Capítulo 25: Uma coleira para um cachorro louco
Kazaki Iwamoto dava um forte chute na porta de um quarto, derrubando-a logo em seguida e colocava a cabeça dentro do recinto vazio.
- Droga! A maldita não está aqui! – Exclama irritado, chutando a porta de outro quarto.
- Não acho que esse seja um método muito eficiente para descobrir onde está aquela garota. – Um de seus amigos comenta.
- Calado! Eu não acredito que a porra da garota me deu um tapa!
- Mas você merec... – Ao olhar a cara de poucos amigos do rapaz, ele pigarreia alto e o ajuda a chutar as portas. – Vamos lá!
Do outro lado da escola, na biblioteca, Megumi ficava na ponta dos pés à procura de um livro. Ela solta uma exclamação surpresa ao encontrá-lo, sendo repreendida pela bibliotecária e abaixando a cabeça enquanto sentava em uma poltrona macia. Seus olhos percorriam atentamente cada palavra, murmurando os pontos importantes baixinho para decorar as informações.
- Aqui fala de um poder chamado "vil cura" que fortalece o demônio, ele só precisa se alimentar dos pecados humanos. Hum... – Apoia a mão no queixo pensativa. – Machucar pessoas não me parece uma atitude aceitável. Oh! Eles também podem corromper almas e... Nossa! Não tem nenhum poder menos cruel aqui? – Resmungava.
Perdeu a noção do tempo enquanto lia até sentir uma sombra atrás de seu corpo. Olhou por cima dos ombros e arregalou os olhos surpresa ao ver o par de orbes douradas a fitando. Institivamente, Megumi saltou da almofada e virou-se de frente para o rapaz que se aproximava com uma expressão séria.
- Pagando de nerd?!
- Veio procurar briga até aqui? Hoho... Patético. – Ela se aproxima, colando seu corpo ao dele.
A diferença de altura entre ambos era evidente mas a garota se negava a recuar por causa desse simples fato. Ela o fitava de forma intimidadora, a encarada foi retribuída no mesmo nível. O silêncio total instaurou-se no local e só era ouvido o som das folhas dos livros sendo passada pelos outros alunos que, por sinal, estavam distantes dali.
- Se acha muito espertinha, hein? – Kazaki abaixava a cabeça para poder fitá-la diretamente nos olhos. – Saiba que farei de tudo para que seu tempo aqui seja o pior de sua vida.
- Olha, não adianta. Eu sei que alguém como você não tem capacidade de mudar, nem que seja minimamente, minha vida. Sua existência é insignificante para mim. – Megumi diz com firmeza.
- Confiante demais. Eu amo esmagar pessoas como você. – Ele puxava a gola da camisa da garota.
Ela sentia o cheiro de cigarro misturado com menta, provavelmente ele havia mascado algum chiclete para disfarçar. O piercing em seu lábio reluzia por causa dos raios solares que invadiam a biblioteca através da janela. Estavam tão próximos e, mesmo assim, a jovem continuou com sua expressão intimidadora. Os dois tentavam atacar um ao outro com olhares pois sabiam que, se usassem poderes, poderiam ser expulsos ou mortos.
Kazaki empurrava Megumi para trás, fazendo-a cair sentada enquanto ele começava a andar. Porém, antes de sair de seu campo de visão, olhou a jovem por cima dos ombros e sorriu friamente.
- Você é realmente patética.
A garota decidiu ignorar o comentário e esperou o rapaz sair para saltar pela janela. Correu pela grama verde no jardim, caindo de joelhos após sentir uma forte dor na cabeça. A maldita voz ecoava em sua mente, dizendo coisas nada agradáveis.
Queime todos, eles merecem. Faça-os sofrer como você está sofrendo agora.
- Argh...!
As chamas azuis começavam a ser liberadas de seu corpo, ela abaixava a cabeça puxando com força seu cabelo. As vozes repetiam a mesma frase, ecoando sem parar em sua mente e causando uma leve tontura. Megumi sentia vontade de matar, destruir e espalhar o caos no mundo humano.
