas Klaus e Eleanor gostam da sua irmã e não fariam isso com ela, então, agradeça.
Suspiro frustrada ao ver Stefan em cima da pedra, no morro, chamando Klaus.
Eu só queria terminar logo esse feitiço...
— Pegue a loirinha, irmã.
Katarina concordou e num rápido movimento, segurou o corpo ainda desacordado da garota, olhando ao redor, procurando Elijah.
Nik logo voltou, a vampira foi a próxima a ser sacrificada, ignorei os gritos de Elena, que estava realmente começando a se tornar algo irritante agora, considerei tirar sua voz, mas isso iria me desconcentrar do feitiço original, infelizmente.
— Está na hora — Klaus diz, estendendo a mão para a doppelganger.
Ele bebe todo o sangue de Elena, completando praticamente todo o ritual para quebrar a maldição e eu a vejo cair sem vida no chão.
A lua brilhou no céu e as chamas se apagaram, observo Klaus.
A maldição estava quebrada.
Desvio o olhar quando ele começa a se transformar, fico protetoramente na frente de Katarina, para evitar qualquer acidente.
Porém tudo foge do controle quando a bruxinha irritante que deveria estar morta surgiu com uma forte soma de poder e jogou Klaus longe, Damon matou Greta, me fazendo bufar baixinho.
— Ninguém fica morto nessa porcaria?
Dou um passo na direção da bruxinha, mas Damon surge na minha frente.
— Desculpe, mas não posso lhe deixar atrapalhar.
Reviro os olhos.
— Para de bobagem e saí da minha frente, Damon Salvatore!
A bruxinha anda mais na direção de Klaus, fazendo seus gritos de dor aumentarem e me irritando profundamente.
— A única pessoa que vai assassinar Klaus um dia, vai ser eu — resmungo furiosa — e eu não aceito bruxinhas insignificantes se metendo no meu caminho, pirralha.
Jogo Damon longe e corro até a bruxinha, parando em sua frente.
— Saí da minha frente!
Sorri, sabendo que aquilo deveria ter soado assustador em sua mente, mas para mim, mais parecia uma piada.
— Eu não gosto de pessoas que não sabem seu lugar.
Fecho a mão, a fazendo voar para o outro lado da clareira e cair com tudo no chão, me fazendo sorrir enquanto me aproximava lentamente dela.
— Onde está todo o seu poder, pirralha? Vamos, levanta... Vamos ver quem é a verdadeira bruxa aqui.
Ela gemeu, tentando ficar de pé e jogou seu poder contra mim, mas com uma simples barreira, consegui absorver tudo. Um raio estrondoso atingiu a árvore atrás dela, fazendo a bruxinha se encolher.
— Eu deveria matar você... — Sussurro me abaixando em sua frente — mas isso acabaria com as bruxas Bennett, o que seria uma pena.
— Ellorah, pare!
Reviro novamente os olhos, levantando e me virando para Elijah, que segurava Klaus.
— Meu nobre Original... — murmuro lentamente — é quase como nos velhos tempos, não? Nós três reunidos aqui, nessa clareira. Costumávamos brincar aqui, lembra? Bekah estaria escondida atrás de um desses arbustos, Finn estaria nos mandando voltar para casa e Kol, claro, estaria se escondendo junto comigo.
Elijah lançou um olhar nervoso para Pandora, que continuava desmaiada nos braços de Katarina.
— Naquele tempo você não costumava sequestrar as garotas que eu gostava.
Dou de ombros, entediada.
— E você não me traia, me enfiando adagas — retruco irônica — solte o Nik.
— Não posso e creio que você entenda meus motivos, Ellorah... Klaus acabou com a nossa família.
Dou um olhar significativo para Klaus.
— Nossos irmãos estão vivos! — o híbrido rapidamente diz, com certa dificuldade — eu menti, nunca seria capaz de os jogar no mar. Por qual outro motivo você acha que ela não está lhe ajudando a me matar?
Cruzo os braços, querendo logo uma garrafa cara de champanhe ao invés de drama familiar.
— E se você o matar, nunca mais vai ver os outros — digo entediada — porque cá entre nós, eu não estou com nenhuma vontade de recuperar o corpo do pobre Kol e infelizmente não existe nenhuma outra bruxa no mundo que tenha ligação com um deles para conseguir descobrir onde estão.
Elijah congelou.
— Eu posso levá-los até eles... Lhe dou a minha palavra irmão.
Faço uma careta vendo que aquela não era a melhor das promessas, mas como o bobo esperançoso que o nobre original era, traiu rapidamente seus amigos e fugiu com Klaus.
Me viro para os outros, dando um sorriso.
— Inesperado? Talvez não... Enfim, que noite espetacular, não acham?
Katarina suspirou.
— Mana, vamos embora, estou cansada de carregar a loirinha aqui.
— Certo, certo... Até mais.
Viro a garrafa de bourbon novamente, enchendo meu copo até a borda e viro de uma vez só, repetindo o processo.
— O que vão fazer comigo agora? Me devolver para casa com um laço cor de rosa e um bilhete de desculpas? — Pandora resmungou emburrada, pela décima vez — ou eu vou ficar presa aqui?
Reviro os olhos, me irritando com a loirinha.
— Ou talvez você vire meu próximo lanche, se não calar a boca.
Me jogo na poltrona e olho para a garota, que estava enrolada numa manta, um aspecto doente... morrendo.
— Klaus quebrou a maldição, você conseguiu a liberdade da Katherine... Por que eu ainda estou aqui?
— Quer ouvir uma história, senhorita Forbes?
Pandora me encarou desconfiada.
— Monólogo de vilão antes de me matar? Droga, eu deveria ter previsto essa...
Concordo lentamente e tomo mais um gole da bebida, diretamente da garrafa enquanto repasso a história em minha mente.
— Quando eu era humana, achava que era uma aberração e tinha certeza que nada mais no mundo poderia me ferir como meus pais já haviam feito diversas vezes, me torturando psicologicamente e fisicamente — começo a dizer, lentamente — eu estava errada. Conheci os Mikaelson e aprendi o que era ser amada pela primeira vez na vida, e eles são uma família que amam tão intensamente...
Ela suspirou.
— E aí vocês viraram vampiros.
— Aconteceu algo antes — murmuro amarga — eu engravidei.
Pandora arregalou os olhos.
— Elijah nunca me falou nada sobre essa parte da história.
— É um dos vários assuntos proibidos da família Mikaelson. Enfim, engravidei, e eu não podia estar mais feliz com aquele pequeno ser crescendo dentro de mim, fruto do meu incrível amor com Kol... Foi aí que as coisas começaram a dar errado. Esther, a mãe deles, enlouqueceu quando descobriu que eu estava grávida, nunca entendi o motivo, mas ela era meio louca quando se tratava dos filhos. No começo, ela não apoiava de jeito nenhum a gravidez e até tentou me fazer abortar, Kol enlouqueceu com ela... Então, um dia, ela decidiu simplesmente que amava o neto e virou super protetora, mataria uma simples mosca que chegasse perto de mim.
Ela me encarou atentamente.
— Era um garoto?
Passei a mão pelo colar que eu usava, lembrando cada detalhe do rosto do meu pequeno guerreiro.
— Um menino forte, um guerreiro. Nasceu no meio da pior tempestade que nossa aldeia havia visto em anos! Ele era uma cópia de Kol, um pequeno prodígio da bruxaria, seus poderes ultrapassavam qualquer coisa que já havíamos visto... Nunca haverá palavras suficientes para uma mãe descrever o quanto ama um filho, Pandora.
Ela mordeu o lábio inferior, se encolhendo no sofá.
— Como os Mikaelson eram com o seu filho?
— A melhor família que meu filho poderia tido, eles o amavam intensamente... Até aquela noite. Esther havia perdido totalmente a sanidade após a morte do filho caçula e decidiu nos transformar em vampiros, mas antes... Me tirou o meu pequeno guerreiro.
