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Epílogo

Em uma sacada que se esgueirava entre as beiras do universo, uma divisa perfeita para observar o mundo mortal estando no mundo dos deuses, Egrira bisbilhotava as celebrações do Festival de Renovação.

O dia havia chegado, após três meses de preparações em todas as direções que seus poderes alcançavam, por todo o território que seu panteão era responsável, eles haviam estendido as mãos para os devotos. Nesta noite especial, ela gostaria de estar presente de alguma forma, estender sua onipresença para ser experimentada no ar, nas estrelas, nas risadas das criaturas que ela tanto amava.

Ela conseguia ver a alma de cada um deles se fechasse os olhos, cintilando atrás de suas pálpebras. E, em algum momento, três almas em específico chamaram sua atenção — ela reconhecia cada indivíduo por sua combinação de brilhos particular, mas aquela, de tanto observá-lo de longe, Egrira se julgava capaz de dizer de memória os intricados de sua energia.

Lá estava Eldurian, seu neto de consideração. A Conselheira se via, na maior parte do tempo, em uma posição de imparcialidade com todos. No entanto, sua amada Noxina era apaixonada no rapaz e em sua outra neta, Leila, então, como uma avó agregada, Egrira nunca soube como se aproximar deles além da cordialidade e do carinho mais distante, mas encontrava uma espécie de proximidade ao observá-los de longe.

Naquele momento, Eldurian estava entre as pessoas que amava. Segurava a mão de Shira e Ascian, outras duas crianças que a deusa guardava em amor constante e, vê-los dançando juntos às batidas comemorativas do festival a fez sorrir de lado.

Eldurian conduzia os dois, batendo palmas e girando um ou outro quando a música pedia, sorrindo como se o brilho da lua tivesse sido roubado para ser colocado em seu rosto. Com o seguir das músicas, o trio se cansou e se alojou embaixo do telhado de uma das casas mais próximas da praça, fugindo um pouco da bagunça.

Egrira focou sua atenção um pouco mais no momento. Se fosse dizer sinceramente, estava curiosa, algo que não se permitia sentir sempre.

— Todos os meus músculos vão doer amanhã. — a voz de Eldurian chegou aos ouvidos da Conselheira.

— Eu deveria ter trazido o cantil. — Shira foi a próxima.

— Você não consegue conjurar um pouco de água para nós? — Ascian sugeriu, sua voz mais falha.

— Não no meio de tanta gente, mas... Acredito que posso comprar algo refrescante. — a sacerdotisa ergueu um dedo — Já volto.

— Vá com cuidado! — Eldurian reforçou.

— Qualquer coisa, grite por nós.

— Vocês dois são insuportáveis.

Shira revirou os olhos e seguiu seu caminho de volta para a multidão, onde as barraquinhas do festival estavam. Egrira riu com o tom que ela usou, uma cutucada recheada de carinho.

Eldurian passou as mãos no cabelo e respirou fundo, recuperando o fôlego de tantas danças. Ele se sentia vivo, Egrira era capaz de ver seu coração aliviado, provando o amor em primeira mão e se sentindo invencível, livre.

Sem perceber, o deus dos segredos guardados nos corações sorriu.

— Você fica lindo assim. — Ascian não se conteve de dizer, observendo-o por todos aqueles segundos. Havia se contido tantas outras vezes, agora que podia falar tudo que achava, julgava-se incapaz de parar.

— Olha quem fala. — puxando o deus das nuvens pela mão, Eldurian se aproveitou de sua altura para deixar seus rostos próximos — Você estava lindo dançando.

Quando seus lábios foram tomados em um beijo, Ascian se colocou na ponta dos pés para abraçar Eldurian. Eles se derreteram um no outro, saciando uma espera que parecia interminável.

— Ótimo, — Ascian sussurrou, mordiscando o lábio do causador dos arrepios em sua nuca e se distanciando — agora minha garganta está mais seca.

Eldurian riu e intensificou o aperto em algo reconfortante antes de desfazer o embaraço dos dois.

— Vamos nos refrescar quando...

— Alguém aqui falou em refrescar? — Shira retornou, com pequenos cantis de suco de frutas — Acho que isso vai fazer o serviço.

O desespero de Ascian arrancou uma risada da espectadora, e Egrira pensou em fazer o rapaz tropeçar a distância apenas para tardar seu encontro com a tão aclamada bebida, mas se conteve. Ela era brincalhona, mas nem tanto.

Enquanto Ascian revitalizava a própria garganta, Eldurian se aproximou para pegar sua parcela, mas a sacerdotisa desviou suas mãos.

— Você não merece tão rápido assim, Erín.

— Ah, é?

— Sim, então me convença a te entregaAAH!

Eldurian ergueu Shira nos braços, quebrando sua fala ao meio, mandando-a embora junto de sua compostura. O rosto da sacerdotisa estava vermelho e, por um momento, ela acreditou que a ilusão que sustentava para ocultar seus cabelos naturalmente azuis teria se desfeito, de tanto que foi pega desprevenida.

— Por favor, Shi. — Eldurian sussurrou, colocando a testa contra a dela — Perceba como meu coração está acelerado do esforço.

— É culpa sua por estar se esforçando agora. — ela rebateu, a voz diminuindo para um sussurro.

— E a outra parcela é culpa sua por deixar meu coração acelerado.

Com as pontas dos dedos, Shira acariciou a bochecha de Eldurian e o puxou para si. Seu próprio coração entrou em descompasso, e ela sentiu, pela forma que absorvia o mundo, suor escorrendo da nuca dele enquanto seus dedos passaveam por ali. Seus lábios se encostando era a parte favorita dela, a sensação se tornava tão intensa que a deixava zonza.

Em sua distração, ela não percebeu quando seu aperto ao redor dos cantis se afrouxou, e só notou Ascian tentando roubá-los quando já estavam fora de seu toque.

— Ei! — Shira exclamou e Eldurian se virou de uma vez.

— Eu estou com sede! — Ascian se defendeu — Um só foi muito pouco!

— Mas eu também estou com sede! — Eldurian rebateu e colocou Shira com cuidado no chão, antes de disparar atrás de Ascian para recuperar os cantis.

— Devolve ao menos o meu! — Shira estalou a língua — Eu tive o trabalho de ir comprar!

— Eu entrego o seu, eu entrego o seu! — Ascian disse, correndo em círculos para fugir do namorado deles.

A essa altura, Egrira estava rindo com gosto. Ah, a juventude.

Braços a envolveram por trás, despertando-a do transe.

— O que está fazendo, minha rainha?

Noxina puxava a Conselheira para si, depositando um beijo em sua bochecha. Egrira sentiu suas bochechas se tingirem de vermelho.

— Você não precisa me chamar assim, Nox. — ela segurou o rosto de sua amada, nunca se cansando de admirar sua pele negra e os olhos mais escuros ainda.

— Eu gosto de mostrar a você a grandeza que merece. — o abraço ao redor da cintura de Egrira se intensificou e ela sorriu — O que estava vendo? Parecia ser mais específico do que cenas do festival.

Como vingança por ter sido surpreendida e por estar se sentindo tímida, a Conselheira sorriu enigmática e disse:

— Estava assistindo à renovação de um para sempre.

E fim! O que acharam?

Eu sou apaixonada por esse trio, eles aqueceram demais o meu coração enquanto eu escrevia, revisava e revisitava essa história ao longo dos meses. Espero que eles tenham deixado vocês mais leve também!

Obrigada por lerem e até breve, com mais novidades! 

Considerem me seguir no instagram, lá eu faço atualizações mais recorrentes dos meus surtos de escrita, sem contar que para o lançamento desse conto, fiz vários posts legais 👀

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