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Segredos no porão

O tempo voltava a se fechar, as nuvens negras anunciavam que a chuva estava prestes a voltar. O clima tinha voltado a ficar frio, mas ninguém alí se incomodava com o frio.

Teresa olhava para as nuvens negras, tentando esquecer tudo que acontecia em sua volta. Muitas coisas aconteceram em tão pouco tempo. Eles estavam alí à dois dias, mas parecia que eram semanas.

Paulo não havia acordado do desmaio, eles conseguiram estancar o ferimento. O clone dele não deu nenhum sinal de vida. A noite de todos tinha sido bastante agitada.

Em um momento de nervosismo Teresa começou a rir enquanto ainda olhava para o céu. Ela não podia acreditar que a sua vida tinha virado de cabeça para baixo em tão pouco tempo. Uma simples viagem de amigos se tornou algo indescritível. Teresa foi tirada dos seus devaneios por uma voz.

— Você está bem? — o clone de seu ex namorado apareceu do lado dela. Teresa o encarou por um curto período de tempo antes de responder.

— Estou bem sim, e o Paulo? Como ele está? — perguntou ela para mudar de assunto.

— Ele irá ficar bem, acho….

Ambos ficaram olhando para o céu por um bom tempo, sem trocar palavras, apenas olhando para o céu cheio de nuvens negras anunciando que a chuva iria chegar, mas a paz e o silêncio deles não durou muito, pois o clone de Teresa fez questão de acabar com aquilo.

— Tão bonito ver os pombinhos felizes. — falou em tom de deboche.

— Tu some daqui, sua gala seca. — falou Teresa sem paciência, na verdade, Teresa nunca tinha paciência para nada, e o seu clone estava testando aquilo que não existia.

— Nossa, você é tão agressiva. — falou a sua clone fingindo estar ofendida.

— Vaza logo daqui. — falou o clone de Carlos fazendo a outra revirar os olhos e voltar para dentro da casa.

— Obrigado. — falou Teresa.

— De nada.

Teresa resolveu entrar para dentro da casa, o outro a seguiu. Dentro da residência o clima ainda estava bastante tenso, Carlos não olhava na cara da Teresa e a mesma não fazia questão. Carlos usava o clone da mesma para tentar fazer ciúmes e não dava certo, pois Teresa já estava de olho em um outro alguém, bom, estava de olho em um outro Carlos, por assim dizer.

Daniel e o seu clone não se desgrudavam de jeito nenhum, era como se eles fossem almas gêmeas. Apesar de tudo eles estavam bastante preocupados com o ser que estava desacordado no andar de cima. Paulo não reagia de jeito algum e o sumiço repentino de seu clone só deixava as coisas ainda mais preocupantes.

O clone do Carlos foi fazer o almoço, enquanto os outros, ficaram sentados sem fazer nada. O tédio se fazia bastante presente ali e ninguém sabia como aliviar isso.

Narração Teresa

Enquanto estou sentada no sofá eu fico pensando: “Qual é o real sentido da vida?” por quê eu estou me perguntando isso? Nem eu sei, acho que o tédio realmente mexe comigo.

Olho para o lado e vejo Carlos e a minha querida clone trocando carícias. Reviro os meus olhos e saio dali, pois não sou obrigada a ver esse tipo de cena.

Vou andando pelos corredores quando eu passo em frente ao porão. Eu entrei ali apenas uma vez, quando eu e os outros estávamos fugindo dos donos da casa, ou pelo menos o clone dos donos da casa.

Olho em volta, para ver se não tinha ninguém me vigiando, constato que não há ninguém e decido entrar no porão. Motivo? Não sei. Apenas quero entrar lá.

Vou descendo as escadas bem devagar, pois não quero correr o risco de tropeçar e cair. O clima aqui está bem diferente do que da última vez, deve ser porque não tem nenhum casal de assassinos atrás de mim.

Chego no final das escada e procuro um interruptor, logo o acho e clico nele. A luz se acende. Até que o porão é grande. Aqui em baixo tem cheiro de mofo, deve ser por causa da umidade causada pela chuva.

Vou explorar o local. Acho coisas bastante interessantes, só que não. Aqui só tem coisas de pesca e canoagem. Tem até um bote no canto, pelo visto cabe apenas duas pessoas nele.

Olhando mais em volta, vejo prateleiras com alguns livros. Pego um livro e começo a folhear. Tinha um marca páginas no livro e eu vou olhar para saber o que os antigos donos liam.

Assim que eu abro vejo um desenho bastante estranho, um homem com cabeça de coruja sentado em um cachorro, ou seria lobo? Ele tem uma espada na mão e asas. Deixando o desenho ainda mais bizarro.

Olho para baixo do desenho e vejo um pequeno texto, escrito a mão. Começo a ler:

Andras, quando adota a sua forma corpórea, tem cabeça de coruja e asas. Aparece montado em um lobo, empunhando uma espada. Este demônio tem a capacidade de invadir a mente e instigar os possuídos a cometer assassinatos”

— Já sei quem culpar caso eu mate alguém. — falo assim que termino de ler. Vou folheando o livro e vejo um mapa, tinha um círculo vermelho mapa. Não sou muito boas com essas coisas, mas posso jurar que é um mapa de uma floresta.

Olho para o canto do mapa e vejo o nome do local “Floresta dos andarilhos” arregalo os olhos ao ler aquele nome, aquela é a floresta que tem na minha cidade.

— Por quê raios tem o mapa da floresta aqui nessa casa? E o que tem nessa marca? — pergunto para mim mesma. Decido guarda esse livro comigo, tem alguma coisa naquele local, e eu vou descobrir o que é.

Vou olhando em volta e vejo coisas inúteis como tacos de baseball, remo de barcos, tem até um barco inflável dentro da caixa.

Olhando mais um pouco em volta eu vejo uma porta, ela estava bem escondida, por causa de umas caixas, vou passando entre elas com cuidado para não derrubar as caixas.

Eu vou até a porta e abro ela. Dou de cara com um corredor vazio e escuro. O cheiro de mofo me incomoda bastante. Fecho a porta e decido voltar lá para cima.

Não olho na cara de ninguém, vou até o quarto que eu uso para dormir e guardo o livro embaixo do colchão. Volto para a sala e fico sentada no sofá, ignorando Carlos e a minha digníssima clone.

Olho para o chão, olho para o teto, olho para a mesa de centro, olho para as paredes e consto que realmente não há porra nenhuma para fazer nessa caralha de casa. Decido ir ajudar o meu futuro marido na cozinha. Me levanto e vou até lá.

Chegando lá o vejo desligando o fogo. “Putz… ele já terminou de cozinhar” penso enquanto o encaro. Ele logo percebe a minha presença e vem até mim e cola os seus lábios nos meus, de maneira rápida.

— Quer me ajudar a colocar a comida na mesa? — ele me pergunta com um sorriso encantador. Eu apenas retribuo o sorriso e aceno que sim com a cabeça.

Carlos e o seu clone são tão iguais mas ao mesmo tempo são tão diferentes. Os pequenos detalhes os diferenciam, tenho total convicção de que sei diferenciar eles, sem precisar olhar para as roupas.

Não demoramos muito para arrumar a mesa, até que foi divertido. Eu sei, eu sei, sou trouxa para um caralho, mas fazer o quê? Ele mexe muito comigo.

Assim que terminamos de colocar tudo na mesa fomos chamar os outros. Em poucos minutos todos estavam reunidos, menos o a Paulo, esse aí ainda não tinha dado sinal de vida. “Quando o almoço acabar vou ir lá ficar com ele” penso enquanto me sento na mesa.

Fico lá colocando o meu prato, sou a última a colocar porquê não gosto de fazer nada com muita gente fazendo o mesmo. Quando termino de colocar o meu prato ouço a voz da minha clone me fazendo revirar os olhos.

— Ei, você — ela diz sinalizando para o clone do Daniel — Eu vi umas latas de refrigerante no freezer atrás da casa. Pega lá algumas para mim? — ele prontamente se levanta e vai para lá.

Eu pensei “pelo menos irei comer na paz”. Deus depois de ouvir o meu pensamento: “Pau no seu cú” eu não sei ao certo quando a discussão começou, mas quando percebi Carlos e o seu clone só faltavam se matar.

Eu olhei para Daniel totalmente alheia com a situação. Ele me olha e eu pergunto com gestos  o que estava acontecendo, ele apenas deu de ombros e voltou a comer.

Eu dou mais algumas garfadas no meu prato até perder a paciência de vez.

— MAS QUE CARALHO! VOCÊS DOIS NÃO TOMAM JEITO! —  grito irritada, já estava de saco cheio com aqueles dois, pareciam duas crianças brigando por um brinquedo. Respiro bem fundo e volto a falar. — Realmente não dá para aturar, amanhã mesmo eu pego as minhas coisas e vou embora, esquecendo essa ilha e tudo o que aconteceu nela. Você vem comigo, Daniel? — Olho para ele e o vejo com a cara dentro do prato. — Daniel, DANIEL! — Grito o chamando mas ele não se mexe.

Vou até ele e o chamando, fico o sacudindo, mas nada dele me atender. Olho em volta e o Carlos me olha com uma mistura de confusão e surpresa. Os clones ali presente não demonstram nenhuma reação.

— Carlos, o que está havendo com ele? — pergunto olhando para o mesmo, mas não obtenho resposta.

Minha visão começa a ficar embaçada e uma sensação de cansaço se apodera do meu corpo, sinto o mesmo ficar pesado, até eu perder as forças e cair no chão.

Não consigo mexer nada do meu corpo, nem ouvir ou distinguir o que está acontecendo em minha volta. Minha visão vai ficando escura aos poucos, até eu apagar de vez….

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N/a: Desculpem o sumiço kakaksksskk ( rindo de desespero )
Me desculpem os erros
Estamos na reta final da história, e espero que tenham gostado da história até aqui.

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