Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

19. Na Cama Com A Rainha

"A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova."

Liev Tolstói

⊹──⊱✠⊰──⊹

PALÁCIO DE LEONTIUS, PORTO REAL
REINO DE LEONTIUS

⊹──⊱✠⊰──⊹

ANDROMEDA E EU ESTÁVAMOS DEITADOS em meio ao seu jardim particular, aproveitando o fim de tarde. Bom, para falar a verdade, eu estava deitado de barriga para cima e ela deitada confortavelmente com a cabeça sobre meu torso, enquanto tentava fazer uma coroa de flores com algumas violetas, embora essas não se firmassem no lugar. Ela estava linda, como sempre, com um vestido vermelho escuro, quase mogno, cujo caimento deixava os ombros alvos à mostra e as mangas iam justas até os pulsos; os cabelos completamente soltos caíam livremente em ondas escuras, sem tranças, faixas ou diademas para contê-los.

Era impressionante a forma como sentia-me tranquilo perto de Andromeda, olhar para ela já bastava. Alisei seu rostinho com as costas de minha mão e ela deu um sorriso delicado, sem desviar sua atenção da coroa de flores que desmontava mais uma vez.

— Deixe-me ajudar — pedi com gentileza, tirando as violetas de sua mão.

Ela não se opôs, apenas observou admirada a forma como eu rapidamente reforçava as partes que se soltavam e acrescentava mais algumas flores. Ao final, sorri em sua direção, erguendo meu trabalho perfeito.

— Aqui está — falei, colocando-a sobre seus cabelos — Uma coroa de flores para a mais bela das rainhas.

— Você já conheceu outras rainhas? — questionou com um pequeno sorriso, os olhos dourados cintilando.

— Na verdade não — admiti — Mas não preciso conhecer para saber que você é a mais bonita de todas as rainhas do mundo.

Ela nada respondeu, apenas relaxou novamente o corpo na mesma posição de antes, deitada sobre mim, e fechou os olhos. Algo chamou minha atenção e eu analisei a rainha cuidadosamente; apesar da aura leve entre nós, via uma certa melancolia em Andromeda, algo que não percebia nos últimos tempos.

Enrolei meus dedos nas pontas de seus cabelos, sentindo a maciez.

— Você está bem? — perguntei.

— Sim — respondeu, sem abrir os olhos.

— Tem certeza?

Dessa vez ela se moveu, abrindo os olhos e ajeitando o corpo em uma nova posição, deitando ao meu lado com a cabeça apoiada em meu braço esticado. Não me encarou, com os olhos, agora entreabertos, fixos no céu; por um momento veio em minha mente o pensamento de que Andromeda poderia estar um pouco desconfortável comigo por conta dos beijos que trocamos, mas logo deixei isso de lado. Não parecia desconfortável, e sim um pouco triste.

— Você está triste — falei, olhando-a.

— Está é uma época... em que eu fico triste — virou o rosto em minha direção — É a mesma época em que meus pais e irmão foram mortos... e um ano depois algo precioso foi tirado de mim.

Andromeda não chorava, mas parecia indubitavelmente assombrada; ela possuía grande auto controle, porém isso não significava que seu sofrimento não estivesse vivo por dentro, corroendo-a. Queria poder apagar todas as suas tristezas, e isso me assustava de certa forma; nunca que poderia... que eu poderia...

— Posso lhe pedir algo? — Andromeda perguntou, em seu tom terno costumeiro.

— O que quiser — respondi sem hesitar.

— Um beijo — ela se mexeu, apoiando o queixo em meu peito — Como naquela noite.

Virei meu corpo deixando-a de costas no chão, apoiando-me com um braço de cada lado do seu corpo, para não lançar meu peso sobre ela; seus olhos entreabertos estavam fixos nos meus e seu peito subia e descia ao ritmo de sua respiração calma.

Beijei seu colo, sentindo sua pele macia e quente, e fui subindo os beijos para seu pescoço, notando que agora sua respiração ficava acelerada. Sem perder mais tempo, tomei seus lábios em um beijo profundo. Estar nessa posição com Andromeda era perigoso, principalmente quando ela se remexia debaixo de mim e erguia a perna fazendo com que meu corpo se encaixasse perfeitamente ao dela. Por um momento pressionei-me contra ela, mas me afastei ao perceber que fiz isso.

