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┊Chapter Five ➳ Talking to the Moon

Eu particularmente adorei esse capítulo, escrever o começo da relação da amizade da Ellorah com os irmãos Salvatore encheu meu coração de fofura!

A relação dela sempre foi mais com o Damon, por ambos saberem o que era ser o irmão mais velho que faria qualquer coisa pelo mais novo, o modo como ele se apaixonou por Katherine também lembrou Ellorah a si mesma, pelo jeito que ela amava Kol.

Aiaiaiai.

1864

Eleanor (Delacour) Pierce

"Conversando com a lua"


KATARINA PARECIA ANSIOSA DENTRO DA CARRUAGEM, olho entediada para a janela enquanto balanço o delicado leque branco em minha mão, querendo algum vento naquele calor infernal.

— Não acredito que tenha conseguido uma viagem para vir passar algum tempo comigo.

Olho para a vampira em minha frente e acabo sorrindo, fazia cinquenta anos desde que havíamos nos visto pela última vez.

— Kol está preso num caixão, então era melhor eu me afastar antes que perdesse o controle — resmungo — Katarina, às vezes acho que Nik está se tornando cada vez mais parecido com Mikael... Prender os irmãos em caixões? Perseguir você por causa de uma vingança por mais de duzentos anos?

Ela suspirou e se inclinou, pegando minha mão carinhosamente.

— Estamos juntas agora, Ellie. Somos família, certo?

— E fazemos tudo uma pela outra — completei sorrindo — sempre.

Katarina riu baixinho.

Sempre.

Dou uma rápida olhada pela janela, estávamos quase chegando a uma das fazendas.

— Qual a nossa história mesmo?

— Somos irmãs, Katherine e Eleanor Pierce, pobres órfãs de Atlanta.

Mordo o lábio inferior para não rir, Emily Bennett estava em silêncio no canto, nos observando com cuidado.

— Você está ficando cada vez mais criativa.

Ela piscou para mim e a carruagem parou, trocamos um olhar e respiramos fundo rapidamente.

A porta da carruagem se abriu e Emily foi a primeira a sair, ela me estende a mão e eu desço os degraus com cuidado devido ao enorme vestido, quando meus sapatos tocam o chão, olhei ao redor com curiosidade, noto alguns empregados da mansão nos esperando assim como um garoto jovem.

Katarina parou ao meu lado, a bruxa rapidamente começou a arrumar nossos vestidos, notei o olhar da minha melhor amiga no jovem garoto, o que me faz rir baixinho.

O garoto se aproximou educadamente, seus olhos fixos na vampira ao meu lado.

— Devem ser as senhoritas Pierce's.

Ele pega a mão dela, vejo seu rosto corar levemente enquanto Katarina sorri.

— Por favor, me chame de Katherine — respondeu ansiosa — essa é a minha irmã mais velha, Eleanor.

O garoto pega minha mão em seguida, dou um pequeno sorriso para o mesmo.

— É um prazer as conhecer, sou Stefan Salvatore.

Entrelaço meu braço com o de Katarina, nos deixando próximas enquanto Stefan ajeita sua postura, ele se vira, mostrando a mansão.

— Irei mostrar a casa para vocês e os empregados, por favor, me acompanhem.

— Com todo o prazer, senhor Salvatore.

Ele sorri para nós duas.

— Por favor, me chamem de Stefan.

— Se você insiste — Katarina respondeu sorrindo.

Olho para ela e dou uma risadinha enquanto seguimos o doce Stefan para a varanda, ele dá uma rápida olhada para nós duas sob o ombro, o que faz Katarina sorrir ainda mais.

— Senhoritas, entrem.

Entramos dentro da casa enquanto Stefan nos apresentava cada lugar, ele pediu gentilmente para os empregados pegarem nossas malas e levarem para os quartos que ficariamos.

— E a sua família?

Stefan suspirou.

— Meu pai está numa reunião com o conselho da cidade, meu irmão mais velho, Damon, deve estar por aí e minha mãe infelizmente faleceu há algum tempo.

— Oh, Stefan — Katarina diz com pesar — sentimos muito pela sua perda.

Ele deu um sorriso fraco.

