Traídos e traidores
N/a: Oi, pessoas. Então eu sai do hiatus. Pretendo levar esse livro até o fim. Agradeço a todos que tiveram paciência com o meu livro.
Esse capítulo foi o maior que eu já escrevi 😱 me desculpem os erros e espero que gostem ❤
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Teresa olhava para as águas do mar que estavam com um tom escuro, o céu estava nublado e o mar reflete o céu. Isso explicava o do porque dele está tão escuro.
Ela tentava inutilmente segurar as suas lágrimas, que rolavam em grande excesso. Ela tapava a sua boca com as mãos, para tentar abafar os soluços, não que ela ligasse de alguém a visse. Ela apenas queria parar de chorar, ainda mais por causa de um garoto.
Sua mãe sempre a ensinou que ela nunca deveria chorar por homem nenhum. Que ela era superior a isso, pois um homem que fazia uma mulher chorar, não valia nada.
“Eu sou uma idiota” ela pensava em meio aos soluços. A mesma tinha perdido o seu chão. A pessoa que mais amava, preferiu acreditar em outra pessoa, ao invés dela. Apesar da outra pessoa ser ela, bom, uma versão melhorada dela, de acordo com os clones.
— As vezes o amor dura, mas de vez em quando ele machuca. — falou o clone de Carlos, aparecendo de repente ao lado dela.
Teresa logo foi enxugando as lágrimas com a sua mão. Ela não queria que ninguém a visse assim, principalmente o clone de seu ex - namorado, pois depois daquilo, ela não queria mais nada com o Carlos.
— Eu já ouvi essa música, Adele, né? — perguntou Teresa querendo soar irônica, mas a sua feição de tristeza não deixava a ironia sobrepor.
— Você me pegou, — falou ele forçando uma risada. — Someone like you. Uma boa música, aliás.
— Sim, tem razão. É uma boa música para pessoa trouxa que não supera o ex. — falou ela com um tom seco.
— Não precisa ficar na defensiva comigo, Teresa. — falou ele se sentando no lado dela.
— Ah, tá. Olha aqui, cara. Não quero papo com nenhum de vocês. Só quero ficar sozinha, porque logo eu irei embora daqui e esquecerei dessa história de clones.
O clone de Carlos a analisava calmamente, Teresa não percebeu, pois em nenhum momento ela olhou para a cara dele. Ele ergueu as mãos para tocar no rosto dela, mas com o reflexo ela se levantou e saiu andando, para longe dele.
Ele achou engraçada aquela situação e começou a seguir ela. Ela percebendo isso começou a andar mais rápido. Não sabia para onde ir, mas o instinto mandava ela ir o mais longe possível dele.
— Não fuja de mim. — falou o clone prendendo o riso. — Eu não vou te morder, apenas se você pedir.
Teresa ao ouvir isso começou a andar mais para dentro da Floresta. Ela estava tão focada em sair de perto dele que nem percebeu que conforme andava, chegava mais perto de um buraco que havia alí.
A alguns passos do buraco, Teresa resolve parar de andar e enfrentar o clone. Então ela se virou para ele e começou a falar.
— Dá para parar de me seguir? — falou ela sem um pingo de paciência. — Já falei que não quero papo com você. — falou dando um passo para trás, ficando apenas a dois passos do buraco.
— Olha aqui, a culpa não é minha se o seu namoradinho é um babaca e estuprador. — falou ele aumentando o tom de voz.
Teresa ficou estática à ouvir aquilo “Estuprador” essa palavra ficava repetindo e repetindo na cabeça dela. Ela não podia acreditar naquilo, como ela poderia? Tudo isso poderia ser apenas um joguinho, assim como a sua clone mentiu, ele também poderia estar mentindo.
— Eu não acredito em você. — falou Teresa olhando friamente para ele.
— Pois devia acreditar. Ele e o priminho nojento dele embebedaram uma garota e depois a estupraram.
— Carlos nunca faria uma coisa dessas. Ele pode ser idiota e impulsivo às vezes, mas ele nunca iria estuprar alguém. — Ela falou com total convicção.
— Então você se esqueceu da primeira vez de vocês? — ele perguntou de modo irônico pegando Teresa de surpresa, ela não falava daquilo e também foi consentido, pelo menos ela se deixava acreditar nisso. — Se lembra que ele ficou em cima de você até você liberar?
— Me deixe em paz. — Falou Teresa com a voz fraca e ressentida. Ela deu mais um passo para trás e se virando para frente, logo dando o próximo passo e caindo com tudo dentro do buraco.
