Prólogo
— Vamos lá, Teresa. — Gritou Carlos do carro a apressando, ele estava sem paciência, queria aproveitar o máximo das férias da faculdade. O semestre tinha sido bem puxado.
— Está com pressa? Enfia a mão no cú — Falou Teresa se dirigindo ao carro, sem paciência.
— Não comecem os dois, por favor. — falou Daniel na tentativa de acalmar os ânimos.
— Eu estou quieta, ele que me perturba.
— Eu só acho qu...— começou a falar Carlos, mas logo foi interrompido por Teresa.
— Você não acha porra nenhuma — falou Teresa entrando no carro — Cale a boca e dirija.
— Então tá — Disse Carlos derrotado.
Eles seguiram em direção ao porto, onde pegariam um barco e iriam para uma ilha deserta afastada da cidade. Carlos convenceu eles a ir, alegando que lá era onde ele e o pai já falecido iam anos antes para acampar.
A viagem foi um tanto interessante. Teresa e Carlos discutindo. Daniel e Paulo rindo dos dois. Ao chegar no porto, eles pegaram o barco e seguiram viagem rumo a ilha.
— Essa ilha fica muito longe? — perguntou Paulo.
— Três horas de barco — falou Daniel.
— QUÊ??? — gritou todos em uníssono.
— Estou brincando, é apenas uma hora. — falou com um sorriso cínico no rosto.
Com isso a viagem foi seguindo. Teresa reclamando de enjôo e os outros conversando. Eles aproveitavam a vista para o mar e se perguntavam porque não foram lá antes, menos Teresa, essa já tava arrependida de ter saído de casa.
Depois de algum tempo eles chegaram na ilha, Carlos olhava tudo com nostalgia, Paulo e Daniel estavam admirados pelo local. Teresa olhava tudo com nojo.
Eles foram para uma área indicada por Daniel, para eles arrumarem as barracas deles.
— Tudo aqui é tão…. Lindo — falou Teresa olhando em volta, fingindo adorar aquele lugar.
— Até eu sei fingir melhor — falou Carlos revirando os olhos.
— Carlos, eu não te perguntei porra nenhuma — falou Teresa com um sorriso no rosto.
Nessa hora Paulo começou a tossir como se tivesse se engasgado e Daniel começou a rir. Carlos revirou os olhos mais ainda.
— Então por quê você veio? — perguntou Carlos irritado.
— Porque o Daniel me arrastou — falou Teresa apontando para o Daniel.
Nesta hora o Daniel levanta as mãos em sinal de rendição. Fazendo com que o Carlos comece a bufar sair de lá, para arrumar a barraca dele.
— Então, vamos montar as nossas barracas? — sugeriu Paulo.
— Acho uma ótima ideia, Paulo. Pena que eu não faço ideia de como se faz isso — falou Teresa com um sorriso bem amigável nos rosto.
— Eu arrumo a sua, Teresa. — falou Daniel puxando a mão dela.
Assim eles passaram o tempo arrumando as barracas. E conversando sobre a vida, dizendo que a faculdade era um porre e muito cansativa.
— Eu quero ir no banheiro. — falou Teresa.
— Está vendo algum banheiro aqui? — perguntou Carlos.
— Faz lá dentro do mato mesmo — falou Paulo, na tentativa de apaziguar.
— Eu não vou fazer nada no mato — falou Teresa — Olha pessoal !!! — falou ela apontando para o céu — Vai chover.
Os céus estavam começando a ficar nublado.
— Não vai chover, Teresa. É apenas uma nuvem que vai ir embora já. — falou Carlos totalmente convencido — Eu vivo na natureza, eu sei quando vai e não vai chover.
— Tem certeza, Carlos? — Perguntou Paulo.
— Tenho sim, eu sou um campista nato. — Ele disse com ar de superioridade.
— Então tá……
X—X—X—X
Horas depois, a chuva havia começado.
De início foi apenas uma chuva fraca, mas depois ela se transformou numa tempestade muito violenta. As barracas estavam todas encharcadas. E a ventania colaborou bastante com isso.
— PARABÉNS, CARLOS — Gritou Teresa no meio da chuva.
— ME DESCULPA, OKAY? — Gritou Carlos de volta.
O barulho da tempestade abafava qualquer outro barulho, então eles tinham que gritar para se ouvirem. O ambiente ficou bem gélido por causa da chuva. Carlos e os outros estavam tremendo de frio.
Os raios e os trovões não ajudavam muito. Teresa queria esganar todos ali presente, principalmente o Daniel, que a arrastou para lá. Com a desculpa que ela tinha que ficar mais perto do namorado.