— Obrigado, Katherine.

Ah, o amor jovem...

Sorri sozinha com meu pensamento enquanto observava o garoto cair lentamente nos encantos da minha melhor amiga.

Subimos a grande escadaria, Emily nos seguia prontamente apenas alguns degraus abaixo, olho com curiosidade para a decoração da casa, havia alguns quadros que deixariam Niklaus encantado.

O jovem acaba parando em frente a duas portas brancas, ambas estavam abertas e vejo nossas malas em cima dos tapetes.

— Esses vão ser seus quartos a partir de hoje.

— Obrigado, Stefan.

°°°

Virei com cuidado a página do antigo livro que eu havia encontrado, o exemplar histórico de Dante, A Divina Comédia descansava cuidadosamente em minhas mãos, era uma leitura intensa.

O som de passos chama a minha atenção, desvio o foco da leitura e vejo um rapaz com cabelos escuros e intensos olhos azuis que lembravam o céu.

— Perdoe-me... Deve ser uma das senhoritas Pierce, estou correto?

Dou um sorriso simpático para ele.

— Correto, senhor Salvatore — respondo tranquilamente — sou Eleanor Pierce, a mais velha.

Ele se aproxima devagar e pega minha mão, dando um beijo educado na mesma.

— Damon Salvatore, senhorita Pierce... O irmão mais velho também, temo que tenhamos isso em comum — comentou divertido — apreciando a leitura? É um verdadeiro clássico.

— Incrível, gosta da poesia de Dante, senhor Salvatore?

O jovem sentou-se ao meu lado no sofá, uma distância respeitável entre nós dois e gentilmente pegou o livro de minhas mãos.

"Não lhe ouves, Beatriz, o amargo pranto? Não vês que junto ao rio é combatido, Que ao mar não corre, por mortal espanto?" — Exclamou intensamente, me fazendo sorrir — "Os danos, tão veloz, não tem fugido, Ninguém, nem procurado o que deseja, Como eu, em tendo vozes tais ouvido;"

Coloco a mão em frente a boca, surpresa.

— Isto fora totalmente esplêndido, senhor Salvatore! Estou impressionada.

Ele sorriu, me devolvendo o livro.

— Agradeço os elogios, senhorita Pierce — respondeu piscando para mim — Pode me chamar de Damon.

— Então terei que pedir que me chame de Eleanor apenas.

Peguei o livro com cuidado de suas mãos, o depositando novamente em segurança no meu colo, sinto o olhar atento do garoto em mim.

— Perdoe-me pela curiosidade, mas isto em sua mão é uma aliança de noivado?

Sigo seu olhar até a aliança de ouro branco com diamantes que Kol havia me dado quando me pediu em casamento pela segunda vez, ele havia me pedido num dos bailes que Rebekah adorava realizar.

— Sim, eu... Estava noiva, iriamos nos casar na próxima primavera.

Damon ofegou, surpreso.

— Estava?

Foco meu olhar no chão, me sentindo triste por Kol estar preso num caixão.

— Uma tragédia aconteceu, Damon — sussurro com pesar — meu noivo e seu irmão estavam brigando quando o pior aconteceu, seu irmão mais velho tirou sua vida.

Ele colocou a mão em meu ombro, de forma solidária.

— Que monstro seria capaz de tirar a vida do próprio irmão? Eu nunca nem conseguiria ser capaz de me imaginar fazendo algo ruim com meu irmão, Stefan.

— O mundo é cruel, Damon... As pessoas mais inocentes podem ser as mais monstruosas — murmuro — mas temos algo em comum, eu também nunca seria capaz de machucar minha irmã, Katherine. Já a conheceu?

Damon negou rapidamente.

— Cheguei há pouco, apenas parei porque lhe vi concentrada com o livro e fiquei curioso, admito.

Me levanto com cuidado e fecho o livro.

— O senhor é um bom homem — comento apertando levemente seu ombro — espero que uma amizade verdadeira aconteça entre nós.

Ele sorriu.

— Irei me esforçar para isso.

Naquele momento, percebi que teria uma amizade verdadeira e sincera com aquele homem. Fazia tempo desde a última vez que havia me permitido criar laços com mortais, mas ali, olhando os olhos azuis de Damon Salvatore, decidi esquecer aquela minha regra boba.