Ela sentiu algo a espetar nas costas, ficando tonta e desmaiando ali mesmo. Quando abriu os olhos, estava amarrada por correntes na maca. Parecia estar em um hospital porém, quando voltava completamente a si, percebia que estava na enfermaria. A forte luz ofuscava seu rosto, fazia careta incomodada com a luz nos olhos. Pôde identificar o rosto da enfermeira, Nanako, e da diretora do colégio, Kasumi.
- Então, ela acordou. – A voz firme de Kasumi ecoa pela sala. – Seu desempenho nas aulas não é dos melhores mas não é uma aluna que eu queira matar. – Sorri friamente. – Porém, não quero ser responsável por um churrasco em massa aqui. Então, aprenda a controlar seus poderes senão terei que matá-la.
- Eu estou tentando... – Megumi sussurra com a voz fraca.
Kasumi balançava a cabeça em sinal de negação, dando um soco na barriga da garota e a fazendo cuspir sangue. Soltava uma risada divertindo-se com a situação, aproximando seu rosto da jovem.
- Tentativas seguidas de falhas não são aceitas aqui. – Voltava a postura ereta. – Nós implantamos um brinquedinho em você. – Ela volta a atenção para a enfermeira. – Explique.
- S-Sim!
Então, a mulher saía da sala arrastando sua longa capa negra com penas. O som do salto alto ecoava pelo local até sumir por completo.
- O que ela quis dizer? – Megumi questiona tentando esconder a preocupação.
- Essa coleira em seu pescoço... – Nanako apontava para um colar preto colado ao pescoço da jovem demônio, nesse colar havia uma cruz de prata. – Ele é um equipamento usado por exorcistas para conter demônios. Infelizmente, esse artefato deixou de ser usado alguns anos atrás. – A enfermeira desamarrava a garota que ficava de pé tentando tirar o colar. – É inútil, somente quem colocou pode tirá-lo. Ele vai servir para absorver seus poderes.
- E isso significa que...?
- Que não poderá usar suas chamas.
- Hein? Mas eu preciso controlá-las.
- Quando estiver pronta, o colar saberá quando a hora certa chegar e terá seus poderes de volta. – Nanako empurrava Megumi para fora. – Aconselho não contar à ninguém sobre o que acabou de acontecer, a diretora quer evitar sujar as mãos de sangue.
- Quer? Ela mata alunos todos os dias e ainda diz que evita sujar as mãos de sangue? Imagina quando ela realmente quiser ver um genocídio aqui! – Dizia ironicamente e saía da enfermaria ainda tentando tirar o colar.
Nanako apoiava a mão sobre a porta, vendo a garota andar pelo corredor resmungando. A enfermeira soltava um longo suspiro, pensando "É uma boa garota até, pena que sua raça é amaldiçoada".
(...)
Emily aproveitava que estava sozinha na biblioteca para estudar mais ainda, contudo essa rotina estava se tornando irritante. Ela queria fazer amigas como as outras pessoas ali, Houka era alguém próxima mas não sabia se podia considerá-la uma "amiga". Apoiou as mãos na cabeça, deixando o livro cair enquanto resmungava baixo.
Seus resmungos foram interrompidos por passos se aproximando, então decidiu ficar em completo silêncio enquanto encarava a garota que se aproximava. Seu longo cabelo estava preso em um rabo de cavalo, a Zanpakutou na cintura e caminhava com elegância. Seus olhos azuis e frios fitavam o ambiente, indo em direção à denker logo em seguida.
As duas se encaravam, Emily engolia seco não ousando sair de seu lugar. A shinigami voltou a sua atenção para a estante, passando a ponta dos dedos pelos livros. A denker analisava o tipo de livro que ela queria, decidindo ajudar.
- História dos samurais? – Ela questiona mas não tem nenhuma resposta. – B-Bem, eu lembro que havia um livro ótimo aqui. Ele fala sobre o elo entre a katana e o samurai, acho que vai gostar.
Emily se levantava, indo até a estante e ficando na ponta dos pés. Pegou o livro, entregando-o à Ririchiyo. Ela não disse nada, apenas deu as costas e saindo dali ao olhar para trás. A denker abaixou a cabeça pensativa, sorrindo fraco.