— Precisamos parar — falei, ofegante, saindo de cima da rainha e deitando ao seu lado de costas no chão.

Para minha surpresa, Andromeda também virou o corpo, deitando completamente sobre mim, com uma perna de cada lado dos meus quadris; suas bochechas e lábios estavam avermelhados, e seus cabelos bagunçados.

— Não quero parar ainda — murmurou com o rosto próximo ao meu. Apesar de suas palavras, seu ar era inocente, como da última vez — É tão bom beijar você...

Segurei sua nuca e juntei nosso lábios novamente, sentindo suas mãos quentes deslizarem pelo tecido de linho da minha camisa até meus ombros. Mordi seus lábios carnudos e ela ofegou, se afastando e levando os dedos à boca.

— Eu lhe machuquei? — fiquei preocupado.

— Não — beijou-me novamente — Faz outra vez.

E eu fiz.

Dessa vez não insisti para pararmos, acariciei seu rosto, seus cabelos e seu corpo, enquanto ela me beijava. Já sem me conter, alisei suas costas sentindo os laços de seu vestido e os desfiz, desejoso de sentir sua pele nua com as mãos.

— Eu gosto quando você me toca — sussurrou entre beijos — Gosto das suas mãos em mim... sinto-me estranha, porém de uma forma boa.

O sotaque refinado de Andromeda falando tudo isso soava engraçado e eu teria rido, mas estava ocupado demais alisando suas costas nuas e seus quadris.

Abracei seu corpo e me sentei, levantando-a junto comigo e a apertando contra meu peito.

— Você irá me enlouquecer — ofeguei — Não podemos continuar, ou eu irei rasgar seu vestido e possui-la aqui mesmo.

Basil! — ela deu uma risada, erguendo um pouco o rosto, o que me permitiu ver suas bochechas vermelhas.

Um sorriso veio a mim sem que eu sentisse. Quando estava com Andromeda conseguia sorrir com mais facilidade, já andava notando isso; gostava de sua presença em minha vida. Abaixei a cabeça e toquei sua testa com a minha, a fazendo rir novamente.

Ficamos assim por um tempo, abraçados, enquanto traçava a pele de suas costas com a ponta dos dedos, até que um vento mais forte soprou e Andromeda estremeceu em meus braços. Amaldiçoando-me em pensamento por meu descuido, rapidamente enlacei seu vestido para que ela ficasse protegida do frio.

— Prontinho — murmurei.

Ela ergueu o rosto, me observando com um sorriso doce.

— Você parece um ursinho fofo — falou.

Ergui as sobrancelhas, momentaneamente surpreso e em seguida franzi o cenho.

— Eu sou um assassino treinado, Andromeda, e não um ursinho fofo — respondi, descontente.

— É sim, é o meu ursinho fofo — seus lábios quentes tocaram meu pescoço, e eu suspirei resignado.

— Eu trouxe um cachorro para o palácio — contei, tentando ignorar a conversa de "ursinho fofo" — Estava sujo e ferido, mas agora que dei banho e cuidei de seus ferimentos não quero devolvê-lo às ruas.

— E nem deve fazer isso, ele agora é seu — tombou a cabeça para o lado — Você gosta de animais, não é mesmo? Sei que visita Zephyros nos estábulos, e antes disso suas escapadas com ele não passaram despercebidas por mim.

Senti minhas orelhas esquentarem. Por mais ingênuo que possa parecer, eu não pensei que o fato de sair com o cavalo da rainha fosse realmente chegar aos seus ouvidos.

— Onde está o cãozinho? Eu gostaria de vê-lo — Andromeda sorriu, antes que eu pudesse dizer algo.

— Ele fica no meu quarto.

— Traga-o aqui — saiu de meu colo — Eu... Eu quero conhecê-lo.

Coloquei-me de pé no mesmo instante.

— Vou trazê-lo — murmurei, dando um sorriso em sua direção.