Devolvi o sorriso, sem conseguir me conter.

— O que acha do belo cavalheiro me oferecer um passeio pelos jardins?

Damon prontamente levantou, me oferecendo seu braço.

— Se é o desejo desta bela dama, não serei eu a negar isto — respondeu divertido — suponho que Stefan tenha lhe contado as histórias chatas, como quando o casarão foi fundado, portanto, me vejo obrigado a mostrar as coisas interessantes. Há algumas passagens secretas, a senhorita parece do tipo que gosta de um bom mistério.

Segurei seu braço enquanto ele me conduzia para fora da biblioteca.

— Acertou em cheio! Me surpreenda, Damon.

— Será um prazer.

°°°

Entro no quarto de Katarina e a encaro incrédula, a vampira parou de encarar o teto de sua cama e me olhou, confusão brilhando em seus olhos castanhos.

— Você parece estressada, o que aconteceu, irmã?

Olho o corredor para checar se o mesmo estava vazio e fecho a porta do quarto com cuidado, antes de me virar completamente para minha melhor amiga, que ainda parecia confusa.

Aponto meu dedo em sua direção, indignada.

— Me diga que não está brincando com os dois irmãos Salvatore, Katarina!

Ela arregalou os olhos.

— Não me chama de Katarina — sussurrou nervosa — Deus, Eleanor. Por que está me perguntando isso?

— Ouvi os criados sussurrando na cozinha que os dois estão ao seus pés, apaixonados pela doce senhorita Pierce, como sei que não sou eu, sobrou você.

Katarina suspirou e voltou a deitar na cama.

— Em minha defesa, era só Stefan que eu desejava no começo — murmurou — ele é tão doce, tão... Inocente. Então Damon começou a flertar comigo também, talvez para provocar o irmão? Enquanto Stefan é mais inocente, Damon parece mais experiente.

Me sento na cama ao seu lado e em seguida me ajeito na mesma, deitando.

— Se ambos despertam seu interesse, não vejo motivo para escolher um por enquanto, se divirta, apenas... Seja discreta. Não queremos que Klaus acabe nos descobrindo, certo?

— Seria um inferno na terra, até quando terei que correr dele? — resmungou desanimada — eu só queria uma vida normal com...

A puxei para um abraço.

Com Elijah — completo seu pensamento — mas até isso Niklaus fora capaz de estragar, não é mesmo?

Katarina suspirou.

— Ele é tão estupidamente fiel ao irmão, se diz tão nobre, mas nunca faz nada quando Klaus coloca os irmãos em caixões! Elijah diz que vocês são melhores amigos, mas vê o irmão colocando Kol em caixões e sabe a forma como você fica destruída por isso, mesmo assim não faz nada.

Bufei, cansada.

— Falso moralista — resmungo concordando — vive dizendo que tudo o que temos é a família, mas ele, Niklaus e Rebekah nunca incluíram Kol e Finn naquele maldito voto de sempre e para sempre. Sabe o que me dói mais? Ver que mesmo depois de tudo, Kol ainda parece querer ser aceito na própria família. Eles não merecem meu marido.

Ela me encarou, séria.

— Nós duas somos para sempre, ouviu, Ellorah Mikaelson? — sussurrou — somos irmãs de alma, família.

Sempre.

Emily abriu a porta do quarto e nos analisou calmamente.

— Vim ajudar a senhorita Katherine a colocar sua roupa de dormir, aceita ajuda também, senhorita Eleanor?

Katarina me deu uma rápida olhada e sorriu.

— Eleanor e eu vamos dormir juntas hoje, pode ir pegar as coisas dela em seu quarto?

— Como quiser, senhorita Katherine.

°°°

— Damon! Você está tããão lento.

O homem riu e agarrou minha cintura por trás, fazendo com que nós dois acabássemos com tudo no chão, fiz questão de ignorar a falsa tosse de Emilly, que desaprovava todas as minhas atitudes.

Me sentei no chão e olhei para os olhos azuis dele, procurando o motivo de sua óbvia chateação.

— Então? Por que parece tão aflito?

Damon suspirou, jogando a cabeça para trás e observando o céu.

— Katherine decidiu ir ao baile dos fundadores com Stefan — murmurou sem me encarar.

Um estranho sentimento de deja vu me atingiu, era como se eu fosse humana novamente e Niklaus estivesse resmungando sobre Tatia obviamente preferir Elijah, junto de todo o monólogo dramático de que "eu sei que ela também sente algo por mim".

Empurrei seu ombro para trás, ganhando sua atenção.

— Você acabou de ganhar um par para o baile então, olhos azuis — digo séria — se você me deixar sozinha para que aqueles velhos abutres daqui me cortejam, irei cortar essa sua garganta bonitinha.

Damon sorriu verdadeiramente.

— Você é a minha melhor amiga, sabe disso, certo?

— Está sendo sentimental, meu caro Damon Salvatore — retruco divertida — agora levante e ajude esta bela dama a levantar deste chão podre.

Ele revirou os olhos e levantou, me estendendo sua mão.

— Sempre tão engraçadinha — resmungou — creio que você deveria começar a se preparar para o baile, odiaria que a dama ao meu lado estivesse toda suja de terra, o que os outros iriam pensar?

Aceitei sua mão e ele me puxou do chão, ao estar em pé, comecei a passar as mãos pelo vestido verde escuro, na tentativa de tirar um pouco da sujeira.

— Diriam que eu estou maravilhosa, porém o homem ao meu lado é um ogro de olhos azuis.

— Você sempre tem uma resposta para tudo na ponta da língua?

— Quase tudo, sim.

Damon riu baixinho, ouço o som de passos e logo Stefan surge ao nosso lado, nos encarando com curiosidade.

— Hã... Perdoem-me pela interrupção, mas Katherine está chamando Eleanor para se arrumarem juntas para o baile dos fundadores — o mais novo diz timidamente — urgente, de acordo com as palavras dela.

Dou um sorriso simpático para o Salvatore mais novo.

— Obrigado por vir me avisar, Stefan — respondo tranquilamente — e Damon, use aquela sua gravata escura, vai ficar perfeito com o meu vestido. Não ouse se atrasar, é falta de educação deixar uma dama esperando.

O mais velho me deu um sorriso irônico.

— Se continuar enrolando aqui, creio que quem vai acabar esperando, sou eu.

Beijo sua bochecha rapidamente e em seguida acenei para Stefan, seguindo Emily para dentro da casa dos Salvatore.

A bruxa suspirou.

— A senhorita e a senhorita Katherine não deveriam ficar tão próximas dos irmãos Salvatore.

Olhei com tédio para Emily.

— Damon e eu somos melhores amigos, apenas — retruco — o resto da diversão com os dois fica totalmente com Katherine. Sou uma moça comprometida, Emily, deveria saber disso.

— Ouvi de uma empregada que o senhor Giuseppe Salvatore estava conversando com Damon, incentivando ele a pedir sua mão!

Respiro fundo, decidida a ignorar aquela notícia.

— Se você não quiser acabar numa fogueira, sugiro delicadamente que você pare de se meter em assuntos que não lhes dizem respeito — sussurro lentamente — estamos entendidas?

Emily abaixou a cabeça imediatamente.

— Sim, senhorita Eleanor.

— Ótimo! Fico feliz que tivemos essa conversa.

Entramos na casa dos Salvatore e fomos direto para o quarto onde Katarina já nos esperava enquanto analisava algumas opções de vestido, entramos e Emily fecha a porta com cuidado.

— O doce Stefan disse que você queria minha presença?

Katarina me encarou divertida, enquanto pegava um vestido branco e outro rosado.

— Qual dos dois acha que fica melhor em mim?

— Branco.

Ela colocou o rosa em cima da cama e foi até o espelho, colocando o vestido branco em sua frente enquanto olhava para ver como iria ficar.

— Parece o que uma garotinha inocente usaria — Katarina murmurou — mas, considerando que somos as doces órfãs de Atlanta, talvez acabe combinando. Já se decidiu com quem vai ir ao baile?

Olho as outras opções de vestido, pegando um rosa no tom parecido ao que ela havia mostrado, porém com mais babados.