Narração Teresa
Sonho on
Sinto as mãos de Carlos acariciando as minhas coxas de forma carinhosa, mas ao mesmo tempo desejosa. Estou incomodada com aquilo e quero me afastar dele, mas ele não me dá espaço para isso e continua forçando. Tento dizer para o Carlos que eu não quero aquilo, mas não quero desapontar ele….
Sonho off
Tento abrir os meus olhos e sinto uma pontada na minha cabeça. Sinto o chão gelado na qual o meu corpo está jogado. Abro os meus olhos e vejo uma claridade do meu rosto.
Sento no chão com um pouco de dificuldade. Olho para cima e vejo um buraco e as memórias do que aconteceu vem para a minha cabeça.
Olho em volta. O local está bem escuro vejo uma porta aberta no canto, tem iluminação vinda de lá. Vou ir olhar. Me levanto com dificuldade e vou andando. Minha perna dói um pouco, mas não deixo aquilo me atrapalhar.
Assim que eu passo pela porta, vejo o clone do Carlos em frente a uma mesa. Olho em volta e vejo várias prateleiras com potes de vidros. Bem cena de filme mesmo. Chego perto de um dos potes e o seguro. Tem algo ali dentro. Olho com mais atenção e me assusto com o que eu vejo.
“Aquilo é um feto?” me pergunto horrorizada conforme eu deixo aquele pote no lugar e vou em direção ao clone do Carlos. Ele parece não perceber a minha presença. Chego perto para saber o que ele tanto olha.
Paro ao lado dele e vejo que ele lê uma espécie de diário. Eu começo a ler também…
Segunda, 17 de março de 2008
“ Eu finalmente consegui, consegui quando eu tinha desistido. Após tantos experimentos falhos eu consegui, mas foi tudo uma grande coincidência que fica até difícil de acreditar. Após mais um experimento mal sucedido eu resolvi desistir. Eu peguei todos os frascos que continham as reações químicas que não tinham funcionado e despejei cada gotas de cada frasco dentro do vaso sanitário e dei descarga. Era um dia chuvoso, raios e relâmpagos ecoavam do lado de fora. Após algumas horas, eu decidi usar o banheiro. Acabei usando o vaso sanitário e deixei o meu DNA lá. Fui dormir e hoje assim que eu acordei eu encontrei sentado no meu sofá uma cópia minha. Eu fiquei totalmente estático quando eu o vi. Ele estava todo sujo de foça. Possivelmente ele veio do tonel que contém os resíduos da casa. Vou tentar estudar o comportamento dele….”
Diário off
Eu fiquei bem pensativa ao terminar de ler aquela página. Isso explica muitas coisas sobre a origem dos clone, mas ao mesmo tempo cria mais e mais perguntas. O clone do Carlos largou o diário e foi analisar os potes de vidros, fiquei apenas observando ele.
Logo decido parar de olhar para ele e voltar a atenção para o diário. Ele está bem velho, também nė, ele é de dois mil e oito. Conforme vou lendo nós e mais nós são formados em minha cabeça. O cientista tentou de todos os modos recriar mais clones. Ele não tinha sacado que a tempestade tinha acionado alguma coisa. O clone dele também não fez questão de contar, será que o clone sabia? A última página escrita do diário me chama a atenção.
Quinta, 22 de maio de 2008
“Ele tem um comportamento igual ao meu, mesmo hábitos e costumes. Esses dois meses de pesquisa foram bastante interessantes. Ainda não consegui recriar os acontecimentos daquela noite. Preciso levar em conta a temperatura na hora que eu fiz aquilo, o clima, e a situação do esgoto. Vou tentar recriar os meus feitos em um dia de chuva, pois, talvez a tempestade tenha contribuído para o bom funcionamento da experiência. Percebi que o meu clone tem um forte apetite sexual. Será que é uma complicação do experimento? Eu já perdi as contas de quantas vezes eu transei com ele. Isso é bem estranho. Foi muito mais estranho no começo, com as investidas dele,até que um dia eu cedi. Reparei também que ele é mais forte, mais rápido e mais inteligente que eu. Pedi a ele para me ajudar várias vezes, mas ele não quer. Percebi também um modo possessivo que ele tem relacionado a mim. Ele age como se eu fosse uma espécie de propriedade dele. As vezes eu tenho medo dele…..”
Diário off
Após eu ler aquilo o meu sangue gela “possessivo?” “propriedade?” eu quero ir embora de vez dessa ilha e largar eles aqui nem que eu tenha que partir sozinha.
Assim que eu vou andando para o outro cômodo o clone do Carlos aparece e me segura pela cintura, trazendo o meu corpo para perto do dele.
— Está indo para onde? — ele me pergunta enquanto cheira o meu pescoço.
— Eu vou ir embora dessa ilha. — Respondo tentando me soltar, mas ele é mil vezes mais forte que eu.
— Você vai mesmo me abandonar aqui? — ele pergunta com um tom ofendido.
— ME SOLTA AGORA!!! — grito com ele e logo sou solta.
— Tudo bem, eu não vou te obrigar a nada. Não sou um estuprador e nem nada do tipo. — ele fala virando a cara e indo em direção mesa que está o diário. — aliás, o seu namoradinho está nesse exato momento transando com a sua clone.
Quando ele fala isso eu fico paralisada. Não acredito que o Carlos de fato me trocou por uma mentirosa. Ele é tão diferente do seu clone, que pelo menos é gentil e nunca me forçou a nada, diferente dele. Quer saber, eu não vou ser a única aqui a não aproveitar as oportunidades.
Vou até o clone do Carlos, viro ele e o beijo. Ele logo retribuiu aumentando a intensidade. Ele enlaça um dos seus braços em minha cintura e me trás para mais perto dele. Depois de um tempo, nos separamos pela falta de ar.
— É isso mesmo que você quer? — ele me pergunta. Sua testa está colada na minha e ele me olha nos olhos. E eu apenas digo que sim com a cabeça. Ele sorri e volta a me beijar.
Eu sinto o meu corpo esquentar conforme o beijo vai ganhando mais intensidade. Eu começo a desabotoar a blusa dele e ele fica apenas me observando. Depois ele pega e tira a blusa. Eu fico admirando o peitoral dele. Ele é tão parecido com o Carlos, mas ao mesmo tempo ele não tem nada do Carlos.
Eu tiro a minha blusa ficando de sutiã e ele vai abaixando a calça. Logo depois tiro o meu short ficando apenas de calcinha e sutiã. Ele fica apenas de cueca. Nós voltamos a nos beijar. Ele me ergue no ar e eu enlaço as minhas pernas na cintura dele, isso sem interromper o beijo. Ele com um braço só tira tudo que havia em cima da mesa e me coloca sobre a mesma deitada.
Sinto o seu corpo quente em cima do meu. Ele larga os meus lábios e começa a beijar o meu pescoço. Ele não fica apenas nos beijos, ele começa a chupar e lamber o meu pescoço. Isso provavelmente vai me deixar marcas, mas eu não me importo.
Os seus beijos vão descendo. Vão descendo até a minha barriga, ele deposita beijos carinhosos lá. Bem diferente do verdadeiro Carlos, que é bruto e abusivo.
Ele vai descendo os beijos até chegar na minha calcinha. Ele olha para a minha cara como se pedisse permissão. Eu sorrio para ele que é entendido com um sim. Sinto a minha calcinha ser tirada. Logo eu sinto uma coisa quente e molhada naquela região. Eu dou um grito alto de prazer.
Ele pincela a minha região íntima com a sua língua. Não sabia que o meu corpo podia esquentar mais, mas ele esquentou, me sinto febril e uma sensação de prazer. Ele continua com a sua pincelada, mas ele logo começa a chupar a região.
— Porra. — deixo isso escapa em meio ao meu gemido. Escuto uma pequena risada de contentamento. Ele continua com o seu ato e tudo que eu posso fazer é gemer e acaricia os seus cabelos com a minha mão.
Um tempo depois ele para e fico me perguntando o porquê dele ter parado com aquilo, estava tão bom. Quando eu ia reclamar eu sinto o seu membro roçando na minha parte íntima. Eu aceno positivamente para ele e ele começa a me penetrar.
Sinto um pequeno incômodo conforme ele ia me penetrando. Ele foi indo aos pouquinhos. Acredito que ele fez isso para me torturar. Pouco tempo depois ele está completamente dentro de mim.
Ele começa a me estocar aos poucos, mas logo ele vai aumentando a velocidade. Eu não consigo falar nada e muito menos quero formular algo para falar. Quero apenas sentir esse momento.
Os meus gemidos ecoam naquela sala subterrânea e eu estou pouco me importando se alguém vai me ouvir. Eu quero apenas aproveitar o momento.
Ele volta a deitar em cima de mim, me beijando mais intensamente que nunca. Eu retribuo o beijo da melhor maneira que eu consigo. “Puta que pariu, como alguém pode ser tão bom de cama?” penso enquanto sou penetrada com força.
Os gemidos dele são uma delícia de se ouvir. E eu estou amando cada toque, cada sensação, eu tô adorando tudo. Eu deveria me sentir culpada? Não me importo mais com o Carlos, na verdade, não me importo mais com ninguém.