Katherine surgiu com uma expressão triste, sentando-se ao meu lado na poltrona.
— Esther assassinou o meu filho na minha frente e eu fiquei lá, fraca demais para o defender contra uma bruxa tão poderosa — sussurro, quebrada — não há nada pior no mundo do que ver alguém que você ama morrer em sua frente sem poder fazer nada.
Pandora congelou.
— Você vai me matar na frente de Elijah.
— Eu gostava dele, mas ele me traiu da pior forma possível... E eu sou vingativa, loirinha.
Ela se encolheu ainda mais no sofá.
— Mas...
— Termine de beber seu chá, é a última coisa que vai fazer na sua vida, deveria aproveitar.
Levanto da poltrona, sentindo o olhar de Katarina fixo em minhas costas.
— Ellie...
— Eu esperei demais para essa vingança para mudar de ideia, irmã.
Abro a caixinha de bronze que estava em cima da lareira e peguei a adaga de cinzas de carvalho branco, a girando entre meus dedos.
— Klaus prometeu que Elijah iria se reunir com seus irmãos! Você não pode enfiar uma adaga nele!
Me viro devagar para Pandora, sorrindo inocente enquanto guardo a adaga dentro do meu casaco, sentindo o peso da magia que havia naquele objeto.
— Repense em suas palavras, loirinha... Klaus prometeu que Elijah iria se reunir com seus irmãos, mas em nenhum momento prometeu que iria os libertar dos caixões, não é?
Ela arregalou os olhos.
— Mas...
Ouço o som da porta abrindo, Klaus e Elijah entram na casa, o primeiro sorria animadamente e se aproximou, dando um beijo estalado em minha bochecha.
— Foram dois dias incríveis, querida! — diz feliz — maravilhoso.
Elijah rapidamente se move para perto de Pandora, checando se ela estava bem, sorri com a cena.
Ah, o amor...
— Pandora está bem, Elijah — cantarolei, tranquila — ninguém a machucou, não é, loirinha?
Ela se encolheu, evitando me olhar.
— Elijah...
— Já acabou essa baboseira, irei levar a senhorita Forbes para casa.
Suspiro dramaticamente.
— Creio que isso não será possível, Elijah.
O original se virou para mim, me lançando um de seus olhares sérios.
— Ellorah, não é hora para seus joguinhos estúpidos.
Sorri inocente, me movendo rapidamente de forma que ficasse atrás de Pandora, apoiando as mãos em seus ombros.
Humanos eram tão frágeis...
— Você deveria saber que para nós, se apaixonar por alguém, é a mesma coisa que o condenar.
Enrolei uma mecha do cabelo loiro de Pandora em meu dedo, ela estava tensa e Elijah, estava me olhando desesperado, o que fez meu sorriso aumentar.
— Somos uma família, Ellorah e...
— E mesmo assim você não pensou duas vezes antes de enfiar aquela adaga em mim — retruquei, amarga — você deveria saber que eu sou vingativa.
Antes que ele pudesse fazer alguma coisa, quebro o pescoço da garota, o som pareceu preencher o ambiente, alto. Elijah congelou, sem reação, observando fixamente o corpo, agora sem vida, de Pandora Forbes.
Me aproximo do original, passando a mão pelo seu terno italiano.
— Espero que você não tenha prometido mantê-la segura... Se não vai ser mais uma promessa que você não conseguiu cumprir.
Não fico surpresa quando Elijah me ataca com tudo, as lágrimas escorrendo pelo seu rosto enquanto me encara com ódio, como se eu houvesse tirado tudo que ele mais amava.
Uso minha magia para o fazer ficar parado, se ajoelhando no chão em minha frente.
— Oh, Lijah! Aposto que a sua porta vermelha tremeu agora, não é?
Klaus parou ao meu lado, observando a cena com tédio.
— Você deveria ter previsto essa, irmão.
Mergulho a adaga em seu peito, o olhando cair no chão, as veias cinzas dominando seu corpo.
Reviro os olhos e vou na direção de Katarina, estendendo minha mão para ela.
— Você está livre, irmãzinha.
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