Ela é uma boa pessoa, acho que quero ser sua amiga...
- Poderia sair da frente? – Uma voz fofa ecoa atrás da garota.
- Hum? – Emily vira de costas, vendo uma garota baixinha de longos cabelos brancos. Os olhos vermelhos dela fitavam a denker com frieza. – C-Claro.
Após sair da frente, não conseguia desviar o olhar daquela jovem que mais parecia uma criança – talvez fosse uma. O longo cabelo albino tocava sua cintura fina, o uniforme preto dava um certo contraste a sua aparência frágil como um floco de neve. A pele tão alva e bem cuidada. A pequena percebeu que estava sendo analisada, virando o rosto em sua direção.
- O que foi?
- A-Ahm...Nada. Eu só...
- Achou incomum uma criança na escola? – Sorria de canto. – Precisa se acostumar, essa seria a menor das aberrações que irá presenciar nesse local que decidiram nomear de "escola". – Seu olhar vazio voltava a encarar os livros, procurando algum com a ponta dos dedos. – Nesse mundo, todos somos aberrações. Talvez essa falha seja exposta no exterior ou no interior. Quando é a última opção, nós podemos chamar essas peculiares criaturas de humanos.
- O que você quer dizer? – Emily se aproxima curiosa.
- Muitos dos seres daqui foram subjugados pelos humanos que se autodeclaram os filhos de "Deus". Isso o fazem pensar que estão em uma posição superior aos demais... – A albina pegava um livro antigo, abrindo-o no meio. – São tão idiotas que nem percebem que são os seres mais fracos de todos.
- Mas aula sobre raças disse que eles podem desenvolver um grande poten...
- Potencial? – Ela encara a denker de canto, erguendo a sobrancelha com uma expressão duvidosa. – Os humanos são patéticos, não deveria sucumbir a essas aulas ridículas. Busque conhecimento por si mesma, todos aqui estão doentes por poder. Querem se tornar fortes mas esquecem que estamos sendo manipulados.
- Manipulados?
- Não passamos de ratinhos dentro de uma jaula, pronto para serem cobaias de algo maior. – A garotinha dizia enquanto analisava as páginas velhas e rasgadas do livro. – Não acredito que eu seja a única que perceba isso.
- Não consigo imaginar que estejamos sendo usados para algo tão cruel. – Declara a denker, abaixando-se para ficar na mesma altura que a albina.
- Nossa... – Soltava um longo suspiro, jogando o cabelo branco para trás. – Se sua opção é cair nesse joguinho, faça como quiser. – Abraçava o livro e começava a andar.
- E você? Se tem consciência da situação que estamos, por que não faz nada mudar?
Nesse momento, a garotinha parava de andar. A brisa invadia a janela da biblioteca, erguendo as mechas do longo cabelo da albina. Ela virava o rosto, fitando Emily por cima dos ombros e sorrindo friamente como uma psicopata.
- Porque eu não sigo as regras do jogo, eu crio as minhas.
E dito isso, saltava pela janela sumindo do campo da vista da jovem. A denker permanecia imóvel, refletindo suas palavras com seriedade. No fundo, concordava que estava sendo usada para algum tipo de experimento mas ainda não sabia qual era.
Só me resta seguir essas regras até encontrar uma forma de sair daqui. – Pensava voltando para o seu cantinho.
Enquanto isso, o enorme orc verde olhava o céu sentado na grama do jardim. Observava o movimento das nuvens com um semblante neutro, mudava sua feição ao abaixar o olhar e dar de cara com os olhos vermelhos da garotinha de cabelos brancos. Ela mostrava o caderno com um sorriso confiante, sem tirar a expressão psicótica em seu rosto.
- Essas anotações antigas de estudiosos poderão nos ajudar. Afinal, quase todos os livros nessa biblioteca têm informações limitadas demais, foi difícil achar algo que... – Olhava para os lados, suspirando baixo. – Ela está cozinhando, não é? Como o esperado...
(...)
- Que errado fumar aqui. – A garota ruiva dizia.