Após mais algumas estocadas eu chego ao meu ápice. Sinto o meu interior se fechar espremendo o membro dele dentro de mim. Ele começa a urrar anunciando que também iria gozar. Sinto jatos quente dentro de mim e logo ele desaba em cima de mim.
Como a mesa ainda não quebrou com a gente em cima dela? Não sei, mas acho melhor eu sair de cima dela logo. Saio de cima da mesa e começo a andar com certa dificuldade, minhas pernas estão bambas. Com um pouco de esforço eu vou até a minha roupa, pego ela e a visto. Percebo que o clone do Carlos me encara.
— Que foi? — pergunto tentando manter a minha pose autoritária de sempre, mas não consigo. Eu acabo rindo e faço ele rir também. — Vai ficar aí me olhando? Vista logo a sua roupa. Temos que ir embora.
Ele se veste não tirando os olhos de mim. Eu fico apenas o secando. Que foi? Tô fazendo algo errado? Não me importo. Fomos andando para a sala na qual eu acordei. Olhei para cima e vi o buraco. Quando eu ia falar algo eu vi o clone do Carlos pegando uma escada. Ele deve ter tirado aquela escada do cú, porque eu não vi ela antes.
Ele posiciona no buraco e acena para que eu suba primeiro. Vou subindo assim que eu chego lá em cima, eu sinto uma brisa gelada me envolver. Está de noite e bem frio. O clone do Carlos aparece do meu lado e segura na minha mão entrelaçando os nossos dedos. Eu olho para ele e ele tem um sorriso fofo nos lábios. Nós vamos andando em direção a casa e eu não me importo mais com o Carlos ou com aquela vagabunda falsificada. Aquela resto de bosta. Eu só quero aproveitar o agora.
Vamos indo para a casa, após poucos minutos chegamos em frente a casa e damos de cara com o Daniel e o seu clone. Ambos de mãos dadas também. Eles nos vêem e sorriem para nós.
Nós quatro entramos junto na casa. Chegando lá dentro o Carlos estava no sofá e pela cara dele ele estava de mal humor. Eu ignoro ele e vou para o banheiro tomar banho. Não enrolo muito para entrar debaixo do chuveiro.
Quando eu olho para o canto do box eu vejo um pouco de porra ali. A transa dos dois deve ter sido boa, mas não tão boa quanto a minha, nada me importa a não ser a minha opinião.
Quando eu terminei o meu banho, fui colocar uma roupa, conforme eu vou me vestindo, eu ouço um barulho de briga no andar debaixo. Bufo e reviro os olhos. Termino de me vestir e vou ver o que está acontecendo.
Chegando lá, vejo Carlos e o seu clone batendo boca. O Carlos estava querendo saber onde eu e ele estava e o que fazíamos. O clone apenas esquivava das perguntas com um deboche digno de Oscar e eu só conseguia pensar “Que homem…” mas eu decidi acabar logo com aquela briga
— Olha aqui, Carlos. Nós não somos mais namorados e não tem o do porque de você querer satisfação do que eu faço, ou deixo de fazer.
— Então você admite que colocou os cornos em mim de novo? — pergunta ele aumentando o tom e não me agradando em nada.
— Olha aqui, eu nunca te trai, mas você não pode me julgar mesmo se eu tivesse traído. Enquanto eu estava chorando por você tu tava aqui, transando com aquela vagabunda. — falo apontando para a minha clone que olhava a cena toda com um sorriso presunçoso no rosto.
— Estávamos transando sim. — a minha clone se pronunciou. — E foi maravilhoso, aliás. — falou com um sorriso debochado e eu me controlei para não voar nela.
— Então quer dizer que estava todo mundo transando? — perguntou Daniel. Conhecendo ele como eu o conheço, ele quer cair na gargalhada.
— Pelo visto sim. — respondeu o clone do Carlos.
— Vamos jogar as cartas na mesa. — falei para acabar com aquilo. — Todo mundo aqui traiu e foi traído. Carlos, nós não temos mais porra nenhuma. Então, não fode!
— Olha aqui Teresa.. — Carlos tenta debater, mas eu não deixo.
— Olha aqui é o caralho. Não adianta debater e nem nada do tipo. Eu não sou a errada da situação. Você me julgou sem me ouvir. Você preferiu ela, você preferiu acreditar nela. — falei apontando para a minha clone. — Então, fique com ela.
Nessa hora a porta se abre bruscamente e vejo o Paulo entrando com a mão no estômago. Há sangue na roupa dele.
— Me...a-ajuda. — é tudo o que ele fala antes de cair desmaiado no chão…..
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N/a: Vejo vocês em breve. Amo vocês ❤
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