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Capítulo 17: Minha primeira amiga


Megumi chegava em sua casa, deixando a mochila encima da cama e indo até a cozinha. Encontrava Laylah fazendo ensopado, seu avental branco entrava em contraste com o longo cabelo negro. A mulher fitava sua filha com os olhos azuis, abrindo um leve sorriso.

- Finalmente chegou.

- É. – Senta na cadeira e apoia os cotovelos na mesa.

- Brigou de novo, não é? – Laylah voltava a atenção para o ensopado.

- Uhum...

- Sabe que não deve fazer isso. – Dizia em tom de reprovação. – Você não precisa ser violenta como os outros demônios.

- Mas como pode saber se eu estou agindo como os outros demônios? Eu nunca conheci nenhum... Bem, exceto a senhora.

- Isso é verdade mas não deixe os seus instintos te guiarem.

Laylah sentava frente à frente com a garota, colocando sua mão por cima da mão dela. Seu sorriso meigo surgia em seus lábios, fitando os olhos da sua filha.

- Eu sei, mãe. – Megumi diz abaixando a cabeça.

- Não siga o caminho das trevas.

- Eu nunca seguirei. – Sorria fraco. – Eu faço tudo por você... Não quero te decepcionar.

Na vida de Megumi, sua mãe era o seu porto seguro. Laylah a impedia de soltar toda a raiva que continha, além de não permitir que falem mal de sua filha – ao menos, quando está por perto. Sem ela, a garota não saberia o que fazer. Nem saberia que caminho seguir.

Outro dia no colégio, mais um dia naquele inferno para a menina. Megumi sentava em sua cadeira, longe de todos e em um canto isolado. Uma nova aluna chegou, ela tinha longos cabelos vermelhos e olhos verdes. Sua estatura era baixa, por volta dos 1,55 cm; e um rosto bem juvenil. Seu nome: Tomika Sato.

O professor pediu para que se sentasse no canto, ao lado de Megumi. E ela apenas sorriu, indo até o local indicado e virando o rosto em direção à garota. As duas se encararam por longos segundos, logo desviando os olhares.

No intervalo, Tomika jogou os braços por cima da mesa soltando um longo suspiro. As garotas a evitaram por ser baixinha demais, assemelhando-se a uma criança. Então, ela encarou Megumi de canto que mordia o seu sanduíche. Megumi a fitou e esticou a mão com a comida.

- Quer? Parece faminta.

- Ahm... – Tomika corava e abaixava o olhar. – É que esqueci o dinheiro do lanche, espero que não seja um incômodo. – Disse puxando a cadeira para mais perto da garota.

- Claro que não. – Megumi sorria fraco.

- Obrigada. – Pegava o sanduíche e dava uma mordida. – Sou Tomika, prazer. – Sorria levemente corada.

- Sou Megumi, o prazer é todo meu. – Retribuía o sorriso.

As duas criaram um laço de amizade forte, sempre ficando juntas no intervalo e rendendo longas conversas. Nas aulas, mantinham o contato e estudavam ajudando uma à outra sobre as matérias as quais tinham dificuldade.

A presença de uma amiga ajudou muito Megumi, os seus acessos de raiva tornavam-se menos frequentes e ela conseguia controlar a fúria interior. Essa felicidade não poderia ser medida pela garota que estava cada vez mais feliz e sentia-se realmente humana com aquela rotina.

Certo dia, na aula de Jiu Jitsu, Megumi chutava a cabeça de um rapaz que recuava vários metros. Logo, ela se abaixava e dava uma longa rasteira em dois alunos que se aproximavam. Continuava a executar os golpes com perfeição, derrubando um por um dos homens que estavam lá. Desde pequena, sempre foi colocada em diversas atividades que gastassem toda a energia que tinha a oferecer. Sua memória era boa e lembrava todos os golpes dos demais ramos de lutas, além de ser ágil e precisa em seus movimentos.

- Parabéns, Megumi. – O professor dizia aproximando-se e batendo palmas.

- Obrigada, sensei. – Fazia uma referência e abrindo um largo sorriso. – Espero superar o senhor logo.

- Acredito que já tenha superado. – Ri fraco. – Suas habilidades são invejáveis, aposto que sua mãe está orgulhosa de você.

- Sim! – Exclama animada. – Fico feliz de deixá-la com orgulho.

- Eu imagino... – Olhava para trás. – Oh! Parece que o Padre Eisei está aqui.

Megumi olhava o velho se aproximar, ajeitando a sua batida e fitando os dois com um sorriso sereno. Ela se despede do seu professor e corre até o padre.

- EISEI! – Grita ao se aproximar.

- Calma. – Começava a rir. – Não sou surdo. Vem, vamos dar uma caminhada.

- Tá!

A caminhada foi direcionada à praça central da cidade, onde poucas pessoas circulavam por ali devido ao horário – era à noite. Alguns casais estavam ali, porém logo se retiravam pelo fato dos postes apresentarem problemas na iluminação. A luz apagava de forma breve e voltava segundos depois. A garota observava tudo como se fosse algo normal, não sentia medo com facilidade.

- Algo te incomoda, Eisei? – Pergunta preocupada.

- Digamos que sim. – Responde ainda calmo enquanto caminhava. – Sabe que é normal as forças demoníacas atuarem nesse mundo, não é?

- Sim.

- Porém, raramente os próprios demônios conseguem passar do seu mundo para esse. Laylah conseguiu pois executou um feitiço muito poderoso e que consumiu toda sua energia. – Dizia olhando o horizonte. – Ultimamente, os exorcistas vêm presenciando manifestações demoníacas de rank A.

- Rank A?! – Arregala os olhos surpresa.

Os demônios – e outras criaturas – eram definidos por categorias, o que era definido por seu nível de periculosidade e poder. Os ranks são: F, E, D, C, B, A, S, SS, SSS, Supremo, Entidade e Divindade. Até então, somente os rank F, E e D invadem o mundo humano para cometer algumas travessuras.

- Sim. – Eisei solta um longo suspiro. – Isso é preocupante. A energia negativa vem aumentando, devido às decepções que as pessoas adquirem. E, consequentemente, demônios fortes absorvem esse tipo de energia e atuam no nosso mundo. – Ele olha a garota de canto. – Temo por você.

- Por mim? Mas eu sou apenas um rank F. Quer dizer, acredito que seja pois não treino meus poderes nem nada do tipo.

- Sim. Isso é vantajoso e ao mesmo tempo não. Você, nessa forma, não representa ameaça à ninguém mas também pode ser alvo fácil de exorcistas ou outros demônios mais fortes.

- Eu... – Megumi para de andar olhando os próprios pés. – Eu queria ser forte, queria liberar os meus poderes e conse...

- Não! – Grita o padre. – Continue como humana, é melhor para você.

- Por que? Eu não posso ser uma pessoa boa usando os meus poderes?

- O poder corrompe as pessoas, o desejo de dominar os mais fracos também. – Eisei ficava frente a frente com a menor. – Você não é um monstro! Não precisa desse poder, não precisa carregar os pecados da sua raça. – Fazia cafuné em Megumi. – Continue seguindo o caminho da luz...

- Sim... – Dizia desanimada.

Ela queria provar para si mesma e para todos que poderia ser um demônio, seguindo o caminho do bem e ajudando todos. Acreditava que seus poderes poderiam ser usados para trazer paz ao mundo, ao invés de matar pessoas. Recusava-se a aceitar que precisava matar alguém para fazer justiça, queria seguir um caminho que orgulhasse as pessoas que amava.

Porém, nada era tão fácil. Sempre tentou libertar seus poderes, ao menos uma parte deles, mas seu corpo tinha algum tipo de selo. Esse selo o impedia de mostrar o quão forte poderia ser. Isso a irritava muito, de certa forma. Por que não confiavam nela? Era tão perigosa assim?

Então, com esses pensamentos, caminhou até a sua casa com um olhar cabisbaixo. Um dia ainda provaria à todos o seu potencial e salvaria o mundo.

(...)

Vaticano, Roma. Homens com uma roupa completamente branca se reuniam em uma sala enorme. A mesa de madeira percorria toda a extensão do ambiente e havia quadros por todos os quatro cantos das paredes. Quadros com fotos de padres, cavalheiros e alguns homens de roupa preta com o rosto oculto.

Um homem entrava ali, encontrando-se com os demais e jogava os papéis que segurava por cima da mesa.

- As manifestações demoníacas em Tóquio vêm tomando um número assombroso. – Ele comenta sentando na ponta da mesa, demonstrando ser o líder deles. – Vamos mandar nossa melhor equipe para lá.

- Não é aconselhável, senhor. – Outro homem diz. – Lembram do incidente de dez anos atrás? Exorcistas foram mortos desnecessariamente por causa "dele". Não podemos cair nesse truque duas vezes. Aconselho mandar nossa equipe de contenção, talvez seja o necessário e seus efeitos são à curto prazo.

- Você está certo. – Conclui. – Vamos ser sensatos e cuidadosos. Mandem a equipe de contenção. – Ordena.

- Sim! – Todos ali dizem em uníssono.

O líder abaixava o olhar e soltava um longo suspiro de preocupação. Por quanto tempo poderiam esconder o perigo que o mundo corria?

Então, deixou a sala e foi para o seu escritório que era perto daquela área. Pegou o telefone e discou um número que nunca imaginou que ligaria um dia. Era para uma velha amiga dos exorcistas, ela participou de várias lutas contra o domínio das forças demoníacas mas se revoltou contra os exorcistas. Agora, é dona de um colégio que aceita alunos "especiais" que carregam o peso de serem a desgraça do mundo.

- Alô. – A voz madura e suave dela ecoou do outro lado da linha. – Gousuke-san? Acredito que seja uma emergência para que me ligue.

- Digamos que sim. – Diz com a voz um pouco falha. – Preciso da sua ajuda, Kasumi.

- Sabe que não ajudo exorcistas, não mais. – Disse seca.

- Não se trata de ajudar os exorcistas, trata-se de ajudar o mundo. Estamos preocupados pois tudo indica a volta de Satã.

- Teoricamente, eu e "ela" selamos a única passagem para esse mundo. – O seu tom de voz era calmo.

- É o que pensávamos, porém demônios de rank A circularam as redondezas das Ásia.

- O que? Rank A? Isso é impossível!

- Quem dera. – Gousuke diz soltando um longo suspiro. – Então, pode nos ajudar?

- Por que não pede ajuda à Senhorita Bondade? – Falava ironicamente e respirava fundo.

- Por que não aposta com ela quem consegue detê-lo? – O homem abria um sorriso de canto.

- Não caio nesse joguinhos.

- Não é joguinho. Não está cansada de sempre ter seus alunos deixados para trás? E no torneio, vê-los sendo humilhados? Essa é a sua chance de mudar isso.

- Eu não costumo participar de jogos. – Disse serena. – Mas quando participo é para ganhar. – A mulher, com o rosto oculto pelas sombras, apoiava os pés em cima da mesa do seu escritório e olhava pela janela a lua cheia iluminar o jardim do colégio. – Eu terei a melhor equipe de todas. – Falava confiante girando uma pena preta entre os dedos. – E tomaremos o posto que vocês, exorcistas, têm.

E dito isso, desliga o telefone. Gousuke coloca o celular em cima da mesa e olha o horizonte com um olhar pensativo que também demonstrava preocupação.

Será que fiz a coisa certa? – Pensava apreensivo.

(...)

- HEIN? – Megumi arregala os olhos surpresa. – Por que eu não posso sair de casa?

- Porque os exorcistas estão na região fazendo uma ronda. Se descobrirem o que você é, pode ser morta. – Eisei diz calmo.

- Mas eu preciso ir à escola!

- Filha, escute o que ele diz. – Laylah fala apoiando a mão sobre o ombro da garota.

Eles estavam no quarto da garota que balançava os pés na cama de forma inquieta. Ela olhava para baixo, inchando as bochechas e com uma expressão de poucos amigos.

- Eu não sou uma ameaça. – Resmunga.

- Nós sabemos. – O padre diz. – Mas eles não sabem.

- Eles sabem diferenciar quem faz o bem e quem não faz. São exorcistas! Tenho certeza que não me tratarão como aqueles demônios imundos que vocês sempre falam.

- Não é assim que funciona.

- Claro que é!

- Filha... – Laylah se abaixa, segurando as mãos de Megumi. – Por favor, faça o que eu digo.

- Tudo bem...

Era quase impossível para a garota desobedecer a sua mãe que sempre esteve ao seu lado. Ela assentiu com a cabeça e deixou que os dois saíssem do seu quarto. Essa seria uma longa semana trancada em casa, para evitar confusões Laylah também fez o mesmo. A mulher passava boa parte do tempo cozinhando ou lendo livros sobre a cultura humana – cultura que tanto a fascinava.

Megumi se virava de um lado para outro na cama, bastante entediada com a sua rotina até que recebia um telefone da sua amiga, Tomika.

- Megu-chan, vamos sair. – Implorava.

- Não posso...

- Você não vai à aula, algo te incomoda? Você está bem? – Indaga preocupada.

- Eu estou bem. É que... – Respira fundo. – Nada, vamos sair.

- Eba! – Diz animada. – Encontre-me no parque em uma hora.

- Okay!

E então, a chamada encerra e a garota olha para o teto apreensiva. Não queria ficar presa em casa, não acreditava que os exorcistas fossem capazes de machucar alguém que nunca fez nada errado. Tomou um rápido banho e, logo após, vestiu uma calça junto com um casaco. Estava um pouco frio naquela noite, por isso enrolou o pescoço em um cachecol vermelho.

Pulou a janela do seu quarto – antes de trancar a porta – e saiu correndo em direção ao parque. A cidade estava movimentada apesar da hora, as pessoas conversavam animadas e algumas crianças ainda circulavam por ali.

Chegou no parque, ela olhou ao redor procurando a amiga e logo encontrou a ruiva sentada em um banco. Acenou e se aproximou de Tomika.

- Finalmente. – A ruiva diz levantando-se. – Vamos tomar sorvete e depois ir ao cinema.

- Vamos!

Cada uma escolheu um sabor diferente e conversavam animadas sobre a escola. Tomika demonstrou estar preocupada com sua amiga pois ela sempre olhava para os lados desconfiada. Megumi forçava um sorriso para disfarçar e puxava um novo assunto.

Após a caminhada, assistiram um filme de terror. A ruiva abraçava a garota com medo e essa apenas ria alto com a reação da amiga. Era bom ter alguém por perto, alguém que não a pedisse pra se esconder ou conter as suas expressões. Perto de Tomika, Megumi sentia como se pudesse ser ela mesma. Sorria boba olhando a amiga de canto e voltando a atenção para o telão.

Ao fim do filme, as duas saíram dali comentando sobre as cenas. Logo, estavam novamente no parque que agora se encontrava vazio. As lâmpadas falhando mais uma vez e apenas o uivo do vento ecoava pelo local.

- Ah, que filme. – Tomika diz bocejando. – Fiquei com tanto medo com aquele final.

- Eu percebi, sua medrosa. – Megumi segura a risada.

- Ei! E-Eu só não gostaria que algo assim acontecesse comigo. – Inchava as bochechas levemente corada.

As duas caíam na risada. Megumi colocava as mãos no bolso enquanto falava o seu desejo de sair da cidade, conhecer novas pessoas e fazer mais amigos. Contou sobre o seu sonho de ser importante para alguém, ou melhor, para o mundo.

- Você é incrível, Megumi-chan. – A ruiva comenta fitando a amiga. – Sei que conseguirá chegar onde deseja.

- Obrigada. – Sorria animada.

Enquanto conversavam, um pequeno demônio voador feito de sombras pulava na cabeça de Tomika. Seus olhos brancos e vazios pareciam sedentos por sangue ou alma. Um sorriso macabro desenhava-se em sua boca, mostrando as presas. A cauda afiada balançava para os lados e as asas – semelhantes à asas de morcego – também pareciam inquietas.

- AH! – A ruiva grita, tirando o ser da cabeça e recuando. – O q-que é i-isso?

Um demônio? Deve ser rank F. – Pensa Megumi surpresa. – É a primeira vez que vejo um de perto.

O pequeno ser direcionava o seu olhar para a garota. Ele a fitava no fundo de seus olhos e sorria mais ainda.

- Mestra. – Ele diz seguido de uma risada travessa.

- Hein? – Ela recua assustada.

- Calma, senhoritas. Nós vamos ajudá-las! – Um homem de branco diz, aproximando-se de outros com as mesmas roupas.

Ele aparentava ter 30 anos de idade. Usava uma farda de soldado toda branca, além de um sobretudo da mesma cor. Alguns distintivos dourados estavam presos em seu peito e ele usava um par de luvas brancas. Seus olhos ficaram fixos nas duas garotas como se tentassem acalmá-las. Os outros homens que se aproximavam usavam o mesmo fardamento.

- Mestra, mestra. – O demônio dizia, pulando no ombro de Megumi e roçando o rosto na bochecha dela.

- S-Sai. – Ela tentava empurrá-lo mas ele se recusava a sair.

- Mestra? – Um dos homens ergue a sobrancelha desconfiado.

- Ela é um demônio, senhor. – Outro homem diz. – Um demônio usando a forma humana... Que ousadia!

- Hein? Demônio? – Tomika encarava todos confusa.

O homem puxava uma pistola dourada que estava presa na cintura e apontava de Megumi. Ela paralisou de medo e engoliu seco, incapaz de fazer um movimento sequer. Ele atirou e acertou no meio da cabeça do pequeno demônio em seu ombro que, consequentemente, caiu morto no chão.

- Woah... – Megumi olhava para o chão surpresa.

- Você é a próxima, demônio maldito!

- M-Mas eu não sou ruim. – Dizia apoiando a mão no peito. – Sou incapaz de machucar alguém. Aliás, nem sei ficar na minha forma demoníaca.

- O que está dizendo, Megumi-chan? – Tomika questiona.

- Nada, nada. – Volta a atenção para os homens. – Por favor, não me machuquem.

Os exorcistas se entreolharam e um deles deu um forte soco em Megumi. O rosto dela jogou-se para o lado por causa da força do soco e a garota caiu de joelhos cuspindo sangue. Ela colocou a palma da mão contra a boca, sentindo o sangue escorrer e logo ergueu o olhar para eles.

- Acho que não são a polícia... – A ruiva murmura dando alguns passos para trás.

- Eu não fiz mal algum! – Exclama Megumi.

- Cala a boca, demônio imundo. – Um exorcista diz e chuta a barriga dela, fazendo-a cair no chão. – Estão andando por aí como se nada tivesse acontecido. Inacreditável! – Dava outro chute na garota.

Ela cuspia mais sangue e apoiava a mão sobre a barriga com uma expressão de dor. A forma como os exorcistas agiam era confuso. Sempre foi um demônio pacífico, então por que a batiam dessa forma? Tentou se levantar mas outro chute a levou ao chão.

- Parem! – A ruiva diz puxando a amiga para longe. – Isso é ridículo! Agora inventam histórias assim para baterem em garotas indefesas?! Por favor, saíam daqui!

Eles ficaram em silêncio, concluindo que a ruiva era uma humana normal que foi enganada pelo ser das trevas. Então, um dos homens se aproximou delas e sorriu com calma.

- Perdão pelo transformo. – Disse fingindo estar arrependido.

Quando estava bem próximo das garotas, puxou um frasco com água do bolso. Jogou a água sobre Megumi e ela sentiu a pele atingida arder. Então, recuou rapidamente para longe deles enquanto gritava de dor.

- É, você não engana ninguém. – Ele diz friamente e tirava lentamente a luva, relevando um pentagrama dourado na palma de sua mão. – É o seu fim, seu maldito.

- Hein? – Megumi os encarava assustada. Suas pernas doíam e o rosto ardia por causa da água benta. – Eu não sou esse tipo de monstro que pensam... – Dizia com algumas lágrimas nos olhos.

- Tolice! – Outro exorcista próximo exclama. – Não cairemos nos seus truques, servo de Satã.

O homem estava pronta para puxar o gatilho e dar um fim nela. A garota apoiava as mãos na cabeça a abaixando e fitando as próprias lágrimas caírem. Uma voz misteriosa ecoava em sua cabeça, ordenando-a a matá-los: ela era maligna, a garota podia sentir isso. Uma marca em suas costas queimava um pouco e logo, todo o parque estava em chamas. Eram chamas azuis e que se espalhavam em uma velocidade absurda.

Megumi gritava alto ainda com as mãos na cabeça. Apertava com força o próprio cabelo enquanto seus olhos ficavam vermelhos. As presas cresciam e as orelhas ficavam pontudas. Os exorcistas recuaram assustados ao verem a garota se levantar lentamente. Tomika observava tudo boquiaberta, vendo o parque virar um completo inferno – literalmente. O calor incomodava demais e a ruiva sentia seu corpo cada vez mais fraco.

As chamas sumiram e os olhos vermelhos dela voltaram a sua tonalidade azul. Megumi olhou ao redor assustada consigo mesma e com o ambiente que a cercava. As árvores, os balanços, o escorregador: Tudo em chamas.

- Megumi... O que é você? – Tomika murmura assustada, fitando a garota que estava tão confusa quanto ela.

- Eu... Eu... 

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