O belo corpo estava completamente nu, expondo as curvas e os fartos seios. A garota de curtos cabelos ruivos cobria-se o lençol da cama do seu colega de quarto, observando o rapaz que fitava a janela com um cigarro na boca. Ele estava apenas de cueca, afinal os dois acabaram de fazer sexo. Era perceptível porque ambos estavam suados e um pouco ofegantes.
- Cala a boca, Manami. – Disse rudemente. – Eu fumo onde eu quiser.
- Ai, ai. – Ela soltava um longo suspiro, ficando em pé e se aproximando do rapaz. – Kazaki, você quer destruir aquela garota, certo?
- Sim.
- Então, eu irei te ajudar. Você transa de forma incontrolável quando está irritado, não gosto disso. – Sussurra no ouvido dele, puxando-o de volta para a cama. – Vem, eu vou te ajudar a relaxar e...
- Parem de putaria! Ainda temos aula hoje à aula. – Um loiro exclama ao entrar no quarto, arregalando os olhos surpreso com a cena.
- Não enche, Satiko. – Disse Kazaki com um olhar de poucos amigos.
- É, não enche. – A ruiva dizia já abrindo as pernas para o rapaz. – Venha me fod...
- Ah! Não aguento dividir o quarto com vocês! – Satiko gritava fechando a porta com força e caminhando pelos corredores em passos pesados.
Pelo mesmo corredor, Megumi passava ainda tentando tirar a coleira em seu pescoço. Resmungava baixinho, parando perto da porta de um quarto e ouvindo certos gemidos. Fez cara de nojo, voltando a andar o mais rápido possível até que esbarra em Houka.
- D-Desculpa! – A rosada diz preocupada. – Eu estava te procurando, temos aula de artefatos amaldiçoados e pensei que não viria.
- Eu estive... Ocupada. – Desvia o olhar.
- O que é isso no seu pescoço, Megumi-chan? – Houka inclina a cabeça confusa. – Uma coleira?
- É. Eu gosto de usar coleiras. Agora, vamos! – Exclama puxando a bruxa pelo braço.
- Você tem fetiches estranhos...
- Tsc. – Revirava os olhos, indo até a sala de aula rapidamente.
Ao chegar lá, o professor já havia começado a explicar o assunto. Ele segurava uma esfera de cristal negra, um brilho roxo escuro movimentava-se lá dentro. O homem explicava que essa esfera era usada para aprisionar almas que se recusavam a ir para o purgatório. Enquanto isso, Emily fazia algumas anotações no caderno e Ririchiyo encarava tudo interessada na aula.
Houka sentou ao lado de Megumi, encostando a cabeça no ombro dela enquanto prestava atenção na aula. A demônio achou um pouco estranho tamanho contato físico mas não questionou, fitando a misteriosa esfera.
Após o término dessa aula, iniciou-se outra matéria relacionada à estratégias em batalhas. O livro recomendado para ler foi "A arte da guerra". Ririchiyo já havia lido essa obra e ficou curiosa sobre como iria explorá-la na prática. Fez algumas anotações que achou necessário. A rosada acabou dormindo nessa aula enquanto Megumi prestava atenção. Emily ficou pensando na borboleta do outro dia.
No momento do intervalo, as três meninas se sentaram juntas – Houka, Emily e Megumi – enquanto debatiam sobre o tema da aula passada. Megumi gostou da matéria, explicando detalhadamente tudo que aprendeu e como pretendia usar no caso prático. Emily apoiou a mão no queixo pensativa, abaixando o olhar.
Um estrategista... Todo grupo precisa de um, certo?
Quando a bruxa abriu a boca para falar algo, foi interrompida pelo grito do cozinheiro que ecoava por todo o refeitório. Ele dizia "Não venha aqui se for derrubar a comida no chão!". Todos no local ficaram em silêncio e com a atenção voltava para o cozinheiro que expulsava uma garota de sua cozinha. Houka acenava para ela se aproximar enquanto recebia um olhar de censura de Megumi que dizia "Não se meta em assuntos alheios, droga!".