Sim, ela e o Carlos namoram, apesar das brigas e discussões eles gostam um do outro.
— O QUE IREMOS FAZER AGORA? — perguntou Paulo.
— PRECISAMOS ACHAR UM OUTRO LOCAL PARA FICARMOS — Gritou Daniel.
— VAMOS PROCURAR — Gritou Carlos.
Eles deixaram as barracas para trás, cada um levou apenas a sua mochila e saíram a procura de um abrigo. Eles correram por uns bons minutos, até eles avistarem a silhueta de uma casa.
Eles correram mais rápidos na direção da casa. Pararam de correr apenas quando chegaram na varanda. Eles estavam todos ensopados e com bastante frio.
Teresa foi até a porta tentar abrir, mas ela estava trancada. Teresa não queria saber se a casa tinha dono, ou algo do tipo. Ela queria apenas trocar as roupas molhadas.
— Você pretende invadir a casa? — perguntou Paulo.
— Pretendo sim. Estou molhada e com frio — falou em um tom raivoso.
— Me dá licença, Teresa. — falou Carlos indo na direção dela e tentando abrir a porta. Ele percebeu que estava trancada, então ele quebrou o vidro da porta e a abriu por dentro. — Problema resolvido.
— Vocês estão doidos ? — perguntou Daniel.
— Cala a boca e entra. — falou Teresa entrando na casa.
A casa era daquelas de madeira. Era bem espaçosa. Eles entraram na sala de estar, estava tudo bem arrumado. Como se não fosse tocado à algum tempo.
Teresa foi logo procurar um banheiro, e não demorou muito para encontrar. Enquanto ela estava lá, os outros foram trocando de roupas. Daniel achou um outro banheiro e foi usar ele.
Paulo, andou pela casa para ver se tinha alguém nela, logo constatou que não tinha ninguém. Então ele foi para o andar de cima, onde encontrou outro banheiro, e foi usá - lo.
Carlos ficou na sala de estar aguardando alguém sair do banheiro, para ele usar também. Minutos depois, todos estavam trocados e secos.
— O que faremos agora? — perguntou Daniel.
— A resposta para isso é bem simples. — falou Teresa indo em direção à um armário que tinha no canto e tirando uma garrafa de vinho dalí. — Vamos aproveitar, os dono não devem estar de volta tão cedo.
— Concordo, vamos aproveitar, amor — falou Carlos indo em direção a Teresa.
— Agora eu sou o seu amor, né? — perguntou Teresa com as sobrancelhas arqueadas.
— Sempre foi. — Carlos puxa Teresa para perto e sela os seus lábios no dela. Ele logo pediu passagem com a língua, que ela logo tratou de abrir passagem. Eles ficam se beijando na frente de Paulo e Daniel.
— Que noite linda, né Paulo? — perguntou Daniel na tentativa de criar um assunto e sair da vela.
— Eu sou hétero. — falou Paulo.
— Ah, vai tomar nesse seu cú, Paulo. — Daniel levantou bufando e foi explorar a casa. Ele odiava quando as pessoas insinuavam que ele era gay, apenas porque ele não aparecia com garotas.
—X—X—X—
Horas depois eles estavam todos bêbados. Enquanto a chuva caía forte lá fora. Teresa e Carlos foram para o quarto deles para ficarem a sós. Paulo e Daniel continuaram bebendo, e foi assim até todos eles caírem no sono e apagarem.
—X—X—X—
Teresa acorda com o sol na sua cara, ela está com uma dor de cabeça horrível. Ela se levanta da cama, Carlos está do lado oposto, dormindo serenamente.
Ela vai até o banheiro e decide tomar um banho. Ela toma um longo banho, para ver se alivia a ressaca. Ela sai do banho e coloco uma outra roupa.
Ela vai até a sacada e começa a olhar em volta, a paisagem. Ela acha aquilo muito lindo e não se incomodaria em morar alí, o sol já tinha ido embora novamente.
Então o clima estava frio, ela olha continua olhando, quando vê um porto. O porto era diferente do qual eles tinham deixado o barco deles. Para ser mais exato, o porto deles ficava do outro lado da ilha.
Ela estreita os olhos para o mar e ver algo se aproximando, no começo era apenas um borrão, mas conforme ia se aproximando, o borrão virou um barco e ele estava vindo em uma velocidade considerável.
Alguns segundos depois a Teresa raciocina e pensa “ Os donos da casa estão vindo “
~~~~~~~~~~~
N/a: Então pessoal, essa é a minha nova história. Espero que vocês gostem dela ❤
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro