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04. Renovação


Acredita-se que é aqui que eu começo a ouvir as coisas, a me abrir para o que Ascian teria a me dizer. No entanto, antes de seguirmos com a linha dessa conversa, houve algo importante naquela mesma manhã. Shira e Ascian armaram entre si.

Você entende o que quero dizer com isso? Caso não, de toda forma entenda que eu acho um tremendo absurdo esse ocorrido.

Meus amigos simplesmente conversaram sobre mim, em minha ausência. Mirabolaram, trocaram informações de extremo valor — poderiam ter sido essas as ocasiões a chegar aos meus ouvidos, teria diminuído metade do meu desespero na época.

Ou talvez não. Eu estava desesperado além do que conseguia aguentar e por isso, mesmo em meio a brincadeiras, hoje sou grato à compreensão que os dois demonstraram sobre a situação. Por não terem desistido de mim, mesmo quando ambos carregavam hesitações tão fundas quanto as minhas.

Algumas horas antes de Ascian me encontrar, ele estava no templo próximo à vila que direcionaríamos nossos afazeres. Ele também já tinha finalizado seus afazeres individuais, e restava a nós dois ajudarmos Shira a acabar os seus.

Inclusive, Shira chegou primeiro ao templo, com o peito apertado, por motivos que eu desconhecia a princípio. Ascian chegou depois, encontrando-a sentada contra uma das colunas, um livro no colo, deslizando a ponta dos dedos pelo papel.

A essa altura, Shira o teria percebido ou ouvido seus passos, e acredito que foi isso que o fez notar algo de diferente em nossa amiga.

— Shin?

Ela se sobressaltou, fechando o livro, mesmo que seus dedos parecessem parados sobre a página há alguns minutos.

— Ian?

— Bom dia, senhorita sacerdotisa. — Ascian sentou ao lado dela, largando sua bolsa perto de suas pernas. Ele estava cansado, também. Não tinha dormido direito aquela noite, e algo coçava em sua garganta para sair. Um pedido de ajuda, o desejo por um conselho, que foi segurado por mais um tempo. — Está tudo bem?

Shira franziu o cenho, voltando-se para o amigo e encostando a ponta dos dedos em sua bochecha.

— Eu quem deveria fazer essa pergunta. O tanto de água em seu corpo parece um pouco reduzido, tem se alimentado bem e se hidratado, por acaso?

— Você sabe que como igual a um touro, Shin.

— Como se não pudesse haver alguma variação nisso. Você está bem?

Ascian a encarou, distanciando um pouco a mão dela.

Você estaria bem?

Com a mesma pergunta apontada nas duas direções, como facas sacadas e empunhadas, os dois hesitaram. Shira consertou a postura, tentando parecer maior do que as coisas que pareciam verter seus ombros para baixo.

— Eu tenho uma pergunta para você, Ian.

— E eu gostaria de te pedir um conselho. — Ascian sorriu de leve — Acho que estávamos precisando um do outro.

Ele não encontrou o mesmo alívio no rosto da amiga.

— Vou adorar te ajudar, Ascian, saiba disso, saiba que sempre pode contar comigo para o que precisar, mas... — um que de desespero tingiu a voz de Shira — Não sinto que é justo te ajudar enquanto me peso com algo que tem seu nome no meio...

Ascian estava calmo, como sempre ele parece estar em situações de estresse. Racional, estratégico e direto.

— Shin, respire fundo primeiro. Me diga no seu tempo, o que aconteceu?

Os lábios de Shira tremeram enquanto seguia o conselho e respirava um pouco melhor. Uma, duas vezes, quantas achou necessário para o desespero sumir e ela conseguir trazer sentido para suas palavras.

— Você por acaso... nutre sentimentos pelo Eldurian?

Ascian, quando me contou, disse que sentiu a cor sumindo de seu rosto. Ele acreditava ser discreto, e chegou a se perguntar se a sacerdotisa teria recebido uma visão de Frija que mostrava esses sentimentos que ele acreditava esconder tão bem.

Com uma demora da resposta, Shira decidiu se explicar:

— Eu comecei a notar no último ano, em nossos raros encontros, como você parecia ficar mais nervoso perto do Eldurian. Sua boca secava, suas mãos transpiravam, e sua frequência respiratória também ficava mais elevada. E eu juro, Ascian, eu juro — ela ergueu o olhar, lágrimas ameaçando escorregar pelo canto dos olhos. Ascian sentiu agonia por vê-la naquele estado, sem entender onde ela chegaria. — não quis te atrapalhar, não quis me meter em nada do que estava acontecendo.

— O que quer dizer, Shin?

— Sentimentos são difíceis de controlar, Ian, me desculpe.

Quando um soluço incontido ecoou pelo templo, Shira foi abraçada, mesmo que não esperasse esse tipo de resposta. Estava à espera de raiva, quem sabe uma risada sarcástica, mesmo que não combinasse com o amigo que conhecia. Ascian distribuiu afagos pelas mechas azuis, esperando a calma chegar.

— Não precisa me pedir desculpas por algo que nem fez, entende? Você tem direito de sentir o que sente.

— Mesmo se isso significar ser apaixonada pela mesma pessoa que você? — Shira sacudiu a cabeça — Eu não quero ser o motivo da nossa ruptura, me distanciar de vocês dois.

Ascian se preocupou muito mais com a segunda parte do que com a primeira.

— Como assim, Shira? Isso não vai acontecer.

— Como pode ter tanta certeza disso? Eldurian ouviu como me sinto sobre ele, em um segundo meu coração se abriu e ele ouviu tudo. — um soluço preocupado arranhou a garganta dela, fazendo Ascian distanciar um pouco o abraço para encará-la.

— Ele falou algo para você?

— Só... só saiu correndo. Eu não acho que ele queira olhar mais na minha cara, Ascian.

— O Eldurian não faria isso, e você sabe. Ele deve ter outros motivos.

— Eu não sei quais poderiam ser... Mas é provavelmente por isso que ele está atrasado hoje, ou nem deve comparecer.

Ascian levantou, puxando Shira junto no movimento, estabilizando-a pelos cotovelos. Quando os ombros dela foram segurados, Ascian parecia certo do que estava fazendo.

— Você não estragou nada, está bem? Não carregue uma culpa irreal, principalmente quando nem conversamos sobre o assunto. Não se prenda aos "e se", Shira. — com um senso protetor, ele deixou um beijo em sua testa, que pareceu acalmar os mares revoltos da ansiedade — Vamos encontrar o Eldurian e conversar.

Shira refez o abraço, enlaçando as costelas de Ascian e as apertando. Ela estava grata, por não ter sido invalidada e por ainda sentir que tinha seu amigo ali, para dar apoio.

— E sobre o que você queria um conselho?

— Você antecipou o assunto, devo dizer. — Ascian coçou a nuca, as bochechas um pouco vermelhas — Essa conversa vai servir para nós três.

— Então, nos separamos. Eu comecei a procurar pelos arredores da sua casa, e Shira iria conferir o templo de sua mãe. Caso não te achássemos, iríamos nos encontrar perto do templo de Noxina.

Eu estava sem palavras. Não consegui fazer muito além de colocar o rosto nas mãos e abafar um grunhido.

Como assim Shira e Ascian correspondiam aos meus sentimentos? Como assim eles haviam conversado sobre? Não era justo, não comigo estando feliz e apreensivo ao mesmo tempo.

— O que acha de irmos até o templo da sua mãe? — libertei meu rosto de sua prisão e encarei Ascian. Ele me estendeu a mão, e suas bochechas estavam vermelhas. — Shira ainda deve estar por ali.

Pousei minha palma na sua, sentindo a maciez do contato pele a pele antes de ser puxado e ficar de pé. Houve um erro de cálculo, pois quando me endireitei, Ascian estava perto demais, seu nariz quase roçando meu queixo.

— Dan...

Eu sacudi a cabeça e apertei sua mão de modo gentil.

— Vamos deixar nossos pensamentos para quando estivermos os três.

Ascian assentiu e, antes que eu desse um passo para fora de seu espaço pessoal, ele esticou o pescoço e beijou minha bochecha.

— Obrigado por não fugir disso, Eldurian.

Como se uma explosão não tivesse acabado de se alastrar pelo meu peito e meu rosto não tivesse ficado da cor de uma melancia aberta, o bendito deus das nuvens deu meia volta e começou a andar. Ele quem fez o estrago e eu lido com as consequências.

Ouvindo o eco dos meus batimentos cardíacos nos ouvidos, resgatei meu livro ao lado da raiz de árvore que estava sentado e segui os passos de Ascian, que parecia descontar a própria timidez em passadas largas. Mative nossa distância até começarmos a chegar nos limites da vila em que eu morava.

— Você prefere que eu busque Shira e conversamos na sua casa, ou...?

Eu segurei um pouco o riso. Ascian envergonhado era um feito que não se conseguia presenciar todo dia. Surpreendentemente, uma calma estranha tinha me invadido, e a maioria das inseguranças se calou.

Talvez fosse exatamente da companhia de Shira e Ascian que eu precisava. Com os dois ao meu lado, conseguiria resolver esse impasse.

— Achei que íamos usar sua magia para irmos até o templo. Não foi por isso que estávamos saindo da floresta? — ofereci um leve sorriso — Para chegarmos a um lugar mais aberto e você conseguir se conectar melhor com o céu?

Recebi um aceno positivo em resposta, seguido de uma expiração prolongada.

— Faz sentido. E, bom, com licença. — Ascian estendeu os braços e hesitou por um segundo antes de colocar as mãos em meus ombros — Pode ser um pouco turbulento.

— Sem problemas, sei que estou em boas mãos.

A última coisa que vi antes de fechar os olhos, foi Ascian contendo um sorriso. Depois, comecei a sentir como se tivesse me tornado um grão de poeira, uma folha carregada pelo vento. Minha consciência pareceu soltar do meu corpo e ascender, apenas para retornar ao lugar poucos segundos mais tarde.

— Tudo bem?

Abri os olhos, percebendo que estávamos diante da escadaria do templo de minha mãe. Assenti e comecei a olhar ao redor.

— Será que Shira está aqui há muito tempo?

— Se não a encontrarmos, vamos para o templo de Noxina, ela certamente...

A fala de Ascian foi cortada por um impacto que senti em minhas costas, braços me envolverem, espremendo minhas costelas sem dó. Virei-me e vi um conjunto de ondas azuis.

— Olá, Shi.

Ela me sacudiu e virou o rosto na direção do meu.

— "Olá"? É isso que você tem a dizer? Não fuja daquele jeito, sabia que eu estou me culpando desde ontem pelo o que ocorreu?

— Na verdade, eu sei um pouco. Ascian me contou que conversaram.

De repente, as bochechas de Shira ficaram vermelhas e ela quis lançar tapinhas na direção de nosso amigo, que deu dois passos para fora do alcance dela. Ela se soltou de mim e foi em direção a Ascian, que começou a rir dos golpes falhos.

Os dois tinham uma harmonia própria, desde mais novos eles se entendiam e se provocavam em um nível tão especial. Por um momento, senti que tinha trazido o desequilíbrio ao encalço deles.

— Me desculpe pelo estresse que causei a vocês. Não só de hoje. — não consegui me refrear de falar, e ambos se viraram para mim ao mesmo tempo.

— Erín... — Shira disse — É injusto colocar a culpa em você.

— Como se existisse algo pelo qual se culpar. — Ascian cruzou os braços — Não é mesmo, Shin?

Ela o mostrou língua e eu ri. Era isso que eu tanto temia perder, a conexão que tínhamos e a cumplicidade, construída em fundamentos sólidos, mas que poderiam ruir em um minuto.

— Que tal buscarmos um local mais calmo para conversar? — sugeri, antes que os nós se apertando na minha garganta me impedissem de falar — Um local um pouco mais longe dos ouvidos do fogo.

Os dois dirigiram parte da atenção para o templo às nossas costas e pareceram concordar, replicando minhas próprias bochechas quentes. Éramos um trio de tomates, beterrabas, morangos, qualquer coisa que pudesse ser associada ao constrangimento.

Nosso trio de hortifruti caminhou alguns minutos em silêncio pelas trilhas ao redor do templo, eu guiando o caminho por saber de um lugar que pouca gente se aproximava, um conjunto de pedras escondidas por algumas raízes e trepadeiras, bom para sentarmos.

Shira se guiou até a pedra mais coberta de líquen, talvez por ver melhor seu formato e julgá-la mais confortável. Ascian sentou em uma na mesma linha reta e sobrou para mim uma pedra de frente para eles — quase formávamos um triângulo, que conveniente.

— Erín, você comentou que o Ian tinha falado com você sobre o que conversamos mais cedo. Ele lhe contou tudo?

— Sim, e acho que quem deve ser atualizada dos últimos ocorridos também é você, Shi.

Observei seu cenho franzir, e não soube como dizer que, da mesma forma que eu arranquei sem perguntar os seus segredos, meu dom também puxou os de Ascian. Por sorte, ele pareceu notar meu receio e disse:

— Eldurian conseguiu ouvir o que meu coração tinha a dizer.

Balançando a cabeça em reconhecimento, Shira puxou uma perna para perto de seu tronco e a abraçou, apoiando o pé na pedra.

— Parece que você sabe o que tem de saber de nós, Erín, mas agora falta nós sabermos o que você pensa de tudo isso.

O tom dela era gentil, mas tinha o mesmo nervosismo que eu encontrei nos olhos de Ascian quando olhei de um para o outro. Meu coração acelerou. Será que é agora que vão me odiar? Me chamar de egoísta?

— Se puderem... — sussurrei — eu gostaria que escutassem tudo o que tenho a dizer antes de falarem algo.

— Fique à vontade, Dan.

Assenti e enrosquei uma mão na outra. Era irônico que, quando eu mais precisei de palavras, elas sumiram da minha mente. Algo em mim implorava para eu ser direto, e não tentar dar voltas e voltas como as histórias que eu carregava na minha cabeça.

Lembrei das palavras de Merfiz e respirei fundo.

— Eu estou apaixonado por vocês dois. — abaixei o olhar para não ter de ver seus semblantes chocados — Talvez, dizer que esteja apaixonado seja pouco. No começo, quando percebi o que estava acontecendo, acreditei que tudo não passava de um engano, um desencontro entre minha cabeça e meu coração. Porém, nos últimos três meses sinto esse amor aumentar, único e especial para cada um de vocês, porque não é meu objetivo compará-los, nunca foi, e eu me percebo apegado de um jeito único, meu coração se estendendo em duas direções e...

Respirei fundo, meus olhos se enchendo de lágrimas.

— E eu fiquei com tanto medo de estragar tudo o que vivemos. De ser um estorvo, de não conseguir calar a boca dos meus próprios sentimentos, porque eles não estavam indo embora como eu esperei que fossem. Eu não queria e não quero perder o contato com vocês. Então, decidi falar com meu pai. — ergui o olhar para Shira — Conversei com ele ontem, depois que deixei a colina.

— E o que ele disse? — os dois perguntaram em uníssono e eu sorri, um pouco sem humor. Eu tinha mesmo que me abrir, dissecar meu interior daquela forma e enfrentar o medo de ser encarado pelas pessoas que amava como um louco? Como um maldito egoísta que não sabe deixar as pessoas irem?

Bom, eu tinha de tentar.

— Meu pai disse que houve um deus, o deus do Sol, que se apaixonou por duas pessoas. Eu acreditava que ele tinha sido morto em uma das Guerras Celestiais, mas a verdade é que ele deixou nosso panteão para... viver sua própria verdade.

Ascian se inclinou para frente, os cotovelos apoiados em suas pernas. Eu não conseguia ler sua expressão.

— Ele ficou com as duas pessoas pelo qual era apaixonado?

— Sim. — minha voz era um fiapo — Por ser uma época mais antiga, o deus do Sol procurou um lugar onde não o julgassem, para poder viver feliz com quem ele amava. Eu genuinamente não sei por que estou dizendo isso a vocês. — uma lágrima dançou pelo meu rosto — Talvez abominem essa situação, e é um direito, mas estou sendo sincero quando digo que meus sentimentos são esses e que me senti menos sozinho quando ouvi a história do deus Sol.

Abaixei a cabeça, cedendo às lágrimas, aos pulmões cheios de água, às pedras em meus ombros — a todo o caos que carreguei nos últimos meses. Uma sensação agridoce se alastrava por mim: alívio por ter falado, exposto minhas ideias, e um medo terrível de colocar tudo a perder.

Claro, eu tinha noção de que não precisaria significar um completo afastamento, de que poderíamos tomar nosso próprio tempo para superar os sentimentos e restaurar a amizade em um futuro próximo. No entanto, eu tinha de ser sincero com eles e comigo mesmo: eu senti esperança na ideia da vida que o deus Sol levou, encontrei ali uma resposta, uma fagulha que foi difícil de admitir. Eu não era apaixonado por Ascian ou Shira, eu amava os dois.

Não era a escolha entre um e outro, nunca foi sobre uma escolha, e sim sobre eu encarar essa realidade e entender que os dois faziam minha vida transbordar e que, por mais que tivesse aprendido a amar cada um em sua individualidade, ter um em detrimento do outro não me reconfortava.

Um toque caloroso em minha mão me puxou para fora de meus pensamentos. Ergui o olhar, e encontrei Shira ao meu lado, também com traços de lágrimas nas bochechas.

— Você não está sendo egoísta, Erín. Você está sendo sincero conosco. — ela soltou o ar, a postura um pouco trêmula — Eu também não admitiria que meus próprios sentimentos fossem uma ruptura entre nós, por isso estava tão preocupada hoje quando conversei com Ascian. Afinal, ele gostou de você primeiro...

— Shin. — Ascian disse e capturou nossa atenção — Não é uma competição. Somos pessoas, e se nossos sentimentos nos guiaram até aqui, estamos fazendo o certo: conversando sobre eles e tentando decidir o que fazer.

Ele se levantou, caminhando até nós dois. Seus olhos enevoados dançavam, tinham uma certeza que apaziguou o restante dos nervos em mim.

— Dan — continuou, ajoelhando-se para ficar da mesma altura da pedra e, consequentemente, ficou mais baixo do que eu de novo — Se a história que ouviu de seu pai se aproxima do que identifica também como sua verdade — inclinando-se na minha direção e apoiando a cabeça em meu ombro, Ascian colocou seu peso contra o meu corpo, e meu coração começou a esmurrar meus ossos. Passei um braço por sua cintura para estabilizá-lo. — entenda que eu o amo e farei de tudo para que você também se sinta amado.

— Ás, eu...

— Erín. — Shira se pronunciou antes que eu conseguisse terminar de falar, eu virei o rosto para ela, e recebi um beijo carinhoso na bochecha. Ela se aconchegou em mim, passando a ponta do nariz por minha pele até achar a curva do meu pescoço. — Eu te amo.

Meu coração estava transbordando e, sem se conter, mandou mais lágrimas para os meus olhos e um riso borbulhou por meus lábios. Apertei-os contra mim e, pela primeira vez em três meses, sem medo, eu disse:

— Eu os amo, muito. 

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