A garota se aproximou, ela tinha 1,80 de altura e um corpo cheio de curvas. Os seios eram enormes e poderiam sair à qualquer momento da camisa apertada, enquanto a saia mal ocultava as coxas grossas. Sua pele era morena, o cabelo longo e com um branco quase prateado que tocava sua cintura. Os olhos eram verde cana e suas orelhas eram pontudas.
- O que ela é? – Murmura Emily para Houka.
- Uma dark elfa. Elvos que têm repúdio pela natureza, coisas nobres e a luz. São bons em lutas corporais e odeiam magia em si. – Ela respondia baixo e sorria para a garota. – Está tudo bem contigo?
- Ahm... – A morena abaixava o olhar, soltando um murmúrio que significava um "sim". – Eu queria cozinhar mas fiquei tão nervosa que derrubei a cesta com frutas.
- Que cruel! – Exclama Houka. – Sente-se com a gente. – E após ver que a elfa fez o pedido, continuou a falar. – Sou Houka, prazer!
- E eu sou Emily e essa é a Megumi. – A denker apontava para si e a garota ao seu lado. Megumi apenas movimentava levemente a cabeça.
- P-Prazer, sou Kaylessa Lhoris. – Sorria timidamente. – Não tem nenhum problema um dark elfo sentar com vocês? Sabe, não temos a melhor fama...
- Não se preocupe, acho que não somos as melhores influências daqui. – Comenta Megumi olhando de canto para Kazaki que entrava no refeitório de mãos dadas com a ruiva. – Sabe algo sobre aquele cara ali?
- Hum... – Kaylessa olha de canto para o homem e nega com a cabeça. – Eu cheguei atrasada nesse colégio, comecei as aulas ontem mas eu conheço essa ruiva.
- Conhece?
- Sim, é uma tal de Manami. – Diz calmamente, seu tom de voz era suave e sua expressão quase sempre era serena. – Se não me engano, ela é uma succubus. A notícia não é tão secreta pois meio que ela... Bem... Ahm...
- Transou com todos. – Conclui Megumi soltando um longo suspiro. – Típico desse tipo de demônio.
- Se ela é uma succubus e tem esse relacionamento íntimo com aquele cara, eles devem ter um contato... Bem indecente, não é? – Deduz Houka, vendo as duas garotas afirmarem. – As lendas dizem que succubus roubam a energia vital através do sexo, então por que ele não parece fraco?
- Porque ele pode ser um demônio também. – Dizia a elfa, dando nos ombros com um fraco sorriso. – É só uma dedução.
- Ela pode estar certa. – Megumi balançava positivamente a cabeça, concordando com a teoria. – Dois demônios juntos devem ser um perigo, principalmente se estiverem na equipe.
- Falando nisso, está em alguma equipe? – Emily questiona curiosa, desviando o olhar para a recém garota que se juntou à mesa.
- Estou! – Sorria mais aberto, fechando os olhos e inclinando levemente a cabeça para o lado. Seu cabelo caía sobre os ombros de forma delicada e, enquanto movia o corpo, os seios enormes balançaram de forma sutil. – Minha equipe foi a última a ser formada, eu conheço uma das componentes dela.
- Oh... Conhece? Como ela é? – A denker sorria animada, curiosa para saber mais sobre a elfa.
- Quieta e estrategista mas é uma boa líder.
- Como se conheceram? – Pergunta Houka.
- Pois bem, eu...
A fala de Kaylessa foi interrompida pelo som estridente do alto falante, era a diretora que falava firmemente:
"Caros alunos, agora que todas as equipes estão completas, vamos começar com o treino de verdade. Vocês realizarão missões futuramente, contudo, antes precisamos fazer um leve teste para saber se estão qualificados para tal. Então, amanhã de manhã, quero todos os alunos na frente da escola usando a habitual farda. Sobre o teste, nada será relevado exceto uma coisa: Precisam resolver o problema em equipe. Aliás, não seremos responsabilizados por qualquer morte. Boa sorte, vão precisar."
O interfone é desligado, deixando um imenso silêncio por todo o colégio. Alguns alunos suavam frio, outros animados ou inertes. Megumi sorria de canto, percebendo que essa era a hora de provar o seu valor.
- Vamos lá! – Ergue o punho animada.
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