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Primeiro impacto

Narração Tessa

Estou nesse estágio a pouco tempo e já quero voltar para casa. Quem disse que aturar um monte de crianças é algo fácil? Eu deveria ter feito igual o Daniel e ter trocado de curso. Preferia mil vezes estar fazendo medicina... Acho que vou fazer isso na minha segunda formação.

Não que pedagogia fosse ruim, mas a Tereza aceitou fazer esse curso para que o pai da mesma tivesse uma imagem mais acolhedora, mais especificamente um homem "do povo". Vamos analisar: pai político, mãe psicóloga e dona de uma fundação para adolescentes problemáticos. Só faltou ela passar a imagem de boa moça e não há nada melhor do quê pessoas que cuidam de crianças indefesas.

— Tereza, as crianças irão para a aula de educação física. Você pode tirar um tempo de descanso. — Diz a professora com quem estou estagiando.

— Ah, sim. Tudo bem, vou ir no banheiro e depois vou para a sala dos professores adiantar algumas atividades. — digo e logo me retiro.

Os corredores daquela escola estão vazios, todas as turmas estão em suas aulas, fazendo os seu deveres. Não posso dizer que o local é silencioso, afinal é uma escola de primário até o fundamental.

Entro no banheiro e vou em direção a pia lavar o meu rosto. Olhar crianças é bastante cansativo, ainda mais aquelas que necessitam de uma atenção em especial.

Após terminar de lavar o meu rosto, eu levanto a minha cabeça e olho em direção ao espelho, quando faço isso, me sinto presa a minha imagem. Eu nunca entendi o porquê do meu reflexo me prender bastante. É como se ao contemplar a minha face, eu entrasse em transe. Talvez isso seja uma falha na minha matriz. Uma falha na qual todos os clones possuem.

Acredito que os espelhos seja uma espécie de caça clones, pois eles são uma tremenda armadilha. Uma olhada neles na hora errada e é o fim para mim, ou para qualquer um igual a mim.

Sou despertada do meu transe pelo barulho do meu celular que está tocando em meu bolso, vou ver quem está me ligando e vejo a notificação de chamada do Carlos.

Quando vou atender, sou chamada pela professora, a mesma diz que uma das crianças no qual eu fui designada se machucou. Guardo o meu telefone e o deixo no silencioso. Não gosto do meu trabalho, mas tudo o quê eu faço é muito bem feito. Se for uma emergência, o Carlos sabe que o número que ele deve ligar é "192" e não o meu.

Vou apressada até a quadra da escola, onde a professora disse que estava o meu pequeno aluno encrenqueiro. Quando chego, eu vejo ele do lado do professor de educação física.

— O quê houve aqui? — pergunto para o professor, pois o garoto desvia o olhar quando me vê. O professor Rafael é um homem alto, eu diria que ele é pardo, mas o mesmo se considera preto, então não discuto as escolhas alheias. Seus olhos são cor de mel e bem atraente. O mesmo vira e mexe dá em cima de mim, mas eu sempre me faço de sonsa quando isso acontece.

— Ele se recusou a fazer a minha aula, quando eu mandei ele ir sentar na arquibancada, o mesmo acabou tropeçando e caindo no chão. — Ele diz sério, aparentando estar um pouco irritado com aquela situação.

— Isso explica o rosto todo ralado, mas porque ele não foi levado até a enfermaria?

— Acredito que você tenha sido chamada aqui para isso, não? — Ele me pergunta com um tom debochado. Eu apenas reviro os olhos e estendo a mão para a criança, a mesma logo segura e vamos andando para longe dalí.

Fomos andando em silêncio, até que eu decido quebrar o mesmo. Não era a primeira vez que o mesmo causava problemas na hora da atividade física, até os pais dele foram chamados aqui, mas nada resolvia.

— Por que você nunca quer fazer as atividades? — pergunto olhando para o mesmo. Ele olha para mim e logo desvia o olhar aparentando estar envergonhado. — Pode confiar em mim, prometo que não conto para ninguém.

— Jura de dedinho? — Ele pergunta me mostrando o dedo mindinho. Acabo rindo pelo ato fofo e inocente dele.

— Sim, Bruninho. Prometo de dedinho. — logo entrelaçamos o nossos dedos e o mesmo começa a falar.

— É que eu não... Não gosto de jogar futebol com os meninos. Prefiro jogar vôlei com as meninas. — Ele diz abaixando o olhar para o chão. Consigo ver seu rosto ficar vermelho que nem um tomate.

— Ah, sim. Entendo, mas por que você não joga vôlei então? — pergunto.

— As outras pessoas falam que não posso jogar com as meninas, eles me chamam de bixinha. — Quando ele fala isso tudo faz sentido. Bem, acredito que a criação dele deve tá sendo complicada. O pai dele no pouco que eu vi, o mesmo soltou falas misóginas e preconceituosas. Deve ser tenso ser uma criança gay nessa família. Sim, eu sei que ele é uma criança afeminada. Todo mundo percebeu isso.

— Bem, eu tenho um amigo que passou pelos mesmos problemas que você e sabe... Ele nunca deixou nada e ninguém o abalar, quando ele queria jogar vôlei comigo e com outras meninas, o mesmo ia. — Ele ouve tudo atentamente. — Bem, não importa o quê as pessoas acham, faça apenas aquilo que vá lhe deixar feliz. Você me entende?

— Entendo sim, tia. — Ele diz se animando. — Como seu amigo está hoje em dia?

— Bem, ele está estudando para ser um grande cientista. Acredito na capacidade do Daniel. — digo orgulhosa.

— Quando eu crescer quero ser forte e inteligente, assim como ele. — Bruno diz e acabo rindo com esse comentário. Vamos rindo juntos e conversando sobre as atividades, até chegarmos na enfermaria e ele ser atendido.

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Depois de ter ajudado o Bruno, eu fui entupida de afazeres. Quem disse que vida de estagiária é fácil? Estava eu lá recortando papéis para a atividade das crianças, quando sou chamada para ir na coordenação.

Me levanto sentindo aliviada, não aguentava mais recortar desenhos e coisas do gênero. Chegando lá vejo o... Carlos? "O quê raios ele faz aqui?" Penso o encarando.

— Bem, senhorita Tereza. — a coordenadora da escola começa a falar. — Houve uma emergência na sua família e o seu noivo veio pedir para você ser liberada mais cedo.

— Que tipo de emergência? Tá tudo bem com a minha mãe? — Pergunto fingindo preocupação, pois eu conheço o Carlos o suficiente para saber que ele está pouco se fodendo para a minha família e não perderia o tempo dele vindo me avisar nada deles.

— Sim, amor. A sua mãe teve uma recaída e foi levada ao hospital as pressas. O prefeito, quer dizer, o seu pai pediu para vir lhe buscar. — Ele deu ênfase no prefeito de propósito. "Que filho da puta." Penso olhando para ele

— Eu entendo. — digo e logo olho para a coordenadora.

— Você está dispensada por hoje e pode se manter ausente pelo tempo que precisar. — ela diz de forma rápida.

— Muito obrigada mesmo. — falo fingindo alívio. — irei pegar as minhas coisas e te encontro no carro, Carlos.

Vou em direção a sala dos professores e pego a minha bolsa e logo saio para o lado de fora. Carlos me espera totalmente apreensivo. O mesmo olha para os lados, como se alguém nos observasse.

Assim que chego perto ele já entra no carro e eu faço o mesmo. Quando eu entro, encaro o mesmo esperando resposta para aquela situação.

— Tereza voltou. — ele diz sem me encarar e eu respiro fundo. Parte de mim sabia que isso poderia acontecer.

— Tem certeza. — Pergunto calmante.

— Absoluto, ela me enviou uma caixinha com esse bilhete. — Ele me estende e eu leio o mesmo. A letra sem dúvida é a nossa.

— Certo, mas o quê faremos agora? — pergunto orando para que ele tenha uma brilhante idéia.

— Vamos sair dessa cidade antes que ela resolva nos expôr. — ele diz e eu reviro meus olhos.

— Eu planejava matar ela e jogar o corpo em ácido. — digo calmante. — Mas você obviamente não quer sujar as suas mãos com o sangue de sua preciosa Tereza. Então, deixa que eu me livro dela de uma vez por todas.

Ele não me responde, apenas liga o carro e sai dalí. Olho no relógio e o mesmo marca 16:00 horas. Nosso caminho é silencioso até que o mesmo corta.

— Se tú quer tanto se livrar dela, por que não fez isso antes?

— Não acredito que você está me perguntando isso. — digo incrédula.

— Bem é que se você realmente quiser... — Carlos não consegue terminar a frase, pois um impacto forte no carro faz o mesmo capotar. Fecho os olhos e sinto tudo girar, enquanto sinto as batidas por várias partes do meu corpo.

Eu não saberia dizer quantas voltas o carro deu, mas quando tudo acabou, eu me atrevi a abrir os olhos. Meu corpo todo dói e eu estou presa de cabeça para baixo. Agradeço mentalmente por ter colocado o sinto de segurança. Olho para o meu lado e não encontro o Carlos. "Será se ele foi arremessado do carro?" Me pergunto enquanto tento me soltar, quando finalmente eu consigo, caio no chão.

— Droga. — murmuro quando caio toda torta na parte de cima do carro. A janela ao meu lado está quebrada e eu me arrasto por ela rapidamente.

Preciso sair daqui, pois essa carro pode explodir a qualquer momento. Vou me arrastando até o lado de fora. Minha cabeça e corpo doem como o inferno. Quero me afastar o mais rápido do carro, vou rastejando até que encontro o corpo do Carlos. Ele está desacordado e sei que preciso encontrar ajuda.

Levanto minha cabeça, procurando que bateu na gente e causou o acidente. Minha visão para no carro vindo com a frente toda destruída e que se assemelha e muito com o do meu pai.

O carro vem devagar e para a poucos metros da gente, quando a porta se abre, meu coração falha uma batida. Apesar das mudanças, eu reconheceria aquela pessoa em qualquer lugar.

— Maldita. — digo e logo acabo me engasgando. Sinto um gosto metálico na minha boca e tenho certeza que eu estou sangrando. Tereza vem na minha direção e me olha com desdém. Sinto minhas pálpebras ficarem cansada. Meu cérebro sabe que eu estou mal e quer me fazer desmaiar.

Tento me manter acordada, mas a dor que sinto por todo o meu corpo é completamente insuportável. Quero dormir, quero descansar, porém não posso me render a essa condição. Tereza chega para perto de mim e se abaixa. Posso sentir o nojo e a satisfação na sua cara e voz.

— Surpresa, sua cadela miserável! — ela disse dando um sorriso de deboche para mim. — Eu aposto que você pensou que tinha se livrado de mim...


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N/a: Eae. Vim com mais um capítulo do livro, espero que vocês estejam gostando dele até aqui. Vejo vocês em breve S2

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