┊Chapter Twelve ➳ Losing sanity
VOLTAMOS COM O PRIMEIRO CAPÍTULO DA SEGUNDA TEMPORADA, quais as teorias de vocês?
Aliás, postei um livro onde vou postar um especial de natal da Ellorah e do Kol, adicionem ele na biblioteca para serem avisados quando o especial desse casal sair <3 amo vocêeeees;
Atualmente
Ellorah
"Perdendo a sanidade"
MEU CORPO BALANÇAVA NO RITMO DA MÚSICA alta que soava pelo quarto de hotel, a garrafa de vodka pela metade estava na minha mão enquanto dançava em cima da mesinha de centro.
Os humanos dançavam ao redor extremamente animados, tive que hipnotizar o gerente do hotel após ele vir reclamar do som alto, já que algum outro infeliz hóspede havia tido a ousadia de reclamar da minha animada música pop. Gerente esse agora que fazia rapidamente as doses de tequila para os outros humanos enquanto improvisava uma coreografia estranha.
O mundo era um enorme parque de diversões e eu era a rainha do local.
Era óbvio que em menos de três horas de festa, o quarto parecia uma verdadeira boate.
Alcancei a garrafa para o garoto que dançava ao meu lado e olhei ao redor, garantindo que tudo estava sob controle antes de sorrir animada.
— VAMOS JOGAR UM JOGUINHO — grito chamando a atenção dos meus simples servos — CADA VEZ QUE BEIJAR ALGUÉM, VAI TER QUE TIRAR UMA PEÇA DE ROUPA.
O pessoal gritou animadamente aprovando minha ideia, me virei e puxei o garoto que segurava minha vodka, seus lábios logo tocaram os meus e sua mão agarrou minha cintura.
O beijo tinha gosto de tequila e o garoto parecia animadinho demais.
Me afasto dele com um sorrisinho e num rápido movimento, tiro minha calcinha preta de renda, o público obviamente vai a loucura e logo todos procuram alguém pra beijar, tirando uma peça de roupa no processo.
Pulo para fora da mesinha de centro e vejo um casal nada discreto transando no banheiro, me fazendo revirar os olhos.
Puxei uma garota que dançava loucamente e sorri, enrolando uma mecha do seu cabelo ruivo no meu dedo, seu coração acelerou e usei o momento para prestar atenção no seu perfume, baunilha e morango.
— Qual seu tipo sanguíneo, querida?
A garota piscou, confusa.
— O-.
Sorri satisfeita com a informação.
— Você é uma boa garota, querida — murmuro — e vai ficar quietinha, ok? Depois de acabar, vai lembrar que teve uma festa incrível, conheceu uma garota legal e deu.
Ela concordou roboticamente, mordi seu pescoço, estava definitivamente com fome.
Me alimentei o suficiente e me afastei da garota, limpando seu pescoço e ajeitando seu cabelo de forma que tapasse a marca.
— Obrigado, você fez minha noite melhor e...
A porta abriu bruscamente me fazendo bufar, virei na direção e fiz uma careta irritada ao ver Klaus olhando para a festa com um pouco de raiva, enquanto Stefan tinha um olhar incrédulo.
— Você se livrou da gente para dar uma festa?
Me afasto da garota e me aproximo dos dois, sorrindo maliciosamente.
— Garotos, se ficarem parados aí, vão atrapalhar a vibe da minha festa, sabe?
Klaus bufou.
— Uma festa, Ellorah? Sério?
Reviro os olhos e o puxo para dentro do quarto, o vampiro não tão animado, Stefan, deu um passo hesitante para dentro.
— A maior festa que esse hotel mixuruca já viu, se animem, temos bebida e comida à disposição.
Stefan revirou os olhos.
— Ellorah, o gerente...
— O gerente está servindo bebida, E AÍ JARED.
Jared, o cara de vinte e oito anos que era o gerente do hotel e também filho do dono, levantou uma dose de tequila para mim.
— ACEITA UMA BEBIDA, ELLIE?
— AGORA NÃO, MAS OBRIGADO QUERIDO.
Stefan gemeu.
— Ela hipnotizou o gerente.
— E todos os hóspedes do andar, ali a senhora Morgan, que está comemorando seu aniversário de 70 anos com aqueles jovens simpáticos. Deus, nem eu era tão animada aos 70...
Klaus passou as mãos pelo rosto e respirou fundo.
— Ellorah, querida, não estamos aqui para fazer uma festa e sim localizar aquele lobo, lembra?
Suspiro dramaticamente e passei a mão pela sua camiseta preta.
— Você está muito tenso, Nik. Precisa relaxar, o mau humor e o estresse causam rugas, sabia? Isso é péssimo na nossa idade.
— A festa acabou.
O encarei incrédula.
— Nananina não — retruco indignada — a festa mal começou!
— Porra, o quanto você bebeu para não estar mais tão sóbria? — Klaus resmungou — você acabou com o estoque de bebida da cidade?
— Chato. Você é um chatão, Niklaus, por isso que eu peguei seu irmão ao invés de você.
Klaus bufou novamente.
— Infelizmente Kol foi feito pelos deuses especialmente para você, então péssimo argumento.
— Sabia que eu já transei com o Elijah?
Stefan arregalou os olhos e Klaus me lançou um olhar incrédulo.
— Sério, Ellorah? O Elijah?
Dou de ombros, entediada.
— Minha versão sem humanidade tinha diversos problemas, sabe como é. Elijah é todo certinho e nobre, mas dentro de um quarto, meu querido, ele é impressionante, tão dominador e...
— Ok. A FESTA ACABOU, ENTENDERAM? FAÇAM FILA PARA SAIR E NÃO ESQUEÇAM DE PASSAR AQUI NO MEU AMIGO STEFAN PARA CONVERSAREM.
Observei entediada enquanto eles se livravam da festa e me joguei no sofá.
— Eu deveria era ter ido viajar com a minha irmã.
Klaus me lança um olhar irritado, meia hora depois, o quarto já se encontrava vazio, infelizmente.
A festa estava tão legal...
O híbrido suspirou e se agachou em minha frente, enrolando uma mecha do meu cabelo em seu dedo enquanto me analisava lentamente.
— Love, quer me contar o que anda causando esse seu humor?
Reviro os olhos.
— Nah.
Ele concordou e levantou, me oferecendo sua mão que peguei sem pensar duas vezes.
— Encontramos uma pista, o que acha sobre fingir ser a minha namorada?
— Você é tão desesperado...
Klaus gargalhou e me puxou para fora do quarto, Stefan nos seguia ainda com uma careta no rosto.
— Você e Elijah? — sussurrou — Pensei que jurava nunca pegar um dos irmãos do Kol.
— Eu sou uma vadia sem humanidade, que culpa tenho?
Aperto o botão chamando o elevador e suspiro dramaticamente, o braço de Klaus estava ao redor dos meus ombros, provavelmente para garantir que eu não corresse para alguma outra festa.
— Pequena raposa?
Um arrepio gélido atravessa meu corpo enquanto olho para os lados do corredor, nervosa.
— Vocês ouviram isso?
Stefan franziu a testa.
— Ouvimos o quê?
Klaus me lança outro de seus olhares preocupados e eu me encolho, olhando para o chão enquanto repetia uma velha música nórdica para espantar maus espíritos.
— Ellorah Mikaelson...
— Preciso de outra bebida — resmunguei — um whisky, o que acham? Eu pago.
Os dois me lançaram olhares estranhos, felizmente, o elevador chegou e sem pensar duas vezes, entrei dentro do mesmo, apertando nervosamente o botão do térreo.
— Você está bem?
Dou de ombros, evitando o olhar dos dois.
— Acho que bebi demais, sabe como é — murmuro — então, para onde vamos? Não aguento mais o Tennessee.
Stefan colocou as mãos no bolso.
— Descobrimos que ele vem uma vez ao mês, estamos indo para o endereço.
— Vamos usar a famosa desculpa do "ops, meu carro estragou"?
— Basicamente.
O calor no Tennessee era definitivamente infernal.
Suspiro dramaticamente enquanto faço um coque no meu cabelo, Klaus anda despreocupadamente ao meu lado.
Vejo a garota loira saindo de dentro do carro, entrelaço minha mão com a do híbrido ao meu lado quando nos aproximamos, a garota parecia chamar por um cachorro, sem ter a mínima ideia do que iria lhe acontecer em breve.
— Hey! Desculpa, não queríamos assustá-la — Klaus diz educadamente.
— Posso ajudá-los?
Me coloco entre os dois, suspirando cansada.
— Nosso carro ficou sem gasolina — explico rapidamente — estamos andando há horas e essa é a primeira casa que encontramos.
A garota nos encarou desconfiadamente.
— E seus celulares?
Revirei os olhos e bufei baixinho.
— Meu namorado é um idiota, sabe? Eu disse quinhentas vezes para ele colocar para carregar antes de sairmos, mas quem disse que ele faz o que eu mando?
— Juramos que não somos assassinos em série — Klaus comentou — só queremos usar o celular.
Ela suspirou.
— Claro.
A observei se virar e ir em direção a casa, Klaus revirou os olhos.
— Então... Podemos entrar?
— Eu pego para vocês.
Klaus forçou um sorriso.
— Pensei que as pessoas daqui não fossem tão desconfiadas.
— Sou da Flórida.
Isso explicava muita coisa.
Observo com tédio Klaus agir e hipnotizar a garota, os sigo despreocupadamente para dentro da casa.
— Aposto mil dólares que aquele cachorro fugiu para uma casa com ar condicionado!
Me sento no balcão e sorri para a mulher enquanto o híbrido mantém a garota quietinha na porta da cozinha.
— Estamos viajando há semanas e eu simplesmente não aguento mais, ouvimos dizer que Ray Sutton mora aqui, então nos poupe de todo o drama e simplesmente nos diga onde o idiota está.
A mulher deu um passo para trás.
— Ele quase nunca está aqui, viaja muito.
— Mentiras, mentiras, mentiras — resmungo entediada — sabemos que ele vem aqui uma vez por mês.
Klaus ameaçou a garotinha e como o esperado, a mulher correu me fazendo bufar.
A segui lentamente pelo corredor enquanto ele trazia a garota, a mulher gritou assustada ao abrir a porta e se deparar com Stefan.
— Adoro quando elas correm! — Klaus diz animado.
Enfim a mulher percebeu que estava sem saída.
— Ele está em Tulley. É próximo a fronteira, um bar chamado Southern Comfort. É na Highway 41.
— Até que enfim algo útil! Agora, convide nosso amiguinho ali para entrar.
Observo atentamente a loirinha convidar Stefan para entrar e vou para a varanda, não era tão divertido ver o modo estripador ativado. Felizmente, o ex caçador de coelhinhos nunca iria se comparar ao modo selvagem de Kol.
Vou caminhando tranquilamente para o carro, sabendo que Klaus me seguia.
— Alguém não está feliz.
— Um banho de banheira, o que acha?
Klaus abriu a porta do carro para mim e eu entrei, apoiando meus pés no painel enquanto ele entrava no lugar do motorista.
— Ellorah está me propondo um banho de banheira? Uau, realmente tem algo de errado com você.
— Se não queria, era apenas negar, docinho.
Ele suspirou.
— Diga o que há de errado que você está tentando desesperadamente ocupar a sua mente.
Fecho os olhos, me sentindo exausta.
— Você não iria entender, Nik.
— Que tal permitir que eu tente entender? — retrucou — Somos família, eu odeio ver você desse jeito, me diga o que posso fazer para que você se sinta melhor.
Lhe ofereço um sorriso fraco.
— Prepare um banho de banheira e me faça uma massagem, isso já vai fazer eu me sentir melhor.
— Então é isso que farei.
Encosto minha cabeça em seu ombro e volto a fechar os olhos, sentindo ele fazer carinho em meu cabelo.
— Nik, acho... Acho que estou ficando louca.
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