Saí de seus aposentos e fui até meu quarto; o animalzinho estava deitado na cama, e logo levantou a cabeça quando entrei, parecendo se animar ao me ver. Fiz alguns carinhos em sua cabeça, antes pegá-lo e levá-lo para Andromeda.

Coloquei-o no chão quando já havia fechado a porta, e ele correu em direção à rainha, que ainda estava sentada na grama, saltando em seu colo. Andromeda pareceu um pouco surpresa, mas logo riu e começou a passar a mão nos pelos branquinhos do bicho.

— Oh, Basilides, ele é tão bonito! — exclamou, abraçando o cachorrinho, enquanto eu sentava ao seu lado — Qual o nome dele?

— Ainda não pensei em um — fui honesto.

— Por que não o chama de Basil?

— Dar a ele o meu nome? — franzi o nariz.

— Não — respondeu, com um sorriso divertido — Dar a ele o seu apelido!

— Engraçadinha!

— Arranjarei outro então — falou, deixando que o cachorro lambesse seus dedos e rolasse à sua frente — Que tal... Brainn?

— Brainn? — não reconhecia esse nome.

— Não é um nome daqui, ou de Nótos — ela explicou — É um dos nomes das terras do oeste, de Talamor.

— Entendi — observei o pequeno cãozinho branco — Brainn? — testei.

Para minha surpresa, ele se virou para mim é latiu.

— Parece que ele gostou — Andromeda riu.

Fiquei algum tempo ao lado dela, apenas observando enquanto ela brincava com o recém nomeado Brainn. A rainha parecia alegre, mas a palidez de seu rosto me preocupava. Pensei no trecho da carta que a vira escrever pouco tempo atrás, e que guardou em sua mesa; eu não... não queria acreditar que poderia vir um dia em que ela não acordaria pela manhã e caminharia por esse mundo.

— Vou levá-lo de volta — disse, hesitante — Você precisa se preparar para jantar.

— Você voltará após o jantar? — ela perguntou, parecendo ansiosa.

Sorri para ela.

— Claro que sim.

━────────━━────────━

⊹──⊱✠⊰──⊹

PALÁCIO DE LEONTIUS, PORTO REAL
REINO DE LEONTIUS

⊹──⊱✠⊰──⊹

BANHEI-ME COM A AJUDA DE ALGUMAS SERVAS, e em seguida jantei com calma, embora não estivesse com tanto apetite. A noite estava fria e ventava, então estava preparando-me para levantar da cadeira e pegar um manto para envolver meus ombros quando houve algumas batidas na porta, antes dela ser aberta e basilides entrar.

— Olá — ele cumprimentou, com um sorriso, enquanto esfregava a nuca — Disse que viria...

— Sim, você disse — concordei, sentindo-me alegre.

Basil se aproximou, com os cabelos loiros parecendo mais escuros à luz das velas e dos fogos acesos; havia ficado ali em minha sala apenas esperando por ele. Parou ao lado da cadeira onde estava sentada e estendeu a mão para ajudar-me a levantar, o que aceitei prontamente.

— Muito bem, vamos ver que história posso contar a você hoje — falou, quando sentamos lado a lado no sofá — Gostaria de ouvir sobre minhas viagens...

— Sobre sua infância — interrompi — Conte-me sobre o tempo em que tudo era bom, sobre como você cresceu livre.

Ele me encarou com um olhar calmo, como se compreendesse que minha vontade de ouvir suas histórias vinha da necessidade que eu tinha de viver. E não estava errado. Havia aceitado há muito tempo que iria morrer jovem, mas isso não retirava meu anseio de saber... de saber...

Como era ter uma vida de verdade.

Basilides contava sobre dois amigos que tinha na infância, e sobre como o trio de garotos percorria as ruas dos portos da Makedóvia, roubando moedas dos comerciantes e compradores. Em algum ponto parei de prestar atenção em suas palavras, sentindo um aperto em meu peito que não sabia explicar; engoli o nó na garganta e consegui permanecer de olhos secos deixando-os fixos no braço esquerdo de Basil, apoiado ao meu lado.

Tinha uma cicatriz ali, no antebraço, só visível porque ele erguera as mangas da camisa até a altura de seus cotovelos. Tracei a marca com meus dedos e ele parou de falar ao sentir meu toque.