— Considerando que você vai ir com o irmão Salvatore mais novo... Me sobrou de companhia o mais velho, Damon irá me acompanhar ao baile dos fundadores.

Katarina sorri maliciosa.

— Se não soubesse que seu coração pertence a outro, iria crer que Damon está quase lhe conquistando.

— Somos apenas melhores amigos, Kath — retruco ficando ao seu lado no espelho — o que acha deste rosa? Parece tão... Doce.

— Ficou perfeito, irmã.

Emily começou a nos ajudar a nos arrumarmos, acabei ficando pronta primeiro que Katarina, o que me fez ficar sentado enquanto a bruxa arrumava os cachos castanhos da minha melhor amiga.

Peguei o colar relicário que havia em meu pescoço, um dos belos presentes que Kol havia me dado quando fomos a Paris, abro o mesmo com cuidado vendo um lindo desenho que Klaus havia feito nosso, não consegui controlar a dolorosa saudade que me envolveu naquele momento.

Acabei passando o dedo pela foto, me sentindo triste.

Três batidinhas soaram na porta, uma das criadas entrou no quarto.

— Senhor Salvatore pediu para perguntar se a senhorita Eleanor já está pronta para o baile.

Fechei o relicário e me levantei, passando as mãos pelo vestido para tirar qualquer pequeno amassado, olhei para Katarina e fui até a mesma, beijando suas bochechas.

— Nos encontramos no baile, maninha — sussurro — aliás, você está perfeita.

Ela me encarou com um sorriso verdadeiro.

— Eu te amo, Eleanor.

— Eu te amo, Katherine,

Pisquei para ela e sai do quarto, encontrando Damon com o terno escuro, encostado na parede do corredor enquanto olhava entediado seu relógio de bolso.

Tussi falsamente para chamar sua atenção, os olhos azuis focaram em mim e ele sorriu, me analisando demoradamente, seus olhos passeando pelo meu vestido e pelos meus cabelos escuros que estavam soltos, com pequenos cachos nas pontas.

— Se me permite dizer... Uau.

Sorri satisfeita.

— Você também não está nada mal, senhor Salvatore.

— Seremos a atração principal do baile — disse divertido e me ofereceu seu braço — vamos?

Abracei seu braço e Damon me conduziu pelos corredores calmamente, duas belas carruagens nos esperavam na entrada da casa.

Ele conduziu até a primeira, imaginei que a segunda seria para seu pai e para Stefan junto de Katarina. O homem de belos olhos azuis me ajudou a entrar na carruagem, sentei num dos bancos e ele se sentou na minha frente, um dos empregados fechou a portinha e não demorou para a carruagem entrar em movimento, ouvi o barulho dos cascos dos cavalos no chão e sorri.

— Você parece pensativa.

O encarei surpresa por ele ter notado, em seguida dei um pequeno sorriso, afastando a cortina que cobria a janela da carruagem, a lua brilhando no céu chamou a minha atenção.

— Quando mais nova, minha madrinha me dizia que se a gente sentisse muita a falta de alguém, deveríamos dizer para a lua, pois onde quer que essa pessoa estivesse, estaríamos sob a mesma lua e as mesmas estrelas — contei me lembrando das palavras de Esther — A lua é a companheira dos amantes.

Damon me encarou com atenção.

— Você está sentindo a falta dele, não é?

— E você está triste por achar que Katherine prefere Stefan — retruco tranquilamente — sei quando esses olhos azuis estão tristes.

Ele suspirou.

— Eu a amo, verdadeiramente, Eleanor.

Me inclinei em sua direção, pegando sua mão com carinho.

— Um dia você vai encontrar um amor verdadeiro que lhe consuma, que faça você fazer coisas que não faria normalmente... E eu espero estar lá para ver.

Damon arqueou a sobrancelha, me encarando com uma pequena diversão.

— Isso é um voto silencioso de "melhores amigos para sempre"?

— Bom, eu sempre preferi os irmãos rebeldes — digo divertida — então basicamente, sim.

Ele riu.

— Você definitivamente sabe como fazer alguém se sentir melhor.

Dou de ombros.

— É meu super poder.

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