— Nunca havia reparado nesta cicatriz — comentei, e em seguida, ao notar que fez menção a querer abaixar a manga, completei: — Não é algo que me incomoda, não precisa esconder.

— Em minha, ahn, antiga profissão era difícil não ter — falou — Mas todos que causaram essas marcas estão mortos.

— Por suas mãos?

— Por minhas mãos — seu sorriso surgiu breve e cheio de arrogância.

— Tem outras? — perguntei.

— Sim, mais algumas.

Deitei a cabeça em seu ombro e ficamos ali, calmos e em silêncio por um tempo, até que ele apertou minha mão.

— Vamos — murmurou — Você precisa descansar.

Levantei em silêncio e saí da sala, seguindo pelo jardim até meu quarto; segurei a mão de Basil antes de me deitar e deixá-lo sair.

—Fica aqui comigo? — pedi, puxando seus dedos de leve.

Ele me encarou por alguns segundos, parecendo ponderar meu pedido, mas por fim aceitou e sentou-se em um lado da cama, desenlaçando suas botas. Dei as costas e apaguei as poucas velas que estavam acesas, deixando que o quarto fosse iluminado e aquecido apenas pela lareira e pelos fogos do lado de fora.

Tirei o robe de seda e me enfiei debaixo das cobertas um pouco antes de Basilides, que deitou ao meu lado logo depois. Tudo estava quieto, exceto pelo som do vento e de nossas respirações.

Senti quando virou de lado, em minha direção, e o imitei, ficando deitada de frente para ele; os olhos azuis brilhavam naquela meia luz, e eu senti meus lábios se curvarem em um sorriso.

— Basilides... — sussurrei.

— O que foi? — sussurrou de volta.

Aproximei-me mais, e ele passou o braço esquerdo sobre mim, de forma acolhedora. Seus toques eram tão bons, me faziam tão bem; nunca passou-me despercebida a forma como Basilides tentava agir com delicadeza quando estava comigo. E sendo ele um ex-assassino tão grande e forte era impressionante ver que conseguia.

A ponta de seus dedos acariciaram de leve as minhas costas, eu podia sentir através de minhas vestes finas, fazendo com que um breve arrepio subisse por minha coluna. Céus.

— Sinto-me segura com você — falei, e senti quando sua mão parou brevemente, antes de continuar suas carícias.

— Isso não é algo que deva dizer a pessoas como eu — retrucou, calmo — Mas eu... gosto que se sinta assim comigo. Irei sempre protegê-la.

Ergui o rosto, olhando em seus olhos, estávamos tão perto que a ponta de meu nariz tocou no seu e eu sentia sua respiração; beijei seu queixo, e a barba espetou meus lábios, mas não me importei. Entrelacei minhas pernas com as suas e botei minha boca sobre a sua, queria sentir seu gosto novamente e por um momento pensei que iria se afastar, porém, para minha surpresa, senti sua língua passar delicadamente por meus lábios. Eu os entreabri, outra vez com o corpo quente ao perceber que Basilides me beijava da mesma forma intensa de mais cedo.

A mão em minhas costas apertou-me ainda mais contra seu peito, e eu deixei que minha própria mão passasse por dentro de sua camisa de linho fina e alisasse suas costas. Queria arrancar essa camisa e senti-lo contra mim, e, quando seus beijos úmidos passaram de minha boca para meu pescoço e colo fazendo-me gemer vergonhosamente alto, essa vontade apenas aumentou.

— Eu não deveria fazer isso — murmurou, próximo ao meu ouvido; sua voz estava rouca.

— Isso o que? — questionei ofegante.

— Colocar-me tão perto da tentação — riu ao responder, e eu pude sentir seu peito vibrar contra o meu — Mas ao mesmo tempo quero tocar todo seu corpo e sentir a maciez de sua pele tão quente...

— Eu quero você — falei apressada, o cortando, e sentindo o rosto enrubescer — Quero que me toque, quero... quero que... — não consegui terminar a frase, mas ele pareceu entender o que estava dizendo.

— Você tem certeza disso? — sua testa tocou a minha.

— Tenho sim — respondi, resoluta.

E logo ele estava sobre mim.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro